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Olimpíadas 2020 - BMX com marcha aparece pela primeira vez

Twan van Gendt é Campeão Mundial e usará a bike com marchas em Tóquio

O atual Campeão Mundial de BMX tem uma grande novidade para sua bike olímpica. Tradicionalmente as bikes de BMX são single speed, ou seja, possuem apenas uma marcha, assim não necessitando de câmbios, cabos e trocadores, mas com a evolução das pistas e o alto nível das competições Twan Van Gendt se rendeu as marchas.

Fotos: mídias sociais Twan van Gendts
Fotos: mídias sociais Twan van Gendts


A idéia não é nova, mas as tecnologia para a fazerem funcionar são, o objetivos é usar 2 únicas marchas, uma para partir e outra para a segunda reta em diante. Como a elite do BMX mundial corre em pistas de Supercross, onde a principal característica, além dos grandes saltos, é um partidor com 8 metros de altura, que possibilita uma velocidade muito elevada na primeira reta, o desafio passa a ser manter essa velocidade alta com os obstáculos ficando mais técnicos a partir da segunda reta.
Fotos: mídias sociais Twan van Gendts
Fotos: mídias sociais Twan van Gendts

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Atualmente vemos atletas sacrificando a velocidade de partida para poder garantir uma boa velocidade no final da pista, dessa forma as relações coroa VS pinhão foram se reduzindo ao longo dos anos. Se compararmos os Jogos Olímpicos de 2008, onde o BMX estreou já com o partidor de 8 metros, tínhamos mulheres partindo com relações 49 x 16 dentes, hoje dificilmente observamos homens com relações maiores que 46 dentes.
Fotos: mídias sociais Twan van Gendts
Fotos: mídias sociais Twan van Gendts


Dessa forma a velocidade ao pé do partidor de 8m caiu consideravelmente, para buscar uma melhor performance Twan desenvolveu em conjunto com a Shimano e com a Meybo (fabricante de seu quadro) uma alternativa para usar um cubo com apenas 2 marchas, que já trás um grande diferencial para os Jogos.
Fotos: mídias sociais Twan van Gendts
Fotos: mídias sociais Twan van Gendts

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A solução dessa parceria foi usar um câmbio de Downhill (DH) Shimano Zee bastante curto e um cubo especial com apenas 2 pinhões, ou seja duas marchas. O câmbio é limitado em sua atuação para evitar que o atleta passe uma marcha que não existe e sua corrente caia.

É interessante ver a escolha do Shimano Zee, como já abordamos aqui no pedal, a hierarquia Shimano para MTB conta com um grupo de DH mais avançado, o Saint, que por sinal tem uma versão sento testada pela equipe Santa Cruz do que deve ser o protótipo do Saint 2022, talvez a escolha do Zee tenha a ver com a “Regra 40” que limita o uso de protótipos nos jogos olímpicos e o uso de imagens de propaganda.


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