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Vídeo - O comprimento da pedivela realmente importa?

A galera da GCN fez um vídeo muito bacana comparando as vantagens e desvantagens de diferentes tamanhos de pedivela - uma das questões mais complexas do ciclismo. Para muitos, atletas mais baixos com pernas mais curtas deveriam utilizar pedivelas menores e os mais altos, pedivelas maiores. Porém, será que isso é verdade?

O teste foi realizado com três tamanhos diferente de pedivela: 172,5mm, 162,5mm e 177,5mm. No primeiro teste, eles fizeram um experimento em potência sub máxima, que consiste em manter uma potência elevada durante 10 minutos. Depois, foi testada a capacidade de despejar potência durante um sprint.

Como era de se esperar, a cadência do ciclista aumentou com as pedivelas menores. O resultado do teste em potência sub máxima, porém, foi bastante surpreendente. Embora o consumo de oxigênio com as três pedivelas tenha sido bem parecido, o batimento cardíaco foi menor com a pedivela mais curta e maior com a mais longo (mesmo que o ciclista estivesse acostumado a usar o modelo de 172,5mm).

Porém, em um dado um pouco contraditório, a concentração de lactato foi menor com a pedivela maior, provavelmente porque o ciclista estava usando uma candência menor.

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Pedivelas menores, batimentos e cadência mais baixos


No teste de potência máxima, mais surpresas. Com a pedivela maior, o ciclista foi capaz de gerar mais potência. Na verdade, a diferença foi bastante grande, chegando a quase 100 watts a mais para o modelo de 177,5mm. Porém, nosso amigos jornalistas explicam que as marchas não foram trocadas durante o teste, o que provavelmente foi a causa da menor potência com a pedivela curta - faz sentido, já que atletas de pista costumam usar pedivelas pequenas e potência de sprint não parece ser um problema para eles.

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Menos potência com a pedivela menor, mas eles não trocaram de marcha


A conclusão é que pedivelas menores não diminuem a vantagem mecânica do ciclista, produzindo um desempenho igual ao das maiores. Porém, pedivelas menores tem várias vantagens, como menor flexão do joelho no ponto mais alto da pedalada (o que previne lesões), menor possibilidade de bater o pedal no chão durante curvas e a vantagem aerodinâmica conquistada graças à possibilidade de usar o guidão mais baixo, já que o ângulo entre o tronco e a perna do ciclista é menos agudo no ponto mais alto da pedalada.



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