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Um relato interessante

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Alemao Cl Ver Drop Down
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Cadastrado em: 12 Fev 2012
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    Postado: 28 Ago 2012 as 12:38
Fonte: Gazeta do Povo

Prefiro um novo amigo de pedal a um litígio judicial

Nesta terça-feira (28) estarei novamente frente a frente com o motorista que acelerou e jogou deliberadamente seu carro sobre minha bicicleta simplesmente porque estava "com pressa". Na primeira vez que nos encontramos estávamos em uma via pública; ele na condição de motorista e eu na de ciclista. O reencontro será em um Tribunal; agora ele é réu em um processo civil.

Nossos caminhos se cruzaram no dia 20 de junho de 2012, por volta das 13h30. Como de costume, ia pedalando para o trabalho. A menos de um quarteirão do jornal, parei a bicicleta fora da faixa de rolamento para aguardar o sinal de pedestres e poder fazer a travessia em segurança na esquina das ruas Pedro Ivo com Barão do Rio Branco, no centro de Curitiba.

Foi quando o motorista Adenilson Bueno Staben, que estava estacionado irregularmente em uma vaga reservada para idosos, logo atrás de mim, buzinou impaciente. Sem sequer olhar para trás, apenas apontei para o semáforo e, com a mão esquerda espalmada para baixo, fiz sinal indicando para que ele esperasse. Foi quando fui surpreendido pelo impacto do veículo, um Renault Senic da cor cinza, que ele usou para colidir deliberadamente na traseira da minha bicicleta.

O impacto não chegou a me machucar ou a me derrubar da bicicleta, já que eu estava apoiado com os dois pés no chão aguardando o sinal. A batida, entretanto, entortou a roda, quebrando três raios, o aro e o eixo central da roda traseira.

Na hora, ainda assustando, fui até a lateral do carro para questionar o motorista sobre o porquê daquela atitude agressiva. Ele baixou o vidro, ameaçou descer do carro e fez menção para que eu "sumisse" da frente dele ou então, não saberia o que poderia me acontecer -- dando a entender, por meio de gestos, que estaria armado. Uma mulher, ao seu lado no banco do passageiro, lhe segurava pelo braço e lhe pedia calma.

Pensei comigo: se o cara foi louco de me atingir, usando o carro como arma por conta de 10 segundos de um sinal de trânsito, imagine só o que ele seria capaz de fazer em uma discussão se tivesse mesmo uma arma de fogo da mão?


Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike

Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike / Foto da placa do veículo, com marca da batida ao centro, foi ferramenta  fundamental para identificação e localização do motoristaFoto da placa do veículo, com marca da batida ao centro, foi ferramenta fundamental para identificação e localização do motorista

Preferi não pagar para ver. Tirei uma foto da placa do veículo e saí de perto e fui procurar uma autoridade policial. Acabei encontrando um agente da Setran, que fazia ronda de fiscalização em frente ao Centro de Convenções do Paraná, na Rua Barão do Rio Branco. Mas, assim que voltamos ao local, o motorista já havia saído com seu carro.

Peguei contato de uma testemunha que viu o episódio e ficou indignado com a truculência do motorista. Por orientação do agente da Setran, fui até a delegacia, onde registrei um Boletim de Ocorrência por dano e ameaça. Com o número da placa do carro, foi possível identificar o motorista com nome, endereço, CPF e RG.

Com o nome completo, consegui ainda encontrá-lo no Facebook. Ainda naquele dia, cheguei a lhe enviar uma mensagem pela rede social, me identificando e propondo um acordo, apenas que ele pagasse os custos que tive para consertar a roda da bicicleta, um prejuízo de pouco menos de R$ 100. Dei 48 horas para uma resposta, que não foi dada.

Resolvi então acioná-lo no Juizado Especial Cível por danos materiais (custo do reparo da bicicleta) e danos morais (pela agressão que sofri de forma covarde, simplesmente por estar fazendo a coisa certa, neste caso, aguardando o sinal de pedestres).


Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike

Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike / Usar um carro para ameaçar um pedestre ou um ciclista é uma atitude arrogante, egoísta e covarde; por isso, merece ser punida exemplarmenteUsar um carro para ameaçar um pedestre ou um ciclista é uma atitude arrogante, egoísta e covarde; por isso, merece ser punida exemplarmente

Também ingressei com uma representação criminal contra ele por dano qualificado (Art. 163 do Código Penal), ameaça (Art. 147/CP) e constrangimento ilegal (Art. 146/CP) com base no Boletim de Ocorrência. Essa audiência ficou marcada para o dia 6 de setembro no Juizado Especial Criminal.

Há ainda a questão de trânsito: na esfera administrativa, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, ameaçar o ciclista com o carro é infração gravíssima, passível de suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo e da habilitação (Art. 170).

Ainda de acordo com o CTB, colar na traseira do ciclista ou apertar ele contra a calçada é infração grave (Art. 192). O código também prevê que o carro deve dar preferência de passagem ao ciclista quando ele já estiver atravessando a via, mesmo que o sinal abra para o carro (Art. 214).

Eu poderia simplesmente ter “deixado para lá”, para não “esquentar a cabeça” com isso, como, aliás, me foi sugerido por alguns. Mas quem me conhece sabe que jamais teria paz de espírito abrindo mão de um direito que tenho como cidadão: o direito de ir e vir de bike.

Parto do princípio de que a rua é o espaço de convivência pública, onde deve imperar a cordialidade e o respeito ao próximo. Mais do que um crime, usar um carro para ameaçar um pedestre ou um ciclista é uma atitude arrogante, egoísta e covarde; por isso, merece ser punida exemplarmente. E a Justiça existe para isso – e é acessível e rápida nestes casos, através dos Juizados Especiais.

Quando arrancou com seu carro, o Sr. Adenilson provavelmente achou que a situação havia se encerrado ali mesmo. Certamente, sequer se lembrava minha existência até receber em sua casa a primeira das duas intimações judiciais depois de algumas semanas.


Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike

Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike / Batida estourou três raios e danidicou o aro da roda traseira da bicicletaBatida estourou três raios e danidicou o aro da roda traseira da bicicleta

Adenilson vai comprometer pelo menos dois dias de trabalho em audiências no Tribunal, teve de contratar um advogado e, aposto, perdeu algumas horas de sono tranquilo se remoendo pelo ato impensado.

Na audiência, vou propor um acordo: que ele converta o valor da indenização requerida em materiais impressos de educação no trânsito que estimulem a convivência pacífica e o respeito entre motoristas e ciclistas.

Também vou propor que, pelo menos um dia, ele deixe o carro em casa e vá pedalando para o trabalho. Me comprometo a orientá-lo e acompanhá-lo para que faça o caminho de forma segura. Prefiro mil vezes um novo amigo de pedal a um litígio judicial.

Mas, acima de tudo, espero que Adenilson tenha a humildade de reconhecer seu erro e a honradez e a hombridade de assumir que não pode simplesmente usar seu carro para ameaçar uma pessoa sobre uma bicicleta, mesmo que esteja com pressa ou colérico com o mundo ou com sua própria vida.

Eu vim pra confundir e não pra explicar...
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lamas Ver Drop Down
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Cadastrado em: 08 Mar 2010
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar lamas Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Ago 2012 as 13:09
Mas rapaz, que coisa heim? As pessoas fazem cada uma...
A gente para pedalar mas não sai para a rua para se arriscar, para arriscar os outros nem passar por uma intolerância assim...

