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Projeto GT 93

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Gryphon Ver Drop Down
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    Postado: 14 Ago 2017 as 22:27
Há pouco mais de um ano comecei este projeto de reforma de uma Caloi Mountain Bike de 15 marchas, 1988:
https://www.pedal.com.br/forum/ajuda-para-identificar-um-quadro-caloi-60-cm_topic87118.html

Bom, muita água rolou debaixo dessa ponte, incluindo ter achado uma segunda Mountain Bike da mesma série que está me ajudando a restaurar a primeira. Mas como toda restauração, tem seus percalços e o projeto tem andado mais lento do que eu desejaria.

Porém, praticamente junto com esta Caloi acabei comprando um quadro de GT 93 de cromoly. Quadro muito leve e elástico.
 O quadro estava muito judiado. A pintura do top tube havia sido raspada com faca e na lateral esquerda, no lugar do grafismo original, adesivos de palhaços.





Mas este quadro tem um detalhe importante. Ele tem um canal por baixo do top tube para a passagem do cabo do freio traseiro. Até onde minhas pesquisas foram, a GT fez este canal entre 1991 e 1995:



Este tubinho existe para configurar o cabeamento do freio traseiro, U-Brake nas versões mais antigas e cantilever nas mais novas. Dentro desse pequeno triângulo é que o cabo do freio puxava o centro do cabo das alavancas do freio traseiro.

O quadro veio ainda com um curioso movimento central BB-LP25 novo em folha, ainda com a resistência característica da graxa.
Esse é um movimento central curioso porque ele é invertido. Ao invés do cartucho entrar pelo lado direito do quadro (lado da coroa) e usar rosca esquerda, este cartucho entra pela direita.
É uma pena que seja um cartucho tão curto, com 110 mm de largura. Não achei nenhuma pedivela que servisse nele.



A ideia dessa bicicleta era reaproveitar as peças de outras bicicletas que eu tinha aqui desmanchadas, mas passo a passo os planos foram refeitos e no final das contas apenas o conjunto de mesa e guidão foram herdados de outras bikes. Todo o resto é novo.

A questão do novo é que se tornou um problema. Peça a peça, a conta foi engordando. Não fiz as contas, mas gastei um bom dinheiro com essa bicicleta, e teria gasto muito mais se entrasse na paranóia de montar tudo com peças top.
A proposta de recuperar essa GT sempre foi fazer uma bike de diversão e rápida no asfalto. Assim esqueçam grupos DEORE ou outras viagens sem noção. A proposta foi uma bicicleta simples, com 21 marchas, com catraca, com boas peças sem chutar o pau da barraca no bolso.
Muitas das peças usadas do câmbio foram Shimano Tourney TX, bons o bastante para a proposta da bike, outras peças, como pedivela, movimento central e caixa de direção são da Neco.

Mas isso não aconteceu do dia para a noite. Foi um processo lento que tomou quase um ano.
Cada detalhe que eu estudava, alguma coisa não dava certo, e toma comprar peças novas no lugar das velhas que não davam certo.
Nesse meio tempo o quadro foi limpo da tinta velha e dos adesivos de palhaço de péssimo gosto, lixado para tirar os riscos de faca e ficou pendurado na garagem por meses enquanto eu lidava com detalhes de múltiplas bicicletas simultâneas.

Há pouco o que mostrar dessa fase. O quadro começou a enferrujar, apliquei uma cera de proteção, mas por fim decidi que era melhor terminar a GT primeiro porque ela é quem mais estava sofrendo e como não era uma restauração, seria a mais fácil de terminar.

Depois conto mais um pouco.
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JoaoPedro2012 Ver Drop Down
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varginha
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Bacana
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Caro Gryphon parece ser uma GT original norte-americana da Califórnia ou seja feita lá.
Como curiosidade uma das formas de se precisar é no final do top tube se o logo GT gravado é inserido de maneira plana ou ovalizada.
As de logo ovalizadas já são modelos produzidos em Taiwan, nada que desmereça a qualidade, mas existe um culto maior nas antigas produzidas na Califórnia.
Gostoso "brincar" de montar as magrelas.
Saudações



Editado por Gonçalves - 15 Ago 2017 as 10:52
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O Modelo dela pelo cabeamento do freio e o standard da caixa acredito ser o Tequesta 
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Gonçalvez, grato pela dica.

Pelo visto, a minha deve ser de Taiwan, porque o logo é curvo.
Daqui a pouco eu posto novas fotos com o quadro escovado para pintura e você vai ver.

Uma coisa que talvez ajude.


Se você reparar, este quadro tem apenas uma ponte de freio ligando os seat stays, e os stays são soldados no seat tube. Os stays tem a ponta soldada no top tube retrabalhada para a geometria fechar.
Eu sei que os quadros mais antigos tem duas pontes, onde uma é soldada mais acima no seat tube, ligando os seat stays que ficam afastados do seat tube. Esse desenho mais antigo era para dar maior rigidez à traseira para segurar a força dos freios U-Brake.
Juntar a traseira mais moderna com o canal do freio traseiro no top tube é coisa que só foi produzida entre 93 e 95 até onde pude avaliar.

Nesse anúncio da GT se vê as duas pontes:



Também dá para ver a tampa da marca GT plana como você disse.
Então acredito que a minha seja das primeiras feitas e Taiwan.


Editado por Gryphon - 15 Ago 2017 as 12:01
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Pois é muito  bem observado o esquema das pontes.

Pensando assim e observando alguns catálogos e especificamente me guiando pela cor e grafismo da sua bike, enterro minha primeira observação quanto a ser tequesta.

a catraca é de rosca?
O quadro embora com garfo de rosca deve ser over.

