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Perfil de escalador é genético? |
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Einstein
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Quero melhorar nas subidas. Competir melhor com ciclistas da minha idade tb.
Certo! Entendi isso! Não tenho pressa... Não tenho nenhuma grande volta já marcada risos. Embora queira conseguir subir bem no L'etape (ou apenas em um belo passeio por lá na mesma época) ano que vem.
Muitooooo raramente bebo ou cometo excessos alimentares. Fazer qualquer sacrifício alimentar ou de treinamento nunca foi problema. Só preciso saber o que fazer. E é nisso que tenho que trabalhar agora. Umas das coisas que quero fazer é direcionar um pouco do meu tempo dedicado a corrida pro ciclismo. Senão não tem como dedicar tantas horas por semana. Eu já dedico cerca de 8h semanais aos treinos de corrida. Corro entre 60 e 80 Km por semana (dependendo da fase de treinamento).
Desde que eu emagreci, há cerca de 2 anos, mantenho o mesmo peso. Esta é a primeira vez que aumentei um pouco. Fiquei de férias sem correr, sem pedalar... me permitindo algumas coisas que não costumo comer... rsss... O corpo acostumado a uma determinada carga de treino...
Agora... essa regra ai que você falou (nunca mais de 3 dias de treino ou nunca mais de 3 dias sem treino...) ...eu só descanso 1 dia na semana... senão não tenho como me dedicar a corrida e ao ciclismo... alterno (durante a semana) entre pedaladas e corrida. E pedais mais longos nos fins de semana... descanso só na Segunda... Tento levar em consideração a intensidade dos treinos de ciclismo e corrida (observando e planilhando todos os dados, principalemente o BC)... mas não tenho, por enquanto, um treinamento bem estruturado e preciso trabalhar isso tb.
Estou lendo os tópicos que já falam sobre isso, evitando (por enquanto) fazer perguntas sobre treinos, pra não perguntar coisas que já tem por aqui. É foda... o tempo passa muito rápido quando estamos correndo atrás de algo. Comecei a ler o livro do Friel e vou postar dúvidas específicas. Tem caras aqui que sabem muito e são didáticos pacas... ai é até mais fácil pra absorver algumas coisas.
Não entendi muito bem o final aqui... o que você quis chamar atenção sobre o engordar quando abandonar o ciclismo?
Minha vida hoje, de modo geral, se resume a trabalho e esporte.
Quanto ao meu objetivo... Objetivo é evoluir!!! Prioridade: Ciclismo!
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"La vida es muy peligrosa. No por las personas que hacen el mal, sino por las que se sientan a ver lo que pasa" Einstein |
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Einstein
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Saquei sim. E minha pergunta original surgiu justamente a partir do medo de emagrecer, pra melhorar em subidas, e acabar sem forçar tanto pra subir quanto pra manter uma boa média no plano. Ser escalador nato eu nunca vou ser mesmo. Ai eu teria que nascer de novo. hehe
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Clythio
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In Memoriam Cadastrado em: 02 Set 2008 São Paulo - SP Offline Mensagens:4306 |
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É verdade, mas ser sprinter somente, também é uma merda, na maioria das vezes. Não se sobe porra nenhuma, não se tem endurance para revezar decentemente numa fuga, e ninguém quer fazer fuga contigo, claro. Você só tem 300m, sofre horas para sobreviver para jogar tudo numa cartada de 20 segundos, e isso se estiver bem condicionado para se posicionar bem e ainda não ficar afogado demais e ainda conseguir sprintar. Na maioria das vezes, depende do trabalho de alguém para sobreviver ou se posicionar no grupo que vai disputar a chegada. Me sinto extremamente limitado pela genética e pelo peso, e mesmo magro aos olhos da família, ao ver as minhas fotos de ciclista, me sinto uma baleia pedalante... rs.. |
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Alex SP
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Cadastrado em: 12 Mar 2004 São Paulo Offline Mensagens:8970 |
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Cebo,
