Specialized Stumpjumper M2 FS - 1995

(o que sairia uma fortuna sem que eu tivesse a garantia da Spz no país fora o prazo de entrega)

		Essa foi a bike que eu sonhava em ter desde o dia que larguei olhos nela em 93, logo depois de começar no MTB. Isso em 92, ainda de Caloi Aluminium prata...

No final de 94 eu já tinha trocado a minha Aluminium por uma Baccini, com grupo e componentes melhores. Mas no começinho de 95 me roubaram a italianinha, e fiquei a pé . Foi quando decidi que iria então comprar uma bike padrão, e iria deixar ela do jeito que eu queria. Por isso tinha que ser a Stumpjumper com quadro de metal matrix, uma liga de alumínio com cerâmica para dar maior rigidez ao quadro. Em janeiro vi as fotos na MTB Action da recém lançada M2 FS 1995, com o quadro preto fosco: ia ser aquela! Por sorte, na época a Caloi era a representante da SPZ no Brasil, portanto dava para se conseguir quase toda a linha da SPZ, só que a versão FS era só por encomenda. 

Economizei um monte, encomendei e comprei a minha M2 FS zero bala na Portella em CWB (o Jamur não quis dar desconto ) lá por abril de 1995. Ela já vinha com a Rock Shox Mag 21 que era na época uma suspensão top, a ar e em magnésio, e vinha com grupo Deore LX e grip shift that própria SPZ, que odiei, mas isso eu já estava esperando. Começei então a mexer nela, e durante o ano de 1995 e após uma viagem para Nova Iorque, deixei ela como queria: grupo Deore XT (completo exceto pelas as pedivelas), aros Campagnolo, bar-ends Profile, ciclo Cateye com barômetro (na época era o ó do borogodó, pois aqui no Brasil quase ninguém tinha) e selim Vetta. Nas fotos acima ela está com os aros SPZ originais, cubos LX e pneus 
Trek de 1", que são minhas rodas de estrada.

E aqui minhas "rodas especiais", para a de terra, aros Campagnolo, cubos XT e pneus SPZ Shockmaster (originais). Nesses pneus para cada 10 km que rodei apenas 1 km foi asfalto, pois eu só colocava quando fazia trilha.

Nesses 15 anos pedalei muito com essa bike, mas confesso que teve temporadas de mais de ano que ela ficou relegada no canto, coberta e sem uso. Ano passado senti de novo a necessidade de voltar a sentir o vento no rosto (depois de uns 3 anos de apenas pedalar indoors, em aulas de spinning), e foi apenas o trabalho de calibrar pneus e engraxar a corrente e a minha fiel montaria estava pronta para ação .

É engraçado quando levo ela hoje em bicicletaria, pois hoje em dia é difícil alguém que conheça as M2. Quando comprei a minha M2 FS a Stumpjumper M2 já não era muito comum, porém todo mundo conhecia a SPZ pela Stumpjumper, a versão básica (quadro de cromoly) e que era achada em quase todas as revendas da marca. Pelo menos aqui em CWB a minha é a única M2 FS que conheço, se bem que na época o Jamur me disse que ele tinha vendido uma antes de eu comprar a minha. A M2 FS Comp, que era a versão topo de linha da SPZ (igual a M2 FS porém com tudo XT de fábrica e Rock Shox Judy ao invés da Mag 21) eu nunca vi e nem fiquei sabendo de alguém aqui no Brasil que tinha.