Segundo a agência de notícias ANSA, 17 policias que acompanhavam o evento de bicicletas elétricas do Giro d'Italia 2020 testaram positivo para COVID-19. O evento acompanha a corrida principal do Giro d'Italia, tendo sua chegada cerca de uma hora antes do pelotão principal.
De acordo com a agência, os casos surgiram na segunda-feira, nos exames realizados no dia de descanso. A informação já foi confirmada pela RCS Sports, organizadora da prova, e todos os infectados serão mantidos em quarentena em um hotel em Francavilla a Mare.
Vale relembrar que, há alguns dias, a Jumbo Visma e a Mitchelton-Scott abandonaram o Giro por conta de positivos da doença causada pelo Novo Coronavírus.
Nesta manhã, antes da largada da etapa 12 da competição, o especialista em fugas Thomas De Gendt (Lotto-Soudal) afirma que atletas e equipes passaram 20 minutos discutindo se a corrida deveria ou não continuar.
"Tenho que ser honesto, minha cabeça não está na corrida com este caso de 17 policiais testando positivo para Covid-19. As coisas estão indo no caminho errado neste Giro. Discutimos entre atletas e equipes por 20 minutos se deveríamos ou não correr, porque estamos nos sentindo inseguros", afirmou o ciclista.
"Existe muito dinheiro envolvido e para os patrocinadores é importante que a prova cheguem ao fim. Eles estão esperando o governo tomar alguma decisão, e essa decisão pode chegar muito tarde", complementou o atleta.
Segundo a RCS, os policiais envolvidos não fazem parte da bolha de proteção ao redor do Giro. Eles teriam ficado hospedados em hotéis diferentes dos utilizados pelos atletas e staffs da grande volta italiana.
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