Gostei da sugestão dele virar ciclista por um dia. Li sobre esse mesmo procedimento com motoristas de ônibus, fazendo-os pedalar para entender as dificuldades e passarem a respeitar os ciclistas.
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sfrasson Ver Drop Down


Cadastrado em: 26 Mar 2012
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar sfrasson Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Ago 2012 as 13:19
Originalmente postado por Alemao Cl Alemao Cl escreveu:

Fonte: Gazeta do Povo

Prefiro um novo amigo de pedal a um litígio judicial

Nesta terça-feira (28) estarei novamente frente a frente com o motorista que acelerou e jogou deliberadamente seu carro sobre minha bicicleta simplesmente porque estava "com pressa". Na primeira vez que nos encontramos estávamos em uma via pública; ele na condição de motorista e eu na de ciclista. O reencontro será em um Tribunal; agora ele é réu em um processo civil.

Nossos caminhos se cruzaram no dia 20 de junho de 2012, por volta das 13h30. Como de costume, ia pedalando para o trabalho. A menos de um quarteirão do jornal, parei a bicicleta fora da faixa de rolamento para aguardar o sinal de pedestres e poder fazer a travessia em segurança na esquina das ruas Pedro Ivo com Barão do Rio Branco, no centro de Curitiba.

Foi quando o motorista Adenilson Bueno Staben, que estava estacionado irregularmente em uma vaga reservada para idosos, logo atrás de mim, buzinou impaciente. Sem sequer olhar para trás, apenas apontei para o semáforo e, com a mão esquerda espalmada para baixo, fiz sinal indicando para que ele esperasse. Foi quando fui surpreendido pelo impacto do veículo, um Renault Senic da cor cinza, que ele usou para colidir deliberadamente na traseira da minha bicicleta.

O impacto não chegou a me machucar ou a me derrubar da bicicleta, já que eu estava apoiado com os dois pés no chão aguardando o sinal. A batida, entretanto, entortou a roda, quebrando três raios, o aro e o eixo central da roda traseira.

Na hora, ainda assustando, fui até a lateral do carro para questionar o motorista sobre o porquê daquela atitude agressiva. Ele baixou o vidro, ameaçou descer do carro e fez menção para que eu "sumisse" da frente dele ou então, não saberia o que poderia me acontecer -- dando a entender, por meio de gestos, que estaria armado. Uma mulher, ao seu lado no banco do passageiro, lhe segurava pelo braço e lhe pedia calma.

Pensei comigo: se o cara foi louco de me atingir, usando o carro como arma por conta de 10 segundos de um sinal de trânsito, imagine só o que ele seria capaz de fazer em uma discussão se tivesse mesmo uma arma de fogo da mão?


Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike

Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike / Foto da placa do veículo, com marca da batida ao centro, foi ferramenta  fundamental para identificação e localização do motoristaFoto da placa do veículo, com marca da batida ao centro, foi ferramenta fundamental para identificação e localização do motorista

Preferi não pagar para ver. Tirei uma foto da placa do veículo e saí de perto e fui procurar uma autoridade policial. Acabei encontrando um agente da Setran, que fazia ronda de fiscalização em frente ao Centro de Convenções do Paraná, na Rua Barão do Rio Branco. Mas, assim que voltamos ao local, o motorista já havia saído com seu carro.

Peguei contato de uma testemunha que viu o episódio e ficou indignado com a truculência do motorista. Por orientação do agente da Setran, fui até a delegacia, onde registrei um Boletim de Ocorrência por dano e ameaça. Com o número da placa do carro, foi possível identificar o motorista com nome, endereço, CPF e RG.

Com o nome completo, consegui ainda encontrá-lo no Facebook. Ainda naquele dia, cheguei a lhe enviar uma mensagem pela rede social, me identificando e propondo um acordo, apenas que ele pagasse os custos que tive para consertar a roda da bicicleta, um prejuízo de pouco menos de R$ 100. Dei 48 horas para uma resposta, que não foi dada.

Resolvi então acioná-lo no Juizado Especial Cível por danos materiais (custo do reparo da bicicleta) e danos morais (pela agressão que sofri de forma covarde, simplesmente por estar fazendo a coisa certa, neste caso, aguardando o sinal de pedestres).


Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike

Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike / Usar um carro para ameaçar um pedestre ou um ciclista é uma atitude arrogante, egoísta e covarde; por isso, merece ser punida exemplarmenteUsar um carro para ameaçar um pedestre ou um ciclista é uma atitude arrogante, egoísta e covarde; por isso, merece ser punida exemplarmente

Também ingressei com uma representação criminal contra ele por dano qualificado (Art. 163 do Código Penal), ameaça (Art. 147/CP) e constrangimento ilegal (Art. 146/CP) com base no Boletim de Ocorrência. Essa audiência ficou marcada para o dia 6 de setembro no Juizado Especial Criminal.

Há ainda a questão de trânsito: na esfera administrativa, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, ameaçar o ciclista com o carro é infração gravíssima, passível de suspensão do direito de dirigir e apreensão do veículo e da habilitação (Art. 170).

Ainda de acordo com o CTB, colar na traseira do ciclista ou apertar ele contra a calçada é infração grave (Art. 192). O código também prevê que o carro deve dar preferência de passagem ao ciclista quando ele já estiver atravessando a via, mesmo que o sinal abra para o carro (Art. 214).

Eu poderia simplesmente ter “deixado para lá”, para não “esquentar a cabeça” com isso, como, aliás, me foi sugerido por alguns. Mas quem me conhece sabe que jamais teria paz de espírito abrindo mão de um direito que tenho como cidadão: o direito de ir e vir de bike.

Parto do princípio de que a rua é o espaço de convivência pública, onde deve imperar a cordialidade e o respeito ao próximo. Mais do que um crime, usar um carro para ameaçar um pedestre ou um ciclista é uma atitude arrogante, egoísta e covarde; por isso, merece ser punida exemplarmente. E a Justiça existe para isso – e é acessível e rápida nestes casos, através dos Juizados Especiais.

Quando arrancou com seu carro, o Sr. Adenilson provavelmente achou que a situação havia se encerrado ali mesmo. Certamente, sequer se lembrava minha existência até receber em sua casa a primeira das duas intimações judiciais depois de algumas semanas.


Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike

Alexandre Costa Nascimento/Ir e Vir de Bike / Batida estourou três raios e danidicou o aro da roda traseira da bicicletaBatida estourou três raios e danidicou o aro da roda traseira da bicicleta

Adenilson vai comprometer pelo menos dois dias de trabalho em audiências no Tribunal, teve de contratar um advogado e, aposto, perdeu algumas horas de sono tranquilo se remoendo pelo ato impensado.

Na audiência, vou propor um acordo: que ele converta o valor da indenização requerida em materiais impressos de educação no trânsito que estimulem a convivência pacífica e o respeito entre motoristas e ciclistas.

Também vou propor que, pelo menos um dia, ele deixe o carro em casa e vá pedalando para o trabalho. Me comprometo a orientá-lo e acompanhá-lo para que faça o caminho de forma segura. Prefiro mil vezes um novo amigo de pedal a um litígio judicial.

Mas, acima de tudo, espero que Adenilson tenha a humildade de reconhecer seu erro e a honradez e a hombridade de assumir que não pode simplesmente usar seu carro para ameaçar uma pessoa sobre uma bicicleta, mesmo que esteja com pressa ou colérico com o mundo ou com sua própria vida.


um belo relato, e você deve ser uma pessoa bem companheira, não sei se eu iria conseguir ser 'amigo de pedal' do meu possível agressor, hehe
GTS M5 + Deore + Schwalbe + Continetal + Avid + Vzan Extreme.

