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Aluminio x carbono: a batalha continua

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Categoria: Assuntos Gerais
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Data da Impressão: 20 Abr 2024 as 01:38
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Tópico: Aluminio x carbono: a batalha continua
Postado Por: Gryphon
Assunto: Aluminio x carbono: a batalha continua
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 09:34
Hoje topei com esta matéria:
https://www.mtbbrasilia.com.br/2019/04/17/nova-tecnologia-permite-a-construcao-de-quadros-de-aluminio-mais-leves-e-resistentes/" rel="nofollow - https://www.mtbbrasilia.com.br/2019/04/17/nova-tecnologia-permite-a-construcao-de-quadros-de-aluminio-mais-leves-e-resistentes/

Eu só tenho uns 40 anos no ramo da tecnologia, então acho que posso dizer que já vi esse tipo de coisa antes.

Lembro dos meus tempos de faculdade de engenharia mecânica (e isso tem mais de 30 anos), e naquela época apareciam as primeiras notícias (num tempo sem internet, vejam bem) do uso de quadros de alumínio em substituição aos quadros de aço pesadões.
Essa foi uma época engraçada porque foi uma época de virada tecnológica. O muro de Berlim tinha caído, seguido pelo esfacelamento da União Soviética. E o que isso tem a ver com bicicletas de alumínio? Simples: tudo.

Naquela época, o setor militar era o grande comprador de alumínio e os fabricantes investiam pesado no aumento de oferta desse metal. Muitos projetos militares só não eram maiores porque a oferta do material era limitada.
Mas aí veio o fim da Guerra Fria, as encomendas de material bélico de alta tecnologia despencaram e passou a sobrar alumínio no mercado. Era preciso então escoar esse excedente.
Alguém lembra quando foi que surgiram em larga escala as latinhas de refrigerante feitas de alumínio? Pois é.

Não demorou para que começassem a pensar no alumínio como material construtivo de bicicletas.
Isso virou uma guerra tecnológica, onde alternadamente cada lado vencia uma batalha.
Embora o alumínio já tivesse uma boa evolução técnica, as técnicas de produção não eram adequadas para um competitivo mercado de consumo, muito menos para um produto de alta especificidade como era a bicicleta. Enquanto isso, o aço já estava estabelecido nesse ramo havia mais de 1 século.

O alumínio tinha todo potencial para ganhar o mercado do aço, mas faltava ainda uma longa escada de aprendizagem pela frente, enquanto o aço ainda tinha uns truques na manga. Assim, durante um tempo as duas opções se degladiavam na liderança tecnológica.

E, como sempre, nós aqui perdemos o bonde da História.
Exceção à regra foi a inovação tecnológica proporcionada pela Caloi com seu fornecedor de alumínio (não lembro se foi a Alcan ou a Alcoa). Naquela época todos os quadros de alumínio eram soldados e seguiam para o forno fazer o tratamento térmico, algo que sairia muito caro para a Caloi. Então foi desenvolvido um sistema onde o fornecedor já fornecia as barras perfiladas com tratamento térmico e foi especificado um processo de soldagem que permitia que os quadros seguissem direto para as linhas de montagem, barateando muito o custo dessas bicicletas.
Esse não é o processo ideal, mas é bem adequado para bicicletas de baixo custo e logo foi imitado por todas as concorrentes mundo afora.

Bem, passados 30 anos (mais talvez que a idade da maioria dos que lerem este texto), hoje o alumínio é o padrão para quadros de bicicleta, e seu adversário de alta tecnologia é a fibra de carbono.
A diferença entre estas duas guerras tecnológicas é que a fibra de carbono não é um material novo e sempre foi muito caro. É muito pouco provável que este material se torne barato ao ponto de se tornar acessível ao mercado de grande consumo. Assim, dificilmente será um material que irá tomar o mercado do alumínio. Ainda assim, quadros de fibra de carbono de "baixo custo" vem rivalizando com o alumínio num mercado mais "premium" .
Entretanto, como mostra a notícia, o alumínio ainda possui cartas na manga para brigar com a fibra de carbono.

Num mercado de alto consumo, é regra que os produtos mais baratos sejam produzidos com alguma inferioridade frente aos produtos similares de categorias superiores. É certeza que os quadros de fibra de carbono mais baratos sõ inferiores aos seus similares 4 ou 5 vezes mais caros, e são esses quadros "baratos" que brigam com os de alumínio.

Mas o que acontece se surge uma revolução tecnológica que permita ao alumínio sobrepujar esse concorrente de fibra de carbono custando 1/3 do preço?
Essa é uma pergunta muio interessante.
A lógica diz que produtos melhores e mais baratos tenderiam a ganhar o mercado dos produtos mais caros e piores. Só que hoje o mercado vende muito mais pelo que aparenta do que pelo que realmente um possa oferecer de vantagem real sobre o outro se essa vantagem não for evidente e visível pelo consumidor.
Só quando o consumidor apanhar muito, pagando caro por um produto inferior é que ele irá migrar.
Este fenômeno começa a ser percebido, por exemplo, no mercado de smartphones, porque hoje os aparelhos intermediários atendem satisfatoriamente as necessidades dos consumidores que antes consumiam aparelhos top.

Mesmo que essa tecnologia do alumínio chegue amanhã e uma bike de alumínio de 4 a 6 mil iReais seja tão boa ou melhor que uma de fibra de carbono na faixa dos 12 a 15 mil iReais, muito consumidor irá direto na de fibra de carbono porque ela "é melhor" unicamente porque é diferente. Somente quando essas bicicletas de fibra baterem de frente com as de aluminio superiores e mais baratas pelas trilhas e saírem perdendo é que aos poucos o padrão nesse nicho de mercado vai mudar.

Esse tipo de batalha tecnológica não tem fim e não existem vencedores definitivos. É até capaz de amanhã ou depois inventarem um tipo de quadro de plástico injetado biodegradável que faça até a fibra de carbono comer poeira.
Isso que é legal de ver na área tecnológica.



Respostas:
Postado Por: StFred
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 09:44
Eu como leigo e curioso adoro ler sobre essas coisas.

Duas coisas "novas" que chamaram minha atenção nesses últimos tempos Gryphon foram a Pole Bikes, fabricando bicicletas de alumínio 7005 todo no CNC, cola e parafusos ( https://polebicycles.com/stamina/stamina-180/" rel="nofollow - https://polebicycles.com/stamina/stamina-180/ ) e a extinta Robot Bike Co. (que agora virou Atherton Bikes, capitaneada pelos irmãos multicampões de DH e por uma empresa especializada em impressão 3d de titânio do Reino Univo), que utiliza lugs de titânio impressos em 3D soldados por cola com tudos de carbono unidirecional ( https://www.mbr.co.uk/news/atherton-bikes-london-bike-show-385569" rel="nofollow - https://www.mbr.co.uk/news/atherton-bikes-london-bike-show-385569 )

Muito legal ver essa batalha. Uma pena não estar barateando muito pro consumidor final

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It is only the details of how he lived and how he died that distinguish one man from another.
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Postado Por: rafael_rtg
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 09:50
Interessante, o bacana é esse movimento em prol do alumínio ja começou a ficar mais forte no mercado, com a specialized investindo pesado no seu desenvolvimento com a Chisel e Allez Sprint...

Não sei como o mercado vai reagir, acredito que a margem de lucro das bikes de carbono ainda são altíssimas, mas tem muita inovação que pode trazer o alumínio para o mercado mais competitivo...

Mas como as empresas são ótimas no marketing, iniciantemente com certeza eles conseguirão lucrar ainda mais com a próxima geração do alumínio, como ja acontece na Specilized...

 


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Guia de Speed's, tabela de preços e dicas: https://www.pedal.com.br/forum/speed-road-de-entrada-tabela-de-precos-e-dicas_topic92191.html


Postado Por: miniic
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 10:25
Tem uma matéria bem interessante sobre isso:
https://www.cyclist.co.uk/in-depth/401/the-return-of-the-aluminium-frame" rel="nofollow - https://www.cyclist.co.uk/in-depth/401/the-return-of-the-aluminium-frame



Postado Por: 90452
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 10:34
Estou aguardando ansiosamente pelo "alumínio transparente" que foi profetizado por Star Trek 4 - A Volta Para Casa, qdo o Scott deu a fórmula para um terráqueo do século XX em troca da fabricação de placas de vidro para fazer um aquário gigante para duas baleias Jubarte. Eu prefiro a minha bike de alumínio, bike em FB é cheia de frescura, não pode apertar, não pode empurrar, não pode fazer isso ou aquilo, parece que se está namorando uma virgem, hehehehe... Para quem não entendeu, isso é só uma piada, pra nego não vir aqui e ficar de mimimi com o que eu postei só pq tem uma bike em fb...


Postado Por: Gryphon
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 10:50
Uma coisa que precisa tomar muito cuidado hoje em dia é com o chamado "mercado de nicho popular".
Vou explicar este conceito.

Pensa num relógio da Casio. É uma boa marca de relógio, mas é um relógio popular. É um relógio produzido em alta escala e num preço acessível.
Já um Rolex é um relógio para um mercado de nicho. É um relógio caríssimo, para um público selecionado. O preço salgado tem um grande atrativo: a exclusividade. Só tem quem pode pagar.

E todo produto de nicho baseado em exclusividade tem um discurso que beira a mistificação para dar assunto e justificativa para quem compra um produto desses. É parte da mística de ter um produto destes. No caso do Rolex, eles afirmam que o relógio possui uma blindagem magnética feita de duas espirais de uma liga metálica XYZ que fazem o relógio mecânico funcionar com extrema precisão no pulso do seu dono.
O que o hype não diz é que até o relógio baratinho do camelô da esquina é mais preciso que um relógio mecânico. Então esse tipo de conversa é meio blablablá e mimimi.

Uma coisa importante a ser entendida é que enquanto a Casio tem pouco lucro por cada relógio vendido, ela obtém um lucro total enorme porque ela vende muitas unidades.
Já a Rolex tem um lucro estúpido por cada relógio vendido, mas como lucro total, ele é menor do que a Casio tem com seus relogios baratos.
Ainda assim, as pessoas comuns adorariam ter produtos de nicho, como relógios Rolex e carros da Ferrari, mas tem de se contentar, quando muito, com relógios da Casio e carros da Fiat.

A Apple foi uma empresa que impulsionou com sucesso um conceito que mistura o produto exclusivos de nicho com produtos de consumo de massa. E nada representa isso melhor do que o iPhone.
Nos EUA, mais da metade dos smartphones em funcionamento são iPhones, então não são produtos de nicho. Mas por outro lado, também são os aparelhos mais caros do mercado, tem todo blablablá de produto exclusivo de nicho, toda mística e um grupo enorme de fãs radicais.
O resultado é que os lucros da Apple eram tão estupendos que ela se tornou por alguns anos a empresa mais valiosa do mundo. Ela valia muito mais que uma Boeing, que uma Intel, que uma Exxon Mobil, e até que o Google, basicamente vendendo iPhones e do ecossistema que gira em torno dele.
Só que essa onda passou, as vendas de iPhone estão em queda livre e a empresa vai ter de se virar nos 30.