Os modelos que saíram com este tipo de garfo/mesa e nesta cor só em 95 com a outpost trail. Se for realmente este modelo então de cromoly só o seat tube, mas é claro que isso é só uma suposição e bem vaga kkk
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Meu amigo César ainda tem uma dessas. GT Tequesta 95, cor meio vinho marmorizado. Cx direção Stardard. Vinha toda com o primeiro dos honestos Shimano Alívio MC 10 21 V. Mesa e guidon em cromoly e cassete 7V. De todas bikes 90's que vi nenhuma - mentira talvez a TREK - tinha um acabamento superior da tinta como a GT!
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Gryphon
Não tinha visto o seu link que postou inicialmente mais detalhado com fotos da GT, vi agora.
O meu primeiro parecer realmente estava correto creio que seja mesmo uma Tequesta 1995.
O eixo de 110 denota que o pedivela deve ser com coroa maior 42 ( Utilizado nas tequesta 1995).
As Outpost usavam coroa maior 48.
Agora vi que seu garfo é de cromoly. Os da Oupost não são de cromo.
A Tequesta tinha também a cor preta em 1995 e também a vermelha que o Ligeirinho menciona.
Uma observação interessante é que as  GTs fogem um pouco do padrão 68mm e são 73mm na caixa de centro.
Tenho uma ricochet 1996 comigo praticamente original ( exceto trocas de manutenção em que busquei manter a originalidade) desde zero.
Desculpe fazer confusão no seu tópico.


Editado por Gonçalves - 15 Ago 2017 as 23:02
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Aí é que está. Quando eu comprei, veio somente o quadro, o garfo, uma caixa de direção parcial com sinais de tentativa de desmontagem feita por um brucutu e o movimento central.
O top tube estava raspado e sem os adesivos do modelo. Todo resto da mecânica e das peças se foram.
Então não tenho a mínima chance de uma identificação positiva do modelo específico dela nem do conjunto mecânico que ela usava.

Porque eu chuto que é um quadro de cromoly? Porque é muito leve, mais leve que alguns quadros de alumínio que tenho aqui. Pelo que me lembro, esse quadro com garfo pesou pouco acima de 2 kg.
O seat tube é bem fino a ponto de me causar problema em achar uma braçadeira que dê aperto no canote do selim, e o barulho de lata fina que o seat tube faz também faz no top tube e no down tube.

E o garfo é over de rosca realmente. Tanto que a melhor opção foi comprar uma caixa de direção da Neco, que das oferecidas no Mercado Livre, é a que tem uma marca mais conhecida.

Uma coisa que me surpreendeu nela, ainda mais sendo ela uma mountain bike, é que ela é muito baixa, mas ainda assim o quadro é grande. O top tube dela fica exatamente na altura do meu cavalo, mas para pedalar o canote fica muito baixo, com o carrinho do selim quase na boca no seat tube. Vou chegar lá com as fotos e você vai ver.

O jeito como encontrei esse quadro insinua muita coisa sobre o passado dele.
Ele foi achado numa bicicletaria de bairro em Campinas, no meio de uma pilha de sucata. Não estava enferrujado, mas provavelmente estava lá há uns bons anos.
O quadro raspado indica que tentaram descaracterizar a bike com método brucutu, e palhaços é linguagem do submundo da bandidagem.
Ela ter sido achada sem peças indica que ela foi desmontada para aproveitarem as peças em outra bike, provavelmente pelo quadro ser grande demais para quem usava.

Depois de tantos anos, nem tem como saber direito a história dela, mas acredito que seja uma bike roubada, tentaram descaracterizar, não ficou do jeito que queriam, tentaram tapar parte do raspado com os adesivos de palhaço, mas a bike era incômoda porque era grande e valeu mais a pena migrar as peças para uma bike mais comum e menos chamativa e deixar o quadro na bicicletaria que fez o transplante.

Como comprei o quadro pela internet, só vi esses detalhes depois do quadro em mãos. Aí já era tarde. Se tivesse ideia disso, não teria comprado.
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pagou barato valeu a pena sim divirta-se com ele ótimo para descontrair do dia a dia.
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Ligeirinho, Gonçalves, grato pelas informações.

Eu tinha certeza do quadro ser inteiro de cromoly, mas não tinha ideia do modelo dela.

Ligeirinho, você não imagina como essa tinta da GT é dura!!! Só saiu com removedor pastoso. Não saiu nem lixando nem como escova rotativa de aço.

Gonçalvez, não bagunçou meu tópico de forma alguma. Ele foi aberto para isso mesmo.
Melhor que isso, só a felicidade de trazer uma dessas de volta do ferro velho.
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Esta Tequesta parece bastante com a minha, exceto nos grafismos. Mas reparem: tem dupla ponte na traseira apesar do freio já ser cantilever.

http://www.retrobike.co.uk/forum/viewtopic.php?t=236444&mobile=on

Achei esta referência:
http://forums.mtbr.com/gt/help-noob-rebuilding-1990s-gt-tequesta-456547.html



Este parece ser o quadro na mesma cor e grafismos do meu.

O número de série do quadro da imagem é "SY5L0924", segundo o discutido no site, enquanto o meu é "SY5K2058". Não tenho noção do que esses números significam para a GT, mas acho que "SY5" representa o modelo do quadro, e se assim for, são do mesmo modelo. "K" é a 11ª letra do alfabeto e "L" é a 12ª. Talvez seja uma referência ao ano de fabricação, enquanto os 4 números restantes seria o número de ordem de fabricação.

[Pós Edição]
Notei que o head tube do quadro da foto é bem mais alto que o do meu. Este deve ser um quadro ainda maior.



