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Brasileiro de XCO - Cobertura especial da terceira largada -1a parte

Ao mesmo tempo em que o sol bronzeava o público presente e também secava algumas partes do circuito, a lama impregnava nos trechos mais técnicos, esperando pelos atletas das quatro categorias finais na seguinte ordem: Elite Masculino, Sub-23 Masculino, Elite Feminino e Junior Masculino.

A Júnior Masculina foi a última a largar, mas a primeira a concluir a Os meninos tinham pela frente, três voltas no circuito de 4.5km. A grande expectativa ficou em torno de Nícolas Sessler (Scott-Fittipaldi), o melhor atleta brasileiro na atualidade. E ele não decepcionou.

Mesmo com uma largada não muito boa, quando entrou no circuito na quinta colocação, Nícolas teve calma e experiência para ultrapassar seus adversários ainda na primeira volta e não largar mais. Completando a sua prova no tempo de 1h03m53s, o riopretano emplacou seu segundo título nacional. Completando o pódio, Osmar Groskopf
(Coytes / MD-SBS) e Pedro Graminha (Multibike-Specialized); respectivamente.

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Na Sub-23 Masculino, parada dura com a nova geração que em breve migrará para Elite. Assim que foi dada a largada, William Alexi (Scott-Fittipaldi) assumiu a liderança e foi o primeiro a entrar no circuito, seguido por Frederico Mariano (Cannondale) e Douglas Neto (OCE-BMC). Ainda nas primeiras voltas, a categoria tinha o primeiro grande desfalque: Fred.

O atleta de Uberlândia caiu e bateu o joelho, comprometendo sua performance ao longo da prova. Sem chances, ele abandonou: “Com o tombo, o guidão virou e perdi mais alguns segundos tentando colocar no lugar. Ao continuar a prova, vi que não tinha condições de ir em busca do título, pois a dor estava forte e com a bike toda travada de lama, exigia correr a pé alguns trechos.”

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Sem este forte pretendente ao título, os atletas ganharam mais ânimo e uma vaga que estava certa no pódio, ficou livre. O conterrâneo de Fred, Douglas, ultrapassou Willian e foi se distanciando para honrar Urbalândia-MG. E no final, completou o pódio um atleta que vem se destacando nas últimas provas pelo Brasil: José Ilson Junior (OCE-BMC).

Elite Feminino

Na disputa pelo título da Elite Feminina, o lugar mais alto do pódio foi acirrado com muitas trocas de posições ao longo das quatro voltas.
Assim que foi dada a largada, Roberta Stopa (DaMatta/MOB/Ashima/X-Fusion) assumiu a ponteira e entrou na trilha em primeiro lugar.

Na sua cola, Isabella Lacerda (Tripp-Specialized), Raíza Goulão (RC Bikes), Érika Gramiscelli (Circuit-FUNVIC) e Letícia Cândido (Tripp-Specialized).

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No ponto de apoio, faltando menos de 2km para registrar a volta, Isabella assumiu a liderança para ser a primeira da categoria a registrar. Mas na sua cola, Raíza. Pouco mais atrás vinham: Roberta, Érika e Letícia.

A prova seria decidida por estas cinco atletas, que duelaram ao longo do circuito. E novamente no ponto de apoio, a liderança mudou, com Roberta surgindo tranquila e sem pressão, com quase um minuto de diferença para Isabella. Érika e Raíza também trocavam de posições e melhoravam suas performances.

Liderando a prova e abrindo vantagem nas adversárias, Stopa registrava mais uma volta e abria a contagem para sua última. Atrás, mudanças de poisções eram presenciadas pelo público com Raíza, Érika e Isabella, que perdia duas posições. Porém, recuperava no final da volta.

Segura na liderança, Roberta Stopa se distanciava e concluia a prova para conquistar o seu primeiro título em campeonatos brasileiro, com o tempo1:39:37. Cerca de 2:36 depois, Raíza Goulão chegava em segundo lugar, com Isabella Lacerda recuperando uma posição e conluindo na terceira posição.

Elite Masculino

Às 12:36hs a “Fórmula 1” do mountain biking brasileiro entrava em pista, com grandes nomes e alguns favoritos ao título da categoria. A chuva que caiu durante a primeira largada mudou as estratégias de alguns atletas em relação aos pneus e o rumo da competição.

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Assim que foi dada a largada, Rubens Donizete (Merida-FoxRacingShox-TMP) assumiu a liderança e foi o primeiro a entrar na trilha, com Robson Ferreira (AmazonasBike), Edivando de Souza Cruz (Scott-Fittipaldi) e Ricardo Pscheidt (Soul Cycles-Shimano-FELEJ-Joinville); respectivamente.

Já no ponto de apoio, Rubinho surge como o pirmeiro e com uma certa vantagem para Vando, Henrique Avancini (Caloi), Pscheidt e Robson; sem falar da lama que todos já cerragavam. Minutos depois, surgem os demais: Sherman Trezza de Paiva (Specialized), Daniel Carneiro (Tripp-Specialized), Josembergue Nunes (JC Bikes), Marcelo Cândido (LM-Pedal-Shimano), etc.

As paradas no apoio para a retirada dos excess de barro desconfiguraram o asfalto, que já foram
O primeiro a abandonar a corrida foi Tiago Aroeira (Merida-FoxRacingShox-TMP). Para o atleta, o acúmulo de barro em sua bike vinha dificultando seu rendimento, que empurrava a bike em muitos trechos do circuito. E mais tarde (5a volta), Avancini também desistia:

“Uma prova triste pra mim. Depois de dar total atenção no segundo semestre ao Camp. Brasileiro, fiz uma prova muito ruim. Fisicamente estava muito bem, mas sofri com as condições da prova. Muita lama e não consegui render bem. A única coisa boa que levo de volta foi a boa impressão inicial que meu patrocínio (Caloi) causou no meio do MTB. Até a terceira volta até que andei mais ou menos, entre os cinco primeiros, mas na última volta acabei abandonando a prova. Essa foi a primeira vez que abandono uma corrida sem ter nenhum problema físico ou mecânico. Mas vamos seguir com a temporada porque ainda tem muita coisa boa pra acontecer. O 10° título brasileiro ficou pro ano que vem.”

Sem estes dois grandes campeões, possíveis vagas no pódio surgiram e as disputas cresciam ao longo das cinco voltas. Pscheidt ultrapasssa Vando e seguia em busca de Rubinho, atrás do tempo perdido. Robson segurava a quarta posição com folga e Apolônio Carneiro se destacava pela sua brilhante prova.

Outras desistências foram surgindo e as posições foram se firmando entre os participantes. E sem sofrer nenhuma ameaça, Rubens Donizete conquistava o seu terceiro título nacional (2007-2011-2012) ao cruzar a linha de chegada com o tempo de 1:34.40s e uma velocidade media de 14,258km/h. No final, ele comentou:

“Este ano, o brasileiro contou com uma pista extremamente técnica, composta por trechos seletivos que dificultaram ainda mais a disputa. Mas apesar das dificuldades, realizei uma ótima largada e procurei tomar muito cuidado para poupar os equipamentos e conseguir chegar ao final sem problemas mecânicos. Estou muito contente e agora vou dar seguimento aos meus treinamentos para embarcar para Londres na melhor forma possível, e agora, ainda mais motivado”.

Na segunda posição, o catarinense Ricardo Pscheidt chegou depois de 3:17s. Já o paulista Edivando de Souza Cruz, chegou em terceiro com a diferença de 3:44s. O fluminense Robson Ferreira e o capixaba Apolônio completaram o pódio.

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