não existe um perfil 100% escalador. Assim como não existe um perfil 100% sprinter ou 100% contrarelogista. É por isso que não devemos julgar alguém pela aparência física. Como disse o Clythio, é uma questão de VO² e isso não é aparente (até o momento que o cara dispara na sua frente e some hehehe... ). Ninguém "nasce" escalador ou sprintista, mas a gente se torna um ou outro por decisões, limitações diversas (compromissos de carreira e família, vida social, tempo disponível, conhecimento, etc.), gosto pessoal (preferência) e dedicação específica. O que há são habilidades mais ou menos desenvolvidas, que todos têm e que em muitos aspectos se sobrepõe e se intercalam. Tb existe o foco no desenvolvimento de uma ou outra habilidade específica. O que acontece é que o cara se considera (por qualquer motivo) mais apto para tal habilidade, e trabalha ela com mais gosto e afinco. Assim, ele se desenvolve mais nessa habilidade, e acaba fechando o círculo da "auto-profecia", por assim dizer. O cara tem um tipo físico mais muscular e se acha limitado pra subir (e sofre nas subidas), e acaba gravitando pro sprint ou CR. Outro é mais baixo e miúdo, sofre menos pra subir mas não se considera muito forte no passo ou no sprint então acaba tirando a diferença nas escaladas. E por aí vai. Mas se eu pegar e treinar qualquer um, consigo melhorar seu desempenho nas subidas significativamente, independente do biotipo. Nada de errado nisso, estou apenas constatando como as coisas rolam na prática. O Einstein tá querendo melhorar em subidas, mas o treino que vai levar ele lá tb vai (ou deveria) melhorar o ritmo, a resistência, a explosão. Vai fazer ele perder peso e ganhar massa, aumentar a potência e ampliar a técnica. Se não for assim, o treino está errado!!! Ninguém vira um bom escalador perdendo músculo, da mesma forma que ninguém se torna um sprintista ganhando músculo. São coisas inter-dependentes, ninguém precisa abrir mão de uma pra ter a outra, pelo contrário. Esse pensamento compartimentado é limitado e o ciclismo exige amplitude e contexto. O próprio conceito de treinamento embute a idéia de ir do geral (base) pro específico, trabalhando as limitações e mantendo as aptidões. Quando falamos de treinamento específico, estamos nos referindo a treinamento específico pra queimar a gordura e aumentar a potência. Ele pode ser mais específico ainda e focar em sprints, CR, etc. pra desenvolver uma limitação, mas o Contador não teve que sacrificar em nada sua escalada pra melhorar no CR. Nem o Wiggins, nem o Schleck, nem o Lance. Eles todos melhoraram no que os limitava, e melhoraram tb no que já eram bons. Tudo bem, não dá pra ser animal em tudo e disputar uma subida com o Contador, um CR com o Cancellara E um sprint com o Cavendish. Mas nem precisa, menos ainda pra quem é amador. Encontre um bom ponto de equilíbrio entre peso, força e disposição, trabalhe a técnica que vc vai conseguir se dar bem em alguns critérios, provas longas e até escaladas. A gente é assim tb, pq a corrida no ciclsmo só termina quando cruzamos a linha de chegada e é preciso chegar lá inteiro. Então, quem é bom de subida tem que se defender no plano, quem desce bem tem que se defender na subida, quem sprinta bem tem que se defender no resto pra poder chegar no final, etc... Quem lidera numa subida longa pode não conseguir puxar o pelote no plano, mas não pode sobrar do pelote senão já era. Quem sprinta tb tem que chegar na frente do pelote pra poder soltar o rojão nos 200m até a linha. Se vc quer uma habilidade pra desenvolver que possa te fazer uma diferença real no ciclismo (amador), concentre-se em melhorar seu passo. Quem tem um bom passo consegue se defender nas subidas (explode nas curtas e mantém um ritmo bom nas longas), consegue atacar e fugir, consegue buscar uma fuga sozinho, consegue se revezar e consegue neutralizar os sprinters no final, chegando sozinho. Vide Cancellara. Um bom passista faz mais sozinho do que qualquer outra habilidade consegue numa variedade maior de situações. Como o Clythio disse, a base de tudo é o VO². Ele é determinado genéticamente, e ele vai dizer até onde podemos ir no limite - mas não só nas subidas e sim em relação a toda e qualquer pretensão no ciclismo, seja terminar um Audax, um passeio do Pedal ou um critério na ponta do pelotão. Mas em última instância, isso só serve pra determinar quem pode ter futuro como profissional do ciclismo e quem não pode. Quem tem um VO² acima de 60 ou 65 tem a pré-condição para se aventurar no esporte de forma profissional. Quem não tem, vai ter que se conformar em praticar o ciclismo de forma amadora. Quem tem acima de 70 pode sonhar em disputar um TdF, mesmo que esteja 20kg acima do peso. Isso equaliza todo mundo? Não, pq mesmo entre amadores alguns terão o VO² maior ou mais desenvolvido. Tb não quer dizer muita coisa pq o