As primeiras 9 etapas do Tour de France foram cheias de ação, belas paisagens, retorno de grandes nomes ao topo do podium e chegada de novos favoritos, mas infelizmente também repleta de acidentes.
Com uma lista de atletas de peso entre os abandonos por acidentes, o tema ganha grande proporção. Não apenas pela segurança, mas também pelo competitividade do evento.
No primeiro dia de folga esse assunto voltou as conversas e discussões entre atletas, equipe, organização e União Ciclística Internacional.
Vamos listar os mais representativos e falar sobre a repercussão.
Etapa 1
Já na primeira etapa tivemos um acidente emblemático, uma espectadora foi homenagear seus avós e acabou entrando na frente do pelotão com seu cartaz. Como resultado, ela derrubou o alemão multi Campeão Mundial de Contra - relógio e, em efeito dominó, cerca de 70% do pelotão com ele. 
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Como saldo desse acidente, vários atletas foram atendidos pelas equipes médicas, porém Jasha Sütterlin da equipe DSM foi levar ao hospital com lesões na mão e abandonou a prova.
A empresa que organiza o Tour, Amaury Sports Organization (A.S.O.) entrou com uma ação judicial contra a espectadora, assim depois de 2 dias de buscas a espectadora foi presa, pagou multa de 1500 euros, mas no dia seguinte a A.S.O. retirou a queixa depois de grande repercussão na mídia internacional.
A cena emblemática virou uma belíssima, apesar de trágica, ilustração do artista Richard Parry abaixo.
Na mesma etapa, um segundo tombo trouxe ainda mais apreensão, desta vez ele foi gerado dentro do próprio pelotão após um toque entre atletas. Esse acidente resultou novamente em um grande contingente de atletas acidentados, porém foi menor que o anterior. O número de feridos por outro lado foi maior, pois a velocidade do pelotão era bem superior, alguns atletas como Chris Fromme se tornaram dúvida após lesões sustentadas nesse acidente.
Etapa 3
A etapa 3 trouxe vários acidentes, entre eles um dos mais graves foi de Geraint Thomas que caiu no meio do grupo junto com mais 2 atletas, outro acidente aconteceu na lateral do grupo e o último do dia foi um pouco diferente, chegando para a sessão final da etapa, ao sprint final inicial o atleta Caleb Ewan se perdeu e levou ao chão Peter Sagan, ambos vinha buscando pontos para a camisa verde, mas o percurso contava com um sprint em curva, o que acabou por atrapalhar a rota e levar os atletas ao chão.
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Etapa 4
Nessa etapa não houve nenhum acidente representativo, porém o dia foi marcado por um grande protesto dos atletas pedindo mais segurança na rota do Tour.
Alguns atletas de grande representatividade como Philippe Gilbert e Peter Sagan, ambos ex campeões mundiais encabeçaram as conversas com a A.S.O. e com a UCI pedindo melhores condições de segurança na prova.
Não apenas das chegadas em curvas eles reclamaram, mas também da quantidade de pontos de perigo. Fazendo uma referência, Gilbert saliente que a 10 anos eram cerca de 1100 pontos de perigo, contra os atuais 2300 atualmente.
Os atletas protestaram também contra outras equipes, já que várias fizeram o reconhecimento das etapas antecipadamente e não levantaram essas demandas a tempo de serem mudadas.
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Etapa 5
Até mesmo no contra - relógio tivemos pontos de perigo, como mostra o vídeo com um grande drift na chuva. Graças a habilidade do atleta não chegamos a ter maiores danos além de alguns segundos perdidos.
Fiquem ligados em mais atualizações do Tour de France 2021 aqui no Pedal.
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