Na semana passada, Nairo Quintana (Movistar), deu as boas-vindas para Mikel Landa, que chega transferido da Sky, de uma maneira meio "diferente". Em uma entrevista, o colombiano afirmou que apesar do espanhol ser bem-vindo, ele era o único líder da equipe e o líder para o Tour. 
"Se o Valverde viar ajudar, será uma benção, se Landa vier, o mesmo. Seria ótimo para enfrentar times fortes como a Sky", disse Nairo na ocasião.
Landa passou os últimos quatros anos como gregário em grandes equipes, começando nas sombras de Fabio Aru na Astana e depois de Chris Froome na Sky. Por conta disso, o ciclista afirmou que nunca mais seria o número 2 em sua carreira.
Na última terça-feira, Landa teria ido com uma camiseta com as palavras Free Landa, para uma festa de gala da UCI, mas afirmou que tudo não passou de uma brincadeira com seus companheiros da Sky, e que ele ainda não havia lido sobre as "boas-vindas" de Quintana.
"Obviamente eu gostaria de outro tipo de boas-vindas de Quintana, mas estou indo para a casa dele e, pelo que deu para ver, parece que ele não gostou muito", disse Landa em uma entrevista ao jornal Mundo Deportivo.
"Dividir a liderança tira um pouco da pressão", disse Landa. "Ter Nairo ao meu lado pode ser bastante positivo para nós. Em dupla podemos causar muito mais danos do que individualmente", explicou o ciclista.
Companheiros ou co-lideres, a verdade é que a disputa interna na Movistar será intensa, o que promete dar muito trabalho para Eusebio Unzue, o gerente geral do time.
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