Com informações do VeloNews
A Europol revelou novos detalhes sobre as apreensões realizadas durante o Tour de France de 2022. Comprimidos e equipamentos eletrônicos foram apreendidos após uma revista na equipe "Bahrain Victorious", que possui oito integrantes.
De acordo com a agência, uma investigação em andamento está centrada em achar “substâncias proibidas em corridas de ciclismo”. A Eurojust, uma organização que trabalha junto da Europol, afirmou que “na Eslovênia, foram encontradas 412 cápsulas com conteúdo castanho indeterminado e 67 cápsulas com conteúdo branco indeterminado, e um celular foi apreendido numa busca em domicílio”.
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Entre 27 e 30 de junho, cerca de 14 locais foram vistoriados em seis países. Isso inclui as buscas ao amanhecer que ocorreram na quinta-feira, 30 de junho, no hotel da equipe "Bahrain Victorious", na véspera da estreia do Tour de France. A nota da Europol é a segunda confirmação de que medicamentos e equipamentos eletrônicos foram apreendidos durante as fiscalizações. No início da semana, a equipe "Bahrain Victorious" afirmou que nenhum bem havia sido tomado. A equipe negou qualquer irregularidade e não foi acusada de nenhuma ofensa.
“Com base em um pedido das autoridades francesas, a polícia dinamarquesa também realizou buscas em um dos hotéis do Tour de France em Copenhague. A atividade internacional foi coordenada pela Europol e Eurojust”, disse a autoridade através de um comunicado.
“A investigação foi liderada pelo OCLAESP francês (agência reguladora sanitária) sob a supervisão do Ministério Público francês em Marselha para apurar possíveis denúncias de doping de uma equipe de ciclismo que participa do Tour de France. Três pessoas foram interrogadas. A investigação está em andamento e as provas apreendidas estão sendo periciadas. Bens de vários ciclistas e das equipes foram revistados na Bélgica, Espanha, Croácia, Itália, Polônia e Eslovênia.”
Na noite da última quinta-feira, 30, após a alegação da "Bahrain Victorious" de que nenhum material havia sido apreendido, o Ministério Público francês desmentiu a informação, afirmando que: “equipamentos eletrônicos (telefones, computadores, discos rígidos) e medicamentos cuja natureza e origem ainda são desconhecidas. Todos os itens apreendidos serão investigados e periciados”.
Após as buscas em Copenhague, a equipe divulgou um comunicado no qual afirmava claramente que nenhum equipamento ou produto médico havia sido apreendido. A mesma alegação não foi feita após a primeira rodada de buscas, dias atrás, em 27 de junho. “Após a busca policial nas casas de alguns funcionários e pilotos na segunda-feira, o hotel da equipe foi revistado pela polícia dinamarquesa a pedido dos promotores franceses nesta manhã, às 5h30 (hora local)”, disse a equipe na última quinta.
“Os policiais revistaram todos os veículos de apoio, funcionários e quartos dos atletas. A equipe cooperou com todos os pedidos dos policiais e a busca foi concluída em duas horas. Nenhum objeto foi apreendido com a equipe. Após a busca policial, a equipe agora está ansiosa para se concentrar na maior e melhor corrida de ciclismo do mundo, o Tour de France”, disseram através de uma nota.
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