Durante a etapa quatro do Tour de France 2017, uma disputa de sprint entre Mark Cavendish e Peter Sagan terminou com o velocista britânico fora da prova com uma clavícula quebrada e com o eslovaco excluído da competição por supostamente ter dado uma cotovelada que causou a queda de seu adversário.
Na ocasião, a Bora-Hansgrohe, time de Sagan, tentou reverter a punição com o CAS, mas a tentativa foi em vão e o ciclista terminou desclassificado. Sentindo-se prejudicada, a equipe entrou em uma batalha jurídica contra a UCI, com uma audiência marcada para hoje (5).
Porém, tanto equipe quanto UCI desistiram da disputa, com ambas as partes e Sagana concordando que o tombo nada mais foi do que um incidente de corrida. Por isso, o foco agora seria focar em passos positivos para evitar problemas semelhantes no futuro.
"O incidente mostrou como é importante e duro o trabalho dos comissários da UCI e na próxima temporada a UCI pretende criar o cargo de "Comissario de Suporte" com especialistas em vídeos nos principais eventos", disse David Lappartient, presidente da entidade.
Peter Sagan concordou, afirmando estar satisfeito com o incidente vai ajudar o desenvolvimento do esporte, principalmente com a facilitação do trabalho dos comissários. "O passado já foi esquecido e o que importa é o futuro do esporte", disse o atual tri-campeão mundial de ciclismo. Com isso, encerra-se uma das maiores controvérsias da temporada 2017 do ciclismo. Ao menos desta vez, parece que o resultado foi positivo.
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