Esse modelo da Apple foi muito copiado em outros setores.
No mercado automobilístico o equivalente do iPhone são as SUV's e pickup's. Um Jeep Renegade por baixo da lataria não é muito diferente de um Fiat Argo e nem o custo de produção é muito diferente. Mas o Renegade e seu irmão siamês, o Fiat Toro, vendem feito pão quente, mesmo com uma margem de lucro estupidamente maior do que fabricando carros pequenos ou médios.
Mas deixa o preço do petróleo disparar na bomba, como aliás vem ocorrendo no mercado internacional, e a conta pesar no bolso do consumidor para ver quanto tempo continua essa moda.

A mesma coisa vem acontecendo no mercado de bicicletas. Reparem como tem muito blablablá em torno de marcas, modelos, componentes... Conversa típica de consumidores de produtos exclusivos de mercados de nicho.
É claro que havendo ali maior margem de lucro, os fabricantes vão investir pesado nessas opções, e a questão da diferenciação é importante.
Porém os fabricantes também sabem que existe uma regra de ouro no mercado que diz que a lógica do consumidor é pagar mais por mais e pagar menos por menos, e que o dia que o consumidor descobre que pode pagar menos por mais, eles arrumam uma bela bagunça pro mercado.

É aí que entra a discussão desse tipo de tecnologia.
É uma evolução significativa com certeza, mas não é o tipo de evolução que seja visível com o quadro pendurado na parede da loja, ao contrário do quadro de carbono. Também não é o tipo de evolução que os fabricantes vão gostar de propagandear e prejudicar as vendas dos quadros de carbono.
Mas basta que um fabricante premium assuma essa tecnologia para todos os demais assumirem.

Quando isso ocorrer, alguns consumidores vão perceber que vão ter mais pagando menos enquanto vai continuar existindo outros que continuarão comprando a opção da fibra para parecer mais "deslocado", "diferenciado". Vai ser assim até esse pessoal perceber que ficou anti-competitivo. Daí, das duas, uma. Ou esse pessoal passa a comprar os modelos de fibra mais sofisticados e caros, ou migram para a opção mais barata do alumínio. E esse mercado intermediário deixa de existir.

Já vi isso acontecendo também. Assistir esse tipo de evolução mercadológica em função da evolução tecnológica também é interessante.


Postado Por: Gryphon
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 10:54
Originalmente postado por sidserra sidserra escreveu:

Estou aguardando ansiosamente pelo "alumínio transparente" que foi profetizado por Star Trek 4 - A Volta Para Casa, qdo o Scott deu a fórmula para um terráqueo do século XX em troca da fabricação de placas de vidro para fazer um aquário gigante para duas baleias Jubarte. Eu prefiro a minha bike de alumínio, bike em FB é cheia de frescura, não pode apertar, não pode empurrar, não pode fazer isso ou aquilo, parece que se está namorando uma virgem, hehehehe... Para quem não entendeu, isso é só uma piada, pra nego não vir aqui e ficar de mimimi com o que eu postei só pq tem uma bike em fb...


Sim, é um material surpreendente. Mas é capaz de ser atropelado pelo grafeno, que também é um material transparente, mas ainda mais resistente.



Postado Por: miniic
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 11:06
Vidro metálico (não transparente, tem esse nome por ser amorfo) a meu ver seria ótimo se fosse possível produzir em tubos e a custo relativamente baixo.
Vi algumas peças teste produzidas pela NASA, as características são absurdamente superiores ao metal cristalino.


Postado Por: ghd
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 11:06
Originalmente postado por StFred StFred escreveu:

Eu como leigo e curioso adoro ler sobre essas coisas.

Duas coisas "novas" que chamaram minha atenção nesses últimos tempos Gryphon foram a Pole Bikes, fabricando bicicletas de alumínio 7005 todo no CNC, cola e parafusos ( https://polebicycles.com/stamina/stamina-180/" rel="nofollow - https://polebicycles.com/stamina/stamina-180/ ) e a extinta Robot Bike Co. (que agora virou Atherton Bikes, capitaneada pelos irmãos multicampões de DH e por uma empresa especializada em impressão 3d de titânio do Reino Univo), que utiliza lugs de titânio impressos em 3D soldados por cola com tudos de carbono unidirecional ( https://www.mbr.co.uk/news/atherton-bikes-london-bike-show-385569" rel="nofollow - https://www.mbr.co.uk/news/atherton-bikes-london-bike-show-385569 )

Muito legal ver essa batalha. Uma pena não estar barateando muito pro consumidor final


Parece que a Pole conseguiu remover até mesmo o parafusos. Vi um vídeo que comentam que está sendo só na base de cola a junção dos lados.

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https://www.strava.com/athletes/18579736" rel="nofollow - https://www.strava.com/athletes/18579736


Postado Por: ghd
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 11:10
Outro ponto a se considerar é que há muito espaço para melhor eficiência no processo produtivo do quadro de carbono, que hoje é lento e muito manual.

A marca Guerrilla Gravity diz que conseguiu reduzir muito o tempo de "cozimento" usando uma resina especial, além de ter automatizada parcialmente outras etapas do processo. Segundo eles essas eficiências permitiram a fabricação em solo dos EUA com o preço menor que a concorrência importada da Ásia.

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https://www.strava.com/athletes/18579736" rel="nofollow - https://www.strava.com/athletes/18579736


Postado Por: rafael_rtg
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 11:34
A questão do fortalecimento do alumínio por determinado publico, é que infelizmente o carbono tende a falhar antes do alumínio, não por fadiga, mas por quedas, por excesso de aperto, transporte incorreto, e também por falhas de produção (alumínio também esta sujeito)...

Vejam essa excelente artigo/matéria já postado aqui:  https://www.outsideonline.com/2311816/carbon-fiber-bike-accidents-lawsuits" rel="nofollow - https://www.outsideonline.com/2311816/carbon-fiber-bike-accidents-lawsuits

"É completamente razoável para alguém que quer uma bicicleta leve para olhar para fibra de carbono, mas eles precisam entender os riscos", diz Elrath. "Absolutamente isso está sendo ignorado."


Nesse boom de bikes de carbono um pouco mais baratas, esta vindo atras um boom de consumidores desapontados ou desconfiados com o material... Está vindo um perfil de consumidor que ja caiu com seu quadro de carbono que acabou trincado e não quer correr o mesmo risco... Ou aquele mecânico que achou que usar torquímetro é besteira (porque ja sabe o torque no braço) e acabou danificando uma peça...  

Tem um outro publico profissional ou ate amador que quer competir em provas de regularidade como a Tour Down Under, onde ocorrem muitas quedas e não querem perder tempo trocando de bikes... Esse conceito se aplica não so a essa prova, como no MTB, nas provas de Gravel, Cyclocross...

Se essa nova solda permitir usar ainda mais o alumínio 7075, com certeza veremos mais bikes tops de alumínio.. Pois hoje mesmo com modelos que citei, a Chisel esta limitada a Reba e GX, a Allez Sprint no grupo 105, não são bikes com configurações tops... Mas não esperem bikes baratas antes das marcas populares começaram também a usar...

Acho que a Cannodale é uma grande defensora do alumino com a Caad 12 e grupo ultegra, que infelizmente não esta a venda no brasil, assim como a synapse alumínio 105, também sem venda nacional... 


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Guia de Speed's, tabela de preços e dicas: https://www.pedal.com.br/forum/speed-road-de-entrada-tabela-de-precos-e-dicas_topic92191.html


Postado Por: miniic
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 11:56
A CAAD12 2019 vem até com dura ace, ano passado ela vinha até com red etap.
A Allez no passado tinha até uma versão S-Works com dura ace.

A tendência tem sido de parear o alumínio (e os carbonos de entrada) com grupos intermediários.
Acho que isso até faz sentido, alumínio é competitivo com carbono de entrada, na parte em que se olha muito para preço e custo benefício.

Dura ace / XTR / XX1 já faz sentido estar montado em um quadro Hi Mod, haja vista que o grupo (assim como o quadro) custa uma pequena fortuna, custo / benefício horrível.

Alguns exemplos, a Tarmac com carbono FACT 9r só vem com grupo 105, FACT 10r com Ultegra e com Dura Ace / Red só o FACT 12r.
A FSi com carbono BallisTec padrão vem no máximo com mistura de GX e XO1.

Originalmente postado por rafael_rtg rafael_rtg escreveu:

Se essa nova solda permitir usar ainda mais o alumínio 7075, com certeza veremos mais bikes tops de alumínio.. Pois hoje mesmo com modelos que citei, a Chisel esta limitada a Reba e GX, a Allez Sprint no grupo 105, não são bikes com configurações tops... Mas não esperem bikes baratas antes das marcas populares começaram também a usar...

Acho que a Cannodale é uma grande defensora do alumino com a Caad 12 e grupo ultegra, que infelizmente não esta a venda no brasil, assim como a synapse alumínio 105, também sem venda nacional... 


Postado Por: rafael_rtg
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 12:04
E porque não parear uma bike top de alumínio com outra top de carbono, se conseguirem chegar em pesos próximos, deixa a escolha para consumidor..

Como já comentei, é claro que não sera uma bike barata, vai rolar um puta marketing, e fazer a bike top de alumínio custar tanto quanto a versão de carbono, sendo altamente lucrável em ambos os modelos... Acho que temos consumidores para isso...

Originalmente postado por miniic miniic escreveu:

A tendência tem sido de parear o alumínio (e os carbonos de entrada) com grupos intermediários.
Acho que isso até faz sentido, alumínio é competitivo com carbono de entrada, na parte em que se olha muito para preço e custo benefício.

Dura ace / XTR / XX1 já faz sentido estar montado em um quadro Hi Mod, haja vista que o grupo (assim como o quadro) custa uma pequena fortuna, custo / benefício horrível.

[/QUOTE]

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Postado Por: miniic
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 12:16
Não discordei de você.

Meu ponto foi que hoje mesmo com quadros mais pesados que as versões Hi Mod os fabricantes já os montaram com grupos super top (CAAD Red, Allez S Works). E não tenho dúvidas que se houver quadros de alumínio competitivos com Hi Mod vão aparecer novamente.

O que aconteceu foi que esse passo atrás de limitar o alumínio atual às intermediárias foi pelo fato de que é onde a combinação custo / benefício (ou custo / gramas economizadas) faz sentido.
Talvez o próprio mercado não se empolgou com as bikes tops de alumínio atual, dado o seu peso maior que o Hi Mod.

