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Suba 100 2018 - Prova gera renda à cidade e ações sociais

A região de Santa Teresinha, a 200 quilômetros de Salvador-BA, recebeu a quarta edição do challenge de MTB SUBA 100 M. No paradisíaco cenário dos Inselbergs, os números mostram o tamanho do evento: mais de 1.200 inscritos, 7.000 turistas visitaram a região e uma renda gerada de aproximadamente R$1,5 milhão, de acordo com Pietro Baddini, organizador da prova. A prova contou com apoio e patrocínio dos pneus Kenda e da Oggi Bikes.

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    Alexandre Lustosa

Na prática, foi muito mais do que apenas uma competição: foi um evento com cunho social, que impactou positiva e diretamente a economia da cidade, gerando renda e beneficiando dezenas de famílias, além de confirmar o nordeste como mais um pólo de MTB no país.

O desafio

O Suba 100 M é um challenge de MTB realizado pelo quarto ano consecutivo que pode ser considerado singular. Em meio às formações rochosas encontradas na região de Santa Teresinha, os Inselbergs (chamados de ilhas terrestres), os atletas pedalaram 100 milhas de distância. O grande vencedor da categoria Masculina foi o atleta Oggi Kennedi Lago, tricampeão do desafio em 4 edições realizadas.

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    George Bitencourt Bomfim

Porém, muito mais que apenas um desafio e uma competição entre atletas, além de incentivar ciclismo na região baiana, e o esporte como um todo, o Suba 100 M foi capaz de beneficiar todos aqueles que se envolveram e de certa forma fizeram acontecer o desafio de MTB. E, para este objetivo, a OGGI e a Kenda tiveram papel crucial.

“A Oggi é líder de mercado na região e uma marca brasileira e, assim como a Kenda, são muito fortes em todo o Brasil. As duas marcas e a Isapa como um todo acreditou no projeto e nos apoiaram desde o início, formando uma equipe jovem e ajudando a desenvolver o MTB na região e realizando um trabalho social com as comunidades menos favorecidas, como o campeão da prova Kennedi Lago. É essencial ter parceiros, como a OGGI, que possuem esta consciência social, que não pensam apenas em vender, mas em fazer algo diferente e que valorize o ser humano e colabore com o desenvolvimento do ciclismo no país”, comenta Pietro.

Durante o percurso, os atletas exploraram bem as qualidades e características da região, bem típico dos chamados challenge, em que há um maior envolvimento com o local da competição. Os participantes suaram bastante e passaram por trilhas e cidades históricas, tendo como ápice a Serra da Jiboia, reserva natural de mata atlântica que se encontra com outro bioma, a caatinga, resultando em alternância de clima, além de ótima altimetria e single tracks desafiadores.

Impacto social da competição

A tal consciência social que Pietro cita pode ser explicada através de ações concretas, como a doação de duas bicicletas OGGI ao evento e organização de uma rifa beneficente. Através da venda desta rifa, a organização do evento arrecadou dinheiro suficiente para ajudar 50 famílias de Santa Teresinha com a compra de cestas básicas.

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    Tatiana Cabral

É por essas e outras que o desafio de MTB já é o maior em número de atletas no Nordeste e pode ser considerado uma das principais etapas de MTB do Brasil.

“Em pouco tempo de existência, conseguimos melhorar a estrutura e envolver grande parte da população da cidade, gerando renda aproximada de R$1,5 milhão. Além disso, como a estrutura hoteleira da cidade ainda não é a ideal, fizemos um acordo com diversos moradores que transformaram suas casas em pousadas, com o objetivo de receber atletas e turistas que acompanharam de perto o desafio de MTB. No total, foram 500 casas para aproximadamente 7.000 turistas em 3 dias de prova. Além disso, contamos com praça de alimentação, massagistas, 20mil garrafas d’água ao todo e 7 ambulâncias, para dar o devido suporte a um evento tão importante”, explicou Pietro.


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