treinamento correto pode levar alguém com um VO² de 55 a bater alguém com um de 65. O que interessa nesse caso é a potência que cada ciclista consegue gerar em proporção ao seu VO² máximo. Dá pra aumentar o VO² até o limite genético e dá pra aumentar a capacidade de exercício próximo do limite do VO². No caso de quem quer escalar bem, ainda conta o fator peso. Não tem como fugir disso, mesmo pra nós amadores. No meu pico, eu faço 14 minutos no Jaraguá e 36 na Serra de Campos. Se eu engordo 2kg já cai pra 16 e 40. Se forem 3kg baixo (ou subo) pra 17-18 e 41-43. Mas não deve ser uma meta em si e sim parte de um programa mais amplo, pq perda de peso é consequência de um bom treinamento. Veja bem, quem treina pra emagrecer fica fraco. Quem treina pra ficar forte, fica mais rápido. O corpo não se adapta às demandas? Então, ele se ajusta ao treinamento correto e se modifica como um todo, inclusive a nível celular. Não se trata portanto de uma "tara irracional" como vc disse. A questão é bem real e presente: sprint é muito mais questão de técnica e treinamento do que aptidão. Ou pelo menos muito mais do que escalador ou contrarelogista, se considerarmos o biotipo médio dos ciclistas conforme eu citei. Mais do que ser um escalador, subir bem é uma finalidade em si no ciclismo. Existe treino e prova no plano, mas pra uma total realização no ciclismo, temos que estar satisfeitos com nosso desempenho nas subidas. Desconfie de quem disser que não liga pra subidas ou que não quer melhorar nas escaladas! Editado por Alex SP - 01 Set 2010 as 23:39 |
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Einstein
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Alex, mais esclarecedor impossível! Obrigado de verdade!
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Clythio
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Alex, eu queria muito melhorar nas subidas... mas acho que só nascendo de novo, mesmo... rs...
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Adriano Diniz
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As vezes não,planejamento de médio longo prazo pode te ajudar , o porém é que poderia te exigir ainda mais esforço Acho que é ai que entra o fator disponibilidade , você ja é bastante determinado e ja treina muito , dedicar mais tempo para o ciclismo pode ser inviavel ou até mesmo atrpalhar outros aspectos da sua vida.
Mas eu que vc tá de choradeira , deve estar é subindo bem pacas
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Terra : SPZ Stump Jumper 29r
Estrada : ? ? |
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brasilia
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e nao vamos esquecer uma coisa muito importante = peso morto = peso de gordura
muita gente ai carrega um lastro grande e esse excesso pode ser eliminado.
dieta certa e planejamento/reavaliação sistematica vão ajudar aqui.
se vc está perdendo peso mas perdendo massa magra vai acabar perde'ndo algo de potencia.
se mantiver massa magra e perder só gordura vai acabar ganhando no peso X potencia (watts/kg)
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Feller
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O Alex disse que hoje em dia, com o uso da tecnologia no esporte, aliado a treinamento, atletas ditos montanhistas conseguem um bom desempenho em percursos de características diversas, como o contra-relógio. Realmente podemos notar isso, por exemplo pelos dois últimos TdF, em que Contador e Andy tiveram ótimas participações em provas de time-trial. Mas me parece, a grosso modo, que o contrário não tem ocorrido. Apenas a título de ilustração, nessa última edição do Tour (2010) atletas reconhecidos como de 1º escalão em matéria de sprint e contra-relógio não foram nada bem em provas de escalada com montanhas de categoria elevada ou fora de categoria. Como exemplo cito a etapa mais dura do Tour 2010 (de Pau a Col de Tourmalet). Hushovd ficou em 111º, Cancellara em 132º e Cavendish em 155º. Evidente que considerei uma prova isolada e vários fatores exógenos podem ter influenciado no desempenho de tais ciclistas, como jogo de equipe etc. Mas é justamente isso que quero colocar em debate! O resultado apresentado revela mesmo uma diferença de aprimoramento entre passistas, contrarelogistas, sprinters de um lado e escaladores (montanhistas) de outro? Esses últimos estão evoluindo mais que os primeiros? É mais fácil um montanhista se tornar um contra-relogista competitivo do que um sprinter virar um montanhista ao menos razoável?