A meu ver para ser competitivo no topo teria que ser o mesmo peso dos hi mod. Senão já entra na esfera de economizar as 100g no grupo, cockpit ao invés do quadro.


Postado Por: rafael_rtg
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 12:28
Hoje ja temos quadros de alumínio top com 200 gramas de diferença. 
Não sei quanto o alumínio 7075 permite reduzir essa diferença, o 7075 por ser mais resistente permite tubos mais finos, porem hoje já se usa paredes finíssimas de 6061, veremos o quanto será essa evolução...

Mas isso são para os tops... Eu ficaria contente com uma Synapse 105 Disc de alumínio perto de 9 kg, hoje ela pesa 9,9kg, porem o peso não vem apenas do quadro, visto que a Caad 12 105 disc pesa os 9kg....

Originalmente postado por miniic miniic escreveu:

Não discordei de você.

Meu ponto foi que hoje mesmo com quadros mais pesados que as versões Hi Mod os fabricantes já os montaram com grupos super top (CAAD Red, Allez S Works). E não tenho dúvidas que se houver quadros de alumínio competitivos com Hi Mod vão aparecer novamente.

O que aconteceu foi que esse passo atrás de limitar o alumínio atual às intermediárias foi pelo fato de que é onde a combinação custo / benefício (ou custo / gramas economizadas) faz sentido.
Talvez o próprio mercado não se empolgou com as bikes tops de alumínio atual, dado o seu peso maior que o Hi Mod.

A meu ver para ser competitivo no topo teria que ser o mesmo peso dos hi mod. Senão já entra na esfera de economizar as 100g no grupo, cockpit ao invés do quadro.


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Postado Por: RuanRAC
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 12:29
cadê os cristian para dizer "steel is real"?

muito sem graça esses tópicos sem ele brigando e todo mundo concordando


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meu Strava: https://www.strava.com/athletes/4907071


Postado Por: rafael_rtg
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 12:49
Quadro de aluminio com paredes que parecem casca de ovo, fuja, fuja...E lembre-se da máxima: steel is real 

Originalmente postado por RuanRAC RuanRAC escreveu:

cadê os cristian para dizer "steel is real"?

muito sem graça esses tópicos sem ele brigando e todo mundo concordando


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Postado Por: rafael_rtg
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 12:51
Logo logo também aparece o carinha do: comprei uma bike Specialized de alumínio usada, achei esse pequeno amassado (invisível), devo me preocupar?  

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Postado Por: miniic
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 13:10
Curiosidade, 200 g é da ordem de grandeza da diferença do 105 para Ultegra. Ultegra para DA 300g.
SRAM Red é o mais leve, abaixo de 1.9kg (ainda assim o dobro do peso de um quadro top).



Postado Por: ghd
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 13:19
Outro ponto a se considerar é que os quadros de alumínio super leves não são tão rígidos lateralmente quanto os de carbono.

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https://www.strava.com/athletes/18579736" rel="nofollow - https://www.strava.com/athletes/18579736


Postado Por: furukawa
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 13:30

Minha opinião é que bike de fibra de carbono faz mais sentido de ser usada nas de estrada (speed ou road) onde suas características são bem exploradas e não corre muito risco de bater/raspar em pedras afiadas.

Nas bikes fora de estrada, o risco de danificar o quadro de fibra de carbono é muito maior por conta de seu uso e também do cuidado de manutenção: aperto exagerado nos parafusos, graxa específica...

Fora a questão do quadro, eu uso componentes de fibra de carbono somente no canote justamente pelo peso e flexibilidade para garantir um certo conforto. Antigamente usava um garfo de fibra de carbono da Niner mas agora está encaixotado e só voltaria a usar para fazer um Audax com pneus 700 na minha MTB (não tenho bike de estrada).



Postado Por: am.araujo
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 13:37
Uma tecnologia se aproxima da outra, porem sempre vejo desafios. Já vi alguns relatos de quadros de alumínio top amassados que acabaram em quebra, infelizmente alumínio sofre fadiga mesmo, e quando a parede é fina a fadiga pode ser ainda mais preocupante. Essa nova liga de alumínio pode ser uma alternativa legal, porem já tive um guidão de aluminio 7075 quebrado por excesso de aperto, talvez tenhamos as mesmas necessidades do carbono.

Acho que não existe milagre, uma coisa sempre sacrifica a outra. É interessante que podemos ter bikes mais acessíveis, principalmente pra quem pretende competir, mas sempre focado num publico que troca de bike de tempos em tempos.


Postado Por: misera
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 15:14
De repente quem sabe ano que vem compro um mosso 7075 de 900 gramas por 600 reais .


Postado Por: Gryphon
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 15:20
Originalmente postado por am.araujo am.araujo escreveu:

Uma tecnologia se aproxima da outra, porem sempre vejo desafios. Já vi alguns relatos de quadros de alumínio top amassados que acabaram em quebra, infelizmente alumínio sofre fadiga mesmo, e quando a parede é fina a fadiga pode ser ainda mais preocupante. Essa nova liga de alumínio pode ser uma alternativa legal, porem já tive um guidão de aluminio 7075 quebrado por excesso de aperto, talvez tenhamos as mesmas necessidades do carbono.

Acho que não existe milagre, uma coisa sempre sacrifica a outra. É interessante que podemos ter bikes mais acessíveis, principalmente pra quem pretende competir, mas sempre focado num publico que troca de bike de tempos em tempos.


Concordo, mas ainda assim vejo vantagem no quadro de aluminio.
Será muito mais barato substituir um quadro de aluminio amassado que um quadro de carbono lascado.

Além disso, acredito que isso seja um problema dos quadros mais radicais na redução de peso. Quadros não tão radicais como os semi-profissionais ou mesmo amadores tendem a ser mais grossos e resistentes, sendo que o material extra não vai pesar tanto no preço do quadro.

Só que isso me faz lembrar das velhas Caloi e Monark dos anos 80 e 90, como as Aspen. São bicicletas pesadas para os padrões atuais, mas são verdadeiros tanques de guerra. Já vi umas reformadas que o quadro ainda está novo, irretocável depois de uma pintura nova.


Postado Por: Gryphon
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 15:24
Originalmente postado por misera misera escreveu:

De repente quem sabe ano que vem compro um mosso 7075 de 900 gramas por 600 reais .

Quem sabe? Wink

Como dito no artigo do começo, a mudança está apenas na formulação da metalurgia do arame de solda, com impacto zero no equipamento de produção.
Considerando que hoje quase a totalidade dos quadros de aluminio são fabricados na China e em Taiwan, acredito que a absorção dessa tecnologia será rápida nas linhas de produção.


Postado Por: miniic
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 15:25
O material manda muito na resistência a fadiga.
Como um exemplo tem o alumínio 6013, que a Decathlon usa em algumas de suas bikes.
Postei em um outro tópico um trabalho que entre as avaliações fez uma comparação da mesma geometria e dimensões de tubos com o 6061 e o 6013. O quadro feito com 6013 apresentou o dobro do número de ciclos do que a versão 6061.
Sob outra ótica daria para usar esses ciclos adicionais para reduzir a quantidade de material.


Postado Por: misera
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 15:27
Pois é , e eles já fabricavam o 7005 bem barato , se tem quem pode popularizar isso rápido são eles.

As marcas mais famosas acredito que vai ter um marketing pesado em cima e eles não vão ser tão baratos mesmo como já foi dito acima.


Postado Por: TomSemFreio
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 19:43
Latinhas de alumínio realmente surgiram após o muro, no Brasil. Nos EUA já existiam a pelo menos 10 anos.
A bike da minha esposa é uma Raleigh Technium, com quadro de alumínio com tubos colados em luvas de aço. Essa tecnologia é anterior à queda do muro, foi utilizada nas bikes de pista nos jogos de L. A. em 1984.

Acho que o fator limitante para a utilização era soldar alumínio em linha de produção. Alumínio é dos minerais mais abundantes na terra, somente requer muita eletricidade no procesoso.
Já era utilizado em muitos artefatos, como antenas e cadeiras de praia. Justamente artefatos que não requerem solda.


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Antonio Carlos


Postado Por: rafael_rtg
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 20:15
Os preços podem não ser dos melhores, visto que o alumínio 7075 é muito utilizado na indústria área, naval e automobilística, porém lá eles utilizam processo de "cola", arrebites, encaixes, etc...

Então o fato da oferta e procura (demanda) também tende a encarecer o produto...

Pelo pouco que li sobre as características do 7075 é que ele é mais resistente e menos maleável que o 6061, e de forma insignificante um pouco mais pesado...

Então a redução de peso estaria diretamente atrelado ao fato de poder usar tubos ainda mais finos, porém tão resistentes quanto os mais grossos...

Se passar nos testes, acredito que em 1 ou 2 anos poderemos começar a ver no mercado...

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Guia de Speed's, tabela de preços e dicas: https://www.pedal.com.br/forum/speed-road-de-entrada-tabela-de-precos-e-dicas_topic92191.html


Postado Por: dimas2dimas
Data de Publicação: 18 Abr 2019 as 22:46
Tenho evitado assuntos polêmicos ultimamente, mas por utilizar uma bike de alumínio (Caloi strada R com 105 5800 nos pedais mais curtos e úmidos) e uma de carbono (Tarmac Sport com R8000 em tempo seco e longões). Ambas tem pesos próximos (7.7kg vs 8.1kg), rodas semelhantes e pneus com medida diferente (23x25), estando ajustadas no mesmo fit, utilizando grupo com as mesmas relações de transmissão.

Considero que o carbono tem algumas vantagens sobre o alumínio como a quase inexistência da transmissão de vibrações ao rodar (utilizando pneus 23 na carbon e 25 na Alu - o rodar é mais macio e preciso), a rigidez longitudinal (as retomadas e acelerações na bike de carbono são mais eficientes (a bike de alumínio mesmo com chainstay minimamente mais longo tem a traseira mais solta nas arrancadas e acelerações). 

As vantagens do alumínio são a facilidade de manutenção e o fato de ser "virtualmente indestrutível" para os mais descuidados.

Talvez a bike de carbono não valha o dobro da de alumínio, mas a diferença de suavidade ao rodar é nítida e tem seu valor ( a título de curiosidade, comprei a bike de carbono no exterior por US$ 1650,00 por ser a última de um lote da loja, encalhada por ser tamanho 49, um preço justo, que acrescido de impostos não excedeu os R$8.000,00, menos que o dobro da nacional de alumínio).

Também não vejo lógica numa Spz Sprint Comp de Alumínio custar apenas R$1.000,00 a menos que uma Tarmac Sport de Carbono. Com o Frameset da Sprint custando R$ 8.499,00 com pintura diferenciada. Os preços das CAAD12 andam próximos dos das S6 com configurações similares.

