Quinze páginas. Esse é o peso do livreto de acusações que a Agência Antidoping dos Estados Unidos apresenta contra Lance Armstrong. Entre os métodos que o ciclista teria utilizado, estão o doping tradicional (injeção de substâncias proibidas, como hormônios) e até transfusão de sangue.
O período em que Armstrong teria se dopado, ainda de acordo com a agência, seria entre os anos de 1998 e 2011 e teria envolvido no esquema diversos integrantes que participaram das equipes do atleta, incluindo o médico italiano Michele Ferrari.
Em nota, Lance Armstrong admite que está sendo oficialmente acusado, mas rechaça qualquer possibilidade das mesmas serem verdadeiras. "Nunca me dopei. Completei 25 anos de carreira como atleta sem nenhuma mancha, passei por mais de quinhentos testes antidoping e nunca dei positivo em nenhum", argumentou em nota enviada à imprensa.
Se confirmadas as acusações, o ciclista estadunidense poderá perder diversos títulos, entre eles o Tour de France, conquistado em sete oportunidades. No início deste ano, promotores do Ministério Público dos Estados Unidos encerraram processo contra Lance Armstrong por falta de provas.
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