Editado por Gryphon - 16 Ago 2017 as 10:24
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Achei isto aqui:
http://bmxmuseum.com/bikes/info/122/

Se for isso mesmo, pelo que entendi, "S" é o fabricante do quadro, "Y" é a unidade fabril onde foi feita, "5" é o ano de fabricação, "K" e "L" são os meses que as bikes foram fabricadas (novembro de dezembro de 1995 respectivamente) e os 4 últimos dígitos são o número de série do quadro.
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A Tequesta do meu amigo não é leve não. O quadro chuto que beirava os 3Kg mas era confortável e muito dinâmica. Intuitivamente pela sensação de peso ao erguer a bike é muito semelhante a minha Diamond Back mista, cromoly na frente e high tênsil steel nos stays. Provavelmente sua GT seja uma linha superior. Não sei exatamente o nome do tópico mas tem um aqui q discute a dinastia das GT'S.LOL


Editado por Ligeirinho - 16 Ago 2017 as 19:16
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Ligeirinho, eu lembro de pesar o quadro da GT porque ele era muito mais leve que o quadro da Caloi Mountain Bike que também estou restaurando. Esse quadro da Caloi pesou três quilos e lá vai fumaça. Lembro de ter pensado que o quadro da Caloi dava quase dois da GT em peso.
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Vou compartilhar com você.
Por causa de seu Projeto GT 93, estive olhando meu MC mas não abri. Ele tem também 110mm.

Agora vem uma história:
O Pedivela desse movimento é um Alivio de cinco parafusos com coroas IG Shimano 42X32X22 que trabalha com K7- 7V 11X28.
Modelo dele=FC MC12

Descobri ontem que o pedivela é objeto de recall da Shimano desde 1997! kkk

São 3 os modelos de pedivela que precisam ser trocados imediatamente com risco de quebra e de grave acidente. O meu é um deles kk Isso os dizeres do comunicado da Shimano alertando em 97.

Liguei para a Shimano ( Blue Cycle representante aqui no Brasil ) 20 anos depois kkk Me disseram para procurar uma oficina credenciada Shimano (no caso por indicação dela procurar fulano na Pedal Power que é bem perto daqui de casa)  e levar minha GT. No comunicado o agente Shimano deverá providenciar a troca sem onus. Bom depois posto como vai ficar a história.Creio que eles terão que trocar tudo pois para esse MC de 110mm acho que será difícil atualmente encontrar pedivela compatível. Minha corrente também é IG.
Comprei esta bike em 1996, está toda original praticamente sempre andei pouco com ela, tem ciclos que ando bastante mas revezo com outras que tenho por aqui.


Editado por Gonçalves - 17 Ago 2017 as 12:42
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Olha o link do comunicado:

Vi no mercado livre um pedivela STX antigo (R$50,00) sem coroas (igualzinho ao meu alivio com cinco parafusos e creio que deve encaixar no mc 110mm)


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Que bom que minha história levou a essa solução.

Fico imaginando como seriam as pedivelas para esse MC tão curto. o quadrado da pedivela tem que ser bem profundo.

Eu peguei um MC da Neco de 122,5 mm, uma media praticamente padrão. Só que na hora que testei a compatibilidade das peças com as que eu tinha, a pedivela de 48 dentes bateu no quadro, mas a de 42 pegou a linha de corrente perfeitamente. Mas aí é que a coisa pegou, porque eu queria uma bicicleta boa de asfalto, então a coroa de 48 dentes era mandatória e o jeito foi comprar uma nova. Vou pesquisar e topo com uma também da Neco pela metade do preço da Shimano.

Essa história pretendo contar de novo, mas é um exemplo dos problemas que topei para remontar essa GT. A ideia era recolocar a bicicleta para rodar usando o máximo de peças que eu tinha sobrando aqui, e no final das contas a bike é quase toda nova.
A briga na hora das compras das peças, especialmente a Neco x Shimano foi um bom exemplo. Na hora de comprar o MC, o BB-26 da Shimano de 122,5 mm estava beirando os R$ 80,00 e comprei o Neco por R$ 20,00. Quando recebi, o preço do BB-26 já tinha caído para uns R$ 60,00. Agora tem um BB-100 ainda mais barato. Mas o que me ajudou a decidir pelo Neco nem foi isso. Há vários relatos, incluindo aqui no fórum, que a qualidade da Shimano com essa linha mais básica decaiu bastante. Parece que a Shimano quer matar de ver o eixo quadrado.
Já com o Neco, desde que eu não use para competir ou ficar saltando e sofrendo impactos, ele dá conta do recado. E eu fiquei bem alerta para manter o custo da remontagem o mais baixo possível.

No final das contas, não usei peças caras, mas a soma que eu ainda não fiz deve ter ficado bem salgada. Mas se tivesse viajado na maionese de colocar só peças top, teria estourado o bolso numa bicicleta que não deixa de ser velha.
Ainda assim, acho que montei um conjunto superior ao que se compra na maioria das lojas. É uma bicicleta para me divertir e além disso tenho outras, de forma que nada é crítico nela.
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Uma dúvida:
Seu MC  tem que ser largura 73mm.
Se for 68mm será que não é por isso não encaixou a coroa 48?


Editado por Gonçalves - 17 Ago 2017 as 13:55
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Vou verificar, mas tenho certeza que o quadro da GT tem a medida padrão de 68 mm.

O motivo da coroa de 48 dentes não encaixar eu vi depois, quando comparei com a de 42.
A coroa de 42 dentes tinha a coroa central, de 32 dentes plana, com a coroa de 42 dentes com formato de tijela rasa voltada para fora, enquanto a coroa menor de 22 dentes era semelhante a uma tijela rasa voltada para o lado de dentro.

A configuração da coroa de 48 dentes era diferente. Ela usava a coroa de 48 dentes plana, enquanto a coroa intermediária de 38 dentes parecia uma tijela rasa e a coroa menor de 28 dentes parecia uma tijela funda, ambas voltadas para dentro.

Essa diferença me pegou de surpresa porque eu tinha olhado e não tinha visto nenhuma diferença significativa no design da pedivela na região do furo quadrado, e por isso pensei que ambas tinham a mesma linha de corrente.

Depois disso é que fui reparar numa coisa.
Fui medir o eixo do MC da Caloi T Type que era a doadora, e ele era mais largo que os 122,5 mm do MC da Neco. Então reparei que o eixo era exageradamente assimétrico em relação às pontas quadradas com relação às pistas de esferas do eixo. Fiquei intrigado e fui olhar. Era a T Type que tinha a caixa de centro de 72 mm, e o mais estranho: a caixa é soldada fora de centro, mais saliente do lado da coroa.