Vejamos os 2 exemplos a seguir:

https://www.specialized.com/br/pt/bicicleta-specialized-tarmac-sl4-sport-masculina/p/157772?color=239241-157772" rel="nofollow - https://www.specialized.com/br/pt/bicicleta-specialized-tarmac-sl4-sport-masculina/p/157772?color=239241-157772

https://www.specialized.com/br/pt/allez-sprint-comp/p/154234?color=239538-154234" rel="nofollow - https://www.specialized.com/br/pt/allez-sprint-comp/p/154234?color=239538-154234

Bikes básicas (mesmo nível de componentes) possuem neste caso específico, preços muito próximos.

São materiais diferentes com características diferentes, agradando de forma específica a cada usuário. Tenho colegas que acham bike de carbono "besteira" talvez por nunca terem convivido por algum tempo com o material. Há necessidade de utilizar torquímetro pra tudo, graxas específicas e tal, mas faz parte do nosso mundo ciclístico e para alguns, a especificidade e precisão são coisas prazerosas!

Acho que as de carbono são em parte mais caras, em parte pelo status que criam e em parte pelas qualidades que já citei anteriormente, perceptíveis e agregadoras de valor no meu uso cotidiano. 

Quanto a durabilidade, creio que cuidadas corretamente, ambas durarão "uma vida". 

Grande abraço e bons pedais.





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Dimas C. Prado

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Postado Por: am.araujo
Data de Publicação: 19 Abr 2019 as 00:53
Sobre o alumínio durar uma vida, tenho minhas duvidas. Tenho bikes com uma década de uso intenso, o alu pode durar muitos ciclos mas uma hora esses ciclos acabam, não tem jeito. Se vc usa pouco dura uma vida, mas se botar pra torcer uma hora acaba. Nesse ponto o carbono me agrada, tenho um garfo e um pedivela de carbono, o pedivela já acumulou uma quilometragem enorme, mas eles continuam firmes. O pedivela é muito leve e tem uma rigidez absurda, parece que a bike reage com mais força quando vc sprinta pra valer.

Eu só não curto tanto por que é caro, aqui no Brasil fica absurdamente caro com os impostos, e pra piorar cada dia o roubo de bikes aumenta, ai a soma desses fatores me desencoraja muito.


Postado Por: Fabio
Data de Publicação: 19 Abr 2019 as 07:10
https://m.pinkbike.com/news/4-materials-that-could-improve-carbon-fiber.html" rel="nofollow - https://m.pinkbike.com/news/4-materials-that-could-improve-carbon-fiber.html



https://cyclingtips.com/2016/12/crash-resistant-carbon-fiber-why-your-next-frame-might-just-be-made-of-hybrid-composites-and-thermoplastics/




Alumínio transparente ouvi falar a anos atrás e que seria uma ótima solução para substituir vidros em blindados e que, inclusive, ia ser usado num novo submarino tripulado que ia nas Fossas Marianas.


Postado Por: 90452
Data de Publicação: 19 Abr 2019 as 07:29
Eu estava lendo sobre o "alumínio transparente" (que não é metal e sim uma combinação de componentes) e não sei se vai ser possível ser usado em quadros de bikes, hehehe...

https://www.pcmanias.com/aluminio-transparente-previsto-em-star-trek-iv-regresso-a-terra-de-1987-e-agora-uma-realidade/" rel="nofollow - https://www.pcmanias.com/aluminio-transparente-previsto-em-star-trek-iv-regresso-a-terra-de-1987-e-agora-uma-realidade/


Postado Por: miniic
Data de Publicação: 19 Abr 2019 as 07:36
Talvez o Gryphon possa esclarecer uma dúvida que eu tenho sobre o quanto a rigidez afeta em perda e transferência de potência. Aproximando o quadro por uma mola um quadro mais rígido deforma menos que um quadro menos rígido, porém a energia armazenada nos dois é a mesma.
Aqui tem um experimento interessante, já havia postado em outro tópico :
https://youtu.be/BH_AL4rxrp8" rel="nofollow - https://youtu.be/BH_AL4rxrp8

Já fuui atrás de alguma medição disso, quanto um quadro mais rígido é mais eficiente que um menos rígido, quais são os valores, ordem de grandeza da perda de energia no quadro. Apesar de ser relativamente simples, dois medidores de potência no pedal / pedivela e um na roda traseira ou no rolo já trariam esses números.
Estranho essa falta de interesse de mostrar a superioridade da rigidez do carbono em números...

Sobre a absorção de vibrações, creio que ela possa influenciar na redução de potência transferida em detrimento do "conforto".
A resposta em frequência tende a cair 20 ou 40dB por década.
A transmissão de potência acontece há poucos Hz, e as vibrações estão na casa de centenas de Hz. Me parece razoável que para absorver a vibração parte da energia da pedalada seria também absorvida.

Sobre rigidez lateral e vertical a estrutura em treliça faz com uma deformação em uma direção acabe gerando uma deformação também na outra, é só ver o vídeo acima.

Gryphon, poderia ajudar?


Postado Por: pimenta86
Data de Publicação: 19 Abr 2019 as 09:34
Tambem gostaria de ver numeros.

Eu acredito que absorcao de vibracoes tem uma influencia maior das formas/desenhos dos tubos do que do material em si. Mas hoje se manipula muito bem o aluminio.

Deve ser muito dificil distinguir 'no braco' uma Caad 12 e uma Super Six. A supersix e' de 25% mais cara, talvez mais no Br.




Sem numeros, mas com um teste cego:

https://janheine.wordpress.com/2018/01/28/myth-4-stiffer-frames-are-faster/" rel="nofollow - https://janheine.wordpress.com/2018/01/28/myth-4-stiffer-frames-are-faster/


Postado Por: Gryphon
Data de Publicação: 19 Abr 2019 as 10:06
Miniic, adorei este vídeo. Sabe o que ele me lembra? O princípio da elasticidade de chassis/monoblocos de carros, em especial de carros de corrida.
A idéia é mais ou menos a mesma.

No automóvel há duas componentes importantes de deslocamento estrutural em função de cargas estáticas e dinâmicas: a elasticidade e o amortecimento. Estas são duas propriedades muito distintas, sendo que a principal diferença entre elas é que a elasticidade é uma forma de acumulação de energia, enquanto o amortecimento é uma forma de dissipar energia, geralmente na forma de calor.

Num automóvel, é preciso que haja uma interface elástica entre a roda em contato com o solo e a carroceria. Esta interface tem dois propósitos nem sempre em consonância:
- Conforto;
- Manter a roda em contato com o solo da forma mais constante possível.

Aqui vou fazer uma consideração que muita gente esquece: a fonte primordial de energia em um automóvel vem da queima do combustível pelo motor.
Assim, quando uma suspensão trabalha, a intensa troca de energias encolhendo e distendendo molas e amortecedores estará lidando essencialmente com a energia do combustível transformada pelo motor do carro.

Digamos que você tenha um carro com suspensões de rigidez infinita. Em alta velocidade, esse carro vai quicar nas irregularidades, e quando ele saltar, as rodas no ar não conseguem nem tracionar e nem manter o controle direcional.
Mas se você tiver um carro com a suspensão muito mole, é a roda que quica e novamente você perde tração e controle direcional.
Assim, existe uma rigidez intermediária da suspensão que mantém a roda oscilando sem transferir tanta oscilação à carroceria, mas ainda assim mantendo a roda em contato constante com o solo, garantindo estabilidade e tração.

Mas qual o ajuste ideal dessa rigidez? Ela depende do balanceamento entre a massa do veículo, da elasticidade da mola e da capacidade de amortecer do amortecedor.

Para entender isso, vamos imaginar um carro inicialmente sem amortecedores.
O carro tem uma certa massa e começamos experimentando várias molas. Como vimos o ideal não aparece nem com ela muito mole e nem com ela muito dura. Mas a mola oferece um problema. Ela devolve toda a energia que ela acumulou. Ao devolver essa energia, em combinação com a dinâmica da massa do carro, o resultado é que o carro tende a oscilar, e quando oscila, oscila junto a força de contato entre a roda e o chão. A solução? Dissipar essa energia acumulada. É aí que entra o amortecedor.

O amortecedor também não pode ser excessivamente duro e nem mole. Ele possui um valor intermediário ideal.
Entretanto, é preciso ficar atento a este ajuste, porque a energia que o amortecedor está dissipando é uma energia que veio do combustível queimado pelo motor para gerar potência. Quanto mais energia for dissipada pelo amortecedor, pior será o desempenho do veículo.

Na Fórmula 1 na década de 80 e início da de 90, a Willians dominou as pistas com um carro com suspensão ativa. Muita gente falou muita baboseira para tentar explicar o sistema e porque isso mantinha a Willians na frente, mas na verdade a explicação é bem simples. Por usar componentes ativos (pistões de acionamento hidráulico) no lugar de passivos (molas e amortecedores), a potencia consumida do motor pelo sistema era muito menor que a dissipada nos amortecedores além de manter as rodas firmes no chão com muito maior precisão. Não só o carro estava mais estável que os demais como não perdia tanta energia para se deslocar quanto eles. Esta é a fórmula do melhor desempenho de qualquer veículo.

Voltando à questão do chassi/monobloco do automóvel, embora hajam suspensões, elas lidam apenas com a parcela mais significativa das deformações necessárias para acomodar o veículo em função das cargas dinâmicas. É a elasticidade do chassi/monobloco que tem de lidar com o resto. E aí voltamos ao problema inicial das suspensões: não pode ser rígido demais e nem molenga demais.

Voltemos às bikes.
Logo de cara entendemos porque as bikes de speed não usam garfos amortecidos enquanto as Mountain Bikes as usam em profusão.
Suspensão numa speed significa dissipar a pouca potência que o ciclista é capaz de gerar. Ali o objetivo é maximizar o desempenho com a potência disponível.
Já numa Mountain Bike, as condições do piso são mais adversas e a estabilidade é fator preponderante. Lá é preferível a estabilidade ao consumo de energia do ciclista. Então aceita-se a perda de energia em troca de uma bicicleta mais estável e o resultado é um maior desempenho geral.

Por aqui você já consegue entender muita coisa, incluindo porque as bicicletas baratas com suspensão traseira são tão ruins.
Da mesma forma, você começa a entender o problema da elasticidade do quadro para o desempenho da bike.

Sobre o vídeo, pense assim: imagine que você está pedalando forte. Com as pedivelas na horizontal você tem torque máximo para a força que você aplica no pedal e com as pedivelas na vertical esse torque é nulo.
Numa bicicleta absolutamente rígida, toda energia que você aplica no pedal vira instantaneamente tração, e a força de tração na roda é muito oscilante. Já numa bike de quadro elástico, parte da energia que você transfere para a bike vira tração, enquanto outra parte vira energia acumulada na elasticidade do quadro, o que limita o pico de tração com a pedivela nivelada. Porém, quando a pedivela fica na vertical e seu pé não gera mais torque de tração, o quadro devolve essa energia acumulada, direcionada para a tração. Assim, mesmo que seu pé não não gere mais força de tração, ela não é zerada como no quadro rígido, e isso mantém a tração dentro de valores mais médios, sem picos tão altos e nem vales tão profundos nos valores de tração.

