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Brasileiro de XCO - Cobertura especial

Quem pratica o verdadeiro mountain bike cross country, sabe que a modalidade se não tiver lama não tem identidade. Lógico que ninguém quer competir com muito barro e acabar tendo que empurrar a bike. Mas que o digam os grandes campeões:

“Na verdade, a lama é um obstáculo a mais. Inclusive, muitos atletas estavam torcendo pela chuva, mas este não era o meu caso. No início do ano, na Costa Rica, enfrentei uma situação muito parecida com a do Brasileiro, junto com Edivando e Avancini. Enfim, a partir dali vim tentando me preparar para uma possibilidade de enfrentar este tipo de percurso novamente, esse preparo que venho fazendo incluiu treinos com diferentes tipos de pneus, com pistas enlameadas. Optei pela aro 29", mesmo sabendo que estaria chovendo na Bahia, pois como venho dizendo, me adaptei muito à 'Big Nine', e, mesmo em terreno molhado, ela desenvolveu muito bem. Não torci pela chuva pelo fato de que tive a oportunidade de andar na pista quase seca, e seria uma competição bem veloz, seria legal também para o público. Mas a chuva faz parte”, disse Rubens Donizete, campeão da Elite Masculina.

“Eu treinei para tudo: pedalar, empurrar e até carregar a minha bike se fosse para ganhar o título. Fiz isso tudo hoje e venci” contou Roberta Stopa, que venceu a Elite Feminino.

“Seriamente, aconteceu o que mais queria, chuva e muita lama, pois eu tinha certeza que me daria bem. O circuito era top demais para andar no seco, mas quem é bruto, enfrenta qualquer tipo de terreno. O mais importante é ter a cabeça boa, psicológico bruto, técnica, raça, coragem que será grande vencedor, e foi isso que aconteceu comigo”, falou Edicarlos “Rosinha”, que levou o caneco na Master 30-34.

“XCO é isso! Estar preparado para todas as condições e enfrentá-las. É adapatar-se a condição que se encontra e tirar o máximo de proveito da pista, do equipamento e de tudo. Foi isso que aprendi ao longo dos anos nesse esporte!", Douglas Neto – Campeão da Sub-23 Masculino.

“No lugar onde eu morro não costuma chover e nem ter barro desta forma. Mas eu vim para cá sabendo que poderia enfrentar chuva e esta condição de pista. Encarei a lama como o pior adversário”, disse Joselito Moura, que venceu a Master 55-59.

“Uma competição de MTB prevê todo tipo de condições e terreno. Algumas vezes, imprevistos podem acontecer, mas temos que estar prontos para encará-los. A possibilidade de chuva tem sempre que ser levada em consideração e é por isso que faço minha preparação não só em cima da bike, mas complementando com outros esportes também” Nícolas Sessler – Campeão da Júnior Masculino.

“Minha preparação foi específica para esse brasileiro, vim para cá focado e bem preparado para me defender na prova. Esse tipo de circuito e as condições estavam bem parecidas com as do Sul, o que me facilitou bastante", disse Heberth Sprotte – Campeão da Sub-30.

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A cidade de Salvador-BA foi a primeira do norte-nordeste a sediar uma edição do Campeonato Brasileiro de Mountain Bike Cross Country Olímpico – XCO. A chuva que caiu durante o início da semana deu uma trégua na quarta-feira que antecedeu o final de semana da competição.

Secando praticamente quase toda a pista, a chuva veio justamente no domingo. Ironicamente, foram apenas “10 minutinhos” para deixar a pista completamente lameada e mudar toda cena das competições que estavam por vir.

Confira o especial que o Pedal preparou das 15 categorias disputadas

Primeira Largada (08:00hs) – Seis categorias

Segunda Largada (10:00hs) – Cinco categorias

Terceira Largada (12:00hs) – Quatro categorias - 1a parte das fotos

Terceira Largada (12:00hs) – Quatro categorias - 2a parte das fotos - Apenas fotos

Bastidores e fotos do pódio da terceira largada

Equipe LM / Pedal / Shimano de MTB


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