O ciclista italiano que Sagan trouxe para Bora-Hansgrohe no início da temporada 2018, tem sido um importante aliado em clássicos e provas por etapa, começando no seu papel na BMC Racing, onde trabalhou com Greg Van Avermaet. Com o objetivo de ajudar a Bora nos Clássicos e no Tour de France em 2019, Oss tem uma grande responsabilidade para a próxima temporada e não desistiu do sonho de um dia vencer um dos maiores torneios de ciclismo.
O atleta desempenhou um papel fundamental nos sucessos de Peter Sagan este ano. O mais significativo foi o de Paris-Roubaix, onde ele cobriu vários contra-ataques depois que Sagan atacou o principal grupo de favoritos, com cerca de 50 km para a chegada. Mesmo não sendo um líder, Oss desempenha bons Sprints e adiciona a experiência e potência à equipe alemã.
"Talvez não", ele diz com uma risada quando é questionado pelo Cycling News se o seu lugar ao lado de Sagan nas sete vitórias de 2018 foi uma coincidência. "Eu quero dizer não, mas com certeza Peter venceu porque ele é Peter. Ele é forte e um campeão, mas ele tem uma energia positiva em torno dele e isso também faz uma grande diferença".
Em 2017, quando Oss mudou-se para Bora, o italiano disse ao Cyclingnews que ele se juntou à equipe porque Sagan inspirou seus companheiros a pedalar melhor e a presença de Sagan também garante que uma estabilidade dentro da equipe. Sagan é um verdadeiro líder.
"Talvez seja sobre confiança", diz Oss. "Eu posso te dizer que Peter fez mais. Ele inspirou ee e outros atletas a darmos mais. Eu gosto dele porque se ele ganha ou perde ele apenas deixa para trás e foca na próxima corrida. Nem todo mundo é assim. Esse é o tipo de esporte em que você precisa dar um passo para trás se não puder vencer e pedalar com a equipe. Não importa quem vença em seu time, você só tem que apoiá-los”, disse.
Oss coloca a edição deste ano de Paris-Roubaix como um excelente exemplo do talento de Sagan, apoiado por colegas de equipe dedicados.
"Sabíamos tudo sobre o Quick-Step. Eles venceram a Flanders uma semana antes e foram incríveis o ano todo. Para nós, eles eram o time mais perigoso e conversamos em uma mesa de jantar na noite anterior que precisávamos cobrir suas táticas, e dizemos a Peter para não mexer, apenas esperar. Na corrida ele decidiu ir sozinho, e em alguns momentos fica imprevisível. Ficamos surpresos também e decidimos cobrir todos os movimentos".
Enquanto o sonho permanece de um dia ganhar uma corrida importante para si mesmo, Oss está confortável com a ideia de sacrificar as chances para o bem maior da equipe e seu líder.
"No final, não importa em termos de responsabilidade nos ombros, mas esse time cresceu muito, e terminamos muito bem colocados no ranking do WorldTour. Isso se deve a muitos pilotos. A equipe teve melhorias e espero que possamos continuar nessa direção".
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