Isso de alguma forma deve afetar a fisiologia da pedalada, mas quanto, é preciso estudar.


Postado Por: furukawa
Data de Publicação: 19 Abr 2019 as 13:40

Gryphon, legal as suas considerações sobre as teorias envolvidas no estudo de vibrações que pouco me recordo dos meus tempos de graduação há 28 anos atrás na UFSC. É um refresco legal das boas memórias que tinha e que hoje, por falta de prática, perdi bastante, sniffff.

Esta discussão de rigidez do quadro de bike também lembra a discussão do uso de materiais nas MotoGP. No tempo em que Valentino Rossi estava na Ducati, a moto oficial da marca usava quadro de fibra de carbono e ele lutou muito para que os engenheiros italianos usassem quadro alumínio com elasticidade/torção mais bem conhecidos. Hoje se vê que todas as equipes, com exceção da KTM que usa quadro em treliça, usam quadro de alumínio para melhor desempenho e controle/estabilidade da moto.




Postado Por: Fabio
Data de Publicação: 19 Abr 2019 as 14:55
Nas motos de cross, é só ver o número de versões de quadros que existiram da CR250, atual 450, desde que foi lançado na segunda metade do anos 90. Ele sempre sofreu de excesso de rigidez. Hoje às 4 grandes usam, mas KTM, Husqvarna, Husaberg, TM, Alder, etc., ainda usam os de aço que já tem o comportamento conhecido e dominado.


Postado Por: Gryphon
Data de Publicação: 19 Abr 2019 as 15:03
A elasticidade de uma estrutura tem outro pormenor.

Até a década de 1930 era muito perigoso viajar de avião. Os acidentes eram constantes.
Uma evolução dramática nessa época foi descobrir que era um erro projetar uma asa rígida. Quando a asa é rígida, geram-se muitos pontos de concentração de tensão que aos poucos vão trincando a estrutura até ela falhar. Quando se usa uma estrutura elástica, a deformação permite que o material se reacomode conforme a solicitação. Assim as tensões concentradas são irradiadas para as áreas vizinhas e seu valor pontual é reduzido para valores seguros.

Muitas vezes, uma estrutura leve e deformável é muito mais resistente que outra rígida e pesada.


Postado Por: Ismah/Cabelo
Data de Publicação: 20 Abr 2019 as 04:12
Tipo espadas, ferramentas... Uma espada muito dura, corta extremamente bem e não perde o fio, mas tende a se partir... Uma mais "molenga", não segura tanto o fio, e logo não corta tão bem, porém aguenta pancada pra caramba...
Chaves allen, geralmente são em CrVd, cortar aquilo é complicado... A serra não para no mesmo lugar... Mas na terceira marretada quebrou em vários pedaços*

Precisava cortar, pois transformei um jogo de cachimbo em "bits"...

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Postado Por: am.araujo
Data de Publicação: 20 Abr 2019 as 08:02
Mensurar a rigidez é complicado, acredito que talvez só os prós conseguem perceber pequenas nuances entre materiais. A única experiência que eu tive foi quando sai da minha mtb queixo duro pra uma speed que usava rodas vzan futura, percebi que nas subidas, principalmente nas mais inclinadas, quando eu atava com vontade a roda da mtb torcia muito, mas a roda da speed se mantinha firme, o que passava a sensação que a estradeira acelerava muito mais que a mtb morro acima.


Postado Por: dimas2dimas
Data de Publicação: 20 Abr 2019 as 14:11
Originalmente postado por pimenta86 pimenta86 escreveu:

Tambem gostaria de ver numeros.

Eu acredito que absorcao de vibracoes tem uma influencia maior das formas/desenhos dos tubos do que do material em si. Mas hoje se manipula muito bem o aluminio.

Deve ser muito dificil distinguir 'no braco' uma Caad 12 e uma Super Six. A supersix e' de 25% mais cara, talvez mais no Br.

Sem numeros, mas com um teste cego:

https://janheine.wordpress.com/2018/01/28/myth-4-stiffer-frames-are-faster/" rel="nofollow - https://janheine.wordpress.com/2018/01/28/myth-4-stiffer-frames-are-faster/

As diferenças no rodar são facilmente sentidas por um ciclista até razoavelmente experiente.

https://www.pedalroom.com/bike/2017-caloi-strada-r-37823" rel="nofollow - https://www.pedalroom.com/bike/2017-caloi-strada-r-37823

https://www.pedalroom.com/bike/2018-specialized-tarmac-sport-sagan-37896" rel="nofollow - https://www.pedalroom.com/bike/2018-specialized-tarmac-sport-sagan-37896

Rodo com Al e Carbon, as 2 com mesma configuração de rodas, pneus e relação de transmissão. Mesmo fit. Noto que quanto a vibrações (conforto), acelerações e retomadas, a bicicleta de carbono tem um desempenho muito superior à de alumínio (considerando que diferem no peso apenas 480g - 7.405g x 7.885g - o peso não constitui fator determinante). 

Mantenho a bike de Alumínio pela facilidade de manutenção caseira (básica). É minha bike de treino na chuva e deslocamento diário para o trabalho, tem a vantagem de chamar menos atenção da malandragem quando pedalo sozinho ao entardecer. Quando passo pra de carbono é uma mudança de paradigma, você precisa andar 20km numa de alumínio e depois repetir na mesma hora o pedal numa de carbono (ou o contrário), explorando trechos diversos como asfalto mais poroso e subidas curtas e fortes. 

Vai perceber as diferenças na hora. 

Quanto aos materiais em si, vemos uma transição de Alumínio para materiais compostos na aviação e em carros de alta performance. Creio que nos próximos anos teremos alumínio sobrando, e esta percepção tem movido a industria do ciclismo, visando lucros maiores a médio prazo. Veremos cada vez mais bicicletas de alumínio com preços maiores e ações de Marketing envolvendo as mesmas (vide Sagan correndo uma etapa ProTour numa Sprint de Alumínio, voltando pra Tarmac na etapa seguinte, mas gerando publicidade absurda no mundo do ciclismo). 

Como usuário dos 2 produtos, reafirmo ser perceptível a vantagem do Carbono nas situações observadas no meu uso. A melhor bike é a que oferece ao ciclista o que ele busca, sendo a de alumínio capaz de prover similar desempenho em detrimento do conforto e a de carbono prover ambos em diferentes combinações.

Novamente, na minha opinião, bike de carbono é muito superior no conjunto performance/conforto. Para quem roda bastante o conforto é primordial. Compraria uma Supersix com 105 ao invés de uma Caad12 com Ultegra, com ambas custando o mesmo, com toda certeza!
 

  


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Dimas C. Prado

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Postado Por: zoda
Data de Publicação: 20 Abr 2019 as 14:31
Originalmente postado por dimas2dimas dimas2dimas escreveu:

Originalmente postado por pimenta86 pimenta86 escreveu:

Tambem gostaria de ver numeros.

Eu acredito que absorcao de vibracoes tem uma influencia maior das formas/desenhos dos tubos do que do material em si. Mas hoje se manipula muito bem o aluminio.

Deve ser muito dificil distinguir 'no braco' uma Caad 12 e uma Super Six. A supersix e' de 25% mais cara, talvez mais no Br.

Sem numeros, mas com um teste cego:

https://janheine.wordpress.com/2018/01/28/myth-4-stiffer-frames-are-faster/" rel="nofollow - https://janheine.wordpress.com/2018/01/28/myth-4-stiffer-frames-are-faster/


As diferenças no rodar são facilmente sentidas por um ciclista até razoavelmente experiente.

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Rodo com Al e Carbon, as 2 com mesma configuração de rodas, pneus e relação de transmissão. Mesmo fit. Noto que quanto a vibrações (conforto), acelerações e retomadas, a bicicleta de carbono tem um desempenho muito superior à de alumínio (considerando que diferem no peso apenas 480g - 7.405g x 7.885g - o peso não constitui fator determinante). 

Mantenho a bike de Alumínio pela facilidade de manutenção caseira (básica). É minha bike de treino na chuva e deslocamento diário para o trabalho, tem a vantagem de chamar menos atenção da malandragem quando pedalo sozinho ao entardecer. Quando passo pra de carbono é uma mudança de paradigma, você precisa andar 20km numa de alumínio e depois repetir na mesma hora o pedal numa de carbono (ou o contrário), explorando trechos diversos como asfalto mais poroso e subidas curtas e fortes. 

Vai perceber as diferenças na hora. 

Quanto aos materiais em si, vemos uma transição de Alumínio para materiais compostos na aviação e em carros de alta performance. Creio que nos próximos anos teremos alumínio sobrando, e esta percepção tem movido a industria do ciclismo, visando lucros maiores a médio prazo. Veremos cada vez mais bicicletas de alumínio com preços maiores e ações de Marketing envolvendo as mesmas (vide Sagan correndo uma etapa ProTour numa Sprint de Alumínio, voltando pra Tarmac na etapa seguinte, mas gerando publicidade absurda no mundo do ciclismo). 

Como usuário dos 2 produtos, reafirmo ser perceptível a vantagem do Carbono nas situações observadas no meu uso. A melhor bike é a que oferece ao ciclista o que ele busca, sendo a de alumínio capaz de prover similar desempenho em detrimento do conforto e a de carbono prover ambos em diferentes combinações.

Novamente, na minha opinião, bike de carbono é muito superior no conjunto performance/conforto. Para quem roda bastante o conforto é primordial. Compraria uma Supersix com 105 ao invés de uma Caad12 com Ultegra, com ambas custando o mesmo, com toda certeza!
 

  


Seus dois quadros são iguais? Mesmo modelo, e mesma geometria?


Postado Por: Jagwire
Data de Publicação: 20 Abr 2019 as 14:37
Na minha opinião, em se tratando de ciclismo de estrada, se o biker puder ter uma bike de carbono, vá nela sem dúvidas. Se a grana estiver curta, opte por uma com quadro em alumínio e garfo em fibra. As vantagens da fibra de carbono em roads é nítida pra quem já andou, afinal pneus duros e finos não absorvem quase nada das irregularidades dos asfaltos ruins que enfrentamos.
Agora, em se tratando de MTB, com suspensão e pneus largos e moles pra absorver as pancadas, e onde se está exposto o tempo todo a quedas, pedradas, batendo em galhos.. a fragilidade do carbono nessas situações, pra mim não compensam as poucas gramas a menos e a pouca performance superior. Já andei uns 2 anos com quadro de fibra e voltei pro alumínio.
Carbono pra mim só em 2 casos no MTB: pra quem compete a sério, buscando o pódio, ou pra quem tem bastante dinheiro pra substituir um quadro quebrado sem fazer cócegas no orçamento.

