Com o cancelamento da Vuelta a San Juan, competição por etapas que aconteceria na Argentina entre os dias 24 e 31 de janeiro, muitos atletas tiveram que mudar seus planos para o início da temporada. Dentre eles, o eslovaco Peter Sagan (Bora-Hansgrohe), que acabou indo para um training camp com sua equipe e deve estrear apenas na clássica Omloop Het Nieuwsblad, no fim de fevereiro. 
No último sábado, Jan Valach, diretor esportivo da Bora, sugeriu que o atleta poderia correr o Giro, o Tour, os jogos olímpicos e o campeonato mundial, mas Sagan foi rápido em afirmar que, na verdade, seu calendário depois das clássicas ainda é incerto.
"Por hora, tenho no calendário apenas as clássicas. Depois disso, vamos ver o que vamos fazer. Temos que decidir, porque é um ano muito importante com os jogos olímpicos e com o mundial em Flanders onde posso ir bem", afirmou o ciclista em entrevista.
"Muitas corridas ainda estão sendo canceladas, então temos que ver como lidar com este ano. Eu acho que precisamos de tempo para planejar tudo", complementou.
Apesar das incertezas, o atleta considera até mesmo trocar sua participação olímpica pelo Tour, onde mais uma vez ele optaria por disputar a camisa verde por pontos. Isso aconteceria caso a necessidade de uma quarentena de duas semanas para as olimpíadas de Tóquio realmente se confirmar - a medida pode inclusive tirar Van der Poel do Tour de France.
"Se tiver que decidir agora, com certeza irei para a camisa verde. Mas ninguém sabe o que vai acontecer. Podemos ter que estar no Japão duas semanas antes, mas com a vacinação as coisas podem ser diferentes, então não sabemos. Vamos ver o que acontece nos próximos cinco meses", finalizou Sagan.
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