Para vencer no ciclismo, muitas vezes estratégias como saber qual roda seguir e esperar o momento certo para acelerar são mais importante do que a força. Porém, quando o mais fraco supera o mais forte apostando neste tipo de tática, o perdedor pode demorar um longo tempo para esquecer o ocorrido.
No ano passado, a Milan-San Remo foi definida em um sprint final eletrizante, realizado depois de uma forte aceleração de Peter Sagan (Bora-Hansgrohe) no Poggio. Em sua aceleração, Sagan foi seguido por Julian Alaphilippe (Quick-Step Floors) e Michal Kwiatkowski (Team Sky) - vencedor a prova depois de seguir a roda do campeão mundial sem parcimônias.
"Se você parar para pensar, é a forma que você vence. Se você analisar a vitória do Kwaiato no ano passado...eu não ficaria feliz com meu desempenho vencendo daquela forma", disse Sagan em uma entrevista recente.
"Mas, todos são diferentes. Temos personalidades diferentes e por isso a vida é bela. Todos são diferentes. Eu prefiro dar um show e é assim que vou seguindo, não importa se você vence ou perde", finalizou o atleta - que de quebra iniciou a disputa psicológica antes mesmo da competição começar.
"Como posso responder?", disse Kwiatkowski. "Em 2016 quando uma equipe inteira me capturou no Poggio ninguém reclamou. Todo ano a prova muda e no fim o que importa é fazer a coisa certa. Eu sei como é correr com a camisa arco-iris e entendo o Sagan dizer estas coisas. Muita gente coloca ele e eu sob pressão e isso faz parte do jogo", afirmou o ciclista.
"As vezes você não vence sendo o mais forte, vence sendo o mais esperto", finalizou. A Milan-San Remo 2018 acontece neste domingo, dia 17 de março, e você acompanha a cobertura da prova aqui no Pedal.
Melhores Momentos de 2017
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