Por meio de suas redes sociais, o governo da Hungria anunciou na manhã deste dia 13 de março o cancelamento das três etapas iniciais do Giro d'Italia 2020. O comunicado foi assinado por Máriusz Révész, comissário governamental,, e confirmado pela RCS Sport, organizadora da prova. A medida foi tomada para conter a proliferação do Coronavírus. 
A prova deveria começar com um contra-relógio individual na cidade de Budapeste, no dia 9 de maio. Depois, teríamos uma etapa de Budapeste até Gyor e mais um estágio plano de Szekesfehervar para Nagykanizsa. A competição só entraria na Itália na quarta etapa, quando o pelotão largaria da região da Sicília.
No começo da semana, David Lappartient, presidente da UCI, havia dito que o cancelamento das grandes voltas seriam um "desastre" para o ciclismo. O cenário, porém, torna-se cada dia mais provável, principalmente quando falamos do Giro - a Itália é hoje um dos países mais afetados pela doença, com a quarentena sendo aplicada no país inteiro.
"Por causa da situação da epidemia na Europa, organizar os três primeiros estágios, a Grande Partenza, não será possível", afirmou Révész, explicando que a decisão foi tomada juntamente com a organização do Giro e que, no futuro, a Hungria poderá sediar o início da grande volta.
"Infelizmente, nos últimos dias, a epidemia tornou-se maior e, com o passar dos dias, o número de casos e de mortes cresceu. O governo italiano colocou o país inteiro em quarentene e o vírus também já chegou na Hungria. Para controlar a epidemia, o governo Húngaro declarou emergência e proibiu a organização de eventos esportivos com muitos espectadores", afirmou.
Até o momento, a RCS já adiou a Milan-San Remo, a Tirreno-Adriático, a Strade Bianche e o Giro da Sicília. Além disso, a Paris - Nice, prova que está acontecendo na França, também foi encurtada. Ao em vez de oito etapas, serão apenas sete. A competição vem acontecendo sem a presença do público.
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