Essa T Type tem uma explicação. Ela foi a primeira lançada pela Caloi, então é uma bicicleta praticamente experimental para a geometria. Existem coisas nela que não vi mais em modelos subsequentes dela, como aquela coroa de 48 dentes (todas que vi eram de 42 dentes) e ela é uma das raríssimas que saíram com garfo rígido. Comprei com garfo rígido porque era mais barato e o garfo original era muito ruim. Se a T Type atual tem um garfo original ruim, imagina um de 25 anos atrás.
Então essa T Type é meio fora de padrão mesmo. As rodas dela eu ia usar na GT. Eram rodas Caloi Aluminum das top de linha na época ao mesmo tempo que usava mesa de cano soldado barato. Um contraste danado.



Editado por Gryphon - 17 Ago 2017 as 15:10
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As GTs, as antigas que conheço são padrão 73mm. A minha é 73mm de largura na caixa. Com certeza se está usando o de 68mm, ele  entra mais pra dentro e da diferença. 68mm com certeza não é.

Editado por Gonçalves - 17 Ago 2017 as 15:31
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Olha aí, Gonçalves. 68 mm.

Eu não duvido de você, mas eu sou para raio pra coisas estranhas. Além dessa GT eu tenho as Caloi Mountian Bike.
Imagina que a Caloi vendeu aproximadamente 300 dessas apenas, há 30 anos, e duas caíram no meu colo. A primeira veio faltando todo conjunto de câmbio e eu consigo comprar o conjunto original 0 km depois de todos esses anos. Enquanto isso, a bicicleta que eu queria, a Caloi Craquelê que veio depois e é uma cópia da GT e seria muito mais fácil de achar, eu não consegui.
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Originalmente postado por Gonçalves Gonçalves escreveu:

Olha o link do comunicado:

Vi no mercado livre um pedivela STX antigo (R$50,00) sem coroas (igualzinho ao meu alivio com cinco parafusos e creio que deve encaixar no mc 110mm)
Engraçado uma das primeiras Caloi Aluminum Over de 94/95 tinha o conjunto idêntico dessa pedivela (vinha nela o grupo Alivio inteiro) imagina ter recall do montes de C. aluminum que saíram naquela época?
Obs* ate hoje tenho um ponta quadrada de 110.5 com corpo de alumínio e eixo cromoly da FSA novo..


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esse anuncio mesmo

voltando

Kkkk Isso prova para mim que certeza de uma coisa é só a morte mesmo kkk
Bom o grafismo da sua bike atesta que ela está no período de 93 e 96. Já em 97 se usava o logo GT maior e sem o "all terra"antes disso 92 usavam o nome do modelo no down tube.

A caixa 73mm no período do grafismo da sua bike compreendido entre 93 e 96 foi realmente a padrão.

Para vc verificar isso te envio abaixo como parametro para minha afirmação um link com catalogo completo das GTs ano 1994.Se possível observe que a partir da página 44 aparecem as especificações técnicas de todos os modelos de 1994 pode notar que em todos os modelos a medida é padrão 73mm.

Sinceramente não entendo como a sua ser fora do padrão ( Já que a construção de todos  saia de fábrica com 73mm neste período) e ser 68mm kkk Enfim vai entender. A minha própria foi fabricada dentro período citado é 73mm. 

Olha o link até como curiosidade

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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Gryphon Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 17 Ago 2017 as 19:13
Gonçalves, como eu disse, sou para raio pra coisas esquisitas.

Quer ver outra? Este é o meu carro:
http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/grandes-brasileiros-chevrolet-ipanema/

Tenta achar outra Ipanema 95 com vidro elétrico nas 4 portas originais de fábrica. Vão dizer que isso não existe.
Ar condicionado de fábrica? Também. A GM só vendia Ipanema em 95 pelada para não concorrer com a Astra Wagon.
Versão GL com cobertura de porta-malas? Isso era opcional caro da GLS.
E a cereja do bolo: olha o painel. Já viu Kadett ou Ipanema com relógio analógico no painel? Esse tem e é o original da Opel.
Meu carro foi da frota que servia a diretoria da GM. Carro tratado a pão de ló, e está comigo há

Aliás, está aí mais um motivo para restaurar essa bicicleta. Se deixasse como ela estava, iria sumir pra sempre e esse detalhe morreria.

Eu lido muito com o pessoal de carros antigos e muitas vezes fico sabendo de coisas estranhas.
Um exemplo é que existiam 2 Chevettes que foram produzidos com freio a tambor dianteiro. Foram carros de pré-série, mas acabaram sendo vendidos a consumidores convencionais. Foram unidades fabricadas para testar a linha de produção e apresentar o carro no Salão do Automóvel, e na época se pensava em vender a versão básica com esse freio. Aí veio uma decisão da direção da GM e todos os Chevettes posteriores foram fabricados com freio a disco.

Essa é uma historia que pouca gente conhece (ou pelo menos conhecia). Se você perguntar pra muito entusiasta da GM, eles vão dizer que Chevette com freio a tambor na frente é lenda urbana.

Essa minha GT pode ter uma história parecida.
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Gonçalves Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 17 Ago 2017 as 19:32
Certo, só se for mesmo kkk
O meu não entender em como pode ter 68mm não é teimosia e sim uma questão de negócio para a empresa fabricante. Você tem todos os modelos seguindo um padrão e compra lotes de peças com bons preços e aumenta assim o seu lucro por promover o padrão. Além de fazer sua linha de produção se uniformizar. Mas como eu disse vai entender kkk Bem meio as histórias que está contando e comentando. E vc  que parece meio que predestinado a ser testemunho de casos assim.
Tente jogar na loteria com alguma sequencia bizarra kkk
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Continuando a história, agora vou contar alguns dos problemas encontrados com os componentes de montagem da GT e a solução adotada.
Acredito que alguns detalhes possam ajudar futuros montadores e restauradores com alguns cuidados.

