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Lance Armstrong recebe acusação de ex-companheiro por doping

"Vi Armstrong se dopar mais de uma vez", diz ex-companheiro.

O sete vezes campeão da Volta da França Lance Armstrong foi parte de um sofisticado programa de doping para incrementar o rendimento esportivo, afirmou no domingo um dos antigos companheiros do ciclista americano. Em entrevista exibida no programa 60 Minutes do canal CBS, o ex-ciclista Tyler Hamilton, que foi punido por doping, admitiu que informou a um grande júri de Los Angeles que os funcionários da equipe e do ciclismo mundial ajudaram a manter em sigilo o doping de Armstrong.

"Há uma grande quantidade de trapaceiros e mentirosos por aí. Não se trata apenas de Lance. Com um pouco de sorte, eu ainda estaria por aí, sendo um trapaceiro e mentiroso", declarou Hamilton.

O ex-ciclista afirmou ter visto Armstrong receber uma transfusão de sangue durante a Volta da França de 2000 e injetar EPO durante a competição de 1999 e antes das voltas de 2000 e 2001.

"Eu o vi injetar-se mais de uma vez, como todos fizemos, como eu fiz muitas, muitas vezes", disse Hamilton. "Ele era o líder da equipe. Se dopou como todo mundo, sendo parte da cultura do esporte".

Com base em fontes não identificadas, o 60 Minutes informou que outro ex-companheiro e amigo de Armstrong, George Hincapie - que não deu entrevista à CBS -, afirmou ao grande júri que ele e Lance administraram mutuamente suvstâncias como EPO (eritropoietina) e testosterona.

Armstrong rebateu as acusações no site facts4lance. "Temos certeza de que as declarações atribuídas a Hincapie são inexatas e que as informações sobre seus depoimentos não são confiáveis", afirmou Armstrong.

Investigadores federais examinam se o sucesso da equipe US Postal de Armstrong, que se aposentou em fevereiro, foi resultado de doping.

Armstrong, que venceu todas as Voltas da França de 1999 a 2005, nega ter usado substâncias para melhorar o rendimento.

Mark Fabiani, advogado de Armstrong, afirmou que "ao longo de todo o processo, a CBS demonstrou uma grave falta de imparcialidade jornalística e colocou o sensacionalismo acima da responsabilidade".


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