Quando o assunto é sensatez e experiência no esporte, poucos atletas brasileiros (ou internacionais) se comparam à Jaqueline Mourão. Por isso, uma postagem feita pela atleta em suas redes sociais repercutiu bastante em diversos grupos de ciclismo no Whatsapp.
Recentemente, fizemos uma bela Entrevista com Jaqueline Mourão, onde a atleta contou um pouco de sua história, além de fazer um paralelo entre o passado e o presente do esporte.
Divirta-se como quiser
O MTB evoluiu de maneira bem diferente dentro e fora do país. Isso porque, enquanto lá fora as modalidades mais radicais dominavam, no Brasil o MTB ficou mais focado no desempenho atlético, com as prova e pedais de XC dominando.
É bem verdade que, do ponto de vista do espetáculo, é muito mais legal ver um Nino Schurter ou um Danny Macaskill pedalando. Porém, até que ponto o nível de habilidade destes caras refletem a realidade dos praticantes do esporte? E mais: até que ponto você realmente precisa fazer qualquer coisa vagamente semelhante para curtir um pedal?
A grande verdade é que não cabe a ninguém definir onde, como e quando você pratica o SEU ciclismo. Por isso, quando for pegar sua bike para pedalar, pratique o esporte que você quer praticar, da forma que você achar melhor e, acima de tudo, respeite seus limites.
Nunca, jamais, sob hipótese alguma sinta-se pressionado para encarar um obstáculo que você não esteja confortável, nem para pedalar por um percurso ou prova que você julgue longo ou duro demais. Lembre-se que não é só porque o fulano pedalou 300km e o beltrano emendou um duplo de 15 metros que você precisa fazer o mesmo.
No fim, a bike para o amador deve ser um fonte de prazer. Isso quer dizer que uns podem se divertir pedalando 300km, outros fazendo curvas em alta velocidade, subindo uma montanha de bike elétrica só pra descer a trilha do outro lado ou mesmo pedalando no estradão de terra com seus amigos.
A diversão é sua. Faça o que quiser com ela.
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