Editado por Feller - 02 Set 2010 as 01:45 |
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Alex SP
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Até tu, Clythio? De todos nós, vc é o que deveria saber que não é bem por aí hehehe... Lógico que questões de base (tempo de ciclismo, etc.), idade, aptidão natural contam. Pra todo mundo. E lógico tb que nem eu nem vc vamos despachar o Jean Coloca na subida de Campos, aí sim teríamos que nascer de novo, ou no mínimo ter começado a treinar pra escalador com 17 anos Mas eu sei, e vc sabe tb, que dá pra melhorar bastante e até ficar bom pra valer, mesmo pelos critérios gerais (e não apenas os nossos próprios). E vc sabe tb quais os caminhos pra chegar lá!! |
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Jurgen
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Cadastrado em: 05 Ago 2010 Rio de Janeiro Offline Mensagens:397 |
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Pra quem estiver interessado, nesse vídeo tem umas dicas bem interessantes. Está em inglês.
Abraço!
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Alex SP
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Cadastrado em: 12 Mar 2004 São Paulo Offline Mensagens:8970 |
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Na minha opinião, a resposta é a mesma: depende da genética e depende do treinamento. Quanto de cada um? Impossível dizer... Mas volto a insistir na questão do VO² máximo como limite genético, um ponto que o Clythio ressaltou tb: ser bom no CR e na montanha indica uma alta capacidade aeróbica, que além de ser determinada genéticamente é mais complexa de ser desenvolvida e trabalhada. A partir dessa capacidade, é mais fácil desenvolver outras habilidades então na teoria um montanhista já está... digamos... mais capacitado, mais "equipado" para se tornar tb um bom contra-relogista, do que um sprinter se tornar um bom montanhista. E tem outra: a "seleção natural" diz que pra vencer um GT, o cara tem que mandar bem nas montanhas e se defender bem no CR ou vice-versa. Sprint é uma disputa totalmente à parte. Então, é assim que são trabalhados os ciclistas com pretensões de GC hoje em dia. Estamos falando de caras que são naturalmente talhados pra esportes de endurance. Mais do que isso, são caras excepcionalmente fora da curva de habilidade natural. No caso, o ciclismo. Mas não é por acaso que o Lance é um bom maratonista ou um ótimo triatleta. Acredito que outros como ele tb o sejam, e seriam mais ainda se focassem num ou noutro esporte, como focam no ciclismo. Eles não tem apenas um VO² alto. São caras com coordenação motora específica, ótimo equilíbrio, porte físico ideal, recuperação muscular excepcional, metabolismo ideal, tolerância à dor e capacidade de foco fora do comum. Fora as habildiades psicológicas, de personalidade e caráter necessárias para sobreviver e prosperar num esporte duro, exigente, ingrato e altamente competitivo. Essas são as coisas que fazem um bom ciclista e não só pernas e pulmões. Nem sempre, ou muito raramente, esse é o caso com ciclistas médios como a maioria de nós. Mas temos que focar nas nossas necessidades e especificidades. |
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Neilson
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Cadastrado em: 12 Ago 2010 campos /rj Offline Mensagens:536 |
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Alex eu voltei a pedalar tem 1 mês e fiz uns exames de rotina para ver se estava tudo legal.
Fiz 1 teste de esforço com espirometro+ protocolo de bruce e meu vo2 max deu 77( sendo que eu estava praticando apenas caminhadas e jogando 1 pelada por semana), como posso trabalhar meu treinamento em cima disso e aproveitar esse valor.
* quando eu era mais novo(ate os 22 anos) e praticava muitos esportes como futebol ,voley, basket, no final dos treinos ou peladas quando todos estavam pregados parecia que eu estava começando a me exercitar naquele momento.Será que era por conta desse valor de vo2 ?
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acunha
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Cadastrado em: 12 Abr 2007 Sao Paulo - SP Offline Mensagens:2388 |
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Einsten, se vc nunca descansa, e bem provavel que vc nao treina na intensidade suficiente para estimular o organismo corretamente, ou nao permite que ele se recupere dos treinos intensos e portanto gere a adaptação necessaria... Outro ponto importante é volume... fica dificil melhorar de forma perceptivel sem treinar acima de 6 hora por semana, e voce ja sendo um bom atleta poderia pensar em 10 horas ou mais ! Me parece dificil manter este objetivo e ainda treinar para corrida a pé... como vc esta calculando as intensidades ? tem algum modo para saber quanto tempo vc fica em cada faixa de frequencia cardiaca durante o treino (recovery, endurance, tempo, LT, Vo2, Anaerobico) ? Consegue calcular o tempo acumulado de uma semana em cada faixa ?
