MENU

''Froome não teria vencido quatro Tours sem a Sky'', diz Nibali

Em uma recente entrevista ao site Cyclingnews, o italiano Vincenzo Nibali afirmou que seu rival Chris Froome jamais teria vencido tantas provas se não fosse pela Sky.

Foto 65625

Vale lembrar que este ano, Nibali não correu o Tour, focando seus esforços no Giro e na Vuelta. Na competição italiana, ele acabou superado por Tom Dumoulin e Nairo Quintana, fechando em terceiro lugar na geral. Já na Vuelta, o italiano chegou em segundo, sendo superado justamente por Froome - que havia acabado de levar a geral do Tour de France. O italiano ainda fechou o ano com uma vitória semana passada na Il Lombardia

Durante a Vuelta, Nibali colocou tempo sobre Froome apenas na etapa 16, quando o líder da Sky teve um dia ruim na subida do Los Machucos. Porém, o Tubarão cedeu tempo para seu rival em diversas situações, algo que ele atribui a força da Sky como equipe.

"Acho que a maior diferença entre nós na Vuelta foi a força da Sky. Ele raramente ficou sozinho ou teve problemas. Mesmo quando teve um dia ruim no Los Machucos depois do contra-relógio ele ainda tinha vários companheiros", disse Nibali.

"Não acho que Froome teria ganhado a Vuelta sem a Sky. Na minha opinião, se ele não tivesse encontrado um time como a Sky em sua carreira ele não teria vencido quatro Tours", continuou.

O italiano ainda afirmou que Froome não sabe correr sozinho e que ficar isolado talvez seja sua única fraqueza, já que "ele não está acostumado com a situação".

"Nunca vimos Froome atacando a 100km da chegada como vimos Contador fazer, e isso é por que ele não precisa. Ele tem um time forte para fazer a proteção e sempre pode esperar até o final da etapa para atacar. Eles preparam tudo e deixam tudo fácil para ele. É como um sprinter que precisa ser liderado até 250m de chegara. Infelizmente essa situação deixa ele muito confiante contra seus rivais", afirmou o italiano.

Mesmo tendo sido superado no mesmo ano por dois especialistas em contra-relógio e que fazem bom uso do medidor de potência nas subidas, o italiano prefere manter sua característica de correr "por instinto", atacando quando sente que é a hora de atacar.

"É bom saber que as pessoas gostam disso em mim, mas isso é apenas o normal. Eu sempre corri assim. Eu sei que isso significa perder algumas corridas, mas eu prefiro cair lutando", finalizou o atleta.


Relacionados

Comentários

Outras notícias

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando você concorda com a nossa política de privacidade.