MENU

Tour de France 2015 - Lars Boom corre risco de ser excluído

Com baixos níveis de cortisol, a decisão entre barrar o atleta ou permitir sua largada fica nas mãos do diretor da equipe, Alexander Vinokourov.

imagem
Lars Boom comemora a vitória na etapa 5 do Tour de France de 2014
Há algum tempo, algumas equipes passaram a fazer parte da MPCC (Movement for Credible Cycling). O objetivo deste grupo é criar sistemas de controle e condições para que o doping seja eliminado do esporte. Dentre suas regras, estão exames que medem o nível de cortisol dos atletas. Este controle foi criado para evitar que ciclistas utilizassem glucocorticoides para correr mesmo lesionados.

Em um teste recente, Lars Boom, atleta que seria um dos gregários de Vincenzo Nibali neste Tour de France, apresentou baixos níveis de cortisol - um dos indicativos do uso de glucocorticoides.
Para piorar a situação, Lars seria o responsável por auxiliar Nibali na quarta etapa. Repleta de paralelepípedos, esta é uma das chances que Nibali tem para colocar tempo em seus concorrentes na classificação geral.

O baixo nível de cortisol não indica, obrigatoriamente, o doping. Uso de medicamentos para asma, estresse, sobretreino e outras situações podem causar este quadro. Por isso, algumas equipes já ignoraram o acordo da MPCC quando seus atletas apresentaram problemas neste exame.

A Astana até pensou em levar outro atleta para substituir Lars, porém as regras da UCI impedem a troca de ciclistas depois que a lista está fechada. Agora, Vinokourov enfrente o dilema entre impedir a largada de seu atleta ou autoriza-lo, contrariando o acordo da MPCC.

Infelizmente para ele, a segunda opção desgastaria ainda mais a já abalada imagem da Astana, que sofreu recentemente o risco de ser expulsa do Pro Tour graças aos seus recorrentes problemas com doping.


Relacionados

Comentários

Outras notícias

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando você concorda com a nossa política de privacidade.