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strava.com/athletes/6410495


Postado Por: miniic
Data de Publicação: 20 Abr 2019 as 14:51
Gostaria de ver uma comparação contrária a essa (Caloi de alumínio e Specialized de carbono).
Por exemplo uma Caloi Ibex ou Carbon Sport vs uma Chisel ou Trek (talvez até uma com isospeed).


Postado Por: furukawa
Data de Publicação: 20 Abr 2019 as 15:51
Jagwire,

concordo plenamente com seus comentários anteriores.



Postado Por: Gryphon
Data de Publicação: 20 Abr 2019 as 16:08
Acho que estamos perdendo um pouco o foco.

Carbono e alumínio são materiais diferentes, com propriedades diferentes. Em aplicações específicas, onde custo é um problema secundário, a opção entre um e outro será técnica.
Outra coisa importante é perceber quando estamos usando a lógica do umbigo, que é quando medimos o mundo por nós mesmos mas estamos muito longe de representar a imensa maioria. Isso leva a muitos erros.

É preciso tomar cuidado com supostas tendências como o exemplo do colega dimas2dimas que comparou a adoção da fibra de carbono em carros de alta performance e aviões com o uso em bicicletas. E posso dar dois contra-exemplos.
O primeiro carro de corrida feito de fibra de carbono foi o McLaren MP4/1 e depois no carro de alta performance McLaren F1, e isso tem mais de 30 anos. Então o uso de fibra de carbono em carros de corrida não é de hoje, e nem por isso chegou nos carros de rua para pobres mortais.
Em compensação nos automóveis dos mais variados mercados e nichos vem crescendo rapidamente o uso de aços especiais em substituição aos aços convencionais, e nem por isso pensamos em sair do alumínio e retornar ao aço.

Então, devagar com esse raciocínio. Fibra de carbono não é material recente, sempre foi caro e provavelmente nunca será barato.

Não estou advogando para nenhum dos lados. O meu foco no assunto é tecno-mercadológico, porque advogo pelo lado do consumidor de bicicletas.
Pensem no mercado de bicicletas numa escala ascendente de preços ao consumidor, saindo da bicicleta de supermercado até chegar na bike top, da mesma forma como você parte do preço de um Fiat Mobi e chega num BMW Série 7. E esqueça modelos especiais.

Se você imaginar isso como uma escala, vai perceber que existe uma faixa de interface, onde disputam as bikes de alumínio mais caras contra as de carbono mais baratas. É esta a faixa que é afetada pela evolução que foi mostrada na matéria.
Esta matéria mostra que os quadros de alumínio podem ganhar muita resistência com uma simples adequação da metalurgia dos pontos de solda. Poderemos em breve ter quadros mais resistentes e ao mesmo tempo muito mais leves. em função desta evolução. Dado o que se diz na matéria, é provável que esta evolução ocorra sem o impacto no custo dos quadros.

É praticamente uma norma de mercado para produtos de consumo que produtos mais baratos ofereçam menos que produtos mais caros. Assim, é certo que as bicicletas de carbono mais baratas são inferiores às mais caras, e são estas bicicletas que brigam com as bikes de alumínio.

Mas o que ocorre no mercado se você impulsiona o desempenho do produto mais barato? Mata-se o produto mais caro.
Uma comparação: um Passat TS de 1979 e motor 1.6 litros a gasolina rendia 77 cavalos e era o carro top da VW na época, um carro esportivo de desempenho irrepreensível na época. E claro, um carro muito mais caro. Hoje tem vários carros populares com muito mais potência que o Passat TS, mas com preço de carro popular.Sabem qual a chance de um Passat TS ser vendido como um carro top nos dias de hoje? ZERO.

É isso que essa evolução dos quadros de alumínio representam. Inicialmente isso vai representar que a faixa de preço onde hoje combatem quadros de aluminio e fibra de carbono tende a virar um deserto. Os quadros top de alumínio de hoje tendem a ser vendidos amanhã pelo preço dos quadros de segunda linha. Os quadros baratos de carbono tentem a recuar porque ficarão caros demais para os concorrentes equivalentes de alumínio. Mas amanhã, quem sabe? Podem ocorrer evoluções na fibra de carbono que as deixem melhores com menor custo, e a batalha recomeça.

Este é o raciocínio onde eu queria chegar. E é aqui onde nós saímos ganhando.


Postado Por: RuanRAC
Data de Publicação: 20 Abr 2019 as 16:46
vejo o pessoal voltando pra velha guerrinha de sempre, carbono x alumínio (x aço?) e me pergunto qual a razão

O que importa pra gente é que a cada dia existam opções mais adequadas a diversos perfis (de uso e de bolso) e isso é excelente, se o caboclo quer uma bike de carbono por ser mais leve, forte e maleável excelente pois cada dia elas estão ficando mais fortes e mais baratas (ou seria mais fortes OU mais baratas?), daqui a pouco uma bike de grafeno chega e joga o peso do quadro para 300-400 gramas, já pensou em uma MTB com 7, 6 ou até 5kg? Por outro lado o alumínio é um material que aceita melhor o uso do amador, aquele que vai cair mais e vai ter menos cuidado com a bike, se para esse cara existirem quadros de 1000g ou até um dia quem sabe 700g de alumínio seria ótimo pois na verdade ele vai usar aquilo como escada na sua progressão dentro do esporte, um dia quem sabe com outra bike ele pode testar as vantagens de um outro material, muitos começam com bikes de R$ 1000 e vão crescendo (2, 3, 5, 10, 50 mil? o céu é o limite e vcs sabem, não gastamos mais com essa paixão pois não podemos), dificilmente o caboclo vai na loja e sai de lá para aprender a andar em uma Cannondale FSI.

Por outro lado vai ter o cara que acha lindo um quadro de titânio, aço ... (bambu?) e vai querer que a bike dele seja um sonho virando realidade, pra esse cara não é uma questão desempenho e nunca será.

Acho excelente que existam ainda evoluções tanto na fibra de carbono como no alumínio, e até sinto falta de uma terceira vertente com a elitização dos quadros de aço sem que tenha ocorrido evoluções perceptíveis ao público nos últimos anos, na minha opinião essa seria uma boa concorrência.


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Postado Por: dimas2dimas
Data de Publicação: 20 Abr 2019 as 19:29
[/QUOTE]
Seus dois quadros são iguais? Mesmo modelo, e mesma geometria?[/QUOTE]

Bem colega, não são quadro iguais, afinal um é de carbono, o outro de alumínio. Estão com o mesmo fit, tem chainstay do mesmo tamanho, angulo de direção do mesmo tamanho, saddle-setback exatamente iguais, alcance selim-guidão exatamente igual, guidão e selim na mesma altura e alcance, stis na mesma posição e fitas iguais, rodas, pneus e relação iguais. 

Outro colega atentou para a dominância do garfo de carbono em bikes de alumínio inclusive nas básicas/intermediárias. Por qual motivo garfos de Alumínio pararam de "evoluir"? Seria possível produzir um garfo em alumínio com as propriedades do de Carbono? Talvez? Tal fato apenas comprova a supremacia do Carbono quando se fala em conforto.

Para melhor compreensão, um pequeno teste prático:

Vai precisar de 2 bikes ou um garfo de material diferente. Sugiro: 

- 1 Caloi Strada Claris 2016 com garfo de alumínio vs 1 Caloi Strada Claris 2014 com garfo de carbono.
(iniciei em uma com garfo de alumínio, substituí o garfo posteriormente e ficou outra bicicleta)...

- Coloque as 2 numa estrada, rode 10km com uma, 10 com a outra e retorne para a primeira... tire suas conclusões. São materiais muito diferentes, com níveis de conforto ao rodar facilmente notados. É inegável! 

Ou qual seria o motivo de quadros de Alumínio top serem agregados a garfos de carbono?

- Testem, testem, testem... Tirem suas próprias conclusões!

Sempre vai ter polêmica neste assunto. Testar permite filtrar melhor as opiniões. Quando comprei a primeira Caloi Strada, uma 2016, achava o máximo, o garfo de carbono foi adicionado posteriormente levando a um salto de conforto rodar. A Strada R veio depois, com chainstay diferente e garfo full carbon, com rodas decentes provou ser uma ótima bike. Passei a acreditar ser impossível melhorar, comprei a bike de Carbono numa oportunidade imperdível, e descobri que é possível melhorar...

Antes de comprar a Tarmac andei numa Sprint e achei o quadro excessivamente rígido, com traseira desconfortável e vibrante (percepção minha). Andei de Caad e de S6 e apesar de compartilharem a geometria são muito diferentes também. 

Quanto à questão do peso, grafeno e outros materiais, já tenho visto entre os weightweenies bicicletas de estrada com pesos inferiores a 4,5kg utilizando grupos 2x11 inclusive e até extremos de 2,7kg em bikes escaladoras handmade. Tudo depende apenas do quanto se tem para investir.


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Postado Por: pimenta86
Data de Publicação: 21 Abr 2019 as 06:52
http://www.youtube.com/watch?v=HrmGG8P437E" rel="nofollow - http://www.youtube.com/watch?v=HrmGG8P437E

PS: como se faz para 'embedar' videos aqui no forum? 


Postado Por: CaioB
Data de Publicação: 21 Abr 2019 as 11:58
Fibra sem dúvida tem suas vantagens e suas qualidades, porém eu penso que é um produto que requer muitos cuidados, pelo menos pra mim, seria inviável.


Postado Por: Ismah/Cabelo
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 02:35
Acho que o Gryphon está dizendo, é que com a nova técnica na metalurgia das solda de alumínio, teremos quadros de carbono medianos, sendo vendidos a preço de quadro de alumínio...
Em outras palavras, uma tecnologia nova é sempre mais cara por conta do "diferencial". Desta forma, preço das novas bikes de alumínio vai ser mais alto que as de carbono na mesma faixa de preço.
Como estas são (em tese) melhores que as concorrentes de carbono, estas últimas vão acumular - e assim, vão desvalorizar por consequência.

Isso pode ser a oportunidade para quem quer uma boa bike de carbono, pagando o que custa uma topo de linha em alumínio atualmente...

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Postado Por: 90452
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 07:31
Basta colocar o arquivo (no caso do seu vídeo, o HrmGG8P437E) entre as tags TUBE e /TUBE, da mesma forma do QUOTE.



Tem o ícone de "inserir vídeo" nas ferramentas do post, vc escolhe Youtube e coloca só o nome do arquivo.

Originalmente postado por pimenta86 pimenta86 escreveu:

http://www.youtube.com/watch?v=HrmGG8P437E" rel="nofollow - http://www.youtube.com/watch?v=HrmGG8P437E

PS: como se faz para 'embedar' videos aqui no forum? 


