Ser campeão mundial de ciclismo significa mais do que vencer uma prova. Afinal, junto com a camisa, o atleta também ganha algumas responsabilidades dentro do pelotão, transformando-se quase em que um representante do grupo. Por isso, em uma recente entrevista para o Het Nieuwsbla, Peter Sagan afirmou ter vontade de mudar algumas coisas no esporte.
"Quero fazer o meu melhor, mas também quero mudar algumas coisas no ciclismo que não estão funcionando bem". Disse o atleta que recentemente abandonou a Vuelta a Espana depois de ser derrubado por uma moto da organização.
"Eu quero que o grupo tenha mais respeito. Quando falo com os caras mais velhos, eles me dizem que quando ciclistas como Cipollini estavam no grupo, havia muito mais respeito", disse o eslovaco. "Hoje existe uma mentalidade muito ruim. Se você não freia eu também não freio e nós vamos bater", completou Sagan.
O atleta admite não saber se vai conseguir seu objetivo ou não, mas talvez este seja mais um fator capaz de impulsionar uma reforma maior no ciclismo profissional. Não é de hoje que os organizadores de provas vem sofrendo bastante pressão, principalmente em assunto relativos a segurança e retorno financeiro dos atletas e equipes.
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