O novo regulamento da UCI para 2019 colocou fim a uma grande controvérsia surgida no Tour de France 2017, quando a Sky utilizou um uniforme especial chamado Castelli Body Paint 4.0 que contava com pequenas "bolinhas" para maximizar o fluxo de ar ao redor de áreas estratégicas como os braços dos atletas.
Segundo as regras da entidade máxima do ciclismo, adereços aerodinâmico adicionado as roupas eram proibidos, mas as "bolinhas" foram consideradas parte do uniforme, por isso seu uso foi liberado. A denuncia inicial que gerou a controvérsia depois da primeira etapa do Tour 2017 veio da Movistar - com a liberação, a mesma passou a utilizar o uniforme Endura Drag2Zero que tem um efeito similar - agora, com a nova regra, ambos foram banidos do esporte.
Na seção 3 do Capítulo "Equipamentos" do novo guia de regras da UCI, encontram-se as seguntes palavras (tradução livre) - "Itens das roupas não devem modificar a morfologia do atleta de nenhuma maneira e qualquer elemento não essencial ou dispositivo que não tenha o propósito de vestir ou proteger estão proibidos".
"Modificações na superfície da roupa são autorizadas, mas só podem resultar de dobras, ondulações ou montagem do tecido. As modificações na rugosidade da roupa não podem passar de 1mm".
"A medida da rugosidade superficial deve ser feita sem pressão ou tração na roupa".
"Todas as roupas devem manter a textura original do tecido e não devem se adaptar de maneira a gerar constrições. Isso quer dizer que, quando não estão sendo vestidas, a roupa não pode conter elementos de auto-suporte ou partes rígidas."
Além dos uniformes criados pela Castelli e pela Endura, outros modelos como o Bioracer's Speedwear Concept, utilizado recentemente com grande sucesso no campeonato mundial de contra-relógio 2018 também devem ser banidos.
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