Com baixos níveis de cortisol, a decisão entre barrar o atleta ou permitir sua largada fica nas mãos do diretor da equipe, Alexander Vinokourov.
Em um teste recente, Lars Boom, atleta que seria um dos gregários de Vincenzo Nibali neste Tour de France, apresentou baixos níveis de cortisol - um dos indicativos do uso de glucocorticoides.
Para piorar a situação, Lars seria o responsável por auxiliar Nibali na quarta etapa. Repleta de paralelepípedos, esta é uma das chances que Nibali tem para colocar tempo em seus concorrentes na classificação geral.
O baixo nível de cortisol não indica, obrigatoriamente, o doping. Uso de medicamentos para asma, estresse, sobretreino e outras situações podem causar este quadro. Por isso, algumas equipes já ignoraram o acordo da MPCC quando seus atletas apresentaram problemas neste exame.
A Astana até pensou em levar outro atleta para substituir Lars, porém as regras da UCI impedem a troca de ciclistas depois que a lista está fechada. Agora, Vinokourov enfrente o dilema entre impedir a largada de seu atleta ou autoriza-lo, contrariando o acordo da MPCC.
Infelizmente para ele, a segunda opção desgastaria ainda mais a já abalada imagem da Astana, que sofreu recentemente o risco de ser expulsa do Pro Tour graças aos seus recorrentes problemas com doping.
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