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Pan-Americano de MTB 2017 - Colômbia - Atletas comentam suas participações

Aconteceu no último final de semana da 11ª edição do Campeonato Pan-americano de Mountain Bike em Paipa - Boyacá, na Colômbia. As provas de revezamento por equipes (XCR), sprint eliminator (XCE) e cross country olímpico (XCO) aconteceram em uma pista dura, veloz e técnica montada a 2.600m de altitude, o que exigiu uma boa aclimatação dos atletas.

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Compilamos nesta matéria o depoimento de alguns atletas e técnicos que participaram das competições para saber como foi a prova de cada um deles.

Mário Couto

Mário Couto, correndo seu segundo Pan-Americano e disputando pela primeira vez na Sub-23, fechou a competição no 13º lugar - o terceiro brasileiro a cruzar a meta. O ciclista comemorou seu resultado.

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Foto:br Facebook / Reprodução

"Para mim foi uma prova excelente. Consegui andar em um ritmo forte em todas as as voltas e obtive o 13º lugar, que para mim foi maravilhoso. Era uma pista muito dura e ao mesmo tempo bastante técnica, um tipo de terreno que eu gosto de correr e me sinto confortável", explicou.

"Meu maior objetivo era me aclimatar na altitude, já que nunca havia participado de uma prova em um lugar tão alto. Graças ao suporte da equipe que nos trouxe com bastante antecedência, tive tempo de me aclimatar e felizmente me adaptei muito bem", finalizou.

Guilherme Müller

Correndo na elite, o ciclista de 23 anos terminou a prova na 15º colocação, igualando seu resultado nos jogos do ano passado. Segundo o ciclista, a pista era muito rápida e traiçoeira, com subidas curtas e íngremes que pareciam minar as forcas a cada volta. Além disso, um tombo teria prejudicado seu desempenho.

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Foto:br Facebook / Reprodução

"Vinha me sentindo muito bem nos treinos e tinha expectativa de fazer uma boa prova. Infelizmente na quinta feira antes do evento tive uma forte queda no circuito. Para ajudar na recuperação tomei anti-inflamatório", disse.

"A dor do tombo já não me incomodava mais. Fiz meu aquecimento como de costume e as sensações eram boas. Apos a primeira volta senti muita dor no estômago e não consegui fazer a hidratação programada. A dor era forte e as pernas não conseguiam fazer forca, acredito que o mal estar no estômago foi devido ao remédio que não estou acostumado", continuou.

"Foi uma luta tentar segurar as pontas e não perder muitas posições. As duas ultimas voltas foram melhor e consegui recuperar um pouco, finalizando com o mesmo top-15 do ano passado. Não foi meu melhor dia e apesar dos contra-tempos saio feliz com o resultado", finalizou.

Rubens Valeriano

O veterano atleta participou de seu 10º Panamericano de Mountain bike na categoria elite e, em sua terceira visita à Colômbia, fechou a prova na 16º colocação. Segundo ele, o objetivo era chegar entre os 5 primeiros, mas infelizmente ele não se adaptou bem na altitude.

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Foto:br Facebook / Reprodução

"Meu objetivo era fazer o meu melhor e chegar entre os 5 primeiros e estava tranquilo antes da prova, mas na hora que alinhamos o batimento já estava a mais de 120 bpm. Deu a largada e me mantive entre os 10 primeiro, a 20 segundos do 5º colocado.

Quando abri a última volta o meu rendimento não estava o mesmo, pois estava faltando ar e eu percebendo o corpo lento nas reações por causa da altitude. Assim fui perdendo colocações, o que não era bom pra mim. Mesmo assim fui persistente até o final da prova e terminei na 16º colocação com muito esforço e satisfação por ter andando no meu limite", finalizou Rubinho.

Henrique Avancini

Prata na prova de XCO na categoria Elite e com um Cape Epic nas pernas, Avancini utilizou sua página no Facebook para relatar como foi o resultado nos jogos.

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[Crédito: Maximiliano Blanco/CBC/
"Prata no Campeonato Pan-Americano. Seria um grande resultado, mas olhando as circunstâncias: Competi na Cape Epic, 8 dias de prova de endurance com os melhores do mundo. Depois longas viagens, 7 horas de fuso. Sai do nível do mar e competi a 2600m.
Considerando isso tudo, volto pra casa muito satisfeito, pois vejo a prata como um baita resultado", explicou o atleta.

