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UCI vai utilizar raio-x e imagens térmicas contra doping mecânico

Quando assumiu a presidência da UCI no ano passado, o francês David Lappartient havia prometido endurecer a luta contra o doping mecânico, até então feito com um aplicativo e um tablet capaz de detectar a presença de objetos metálicos dentro das bicicletas - um sistema pouco convincente e indicado por muitos especialistas como falho.

David Lappartient
David Lappartient    ©SWPix

Em uma convenção realizada hoje (21) em Genebra, a UCI anunciou suas novas estratégias para combater o uso de motores elétricos escondidos nas bicicletas. Agora, além dos tablets, a entidade máxima do ciclismo deverá utilizar aparelhos de raio-x e imagens de câmeras térmicas para detectar fraudes.

"Nós vamos fazer de tudo para evitar futuros casos de doping mecânico ou fraudes tecnológicas. O esporte já sofreu demais com doping no passado e não queremos que os ciclistas sofram mais", disse Lappartient.

"O ciclismo é um esporte magnifico, o mais bonito dos esportes. As pessoas precisam acreditar nos resultados, por isso vamos continuar nossa luta contra o doping. Queremos evitar os vídeos que aparecem nas mídias sociais e as vezes deixam os torcedores com dúvidas. Queremos que os fans acreditem nos resultados e no trabalho da UCI", completou o francês.

Segundo ele, as novas tecnologias estarão presentes em 150 dias de corrida, tanto na estrada quanto na terra, seja em competições de cyclo-cross, mountain biking e até em eventos de pista. A entidade ainda afirma que cerca de 50% das corridas WorldTour contarão com os novos sistemas de detecção.


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