Meu toque sobre o futuro é que os homens tem tendencia a engordar com o tempo, principalmente depois dos 40... o ideal é adotar um ritmo de treinos e alimentação que vc possa manter durante toda sua vida futura, evitando cair num "buraco"... mas vc ainda tem tempo he he he...
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Cebo
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Cadastrado em: 25 Fev 2009 São Paulo Offline Mensagens:7206 |
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HEheheheh mas é exatamente isso que eu acho. Ainda mais aqui no Brasil que o terreno é mais plano. Pra se dar bem aqui tem que ser um bom passista e se virar pra não perder muito tempo subindo. Acho que se você é bom de passo, tem que fazer de tudo pra melhorar na subida sem perder nadica de nada na capacidade de manter o passo. |
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Seu guidão shalow pode salvar minhas costas!
http://www.pedal.com.br/forum/troco-guidao-fsa-carbon-monocoque-por-algum-shalow_topic59584.html |
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Nato
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Cadastrado em: 18 Mai 2010 São Paulo Offline Mensagens:389 |
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Parabéns a todos pela palestra sobre ciclismo...
um dia espero ter o conhecimento próximo ao de vocês
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Fly
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Cadastrado em: 27 Jan 2009 Içara Offline Mensagens:4517 |
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Show de roda a explanação do Alex, como de costume
Alex, agora te pergunto, fugindo um pouco do tópico que é sobre escalada, como se tornar um bom passista? |
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Existem países de 1º mundo, países de 3º mundo e o Brasil...país de outro mundo!!!
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El pistoleiro
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Cadastrado em: 12 Ago 2008 Joao Pessoa Offline Mensagens:4371 |
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O Alex-SP, você poderia descrever de maneira geral, um bom treino pra subida. Sei que é uma coisa específica.. mas o grosso da coisa... seria como? |
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Antigo usuário "virandociclista" - “It never gets easier. You just go faster.”
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ogum777
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Cadastrado em: 30 Jun 2009 são paulo Offline Mensagens:2915 |
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einstein, olha isso:
a predisposição genética não se muda, mas dá pra trabalhar em cima dela. fizemos uns dois audaxes jutnos, o 300 e o 400. eu sou, eufemísticamente, chamado de atarracado... me apelidaram de shreck. pança e quase 70 cm em cada coxa, de músculo. endomorfo sim. se descuido eu fico com a forma física do maradona... amo e odeio subidas. amo pelo desafio, odeio pelo sofrimento. tenho que levar a bike e quase 90 kg acima, com 1,70 de altura. voltando pra casa de um passeio noturno light na segunda, resolvi subir a ministro rocha azevedo. subi. mas acho que fazia tempo que não se ouviam tantos palavrões naquele pedaço da cidade. eu só tiro a diferença nas descidas... hehehehe, bolinhas de chumbo descem bem, deu pra botar mais de 70 por hora em vários trechos no audax 400. mas eu não vou brigar contra a minha genética. não vou ser besta de tentar fazer os audaxes na cola do rogério polo. não vou me meter a fazer essas povas tipo claro 50k, desafio vo2, essas competições "de verdade". meus 40 anos já me deixam fora de muita coisa, meu corpo não ajuda. agora, por outro lado minha genética tem me ajudado nos audaxes esse ano. fiz os 200 menos de 1 mês depois de ter alta médica de uma infecção que quase me matou no atal. fiz os 300 tendo treinado apenas até 3 semanas antes por conta d euma faringite f.d.p. - doença de professor em final de semestre - e pros 400 meu treino resumiu-se a subir a cantareira algumas vezes e aos 20 kms diários de mtb indo e voltando pro trampo. deu pra completar tudo até agora, e melhorei um pouco os treinos pros 600. todo mundo diz que a sensação de subir na frente dos demais é boa. deve ser, eu não sei, vai todo mundo na minha frente.... mas eu acho um saco a hora que todo mundo pára. eu sou o chato que chega atrasado e reclama que o passeio acabou. o negócio é achar seu tipo de prova. de acordo com com sua genética, com seu tipo psicológico. tem gente q é mais competitivo, tem gente que não é. tem gente que admirava o ayrton senna, mas eu sempre achei-o um chato. aliás, eu sou daqueles que acham que os chatos nascem assim: cada um, cada um. cada um saber a dor e a delícia de ser o que é, como dizia caetano. |