Postado Por: miniic
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 12:11
Compilei uma tabelinha com alguns modelos de bikes de estrada.
Vai ser interessante os comentários de "mas o carbono é muito mais rígida, muito mais confortável e muito mais leve, isso não dá para medir nos testes".

CAAD12 105 2017 Tarmac Sport 2015 Canyon Ultimate AL 7.0 2014 Supersix Evo Ultegra 2017 Supersix Evo Ultegra 2015
Frame weight (g) 1196 1302 1293 972 1067
Fork weight (g) 390 439 332 332 437
Headset stiffness (Nm/degree) 88 83 107 85 85
Bottom bracket (N/mm) 111 112 104 103 95
Comfort (N/mm) 268 285 296 346 397


Postado Por: miniic
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 12:26
Tem uma passagem do vídeo abaixo que eu concordo, palavras do Chuck:

"I always find it amazing that a material can actually sell a product when it is really the engineering that creates and dictates how well that material will behave or perform"

https://www.youtube.com/watch?v=iqOsD0sgI9o" rel="nofollow - https://www.youtube.com/watch?v=iqOsD0sgI9o

Tirando essa passagem, é interessante ver o vídeo sobre o que é o Smartweld da Specialized.

Nesse outro vídeo sobre o smartweld ele diz que foi o primeiro engenheiro a fazer tubos com espessura variável:

https://www.youtube.com/watch?v=uod5bSgH1Vg" rel="nofollow - https://www.youtube.com/watch?v=uod5bSgH1Vg

Esse achado me lembrou de outra coisa que tinha dúvida há anos atrás, qual aumento médio de eficiência é esperado ao usar clipless vs flat?
A pesquisa inicial caiu em fóruns, inclusive alguns tópicos aqui no pedal.
Nos tópicos usuários reportavam melhorias de até 30% (baseado no feeling).
Porém pesquisando por medições, testes sérios, os resultados mostravam ganhos próximos de 0%...


Postado Por: 90452
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 12:50
O que mais me interessa e tb ao povo de um modo geral é qdo vamos ter as bikes top custando 3 mil (sem ser roubada ou falsificação), hehehe...


Postado Por: misera
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 12:58
Originalmente postado por sidserra sidserra escreveu:

O que mais me interessa e tb ao povo de um modo geral é qdo vamos ter as bikes top custando 3 mil (sem ser roubada ou falsificação), hehehe...


2057 , pode apostar , eu sei do que estou falando.


Postado Por: pimenta86
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 15:02
Originalmente postado por sidserra sidserra escreveu:

Basta colocar o arquivo (no caso do seu vídeo, o HrmGG8P437E) entre as tags TUBE e /TUBE, da mesma forma do QUOTE.
 

Obrigado, Sid!

Originalmente postado por miniic miniic escreveu:

Compilei uma tabelinha com alguns modelos de bikes de estrada.
Vai ser interessante os comentários de "mas o carbono é muito mais rígida, muito mais confortável e muito mais leve, isso não dá para medir nos testes".

CAAD12 105 2017Tarmac Sport 2015Canyon Ultimate AL 7.0 2014Supersix Evo Ultegra 2017Supersix Evo Ultegra 2015
Frame weight (g)1196130212939721067
Fork weight (g)390439332332437
Headset stiffness (Nm/degree)88831078585
Bottom bracket (N/mm)11111210410395
Comfort (N/mm)268285296346397

Miniic, onde vc conseguiu esses dados, e o que exatamente eles estao representando?

Por exemplo, 'comfort' me parece a constante elastica (Lei de Hooke : F=k*x), seria na direcao vertical?

Se bem entendo, 268 N/mm significa que uma forca de 268N tem q ser aplicada para deformar 1mm do quadro. Uma pessoa de 100 kg tem um peso de 980N, entao no caso da Caad 12 deformaria o quadro em 3.65 mm, isso sem levar em conta os pneus, que talvez ja 'absorvam' boa parte desse peso, mesmo com pressao alta.




Postado Por: ghd
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 15:23
Qual a fonte dos dados?
Não entendi o que seria o "conforto" ou como é medido.

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Postado Por: miniic
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 15:30
Fonte: roadbike.de
Detalhes do procedimento aqui:
http://www.roadbike.de/sotestetroadbike" rel="nofollow - www.roadbike.de/sotestetroadbike


Postado Por: hurry-gurits
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 15:45
Originalmente postado por sidserra sidserra escreveu:

O que mais me interessa e tb ao povo de um modo geral é qdo vamos ter as bikes top custando 3 mil (sem ser roubada ou falsificação), hehehe...


Nunca ... pois geralmente para ser top, tem tecnologia recente , sendo assim jamais será atual top a preço barato

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Postado Por: 90452
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 16:19
Talvez mais lá pra frente, em 2100, a humanidade tenha avançado o suficiente para chegar à filosofia de Star Trek, hehehe... LOL


Originalmente postado por hurry-gurits hurry-gurits escreveu:

Originalmente postado por sidserra sidserra escreveu:

O que mais me interessa e tb ao povo de um modo geral é qdo vamos ter as bikes top custando 3 mil (sem ser roubada ou falsificação), hehehe...


Nunca ... pois geralmente para ser top, tem tecnologia recente , sendo assim jamais será atual top a preço barato


Postado Por: hurry-gurits
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 18:18
Explica ai essa filosofia... Star Trek

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Postado Por: 90452
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 18:55
Tá falando sério? Ok, procura no Google, hehehehe... LOL

Originalmente postado por hurry-gurits hurry-gurits escreveu:

Explica ai essa filosofia... Star Trek


Postado Por: Fabio
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 19:04
Originalmente postado por miniic miniic escreveu:

Compilei uma tabelinha com alguns modelos de bikes de estrada.
Vai ser interessante os comentários de "mas o carbono é muito mais rígida, muito mais confortável e muito mais leve, isso não dá para medir nos testes".

CAAD12 105 2017 Tarmac Sport 2015 Canyon Ultimate AL 7.0 2014 Supersix Evo Ultegra 2017 Supersix Evo Ultegra 2015
Frame weight (g) 1196 1302 1293 972 1067
Fork weight (g) 390 439 332 332 437
Headset stiffness (Nm/degree) 88 83 107 85 85
Bottom bracket (N/mm) 111 112 104 103 95
Comfort (N/mm) 268 285 296 346 397



Que ótimo tópico.


Essa revista aí é a versão speed da irmã sobre MTB que leio. Os caras tem um laboratório absurdo de testes.




Postado Por: RuanRAC
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 19:17
Originalmente postado por hurry-gurits hurry-gurits escreveu:

Originalmente postado por sidserra sidserra escreveu:

O que mais me interessa e tb ao povo de um modo geral é qdo vamos ter as bikes top custando 3 mil (sem ser roubada ou falsificação), hehehe...


Nunca ... pois geralmente para ser top, tem tecnologia recente , sendo assim jamais será atual top a preço barato

acho que ele se refere ao ganho entre a bikes mais caras e as "normais" ser tão marginal que será mais uma questão de status mesmo, hoje já ocorre algo parecido na faixa intermediária/top nas bikes de estrada (que são bikes caras, de R$ 20.000 até R$ 60.000 pra gente no Brasil), por exemplo a madone e a roubax oscilam +- nesta faixa e não dá pra esquecer a publicidade dos caras "seja 10 segundos mais rápido em um percurso de 1000km" (sendo irônico pessoal, só quis dizer que na prática os ganhos não são tão grandes assim).

Se você pensar que já dá pra encontrar bikes MTB de 3-5 mil com relação e suspensão confiáveis e confortáveis o suficiente para fazer provas e trajetos mais duros (desde que o piloto também seja razoável) fica evidenciado essa questão dos ganhos marginais 


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Postado Por: dimas2dimas
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 19:32
Originalmente postado por ghd ghd escreveu:

Qual a fonte dos dados?
Não entendi o que seria o "conforto" ou como é medido.

Pelo que percebi é medido estaticamente. Como os materiais se comportam de forma diferente quanto a dissipação da energia do movimento, a torção observada no limite de aplicação da força não é característico do rodar por desconsiderar o efeito no retorno após a aplicação da força. 

Continuo sugerindo o teste dos garfos de alumínio e carbono...

Quem já rodou com os 2... sabe diferenciar claramente as características básicas...


Testem!  


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Postado Por: hurry-gurits
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 20:02
Originalmente postado por RuanRAC RuanRAC escreveu:

Originalmente postado por hurry-gurits hurry-gurits escreveu:

Originalmente postado por sidserra sidserra escreveu:

O que mais me interessa e tb ao povo de um modo geral é qdo vamos ter as bikes top custando 3 mil (sem ser roubada ou falsificação), hehehe...


Nunca ... pois geralmente para ser top, tem tecnologia recente , sendo assim jamais será atual top a preço barato

acho que ele se refere ao ganho entre a bikes mais caras e as "normais" ser tão marginal que será mais uma questão de status mesmo, hoje já ocorre algo parecido na faixa intermediária/top nas bikes de estrada (que são bikes caras, de R$ 20.000 até R$ 60.000 pra gente no Brasil), por exemplo a madone e a roubax oscilam +- nesta faixa e não dá pra esquecer a publicidade dos caras "seja 10 segundos mais rápido em um percurso de 1000km" (sendo irônico pessoal, só quis dizer que na prática os ganhos não são tão grandes assim).

Se você pensar que já dá pra encontrar bikes MTB de 3-5 mil com relação e suspensão confiáveis e confortáveis o suficiente para fazer provas e trajetos mais duros (desde que o piloto também seja razoável) fica evidenciado essa questão dos ganhos marginais 

A partir de um nível de equipamento, realmente essa diferença para usuários comuns deixa de ser notado, ou representar algo significativo.

Porém acho que neste mercado de bicicletas de MTB, não posso falar em relação a Speed pois não conheço, a questão de custo final do produto, esta diretamente relacionada com o custo de desenvolvimento, e a popularização do mesmo, exemplo freio a disco, em 1995 era uma coisa para poucos no brasil, hoje qualquer bike de supermercado tem freio a disco.
Como as e-bikes full hoje, quando conseguirem inserir a produção em escala, esse preço deve cair e se popularizar.
Pensando neste aspecto, já temos bicicletas de 3 a 5 mil no mtb satisfatórias e segurar para pedal "for FUN", porém as tecnologias de ser boost, ter canote retratil, cassete de 12x, ainda serão itens caros, e na minha visão novas tecnologias serão sempre para poucos no começo e a medida que ganham escala de produção ficarão "mais em conta".  


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Postado Por: Ismah/Cabelo
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 22:22
A diferença só do material, não pode ser provado por simples uso... Eu andei numa Émonda e saí apaixonado, não prova que o carbono é melhor, mas que o conjunto da obra é o melhor que já conheci. 