"A corrida em si foi boa. Acredito que consegui correr de maneira eficiente. Fazer uma preparação específica é muito importante, mas não é tudo! Ainda assim cometi erros. No meio da prova faltou lucidez. Dois tombos, sendo o segundo daqueles "lindos". Ainda não sei se foi só luxação ou fratura no anelar esquerdo, mas dói pra cacete", continuou.

"Valeu a força galera! Sempre bom contar com o apoio de vocês! Especialmente aos brazucas aqui na Colômbia. Parece que finalmente essa palhaçada de competir "pra ser o melhor brasileiro" está ficando de lado. Parabéns ao Soto que estava super preparado pra prova e ao Cocuzzi pelo bronze com uma corrida sólida, garantindo 2 medalhas na Elite para o Brasil", finalizou.

Raiza Goulão

A atleta brasileira que está correndo na Europa pela equipe PMRARacingTeam lamentou eu seu site oficial a quinta colocação na Elite Feminina nestes jogos.

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Crédito: Maximiliano Blanco/CBC

"Fiz uma ótima largada, me mantendo entre as líderes nas 3 primeiras voltas. No final desta volta comecei a sentir um incomodo no estomago, dores nas costas e dificuldade para respirar. Acabei diminuindo o ritmo para conseguir terminar e concluí a prova na 5ª colocação", explicou.

"Confesso que fiquei bastante desapontada, pois contava com um bom resultado em Paipa. Agora tenho que fazer um balanço, entender o que fiz de errado e focar nos próximos desafios", finalizou a atleta.

Bruna Elias

A atleta que corre na Junior obteve um quinto lugar na prova de Sprint Eliminator e chegou entre as 10 primeiras no XCO.

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Foto: Bike na Mídia

"Disputei a prova mais intensa da minha vida. Consegui um sofrido top 10 em meu primeiro ano na categoria Junior Feminino no Campeonato das Américas. Minhas pernas estavam inteiras, eu estava confiante, porém meu corpo não reagia, infelizmente a altitude interferiu no meu desempenho. Estou muito feliz e com a consciência tranquila, sei que fiz o melhor que podia e que cada gota de suor nos treinos valeu a pena. Foi uma experiência única, estou voltando para o Brasil com a melhor bagagem de prova que já tive", contou Bruna.

Larissa Brasa

A ciclista da Sub-23 fechou sua participação nos jogos com a 13º na prova de XCO e quem fala por ela é seu técnico Henrique Furtado.

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Foto: Divulgação

"Larissa sentiu a altitude e o alto nível da prova já na largada, ela imprimiu um ritmo constante, recuperou algumas colocações, mas um tombo batendo com a cabeça fez a atleta perder muito tempo. Mesmo com a dor, Larissa não desistiu e terminou forte chegando em 13º lugar" , relatou o técnico.

Lucas Sírio

O ciclista Lucas Sírio, melhor brasileiro na Junior, fechou a prova na 13º e, segundo as palavras de seu técnico Henrique Furtado., andou muito bem.

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Foto: Bike na Mídia

"Lucas fez uma ótima largada e manteve a posição andando fortíssimo, chegando em 13º lugar, sendo o melhor ciclista brasileiro da júnior", avalia o técnico.

"O circuito era muito duro e técnico, aumentando o desafio com a altitude. Estou muito feliz com o resultado" - afirma o jovem ciclista.

Erick Brusque

O ciclista da Sub-23 terminou entre os 40 primeiros, um resultado abaixo do esperado que, segundo seu técnico Henrique Furtado, pode ser explicado pela altitude.

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Foto: Bike na Mídia

"A largada da sub-23 foi brutal mostrando que esses atletas competem em nível da elite. Erick se posicionou bem no inicio da corrida e segurou o ritmo forte, mas na final da terceira volta sentiu muito o efeito da altitude tendo até mesmo que parar para respirar durante a prova. Erick lutou até o final e terminou a prova entre os 40 colocados", disse Furtado.








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