Postei nos últimos meses uma série de dúvidas sobre bikes elétricas visando a compra de uma para deslocamento diário de 20 Kms de ida/volta sem recarga. Após tudo isso comprei há cerca de 40 dias uma Pedalla Gioia e tenho fazer aqui um apanhado sintético das impressões.
Primeiro: O produto que queria teria que atender alguns requisitos para decisão de compra;
1- Mínima confiabilidade de marca. 2- Suporte de insumos futuros após a compra, leia-se principalmente bateria 3- 350 Watts que creio seria melhor utilizado que os 250 Watts da GIOIA 4- Podia ser 26, embora 700 me atraísse mais. 5- Quadro de alumínio ou cromoly porque de peso já bastava a bateria e o motor 6- Garfo rígido pois suspensão seria provavelmente fajuta
Antes, preciso dizer que a bike que mais mexeu comigo foi um protótipo da OGGI, que apesar de 250 Watts tinha uma autonomia sem precedentes, mas esse produto nunca foi lançado e precisava muito de reduzir meus custos com deslocamento ao trabalho. Outra queridinha era claro a VELA Bikes de 350 Watts , quadro cromoly e aro 700. Mas certos "desuportes" técnicos pessoais quando os inquiri na sua loja física (atendimento em Brasília é sofrível) sem qualquer resposta (que foi prometida a mim em alguns dias mas nunca respondida) me afastaram dela. Além do que, principal fator determinante, a GIOIA bateu montada a imbatível casa dos 3 mil em 12 vezes que é o que podia pagar. A VELA á época estava ao menos 5.400 e realmente suspeite que talvez estivesse saindo do mercado dada a desassistência técnica demonstrada em sua loja. E o fantasma de precisar de uma bateria e não ter mais a marca presente, já pensaram nisso?... Nesse contexto, digo que a GIOIA é o mínimo que precisava pois sim, te ajuda a vencer o percurso em um pouco menos tempo e sem suor ao chegar que é o que precisava. Sem pressa e curtindo vou em 30 minutos na ida e 40 na volta. O motor é um Xofo (que nome!) de 250 Watts (tem tbm na GTS elétrica ) e uma bateria, que a EBMS declara ser SAMSUNG que no limite percorre olhe lá, no limite, seus 20 kms. Sua amperagem era, o que me deu medo na hora da compra, de apenas míseros 6Maphs. Mas como o trecho é relativamente curto e 80% dele é retilíneo ou quase com o restante com declive na ida e aclive de apenas 20% na volta resolvi arriscar o que confirmou de fato o limite de distância da GIOIA basicona sem recarregar. Nesse aspecto inclusive comprei um carregador extra pra deixar no trabalho. Assim. tendo um em casa e outro no trabalho sempre recarrego sem ficar sem carga no meio do caminho. Não tendo assim perigo de esquecer o carregador. O digamos torque, é de 3 intensidades. A primeira intensidade, apesar de mais fraquinho, é relativamente forte na saída e útil em trechos curtos onde vc não pode desenvolver mais velocidade devido a pessoas nas ruas e calçadas ou ainda obstáculos. Também te dá uma ajudinha no final da carga do trecho como lhes falei. Um adendo: Uma critica da Vela é que o motor é um pouco mais difícil de controlar nessas situações pois é mais forte e também tem apenas 2 intensidade. Creio que 3 é justamente a proporcionalidade adequada. (Já ouvi falar de 5 intensidades de força do motor elétrico). A segunda intensidade de força é o que mais uso pois chega-se facilmente aos 25kms limitados pelo motor elétrico bem como gasta um pouco menos de bateria (noía dos 6 amperes somente...). O quadro, apesar de 16 (uso 17) apresenta soldas razoavelmente bem feitas e cabeamento interno saindo por vezes até seu destino final. A caixa de direção é OVER e mesa articulável ZOOM? A suspensão ZOOM é quase inútil exceto porque segura a roda e o conjunto de direção mas serve mesmo é pra contribuir para peso inútil (suspeito de 2,5 kgs) e dar coices incômodos no curso curso na buraqueira urbana. Será que conseguiria um garfo mesmo de aço feito pelo Miamura que tirasse dois coelhos (peso e desconforto do coice da suspensão) O que acham da alternativa? Quanto a pintura parece ser uniforme e aparenta ter boa qualidade e resistência ao uso cotidiano. Já o conjunto mecânico é abastecido por manetes de freio v-brake razoáveis para uso urbano e bem feitinhos (pareciam ser da Tektro pelo acabamento e modelo da alavanca de freio). Curioso que a fiação inibitória do motor elétrico proveniente dessas manetes não "entram" no oco do guidão passando por fora sendo assim mais fácil trocar o modelo de guidão (parece ser da honesta marca ZOOM) caso não seja do seu agrado. Particularmente a ergonomia me agradou mas não permite maiores acrobacias, é pra uso caretinha, familiar e pouco avesso a exageros mas suficiente para o que preciso. O banco, apesar de ser um item muito pessoal, não me parece bom com excesso lateral o que imprime certo desconforto após sua meia hora de pedalada. O canote é a ponta da economia do produto pois nem carrinho integrado tem usando as horrorosas castanhas para acomodar o canote de salvo engano a medida exótica de 30 mm. (aliás já viram essa medida de canote de selim). Já vi 30.4 ou 30.9mm... A roda parece ser simples mas honesta embora o aro seja razoavelmente estreito comportando um pneu de 1,75 de largura feito para calçadas ideais, não me pareceu escorregadio nem aderente demais o que aponta talvez um desgaste mediano. Coloquei desde o primeiro dia providenciais fitas anti furo. Já o cubo dianteiro é basicão de aço pintado de preto e de eixo sólido o que não é tão ruim considerando um pouco mais de dificuldade de furto da roda. Quanto a durabilidade do cone/esferas não tenho como precisar mas estou curioso e creio que, por ser um conjunto simples sua reposição seja mesmo barata. Já a catraca de 7 V (14,16,18,20,22,24,28) começou depois de duas semanas estralando um pouco e está um pouco mais frequente após força nos pedais. Qual seria a causa? Pouca graxa, marca fajuta da catraca, não sei se é Sun Race, Shimano ou uma xing ling qualquer. Aposto nessa última De qualquer forma a reposição creio que se dará em até 6 meses trocando assim por um produto melhor e um pouco mais durável
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