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asbicicletas.wordpress.com
ecourbana.wordpress.com |
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Alex SP
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Eu diria que o básico do CR é a capacidade de pacing. Ou seja, saber dosar bem seu esforço e desgaste em proporção à duração do evento. É uma característica dos bons passistas e dos melhores ciclistas em geral. A segunda habilidade na minha opinião tb é psicológica. É a capacidade de suportar um alto grau de sofrimento de sofrimento e concentração durante um CR ou esforço máximo prolongado. São dois pontos fundamentais ligados à psicologia do ciclista mas que fazem mais diferença até do que a força física (que eu vou falar mais adiante), pelo menos na minha opinião. Ambas são habilidades que precisam ser trabalhadas e desenvolvidas, existem técnicas pra isso. Mas ao mesmo tempo são difíceis e exigem altíssimos níveis de autoconhecimento, o que exige tempo, vivência e experiência de pedal. É possível desenvolver a parte física necessária em alguns meses, mas leva anos pra amadurecer a mente e o espírito nesse sentido. Não há muitos atalhos, e podemos reparar que mesmo especialistas erram com certa frequência. Pq nem ciclismo, nem treinamento são ciências exatas e há uma infinidade de fatores internos e externos a influenciar. Em relação à parte física, tem uma questão de especificidade: bom passista em que situação? Um CR longo (acima de 40k, o clássico) ou curto (até uns ~25km)? Um CR de montanha? Embora todos tenham muito em comum no que se refere às demandas genéricas, existe uma boa dose de especificidade aí. Quanto mais curto, mais intenso e vice-versa, então tem uma proporção de esforço aeróbico-anaeróbico e isso é baseado no treinamento. Não estou me referindo a atletas que disputam o GC em provas de GT, pq esses tem um treinamento mais completo. Em linhas gerais, se tornar um bom passista é mais ou menos como se tornar um bom montanhista. Tem que ampliar a capacidade de esforço (potência) em relação ao limite aeróbico. Ou seja, pedalar rápido sem entrar em trabalho anaeróbico, que desgasta e consome quantidades grandes de glicogênio, que é um combustível valioso e limitado. O treino para passa pelo desenvolvimento das habilidades básicas de resistência (endurance) e força, que vão gerar a RESISTÊNCIA MUSCULAR necessária para manter um ritmo forte e constante por longos períodos. Aliás, todas as habilidades específicas decorrem da soma de duas ou mais habilidades básicas (resistência, força e giro). O Friel explica bem isso no seu livro, depois que a gente entende fica fácil perceber como essas habilidades se relacionam, e tb como treinar cada uma delas com um objetivo específico. Em linhas gerais, desenvolver a resistência significa aumentar a capacidade aeróbica (VO²), o tanque. Em paralelo, existe um trabalho de musculatura que visa o aumento da força (ex.: treinos de baixo rpm/marcha pesada e coisas do tipo). Quando se une os dois numa fase mais avançada, trabalhamos a potência (que é giro + força). E por fim, a Resistência Muscular é basicamente exercitar a capacidade de pedalar forte por longos períodos sem deixar cair o ritmo e retardando a fadiga. Esse trabalho pode ser complementado por um treino de tolerância ao lactato, pra acostumar com as acelerações. São tiros repetidos com pouco ou nenhum descanso, em intensidades altas (estou falando em termos gerais, existe uma infinidade de variações e detalhes específicos). Assim, se vc estiver pedalando numa fuga e alguém atacar em cima ou chegar numa subida rápida, vc consegue se manter no grupo. Essa é uma grande dificuldade de muitos ciclistas que são fortes. O ciclismo não é como o triatlo, onde vc vai no seu ritmo aeróbico por longos períodos. Qualquer que seja a prova, rolam momentos de calmaria onde vc tá lá tranquilo na Z2 conversando com o cara do lado, e de repente rola uma aceleração (ataque, fuga, o que for) e vc é obrigado a abrir o turbo por alguns segundos (ou minutos - dói pra kct mesmo) pra não sobrar. Se tudo for bem, logo volta ao ritmo Z2/Z3 antes de rolar outra paulada. Mas tem situações onde rola uma atrás da outra, e quem não tá acostumado afoga. Se for subida então... Quem compete vai pegando esse conceito naturalmente. Quem não compete é difícil compreender e principalmente treinar. Por isso eu defendo que o treinamento deve ser o mais amplo e completo possível: quem consegue se defender bem no CR e na subida, sabe economizar e se aproveitar das situações ficando fora do vento e mordendo aqui e ali nas brigas dos outros, tem mais chances. Nada é garantido, mas chegar inteiro no final é uma grande vantagem. Aí, basta saber se posicionar e ter aquele "algo a mais" pra disputar um sprint sem vacilar. E sorte tb, claro Pq sorte conta, e muito! |
