Há menos de uma semana, o ciclismo brasileiro foi abalado por dois casos de doping no Tour de Rio. Porém, as más notícias ganharam um reforço ontem, quando a Confederação Brasileira de Ciclismo publicou mais duas notificações de casos de EPO no pelotão nacional.
Alex Arseno, que foi disputar os Jogos Mundiais Militares na Coreia pela Seleção Militar Brasileira foi pego com EPO em um teste surpresa realizado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, antes da sua viagem à Coreia. O atleta, que também corre pela ECT Taubaté divulgou um extenso pedido de desculpas e anunciou sua aposentadoria em sua conta do Facebook.
O segundo caso aconteceu entre as mulheres, com a ciclista Uênia Fernandes. Em 2015, ela correu pelo time italiano Ale Cipollini e também era integrante da Seleção Militar, tendo conquistado a medalha de ouro por equipes nos Jogos Mundiais Militares na Coreia. Assim como Arseno, Uênia também falhou em um teste surpresa antes de sua viagem para a Coreia.
Ambos estão provisoriamente suspensos e ainda podem apresentar sua defesa. Todavia, em casos de uso de EPO, é muito difícil que eles consigam reverter a pena. O caso de Arseno é ainda mais grave, já que ele é reincidente, tendo sido flagrado com EPO em 2009.
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