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Bancário que atropelou grupo Massa Crítica vai a júri popular

Ricardo Neis responderá 17 tentativas de homicídios

O bancário Ricardo Neis, que atropelou 17 ciclistas no bairro Cidade Baixa, na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 25 de fevereiro de 2011, vai a júri popular respondendo por 17 tentativas de homicídio, por ter jogado o carro propositalmente contra cicloativistas do grupo Massa Crítica.

Sobre o crime, à época, Ricardo Neis disse lamentar o episódio e alegou legítima defesa. "Eu lamento muito o que aconteceu com eles todos, mas eu não tinha alternativa. Eu tive que sair do local para não ser agredido, pois eles estavam batendo no carro".

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Já testemunhas deram versão diferente, como o estudante Eduardo Fernandez, que classificou o fato como tentativa de homicídio. "Ele poderia ter entrado em uma rua antes", disse no dia do acontecimento. O companheiro de movimento Daniel Machado disse o que ocorreu. "Ele acelerou e partiu para cima de todo mundo".

A juíza Carla Fernanda De Cesaro, da 1ª Vara do Júri da Capital, determinou, no entanto, que Neis responderá o crime em liberdade.

Relembre

Em 25 de fevereiro de 2011, cerca de 100 ciclistas do grupo massa crítica pedalavam na rua José do Patrocínio quando um veículo modelo Golf acelerou contra o grupo, deixando 17 feridos.

Assista ao vídeo:




Através das testemunhas, a polícia pegou a placa do veículo e identificou o atropelador, o funcionário do Banco Central, Ricardo Neis.

Dos 17 feridos, cinco tiveram que ser hospitalizados, enquanto Neis só foi preço no em 2 de março.

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