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Alex SP
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O treino pra subida tb varia, pq as subidas variam. Eu sei que é uma resposta "grosso modo" demais pra todo mundo, mas não tem como fugir. Exemplo: subida curta vc ataca pra aproveitar o embalo e acabar logo = exige mais do anaeróbico e tolerância ao ácido láctico. Subida longa não tem como, tem que sentar e girar. Quem é leve ("perfil de escalador") ou está bem condicionado consegue subir em pé, ou no mínimo revezando (ninguém escala a Serra de Campos em pé o tempo todo...), dentro do limite aeróbico. Resumindo, quanto mais curtas as subidas, mais se utiliza o sistema anaeróbico. Quanto mais longas, mais dentro do LT vamos trabalhar. Cada situação tem suas necessidades e treinamentos específicos. Fora a questão de tolerância ao àcido láctico que eu comentei acima, pq nos nossos passeios não rola muito disso mas nas provas em geral os ataques mais perigosos rolam justamente nas subidas. Nas disputas realmente disputadas, não tem moleza. Só se ataca com vento nas costas e saindo da frente no plano nos pelotões do Jockey hehehe... Mas de forma geral, o melhor treino pra subidas é subir. Misturar escaladas longas, médias e curtas, pouco e muito inclinadas, repetições e sprints morro acima, coisas do tipo. O organismo vai se adaptando aos poucos e a musculatura se acostumando com o esforço. Até dá pra fazer corpo mole na subida, mas é mais difícil. A tendência é se esforçar próximo do limite (LT) e é isso que aumenta a força, a resistência e a potência. Mesmo assim... tá cheio de cara que escala 1 Everest por semana e não sobe. Pq? Difícil dizer... acho que algumas pessoas tem alma de escalador, mais até do que físico de escalador. Tem cara que fica à vontade no plano e parece que flutua, enquanto outros sofrem miseravelmente. Tem cara que se sente que nem pinto no lixo quando tá descendo, outros morrem de medo... E tem uns que simplesmente estão em casa numa subida, mesmo sofrendo parecem voar com facilidade e felicidade. Tem algumas coisas que não tem muita explicação. |
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Look Good, Feel Good, GO FAST!
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Nato
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Cadastrado em: 18 Mai 2010 São Paulo Offline Mensagens:389 |
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Depois dessa explicação do Alex eu to compreendendo meu comportamento em algumas subidas...
na volta do frango eu faço uma subida de uns 4,5 km e vou tranquilo... ritmo forte mas não chego morto no final (LT)
já em uma outra perto de casa que tem 1 km eu sofro até, pela inclinação (anaeróbico? lactato?)
falei besteira ou são treinamentos diferentes, onde o ideal é fazer os dois treinos numa semana?
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Fly
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Valeu Alex! Obrigado de
O psicológico já ta treinado pela idade, só falta o resto |
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Existem países de 1º mundo, países de 3º mundo e o Brasil...país de outro mundo!!!
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Einstein
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Cadastrado em: 22 Set 2009 São Paulo Offline Mensagens:1745 |
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Algumas coisas o Alex já tinha frisado bem (a questão do VO2 max). Tb fala sobre a constituição genética. Vale a pena ler, menos não sendo um texto voltado pro ciclismo. Realmente muito bom!
Tb ri bastante com o resto do post... você é uma figura!
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"La vida es muy peligrosa. No por las personas que hacen el mal, sino por las que se sientan a ver lo que pasa" Einstein |
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ogum777
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nem te conto que na chegada eu errei o caminho. eu e o poneis. os únicos que pedalaram a mais.... ah, o rafael tb entrou errado num pc, o 4, entrou antes, achou estranho na hora que a estrada ficou de terra... hahahahah. na chegada , pode perguntar pra silvia, cheguei giranto que ia vender as bikes e comprar um par de patins e um bambolê. depois eu caí na real: não tem bambolê pra minha pança...
