A UCI, entidade máxima do ciclismo mundial, decidiu suspender provisoriamente o atleta de cross-country Guilherme Gotardello Muller, que corria pela Audax Racing. A equipe, inclusive, encerrou o contrato do atleta com a equipe, apesar de "confiar na inocência do ciclista", disse em comunicado.
Entre fevereiro e junho de 2022, o atleta ficou anêmico por conta de uma hemorroida, que culminou numa cirurgia para correção do problema. Segundo o comunicado da Audax, este teria sido esse o motivo pelo qual as taxas sanguíneas de Muller sofreram alterações. A Agência Mundial Antidoping (WADA) monitora o passaporte biológico de atletas de elite e divulgou, em seu último boletim, o nome de Guilherme na lista.
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Em abril de 2018, Roberto Pinheiro da Silva, o Betinho, então campeão brasileiro de estrada, também havia sido punido pelo mesmo motivo, como noticiou o Pedal.

No anúcio feito pelo Instagram, Muller alegou inocência e anunciou o acesso público de documentos médicos a partir de novembro de 2020, um mês antes do diagnóstico de hemorroida. A defesa junto a UCI e Wada é feita pelo advogado Marcelo Franklin, que é especialista em processos de doping e direito esportivo.
Veja abaixo a íntegra do relato do atleta:
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