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Specialized 2016 - S-Works Camber 29 - Primeiras Impressões

Desempenho e diversão em uma geometria bem acertada

Durante o lançamento da linha 2016 da Specialized Brasil, tivemos a chance de testar a nova S-Works Camber 29" em trilhas com um nível técnico bem de acordo com a proposta da bike - que é ser uma bike trail, de alto desempenho, mas não focada em competição.

Para quem ainda se perde nas definições de trail, all mountain e enduro, pode ter maiores explicações neste artigo. Os detalhes técnicos da Camber 2016 estão aqui.

Pedalando

O que sentimos muito de cara com a bike é que ela é muito fácil de se acostumar. A geometria é bem equilibrada e em 10 minutos de rolé, já é possível se sentir íntimo com a Camber. A posição de condução é bem neutra e a bike responde rápido, mudando facilmente para a direção que o piloto aponta. Além disso, pra quem gosta de uma condução mais agressiva, ela é fácil de tirar do chão com bunnyhops, lembrando que testamos a versão 29".


Uma surpresa muito positiva, foi que a Camber pareceu ter mais curso do que os 120mm, sem dar a sensação "seca" de fim de curso, mesmo em situações em que erramos algum obstáculo.

As pistas onde testamos, tinham terreno solto, uma boa inclinação e muitas curvas fechadas. Nesse terreno, a bike foi sensacional, muito fácil de manusear, com pneus previsíveis e freios com um ótimo equilíbrio entre modulação e força.

O sistema Brain, no amortecedor traseiro, foi feito para funcionar sem qualquer intervenção do ciclista. Ao mesmo tempo, ele permite trocar entre 7 níveis de sensibilidade. É preciso de muito mais tempo para testar esse sistema e saber qual a melhor configuração para o seu estilo de pilotagem e terreno. Usamos quase todo tempo com o segundo "clique" a partir da posição toda aberta. É preciso também perder o costume de querer mexer todo o tempo no ajuste. Ainda não conseguimos ter uma avaliação mais detalhada sobre as vantagens e desvantagens do sistema.

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Já a suspensão dianteira permite um ajuste de meio circulo entre firme e suave, além do retorno. Essa RS-1 em particular possui um novo mecanismo de compressão chamado Spike Valve, que permite um melhor desempenho em impactos mais fortes. Usamos um terço dos cliques do retorno (em torno de 12), a partir da posição mais rápida. Já o ajuste de compressão foi usada na posição mais macia ou intermediária.

O que não conseguimos avaliar foi o desempenho da bike em obstáculos. Faltaram raízes e pedras, de todos os tamanhos, para uma melhor avaliação do funcionamento das suspensões.

A conclusão inicial é que a bike tem uma geometria e funcionamento excelentes para terrenos sem grandes obstáculos. É uma bike perfeita para quem gosta de fazer trilhas menos agressivas e não quer competir em busca do pódio. Como toda bike de all mountain, é uma melhor escolha para quem quer se divertir e competir apenas por diversão.

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