Não vou repetir muito do que eu disse no meu post sobre a Caloi Mountain Bike:
https://www.pedal.com.br/forum/ajuda-para-identificar-um-quadro-caloi-60-cm_topic87118.html

Basta mencionar que eu pretendia reparoveitar os componentes que sobraram da velha T Type para montar a GT, mas como veremos, foi um caminho que não deu certo.

As histórias que vou contar seguem a cronologia de cada grupo de componentes e muitas delas ocorreram em paralelo. Contar a história por grupo facilita o entendimento do processo todo.

A primeira coisa que eu tirei da lista de reaproveitamento  da T Type, porque nunca gostei realmente eram os cambiadores de marcha tipo gripshift.




Acredito que muitos aqui entenderão.
Para o lugar deles, eu achei um par de antigos cambiadores contínuos TY10 da Shimano, anteriores ao sistema rapid fire. Os encontrei junto com os cambiadores originais da Caloi Mountain Bike, de um vendedor que estava oferecendo o estoque de uma antiga bicicletaria fechada. Além de baratos, eram novos e nunca usados.



Junto com estes cambiadores a ideia original era usar as manetes de freio da T Type. Elas são de plástico, mas tão bem feitas que nunca me desagradaram ou causaram algum problema. E estavam praticamente novas.



Este projeto ficou desta forma até a poucos meses, quando por acaso tropecei num anúncio da OLX de uma pessoa que era quase um vizinho oferecendo um grupo de cambiadores Shimano EF-51 da linha Altus para 7 marchas. Ele estava fazendo o upgrade da bicicleta para um sistema de 27 marchas e freio a disco hidráulico e comprei por uma pechincha os cambiadores e ainda ganhei de brinde as pinças de freio.



O próximo componente a ser reavaliado foi o câmbio dianteiro.
O câmbio dianteiro da T Type era um Suntour FD-TP-15. Apesar de não ser de primeira linha, também não é dos piores. Entretanto ele não podia ser reaproveitado. Haviam dois problemas. O primeiro é que a braçadeira deste câmbio era feita para abraçar um seat tube de 31,1 mm, e a GT tem um seat tube de 28,8 mm. Aliás esta medida me causou dificuldades até achar uma solução.
A segunda dificuldade é que a grande maioria dos câmbios para mountain bike são acionados com o cabo puxando por cima assim como é no câmbio da T Type, mas a GT puxa o cabo por baixo.





Fiquei um bom tempo procurando uma solução. Por fim matei dois coelhos com uma cajadada só. O câmbio Shimano TX-51 é um câmbio de acionamento duplo. Pode ser acionado tanto por cima como por baixo. É um câmbio da linha Shimano Tourney e barato, e me parece até que é o câmbio original usado na Caloi 10 atualmente.


Mas havia um problema: o TX-51 tem braçadeira para um seat tube de 31,1 mm. Mas para a minha felicidade, descobri que a Shimano disponibiliza uma cinta plástica adaptadora para este câmbio em específico que permite sua montagem em quadros de 28,8 mm.

Se vocês procurarem, irão encontrar o modelo TX-50 e o TX-51 e ficarão em dúvida sobre qual modelo escolher. Então que fique registrado que o TX-50 foi feito para ser usado com pedivelas com coroas de 42 dentes, enquanto o TX-51 é para pedivelas de 48 dentes. Como meu objetivo era montar uma bicicleta de bom desempenho no asfalto, uma coroa de 48 dentes fazia mais sentido, e portanto o mais indicado no meu caso era o TX-51.

Em paralelo ao câmbio dianteiro, havia o câmbio traseiro. O original da T Type era um TY20 da Shimano:


Este velho câmbio, ainda em perfeito estado, no entanto, tinha um detalhe desagradável. seu suporte no quadro não era feito de forma padrão. Nem era por meio de parafuso e suporte na gancheira como a maioria dos câmbios, nem com gancheira integrada. Este câmbio tinha uma solução "barata" onde eles pegaram o modelo com gancheira integrada, tiraram o pino rebitado da gancheira e ali colocaram um parafuso fino, no qual é rosqueada uma porca com uma sessão cilíndrica que entra por dentro da rosca da gancheira do quadro e possui uma sessaão sextavada muito baixa e difícil de pegar sem uma boa chave.

 Não gosto desse tipo de solução, e já que eu ia comprar o câmbio dianteiro, aproveitei para montar um kit e poder negociar o preço com um câmbio traseiro novo.
O modelo escolhido foi o Shimano TX-35, também da linha Tourney. Não é um câmbio caro e resolvia meu problema.


Este câmbio traseiro abriu algumas portas no final das contas.
Inicialmente minha ideia era utilizar as rodas da T Type, incluindo sua catraca de 6 velocidades. Porém, ao utilizar uma pedivela de 48 dentes, estou alongando todas as marchas, incluindo as mais reduzidas, e ter uma catraca com um cog maior era uma opção interessante. Isto pedia uma catraca Megarange.
Outra mudança potencializada com este conjunto triplo de câmbios e catraca foi depois permitir a compra do cambiador para completar o conjunto. Seria uma pena usar um cambiador TY10 com este conjunto.

A próxima briga foi a do movimento central.
A T Type tinha o sistema de panela e esferas, algo que eu não desejava usar. Eu queria um sistema selado na GT.
A GT veio com um conjunto selado nela, mas não um BB-26, mas um raríssimo FM-25. Este conjunto selado é dos primórdios dos conjuntos selados e curiosamente é invertido, com o cartucho sendo montado pelo lado esquerdo do quadro e com rosca direita.


Talvez alguns me critiquem por não ter usado um movimento central selado da Shimano, preferindo um da Neco, mas isto tem uma explicação.
A Shimano já reduziu o uso do sistema de ponta quadrada para a linha de entrada Tourney. Junto parece que ela diminuiu a qualidade da peça. Há muitos relatos que essas peças já não tem a confiabilidade de antes. Este é um ponto negativo. Em compensação, os Neco não tem uma boa reputação para quem faz trilha, mas gozam de boa reputação para quem faz uso urbano dessa peça. Basta não abusar, o que é a minha pretensão.

