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''Se puder vencer, vou arriscar nos ataques'', diz Pogacar

Esloveno afirma que a batalha pela camisa amarela ainda não acabou

De todas os novos atletas que vem se destacando neste Tour de France, certamente o esloveno Tadej Pogacar (UAE Team Emirates) é o mais destacado. Afinal, com duas vitórias de etapa e o segundo lugar na classificação geral, ele parece ser o único capaz de desafiar a superioridade de Primoz Roglic e da Jumbo-Visma.

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    Bettini Photo / UAE Team Emirates

Durante a coletiva de imprensa do segundo dia de descanso da Grande Volta Francesa, que aconteceu nesta segunda-feira, o jovem de apenas 21 anos prometeu que, ao menos se depender dele, devemos ter muitas emoções acontecendo nas próximas etapas.

"Temos muito respeito um pelo outro, mas em uma corrida, estamos os dois para vencer. Se eu puder vencer o Tour, vou tentar. Vamos ver quem vai estar de amarela em Paris", afirmou. Vale lembrar que, ao longo deste Tour, Pogacar já demonstrou sua agressividade quase sempre que a estrada apontou para cima, tendo superado Primoz Roglic em mais de uma ocasião.

Para vencer, ele precisa recuperar 40 segundos de atraso para eu compatriota, que tem a seu favor alguns anos a mais de experiência e um time que, no frigir dos ovos, lembra muito a Sly vestida de amarelo. Alguns dizem que até melhor, já que a Jumbo também venceu etapas neste Tour sem ser com um capitão nas montanhas - algo raramente visto na Sky.

"A batalhe pela amarela ainda não acabou e vou lutar até o fim. Tenho fé na equipe e estou pronto para dar tudo que tenho", afirmou Pogacar. No papel, as etapas 17 e 18 são as a que tem mais condições de proporcionar um terreno favorável para Pogacar atacar.

Na 17, o pelotão passará por escaladas lendárias como a HC Col de la Madeleine, com a chegada ficando ao alto do Col de la Loze. A rampa tem nada menos do que 21.5km de extensão, inclinações elevadas e um pico a 2304 metros de altitude. Já na 18, a etapa alpina de 168km passará por três subidas de categoria 1 antes da escalada HC do Plateau des Gliéres. A meta fica depois de uma descida.

Vale destacar que amanha, na etapa 16, o bloco também passará por muitas montanhas e que um ataque pode acontecer a qualquer momento. Na etapa 20, um contra-relógio individual de 36km com a chegada em uma subida de categoria 1, a dureza do percurso e a fadiga acumulada prometem colocar os atletas no limite.

"Eu não acreditaria de alguém tivesse me dito que isso poderia acontecer. Agora quero aproveitar o momento e correr forte a última semana. Ninguém sabe o que vai acontecer e a Jumbo Visma parece forte, mas talvez o Primoz tenha um dia ruim, assim como o Bernal teve. Talvez eu tenha um dia ruim", finalizou.


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