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Match
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upy
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Aristóbulo
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Só uma curiosidade: como é o nome do teste que fazemos para descobrir nosso VO2, Pico de Lactato e esse resto aí?
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"Eddy Merckx me ensinou: ‘Ataque mesmo que seja dolorido. A dor passa e você vai longe’." Jens Voigt
"Sofra. Sacrifique-se." Bjarne Riis "Não apenas treine... Treine direito." CTS |
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sassota
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acho q é um teste ergoespirométrico. O pico de lactato não sei se mede, mas o VO2 com certeza.
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a verdade absoluta é uma só e cada um tem a sua...
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Ravell
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Putz só vim "achar" este tópico hj e Alex, vc está de parabéns pelas contribuições aqui! Obrigado mesmo pois elas me abriram a mente nessa questão que é o meu principal ponto a melhorar. Valeu mesmo Alex!
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Marino
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O Alex não faz mais contribuições como essa aqui.
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Ravell
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Mas eu tinha que agradecer assim mesmo! Pelo legado *.*
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Match
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O Aleks parou de pedalar?
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apisidio
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Cadastrado em: 02 Mar 2011 São Paulo Offline Mensagens:282 |
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4 Regras do tipo "nunca 3" (nunca mais de 3 dias de treino seguidos, nunca mais de 3 dias sem treino) do Clythio ajudam a nao ficar bitolado e ainda assim manter o volume de treinos dentro da programação... Já peguei vários treinos na net que tem apenas um descanso semanal... acho que a maioria ... c acha demais? |
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André P. Isidio
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Marino
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Cadastrado em: 24 Abr 2005 São Paulo - SP Offline Mensagens:5191 |
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Mais fácil o mar secar do que aquele ali parar de pedalar. Tem tanta empolgação para pedalar quanto um cara que acabou de descobrir o ciclismo. |
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Clythio
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In Memoriam Cadastrado em: 02 Set 2008 São Paulo - SP Offline Mensagens:4306 |
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Alex parou um pouco de digitar, assim deve ter sobrado mais tempo para pedalar.
Continua voando. |
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Match
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Cadastrado em: 15 Nov 2006 Interior de SP Offline Mensagens:3410 |
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Regra geral, pode ser Regra 3, mas não impede de pedalar todo dia, pois sempre depende da Intensidade
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marcoaleite
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Cadastrado em: 28 Out 2010 São Paulo Offline Mensagens:5059 |
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Com certeza Match, fazer um treino forte e no outro dia um gironho leve não faz mal não. Mas tem que ser leve mesmo.
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ogum777
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Cadastrado em: 30 Jun 2009 são paulo Offline Mensagens:2915 |
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eu nlo consigo separar tempo pra treinar. mas uso a bike como transporte. tô usando umas dicas do complete book of long distance cycling, do pavelka e do burke.
dá pra transformar o retorno pra casa em treino, mesmo que seja só uns 10 kms, de sapato social, mtb (e uns 30kg de livros nos alforjes...). mas não melhoro nas subidas....
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CARAJÁS
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Cadastrado em: 21 Jun 2012 marabá-pará Offline Mensagens:254 |
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sempre pratiquei atletismo de meio fundo, essa regra do descanso é importante, por que é dificil para o atleta entender que descanso tamben é treino, quando comecei no ciclismo já aos 37 quando rodava 100 km num domingo de manhan, no outro dia nao conseguia nem descer a escada do segundo andar, hoje nao, depois de um lomgao desses dar até pra dar um trote no outro dia. é tudo questao de adaptaçao , a recuperaçao se torna mais rapida com uma caminhada ou trote bem leve no dia seguinte. devido a circulaçao remover o ácido lactico dos musculos.
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treino duro, prova fácil
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Velho
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Cadastrado em: 11 Jan 2003 São José dos Campos - SP Offline Mensagens:923 |
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boa a tabela que o colega postou. Salvo engano, num dos livros do Armstrong, que trata da preparação para o tour (acho que 2004), ele coloca como alvo a relação potencia/peso de 7 w/kg.
Alguém que roda com medidor de potência já levantou isso para saber quanto um amador movido a feijão consegue?
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