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Produção de bikes cresce 7,1% em Fevereiro, mas coronavírus já reduz números

No primeiro trimestre a demanda prejudicada pelas chuvas e os possíveis impactos do coronavírus estão levando a ajustes nos planos de fabricação

Em fevereiro foram fabricadas 60.398 bicicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM), de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo. Na comparação com janeiro do presente ano (56.410 unidades), a produção teve alta de 7,1%. Em relação ao volume produzido no mesmo mês de 2019 (66.110 unidades), houve uma queda de 8,6%.

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    Pedro Cury

No acumulado do primeiro bimestre do ano, a produção das fabricantes do PIM totalizou 116.808 bicicletas, volume que ficou 6,3% inferior ao registrado em igual período de 2019 (124.721 unidades).

“A redução na produção apurada entre os primeiros bimestres deste ano e de 2019 reflete o impacto das fortes e constantes chuvas nos negócios, principalmente na região Sudeste do país. Como se sabe, esta condição climática costuma dificultar o uso de bicicletas e, consequentemente, impede a evolução dos negócios, que vinha sendo constante nos últimos meses”, avalia Cyro Gazola, vice-presidente do segmento de Bicicletas da Abraciclo.

“As fabricantes estão adequando seus planos de produção neste primeiro trimestre para equilibrar os estoques diante da redução temporária da demanda, além de já levarem em consideração os possíveis efeitos do coronavírus (covid-19) no fornecimento de peças e componentes importados, sobretudo vindos da Ásia”.

A expectativa da Abraciclo, no entanto, é que em 2020 sejam produzidas 987.000 bicicletas no PIM, o que corresponderia a uma elevação de 7,3% na comparação com o total fabricado em 2019 (919.924 unidades).

O executivo lembra que o aumento da fabricação de bicicletas no PIM atende a uma demanda do mercado, que vê no produto nacional o mesmo padrão de qualidade das marcas globais, além do preço mais acessível. “Aliado a isso, o uso da bicicleta nos deslocamentos nas médias e grandes cidades tem sido estimulado como opção flexível, ágil, não poluidora e saudável para a mobilidade e, certamente, isso deverá crescer ainda mais”, diz.


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