A novidade foram 15 chips de marcação de voltas para alguns dos 26 pilotos que largaram.
Quando foi dada a largada, Gilberto Góis disparou na frente puxando o pelotão até a entrada da trilha. Aquela confusão foi formada e muito engarrafamento no funil. Depois disto, a coisa começou a melhorar e mudar.
Os primeiros pilotos que conseguiram sair do sufoco e começaram a formar o primeiro pelotão foram Robson Ferreira, Edivando de Souza, Rubens Donizete e Ricardo Pscheidt. O segundo pelotão que vinha com uns 20 a 25 segundos atrás ficou formado com Apolônio Carneiro, Daniel Carneiro, Thiago Aroeira e Gilberto Góis. Outros pilotos vinham brigando por posições a todo custo.
O ritmo estava muito forte e muitos não conseguiram destaque inicialmente. A galera voou baixo. Só para vocês terem uma idéia, o tempo da primeira volta foi de aproximadamente 16 minutos. Incrível!
Seguindo firme e forte, o pelotão é destrinchado no final da segunda volta. Rubinho tem problemas com a gancheira e fica para trás. Com isso, Pscheidt, Robson e Vando passam a dominar a prova no mesmo ritmo.
O segundo pelotão “engole” Rubinho, que mesmo ajeitando a bike, cai para a sétima posição. Então, o mineiro muda os planos e vai em busca dos demais, numa prova de recuperação.
A terceira volta tudo muda novamente. Apenas Vando e Robson passam. Pscheidt que estava com eles acaba ficando para trás devido um problema na corrente. Rubinho pega o segundo pelotão e segue em busca dos líderes.
Quem tem problemas é Vando com o pneu furado. Um pouco distante do ponto de apoio, o paulista briga com o tempo para trocar a câmara de ar e voltar à competição. Pscheidt retorna a competição, mesmo estando muito atrás.
A bruxa estava solta! Os principais favoritos estavam com problemas.
Enquanto isso, Robson pedala tranqüilo. Sua equipe informa que Rubinho está atrás com a segunda colocação. Aroeira começa a se destacar na prova. Vando volta a competição com a troca de câmara de ar.
Quando é registrada a quarta volta, Rubinho encosta no seu companheiro. Agora ambos começam a pedalar numa cadência diferenciada. A prova tem outro rumo neste momento. Já na quinta volta, não temos muitas mudanças, apenas a brilhante recuperação de Pscheidt e Vando; que pedalam em busca do tempo perdido.
Na metade da quinta volta a mesma dupla que segue na frente é a mesma da volta anterior. Os líderes trocam de posições constantemente no decorrer da competição. Pscheidt começa a ganhar mais posições e aparecer na prova. Alguns pilotos deixam a prova com problemas mecânicos, com isso, outras posições são trocadas até o registro da sexta e última volta.
Dos principais pilotos que dominavam a prova, apenas um não teve problemas: Robson. Que digam as más línguas. Pois a bruxa estava solta mesmo. O companheiro de Rubinho começa a ter problemas de câimbras e reduz muito a pedalada. O mineiro tenta puxar de qualquer jeito o seu companheiro, mas sem sucesso. Com isso, a sua segunda colocação fica ameaçada.
Lá na frente, Rubens Donizete confirma o favoritismo e chega em primeiro lugar. Ameaçado por Vando, Robson faz uma cadência diferenciada e continua firme e forte em busca dos seus pontos, que o levaria à liderança da Copa.
E não deu outra! Robson não deixa escapar a segunda colocação. Vando completa a prova em terceiro. Thiago Aroeira é o quinto na prova. Mas a surpresa mesmo foi a quarta colocação de Pscheidt, que pedalou muito em busca do tempo perdido.
Resultados da etapa - Elite Masculina:
Copa Internacional Sundown MTB
1. Rubens Donizete Valeriano – 02:07:21
2. Róbson Ferreira da Silva – 02:07:57
3. Edivando de Souza Cruz – 02:09:07
4. Ricardo Pscheidt – 02:10:52
5. Thiago Carvalho Aroeira – 02:12:05
Ranking após três etapas:
1 - ROBSON FERREIRA DA SILVA / 274
2 - RICARDO ALEXANDRE PSCHEIDT / 256
3 - RUBENS DONIZETTE VALERIANO / 230
4 - EDIVANDO DE SOUZA CRUZ / 208
5 - THIAGO CARVALHO AROEIRA / 207
6 - DANIEL CARNEIRO BRUM RIBEIRO / 132
7 - ODAIR PEREIRA / 130
8 - PABLO ALBERTO LUCATELLI / 101
9 - VITOR MENDES PEREIRA / 94
10 - JAVIER PUSCHEL / 93
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