O incidente ocorrido hoje no final da quarta etapa do Tour de France, onde supostamente Peter Sagan teria causado a queda de Mark Cavendish ainda não viu seus últimos desdobramentos. Isso porque, há algumas horas, o eslovaco protestou contra sua exclusão da grande volta francesa - decisão tomada pelos comissários pouco depois da prova. 
Em uma nota para a imprensa, a Bora-Hansgrohe, equipe do campeão mundial, confirmou que um protesto oficial foi registrado. Todavia, oficialmente a equipe não pode apelar da decisão original e as chances de reversão são pequenas.
"No sprint eu não sabia que Mark Cavendish estava atrás de mim", disse Sagan na nota. "Ele estava vindo pela direita eu eu estava tentando seguir a roda do Kristoff. Ele veio pra cima de mim e depois caiu para a cerca. Quando fiquei sabend que ele havia caído, fui imediatamente saber como ele estava. Somos amigos e colegas no pelotão e quedas assim nunca são legais. Espero que ele se recupere logo", disse Sagan.
Já Mark Cavendish teve seu abandono confirmado pela Dimension-Data. Embora nenhuma lesão tenha sido detectada nos exames logo após a chegada, exames posteriores revelaram a gravidade dos ferimentos do britânico.
"Mark sofreu uma fratura na escapula direita. Felizmente ele não precisa operar e o mais importante é que não houve danos nos nervos. Ele foi retirado da corrida por motivos óbvios e vamos continuar monitorando sua melhora nos próximos dias" explicou em nota Adrian Rotunno, médico da equipe.
Na internet, a decisão de exclusão de Sagan gerou muita polemica entre amadores e profissionais e muitas mensagens contra e a favor ao atleta foram escritas. Se para muitos a decisão foi acertada, para outros o incidente foi coisa de corrida. Seja como for, o Tour de France 2017 perde duas grandes estrelas e um pouco de seu brilho.
Vídeo do acidente em câmera lenta
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