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Copa América de Downhill/4X 2017 - Lucas Borba busca o bicampeonato

O catarinense Lucas Borba (Audax/Shimano) inicia neste fim de semana a temporada de 2017 de olho em mais um importante título em sua carreira. Ele enfrentará alguns dos melhores pilotos de downhill (DH) da América do Sul na Copa América de Downhill/4X, no Sky Mountain Park, em São Paulo (SP), entre sexta-feira (20) e domingo (22). O local traz boas lembranças para o atleta Shimano, vencedor da competição em 2014.

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Piloto em ação (Rodrigo Philipps / Foco Radical)

"Quando fui campeão, três anos atrás, fiz uma corrida perfeita. Tive bons dias de treinos, sendo o mais rápido nas classificatórias e nas baterias finais, largando muito bem e sendo rápido. Nas edições seguintes também fui muito bem. O mais rápido nas classificatórias, fazendo sempre entre o primeiro e o segundo melhor tempo. Porém, é uma prova de contato e a largada é fundamental para este tipo de competição", conta Lucas Borba.

O atleta ainda relembrou os detalhes da competição que o deixaram longe do bicampeonato nas duas ocasiões. "Nas últimas duas edições talvez tive um pouco de azar. Acabei me chocando com um atleta em 2015, logo na largada, onde perdi tempo e não consegui avançar para as finais. Em 2016, a prova foi com muita lama. Em uma curva levei um 'chega pra lá' de um atleta e acabei sendo jogado pra fora da pista tendo uma queda. A modalidade é assim, sempre com contato, porque todos atletas querem muito ir para a final", avalia.

Diferentemente do downhill tradicional, no Four X as baterias eliminatórias não são individuais, mas sim disputadas por quatro ciclistas, passando sempre dois pilotos até a fase final. "Estou em meu período de base do mountain bike, em preparação para as competições de downhill. Mas, também estive andando bastante no bicicross, fazendo vários treinos no BMX com pilotos desta modalidade, procurando evolução e fluidez para este tipo de competição. Andei bastante com a bike que irei competir, com minha Audax FS800al de enduro. Fiz treinos com ela no BMX e também em pistas de DH", destaca Luquinhas.

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Lucas Borba (Divulgação)

O circuito lembra o de BMX Supercross, por exigir força física e resistência dos competidores, e a pista tem 700 metros de extensão, com 14 obstáculos e 12 curvas. "A pista desta edição é praticamente a mesma do ano passado. Não houve mudanças no percurso e nem nos obstáculos. Assim, deixa a disputa igual para todos. O atleta terá que ser rápido para fazer um ótimo tempo na classificatória. Nas baterias, a escolha de uma boa raia para largar e fazer a largada na ponta são fundamentais para a corrida", complementa.

O sistema de disputa deste ano prevê a participação de cerca de 125 pilotos convidados, sendo 90 no masculino e 35 no feminino. Os 24 mais bem colocados na fase de classificação no masculino passarão para as oitavas de final, juntamente com os oito convidados pelo evento. No feminino, as três primeiras da edição anterior - Julia Alves, Thaynara Chaves e Barbara Jechow - estarão classificadas automaticamente para a prova principal de domingo, mas deverão participar da tomada de tempo para definição de cabeças de chave.


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