Quando fiz a compra, um movimento central BB-26 da Shimano estava na casa dos R$ 80,00 contra R$ 20,00 do Neco. Pouco tempo depois o custo do MC da Shimano caiu para a faixa de R$ 60,00.
A diferença de preço compensava a experiência.
Recentemente tenho visto que existe uma nova peça da Shimano que é o BB-100, com preços mais baixos que o BB-26, mas se a qualidade desta nova peça é ainda mais inferior, a aposta no Neco faz ainda mais sentido.

A peça final que vou contar por hoje é sobre as pedivelas.
Minha ideia era aproveitar a pedivela da T Type, de 48 dentes, mas tinha um jogo sobrando de 42 dentes para qualquer caso.


É fácil ver o quanto a 48 dentes é maior que a de 42 dentes, e isso se reflete em maior velocidade. Eu tenho uma Schwinn que usa exatamente a mesma pedivela de 42 dentes e ela tem uma relação muito curta para andar no asfalto. Sobra força e falta velocidade e daí minha preferência pela de 48 dentes na GT.
Ambas são se aço e muito pesadas, mas eram peças que eu já tinha em mãos.

Porém, um dia, fiz uma simulação de montagem para ver se tudo funcionaria de acordo. Coloquei o movimento central da Neco de 122,5 mm no quadro, mas na hora de montar a pedivela de 48 dentes, a surpresa: ela batia no quadro. Testei montar a pedivela de 42 dentes e ela montou naturalmente, com boa folga para o quadro.
Foi uma surpresa, uma vez que a parte do furo quadrado das pedivelas não mostravam qualquer diferença de distâncias ao ser montada num eixo quadrado.
Foi então que reparei numa diferença entre as coroas.
Na coroa de 42 dentes, a coroa intermediária era praticamente plana, com a coroa maior em formato de tigela rasa voltada para fora e a coroa menor com formato de tigela rasa voltada para dentro.
Já a coroa de 48 dentes tinha a coroa maior plana com a intermediária como tigela rasa e a menor como uma tigela profunda, ambas voltadas para a parte de dentro. Por isso pegavam no quadro.

O jeito para ter uma pedivela de 48 dentes foi comprar, e aí voltei a apostar na Neco. Uma pedivela de 48 dentes Shimano Tourney, no melhor dos casos, custava R$ 120,00. Paguei R$ 60,00 numa pedivela da Neco em alumínio. Agora vamos ver no que vai dar.

Na próxima, vou contar a história das rodas.

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Parabéns Gryphon, GT é uma bike que ainda não consegui ter, mas vale muito a pena restaurar, vai ter uma joia que faz parte da história do MTB. Abraços
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Bem, acaba não sendo exatamente uma GT porque original mesmo, só o quadro e o garfo. O resto é uma colcha de retalhos.
Mas acho que vale o espírito de colocar ela pra rodar de novo.

Essa caiu no meu colo de paraquedas e eu decidi que ela merecia um pouco de carinho. Logo mostro o resultado.

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Continuando a contar a história da reforma dessa GT, vamos para o capítulo das rodas.

As rodas que eu ia usar eram as da T Type.
Coisa curiosa que era a Caloi: Os cubos eram os mais padrão possível das bicicletas de supermercado. São praticamente os mesmos da minha Schwinn 25 anos mais nova. Porém, os aros são os da Aluminum, portanto os mesmos aros que equipavam as top de linha da Caloi na época. É bom lembrar que a minha T Type era do lote de lançamento do modelo.



Essas todas estavam com sinais oxidação pela idade e receberam um polimento manual:




Cheguei a fazer inclusive todo procedimento de substituição da catraca original de 6 velocidades pela Megrange de 7 velocidades:










Estas rodas estavam equipadas com um antigo e bem preservado par de pneus de cravos da Pirelli, que substituíram os pneus originais da bicicleta, mas isso tem mais de 20 anos. É, portanto, pneus bem antigos.
Eu tenho usado pneus de câmaras da Pirelli há mais de 30 anos e esta é a única marca que nunca me decepcionou. Daí a minha escolha dos pneus para a GT dessa marca.

Entretanto, minha intenção era criar uma bicicleta boa de asfalto, e os pneus da Pirelli mais próximos desses objetivos eram da linha Phantom, na medida 26 x 1,5.



Estas rodas ficaram firmes no projeto até o final, quando então meu primo me indicou um amigo que conseguiu reparar o quadro da T Type. Sendo assim, a única peça da T Type que permaneceu com a GT foi o canote de selim, e a T Type poderá ser reconstruída na sua originalidade.

Isso me criou um problema: tinha que colocar rodas novas para a GT, pois não tinha outras disponíveis.
O jeito foi encomendar pela internet. O jogo novo veio com aros VZAN da linha Extreme, raios em aço inox e cubos de rolamentos da TWA (nunca tinha ouvido falar deles) com blocantes.



Esse conjunto era bastante interessante, exceto por um ponto. Quem já leu o que eu escrevo por aqui, verá que sempre recomendo trocar de cara os rolamentos chineses de baixa qualidade dos cubos rolamentados por rolamentos de primeira linha. Pois foi o que fiz:







Após sacados os rolamentos originais, os novos foram instalados, mas na montagem, tanto os alojamentos dos cubos como as pistas externas dos novos rolamentos receberam uma camada generosa de graxa grafitada.
O processo de substituição dos rolamentos foi bastante simples.



A substituição dos rolamentos chineses por outros de primeira linha mostrou alguns detalhes importantes.
As rodas giravam mais livre com os rolamentos chineses que com os de primeira linha. Com ambos na mão é possível perceber o porque. Os rolamentos chineses giram mais soltos que os de primeira linha, mas possuem folgas lateriais visíveis. Os rolamentos de primeira linha giram com uma resistência de consistência pastosa, resultado da pré-carga com que são montados e da farta lubrificação interna. Os rolamentos chineses não possuem essa pré-carga e por isso giram mais soltos e tem folgas laterais.