Acessem meu blog, que eu faço para perder tempo: paixaomtb.blogspot.com.br kkkkkk
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FPavão Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar FPavão Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Ago 2012 as 13:27
Já imagino o motorista babando e tremendo de raiva ao escutar as propostas ciclista.
Fernando Pavão
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Alemao Cl Ver Drop Down
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Cadastrado em: 12 Fev 2012
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Alemao Cl Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Ago 2012 as 13:55
Originalmente postado por sfrasson sfrasson escreveu:


um belo relato, e você deve ser uma pessoa bem companheira, não sei se eu iria conseguir ser 'amigo de pedal' do meu possível agressor, hehe
 
Sfrasson
 
Não fui eu quem escreveu o relato.
Eu vim pra confundir e não pra explicar...
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ricardoxem Ver Drop Down
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Cadastrado em: 22 Set 2009
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar ricardoxem Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Ago 2012 as 14:38
Muito interessante mesmo.
Acredito ser necessário muito sangue frio e cabeça no lugar para dar este perdão.

Mesmo assim é uma atitude mais do que louvável.


Abraço,
Ricardo.

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Hérlon Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Hérlon Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Ago 2012 as 14:39
A idéia da pena alternativa foi ótima. Boa sorte!
Se possível, nos mantenha atualizados. Resta ver se vamos ganhar um colega de pedal...
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scuzziato Ver Drop Down


Cadastrado em: 02 Ago 2012
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar scuzziato Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Ago 2012 as 14:42
Excelente ideia. Que sirva de exemplo.
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ricardoxem Ver Drop Down
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Cadastrado em: 22 Set 2009
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar ricardoxem Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 28 Ago 2012 as 14:47
Uma coisa que eu reparei em diversos relatos. Tanto quando ocorrem imprudências quanto vítimas.

Se tiver um celular com câmera, fotografe a placa do veículo e o rosto do cidadão.

Principalmente se o agressor resolver não fazer acordo nenhum.

Abraço,
Ricardo.
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Alemao Cl Ver Drop Down
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Cadastrado em: 12 Fev 2012
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Esse é o Facebook do sujeito do carro:

http://www.facebook.com/#!/adenilson.buenostaben
Eu vim pra confundir e não pra explicar...
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scuzziato Ver Drop Down


Cadastrado em: 02 Ago 2012
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Tem certeza?? Só poste se você tiver certeza, senão poderá prejudicar alguém.
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Wilson XI Ver Drop Down
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Cadastrado em: 02 Nov 2009
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Wilson XI Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 29 Ago 2012 as 10:12
Esse acerto é tudo que um réu com certeza de culpa gostaria. Não é essa a minha idéia de, nas palavras do próprio autor, punição exemplar. Como exemplo, temo que vá passar em branco.

Seria melhor que ele fizesse uma declaração de culpa reconhecendo a sua estupidez registrada em cartório e que a publicasse num jornal (se aparecer na TV é melhor ainda, nem que seja como um desfecho curioso). Pagar mesmo um preço (afinal, ele que pediu). E sem prejuízo das penalidades das infrações que cometeu.

De todo modo, a ação é dele, respeito seus motivos.
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scuzziato Ver Drop Down


Cadastrado em: 02 Ago 2012
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar scuzziato Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 29 Ago 2012 as 11:00
Originalmente postado por Wilson XI Wilson XI escreveu:

Esse acerto é tudo que um réu com certeza de culpa gostaria. Não é essa a minha idéia de, nas palavras do próprio autor, punição exemplar. Como exemplo, temo que vá passar em branco.

Seria melhor que ele fizesse uma declaração de culpa reconhecendo a sua estupidez registrada em cartório e que a publicasse num jornal (se aparecer na TV é melhor ainda, nem que seja como um desfecho curioso). Pagar mesmo um preço (afinal, ele que pediu). E sem prejuízo das penalidades das infrações que cometeu.

De todo modo, a ação é dele, respeito seus motivos.

Você está certo: os pontos aonde mais dói são o bolso e a moral. Uma beleza indenização por danos morais e uma pena de serviços comunitários iriam surtir efeitos melhores.
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