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Tour de France 2017 - Ataque de Aru e ombrada de Froome repercutem

Além de bagunçar tudo na classificação geral e eliminar Richie Porte (BMC) e Geraint Thomas (Sky), a etapa 9 do Tour de France 2017 também foi palco de uma intensa disputa entre alguns dos principais favoritos para a camisa amarela, dentre eles Chris Froome (Sky) e Fabio Aru (Astana).

Além de algumas boas acelerações, o ataque de Aru quando Froome estava com o braço levantado, indicando que precisava trocar de bicicleta, foi visto por muitos como uma falta de boa conduta desportiva.

Ataque de Aru



No pelotão da elite mundial, existe uma regra de etiqueta que diz que o camisa amarela não deve ser atacado em dificuldades técnicas - uma "regra" contestada por muitos, mas não por Simon Yates.

"Acho que foi uma jogada suja. Eu não gosto do que ele fez mas é uma corrida de bicicletas e ele pode fazer o que quiser", disse o britânico da Orica-Scott.

Quando Aru atacou, praticamente passando por baixo do braço levantado de Froome, Nairo Quintana (Movistar) e Richie Porte foram em sua roda. Sem receber ajuda, o italiano acabou reduzindo a velocidade, permitindo que Froome voltasse ao grupo.

Em sua defesa, o ciclista da Astana afirmou não ter visto Froome em dificuldades e, quando recebeu a informação, também reduziu sua velocidade. Ele ainda afirmou que pretendia atacar exatamente naquele ponto, por isso não teria reparado no problema de seu rival.

Froome, por sua vez, disse não ter visto Aru atacando, já que ele estava mais preocupado em conseguir uma bike reserva. Poucos momentos depois, porém, o britânico parece dar uma ombrada no italiano, o que gerou diversas críticas ao camisa amarela.

Ombrada de Froome


"Assim que voltei para o grupo, perdi o equilíbrio em uma curva e fui para cima de Aru. Foi um erro legítimo e acho que Fabio foi o primeiro a perceber isso. Pedi desculpas na hora e sugerir que foi de propósito é loucura", disse.

Em entrevista, o italiano afirmou que a movimentação de Froome realmente não foi proposital. "Não foi proposital. Nós nem conversamos sobre o assunto depois por que não era necessário", disse o italiano.


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