De brincar com os rolamentos chineses, logo ficou visível que se abria uma brecha para o interior do rolamento e uma leve camada de graxa começou a vazar por ali.
Se eu mantivesse os rolamentos chineses nas rodas da GT, em pouco tempo teria que substituir esses rolamentos.
Portanto, comprovei na prática o que eu dizia antes apoiado apenas na teoria.

Se você for montar novas rodas com cubos rolamentados, nem pense duas vezes. Troque os rolamentos originais pelos de primeira linha enquanto a substituição for facilitada. É um conselho de amigo que eu dou.




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Agora vou contar a história da pintura.

Logo depois que comprei a GT, fui tentar escovar o quadro assim como tinha feito com a Caloi Mountain Bike.
A pintura da Caloi era fácil de remover, o que não foi verdade com a GT. Limpei boa parte dela, mas sobrou muitos restos de pintura no quadro, especialmente nos pontos de mais difícil acesso.

Entrei numa fase de aperto financeiro e tive de deixar o quadro e o garfo pendurados na garagem esperando o término da reforma. Também durante esse processo foi que tive muitas idas e vindas com os componentes, e a reforma seguiu quase silenciosa por mais de um ano.

Um dia, o susto. Vou olhar o quadro e ele estava enferrujando num lugar que é seco e tem bastante circulação de ar.
Foi o sinal que eu tinha que terminar aquela reforma a toque de caixa.



A primeira coisa a fazer era comprar o material de pintura. Como tenho todo ferramental para pintura automotiva em casa, enveredei para a pintura PU.
Mas antes de comprar as tintas eu precisava ter uma noção das cores. Eu tinha algumas certezas de sonhos de muitos anos com motos e bicicletas: preto e um verde bem vivo e alegre.

Comprei todo material na casa de tintas, incluindo removedor pastoso:


Logo a reforma enveredou para a pintura do primer no quadro, começando pela remoção da tinta velha com o removedor pastoso:




Depois de soltar a tinta, uma sessão de escova metálica rotativa:






Reparem no uso do copo de movimento central. Usei isso para proteger a rosca do quadro no processo de pintura e ter um ponto de apoio para girar o quadro no processo de pintura.



Depois do quadro e do garfo preparados, segui para a pintura do primer.






Com esta montagem deste cavalete de pintura, o quadro podia pivotar pelo movimento central e facilitar a pintura em áreas de difícil acesso.

Seguiu-se a aplicação do primer:





Embora os fabricantes de tintas dêem um tempo curto da ordem de horas para que começe a aplicação da demão de tinta, bom pintores recomendam alguns dias para isso. Assim a base macia do primer estará sólida para ser lixada e nivelada para receber a camada de tinta. Entretanto, devido a uma série de contratempos, o quadro ficou encostado por quase 2 meses. Mas pelo menos ele não estava mais sofrendo com a ferrugem.

Era chegada a hora de definir o grafismo que ela receberia.
De estudar a GT de todos os ângulos, nasceu em mim uma certeza: a cor original da bicicleta era preto, então a base toda seria preta. Porém eu queria algo diferenciado de qualquer outra bicicleta na aplicação do verde.

Outra questão era a anatomia inusitada do quadro da GT que tanto aprecio e eu gostaria de destacá-la.
A ideia veio na forma de pintar o quadro de preto e os stays de verde. Desta forma, veríamos os seat stays verdes cruzando o seat tube preto. Isto me deu outra idéia. E se a sensação de cruzamento prosseguisse até o top tube? Então uma pequena faixa verde seria pintada no top tube dando a sensação que a linha verde dos seat stays o cruzava também.
A ideia básica ficou assim:



Esta era a ideia básica, mas comecei a fazer estudos de variações sobre esse tema:




Isso ainda ficou batendo na minha cabeça por um tempo.
Pensei em adesivos que seriam colados e depois receberia uma camada de verniz por cima. Não deu certo.
Depois pensei em várias opções de pintura de grafismos, mas nenhuma deu certo.

Enquanto pensava, fiz a pintura da base preta:


Pela foto a seguir dá para ter uma ideia da qualidade da pintura logo após ser feita. A pintura ainda seria lixada, nivelada e polida.






Mais uma semana de descanso, e decido que o melhor grafismo era o mais simples.
E faço o mascaramento para a pintura:


Então eu pinto as partes expostas de Verde Atibaia, um tom de verde da Ford da década de 70, para concorrer com o Verde Hippie da Volks. Não foi uma cor muito popular, mas é um verde bem alegre.



Depois de pintado e a tinta seca por mais uma semana, é removido todo mascaramento:



Detalhe interesante: na tampa traseira do top tube, onde fica a marca da GT, literalmente lambusei com tinta verde com a ajuda de um pincel:



Depois, como o uso de uma lixa dágua grana 1200 fui lixando o excesso e o resultado foi este:


Não ficou perfeito. Nas bodas aparece o primer e no centro da letra "T" aparece o preto. Deveria ser retocado, mas vou deixar quieto. Vocês não imaginam o trabalho que dá.

Este é um detalhe curioso. Todas as GT tem essa tampa em relevo, mas nunca vi uma original que fizesse a pintura diferenciada do baixo relevo.
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Não fiz um historico da montagem final da bike, mas o resultado é este:



Esta foto é bastante interessante. São duas mountain bikes de aro 26, mas é possível ver as mudanças de geometria entre elas. Muitas dessas diferenças devem-se ao levantamento da frente da Schwinn por conta da suspensão, enquanto a GT usa garfo rígido.

Hoje fiz um passeio com ela:








Neste passeio ficou nítido como a GT é uma bicicleta de comportamento arisco. Sem o devido cuidado, em velocidade os desvios de direção são bruscos. Um verdadeiro contraste em relação à mansa Schwinn.
Essa característica pode ter sido incrementada pela introdução de pneus slick finos.

Outro detalhe foi o acerto em montar a biclcleta com coroa de 48 dentes. As relações das marchas intermediárias são suficientemente curtas para o dia-a-dia e as marchas longas estão bem escalonadas para as longas avenidas, uma deficiência desagradável na Schwinn.

Agora tenho duas bicicletas com acertos bem diferentes. A Schwinn para meus exercícios diários na pista de areia do Parque da Vila Guilherme e a GT para percursos em asfalto. Fazem um par bastante complementar.

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Belo trabalho, parabéns vc foi muito engenhoso e habilidoso. Obrigado por divulgá-lo aqui.
Para deixar assim no metal usou uma furadeira com escova metálica? Teve que usar a massa plástica?


Editado por Gonçalves - 28 Ago 2017 as 08:32
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Não por isso, Gonçalves.

Aí é que está. Eu praticamente nasci dentro de uma oficina familiar, então estou acostumado com muita ferramenta.
Não sei se você reparou nos detalhes, mas eu tenho no fundo das fotos um compressor de ar (e esse é o meu pequeno; tenho um grande na lavanderia) e uma girafa (para retirar motores de carros. Daí a minha facilidade em fazer essas coisas.

Eu não usei a massa plástica. Haviam dois pequenos amassados, um no quadro e outro no garfo e que pensei em usar usar a massa, mas são tão pequenos que só se percebem pelo toque. Não aparecem visualmente.
Todo o resto é preparação de superfície.

Deixar uma superfície de aço praticamente cromada é macete de muitos anos, e é um macete muito mais genérico que se aplicam a outra ferramentas. O macete é aprender a nunca forçar a ferramenta contra a peça. Não é a força que faz o trabalho mas a persistência da aplicação suave dela. Ao invés de cravar a escova no quadro, passe ela bem devagar como se estivesse fazendo carinho na peça. Ouça o ruído da furadeira. Ela tem que mudar muito pouco o barulho dela em relação a ela apenas girar a escova no ar.
Isso vale para brocas, escovas, esmeris... O serviço fica perfeito e as ferramentas duram muito na sua mão.

Uma coisa que eu mostrei e sabia que poderia obter resultado melhor foi o polimento das rodas da Caloi Aluminum.
Se eu tivesse desmontado as rodas para livrá-las dos raios, seria possível ter usado uma escova de polimento ali do mesmo jeito que usei a escova de metal, e os aros iriam brilhar como espelhos.

Não se preocupe, porque tenho mais 4 bicicletas na fila para reformar. A primeira da fila é a T Type porque meu primo conseguiu quem reparasse o quadro, e ela é a bicicleta ideal para minha mãe e minha prima praticarem, graças ao quadro baixo.
Tenho as outras duas Caloi Mountian Bike também, sendo que uma delas basicamente receberá um trato apenas. Ela está com a pintura original de fábrica e nisso não vou mexer. A outra será pintada inteira, talvez com pintura eletrostática.
E tenho uma Phillips 1950 que é herança de família que espera a restauração.

Conforme eu for fazendo o serviço, vou postando aqui assim como fiz com esta.



Editado por Gryphon - 28 Ago 2017 as 09:02
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Gonçalves Ver Drop Down


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Ótimo. Vou aguardar.
Dicas de quem conhece muito bem-vindas.
Gostei do cenário do passeio da GT. Me fez lembrar dos tempos em que ia para essa região fazer o curso de PP em Marte em 1982. Saudações
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Fabrizio Jonas Ver Drop Down
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Excelente tópico... assim que eu tiver mais intimidade com o fórum, vou tentar criar um sobre o meu projeto....


uma GT Timberline FS que era só para ir comprar pão, mas que já estou pensando em deixá-la mais corajosa para enfrentar outras aventuras...
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Douglas Menezes Ver Drop Down
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florianopólis
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Olá, boa tarde. Estou a procura de quadros GT dos anos 90, preferencialmente Outpost all terra e Tequesta, tamanho 22, caso saibam de algum gostaria do contato para negociações. Desde já obrigado a todos!
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MVBeber Ver Drop Down
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Olá Gryphon,

Parabéns pelo projeto, bem executado e tudo feito a capricho. 

Gostaria de ter uma opinião sua, estou olhando um pedivela novo para minha godnew 5.3, e vi que usasse um neco, o que me diz? Recomenda? 
Obrigado pela ajuda.

Grande abraço e parabéns pelo belo trabalho. 


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Gryphon Ver Drop Down
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MVBeber, grato pelos elogios.

Estou usando tanto o movimento central como a pedivela da Neco. Funcionalmente, não tive problema algum com ela ainda.  Apenas tenho um comportamento estranho para relatar.

A GT virou minha bicicleta para pedalar aos domingos e não é todo domingo. Então tem vezes que ela fica parada mais de um mês. Já umas 3 ou 4 vezes, quando saí, percebi que a pedivela esquerda estava solta. Inicialmente pensei que fosse falta de atrito no parafuso cromado que que usei pra fixar. Então troquei os parafusos pelo original do movimento central. Só que o problema voltou a acontecer.

Minha última saída com ela, a pedivela se soltou. Voltei para casa, apertei os dois parafusos das pedivelas e guardei.
Semanas depois, me bateu uma dúvida e voltei a apertar os parafusos mesmo que sem uso e os parafusos só tinham um aperto leve.
Um aspecto importante é que essa pedivela usa o conceito de acunhamento na ponta quadrada. Se o parafuso foi apertado, então o único jeito dele afrouxar mesmo sem andar seria pelo material ser macio e que cede com o tempo.
Em alumínio, isso indica que a peça foi apenas fundida e não forjada para maior resistência.

O material da pedivela pode encruar com o tempo e ficar no lugar, mas se ela continuar afrouxando, uma hora ela pode se soltar e arredondar em cima da ponta quadrada.
Se eu ver que esse comportamento se repete, troco por uma da Shimano.
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