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Prost!


Postado Por: Fabio
Data de Publicação: 22 Abr 2019 as 22:24
Originalmente postado por Ismah/Cabelo Ismah/Cabelo escreveu:

A diferença só do material, não pode ser provado por simples uso... Eu andei numa Émonda e saí apaixonado, não prova que o carbono é melhor, mas que o conjunto da obra é o melhor que já conheci. 



Quando saí da 26 e fui pra 29, foi outro mundo. Mas não é só a roda, minha 26 era de 95 e a 29 de 2014. Outro mundo. Tudo mudou.


Postado Por: dimas2dimas
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 00:08
Originalmente postado por Ismah/Cabelo Ismah/Cabelo escreveu:

A diferença só do material, não pode ser provado por simples uso... Eu andei numa Émonda e saí apaixonado, não prova que o carbono é melhor, mas que o conjunto da obra é o melhor que já conheci. 

Faz o teste do garfinho e me diz... (não toco mais no assunto - ultima vez! juro!), dá pra tirar todas as dúvidas relacionadas ao conforto proporcionado pelo material quanto a vibrações. É só um garfo, mas todas as bikes de alumínio intermediária e tops utilizam carbono. Qual seria o motivo? Comprove por simples utilização ou refute... após testar!

Grande abraço a todos! Bons pedais e sucesso nos treinos!


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Postado Por: misera
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 00:28
Se eu pudesse chegar numa loja e comprar um garfo de carbono por 200 pila e instalar de boa com uma aranha sem grandes problemas faria o teste....


Postado Por: 90452
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 07:10
Ah-háá! Mais um do meu time, hehehehe... Se peças e bikes de fibra de carbono custam o que custam, imagine as peças produzidas para os carros de fórmula 1. Comparativamente falando e guardadas as devidas proporções, pra que eu preciso de uma Ferrari (tirando pegar mulher...) se um Cobalt faz a mesmíssima coisa? Esse negócio de alum x fb só serve mesmo pro pessoal "galáctico" ou profissas da área; para os pobres mortais como eu e a maioria dos ciclistas, seria só pra tirar onda mesmo do tipo "a minha é de fb e a sua não"... LOL


Originalmente postado por misera misera escreveu:

Se eu pudesse chegar numa loja e comprar um garfo de carbono por 200 pila e instalar de boa com uma aranha sem grandes problemas faria o teste....


Postado Por: RuanRAC
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 07:41
tinha um garfo meio carbono (aqueles com a parte superior de alumínio) na olx por 300 pronto pra instalar, se procurar acha.

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Postado Por: am.araujo
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 11:01
Originalmente postado por dimas2dimas dimas2dimas escreveu:

Originalmente postado por Ismah/Cabelo Ismah/Cabelo escreveu:

A diferença só do material, não pode ser provado por simples uso... Eu andei numa Émonda e saí apaixonado, não prova que o carbono é melhor, mas que o conjunto da obra é o melhor que já conheci. 

Faz o teste do garfinho e me diz... (não toco mais no assunto - ultima vez! juro!), dá pra tirar todas as dúvidas relacionadas ao conforto proporcionado pelo material quanto a vibrações. É só um garfo, mas todas as bikes de alumínio intermediária e tops utilizam carbono. Qual seria o motivo? Comprove por simples utilização ou refute... após testar!

Grande abraço a todos! Bons pedais e sucesso nos treinos!


Eu ja fiz esse teste, minha bike usava garfo de alumínio, eu costumava fazer um percurso cheio de morros e na descida o aslfalto é muito ruim, muito buraco um em cima do outro, longas descidas freando e trepidando é dureza. No final da descida sempre rolava uma dor nas costas e depois passava. Eu até tentei levantar a frente da bike com uma mesa positiva pra mudar a distribuição de peso, mas nada resolvia. Passei a ficar em pé na bike enquanto descida pra ir aliviando a trepidação.

Então peguei um garfo de carbono, é outro mundo, ele absorve mais trepidações que o alumínio, ajuda muito nesses momentos mais críticos, as dores diminuíram a ponto de nem aparecerem. Só não sei dizer se usando novas ligas de alumínio essa diferença não diminui, por que o alumínio 6061 é duro igual rocha.


Postado Por: misera
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 11:02
Mais barato que eu vi na região aqui é um bxt 325,00 , segundo o vendedor rodou 500km só asfalto , porque alguém venderia algo que faz tanta diferença assim depois de ter rodado apenas 500 km está além da minha compreensão ...

Agora vê se eu vou pagar 300 pila num garfo xing ling de carbono usado sendo que na loja da esquina tem o garfo da sense active por 200 ...

Colega meu tava tentando vender o quadro dele de carbono , um scott , não tá conseguindo 400 reais nele , apesar de eu ter visto o quadro desde o momento da compra e tudo ainda assim não compraria por 400 , inclusive ele já quebrou 3 aí desistiu e queria um de alumínio por isso tentou vender esse mais de raiva por não conseguir nada resolveu ficar com ele só de pirraça kkkkkkkkk.

Eu não sei porque o povo fica nessa bobagem , cada um gosta de uma coisa , eu nunca vi nada demais no carbono que me desse vontade de ter.

Essa notícia é boa pra quem quer uma bike de alumínio melhor ponto , quem gosta de carbono vai lá e compra e pronto.


Postado Por: ghd
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 11:07
Qual o problema da pessoa vender?
Planos mudam, o TheLittle aqui do fórum está vendendo o garfo bxt dele.

Olha, quadro de carbono Scott por 400 reais e não consegue vender?
Tem algo muito errado nessa história. Está faltando detalhes que justificam isso...

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Postado Por: misera
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 11:24
Problema nenhum , vende quer quer compra quem quer , mais eu não compro peça de carbono usada de jeito nenhum.

Sim , o quadro da scott tem um detalhe que eu omiti mesmo , é 26 .


Postado Por: ghd
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 11:26
Além de ser 26 deve ser modelo bem antiquado pra não conseguir vender...

Também teria receio em comprar peça usada de carbono sem pode comprovar procedência.

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Postado Por: misera
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 11:32
Antiquado até que ele não é viu , ele quebrou o anterior e a scott deu um novo tem uns 6 meses.

O suporte do freio é post mount dentro do triângulo traseiro direção tapered mais é 26 , ninguém quer isso mais não.

Se não me engano até tenho uma foto dela aqui , se achar posto.



Postado Por: 90452
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 11:57
Grande am.araujo,

sem querer entrar em polêmica mas, nesse caso que vc falou (de buracos e trepidação), não seria melhor usar uma boa suspensão a despeito do peso dela em relação ao garfo rígido de carbono?


Originalmente postado por am.araujo am.araujo escreveu:


Eu ja fiz esse teste, minha bike usava garfo de alumínio, eu costumava fazer um percurso cheio de morros e na descida o aslfalto é muito ruim, muito buraco um em cima do outro, longas descidas freando e trepidando é dureza. No final da descida sempre rolava uma dor nas costas e depois passava. Eu até tentei levantar a frente da bike com uma mesa positiva pra mudar a distribuição de peso, mas nada resolvia. Passei a ficar em pé na bike enquanto descida pra ir aliviando a trepidação.

Então peguei um garfo de carbono, é outro mundo, ele absorve mais trepidações que o alumínio, ajuda muito nesses momentos mais críticos, as dores diminuíram a ponto de nem aparecerem. Só não sei dizer se usando novas ligas de alumínio essa diferença não diminui, por que o alumínio 6061 é duro igual rocha.


Postado Por: miniic
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 12:24
A frequência das vibrações do asfalto se localizam entre 2 e 20 Hz.
Isso é muito próximo à frequência da pedalada e suas harmônicas, como vimos que a rigidez lateral da Tarmac é menor que a vertical significaria que o quadro absorveria boa parte da energia do ciclista... Mas esse não é o caso, veja uma análise modal do quadro e vai ver que está errado.

Sobre escolher o material do quadro baseado na experiência com o garfo não faz o menor sentido. As interfaces são brutalmente diferentes, as estruturas não tem nada a ver uma com a outra. É tipo dizer que um quadro em titânio é melhor pois notou evolução ao trocar o eixo da roda e parafusos por esse material.

Não surpreendente para quem tem algum conhecimento em estruturas, material é só parte da equação. O conforto sentido nas medições que apontei no bumbum depende principalmente do diâmetro do tubo do canote, sem contar o próprio selim, que acabam sendo dominantes.

Não tem jeito, carbono barato não tem as características de extrema rigidez em uma direção e conforto de colchão de molas na outra. Diferente do que muitos vão continuar sonhando, quadros FACT 9r e afins não são equivalentes aos mais caros e apenas mais pesados, não adianta se iludir...

Originalmente postado por dimas2dimas dimas2dimas escreveu:

Pelo que percebi é medido estaticamente. Como os materiais se comportam de forma diferente quanto a dissipação da energia do movimento, a torção observada no limite de aplicação da força não é característico do rodar por desconsiderar o efeito no retorno após a aplicação da força. 

Continuo sugerindo o teste dos garfos de alumínio e carbono...

Quem já rodou com os 2... sabe diferenciar claramente as características básicas...


Testem!  


Postado Por: Ismah/Cabelo
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 13:20
Originalmente postado por dimas2dimas dimas2dimas escreveu:

Faz o teste do garfinho e me diz... (não toco mais no assunto - ultima vez! juro!), dá pra tirar todas as dúvidas relacionadas ao conforto proporcionado pelo material quanto a vibrações. É só um garfo, mas todas as bikes de alumínio intermediária e tops utilizam carbono. Qual seria o motivo? Comprove por simples utilização ou refute... após testar!

Grande abraço a todos! Bons pedais e sucesso nos treinos!


Como dito, fiz o teste da bike inteira, e de fato é diferente. Só não posso afirmar quanto que é o carbono, quanto que é a roda, quanto que é geometria, quanto que é placebo...
Sua forma de falar, usa os mesmos argumentos dos defensores de CrMb, e do Manowar... Se tu não gosta, é porque não conhece direito...

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Postado Por: am.araujo
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 15:08
Originalmente postado por sidserra sidserra escreveu:

Grande am.araujo,

sem querer entrar em polêmica mas, nesse caso que vc falou (de buracos e trepidação), não seria melhor usar uma boa suspensão a despeito do peso dela em relação ao garfo rígido de carbono?


Originalmente postado por am.araujo am.araujo escreveu:


Eu ja fiz esse teste, minha bike usava garfo de alumínio, eu costumava fazer um percurso cheio de morros e na descida o aslfalto é muito ruim, muito buraco um em cima do outro, longas descidas freando e trepidando é dureza. No final da descida sempre rolava uma dor nas costas e depois passava. Eu até tentei levantar a frente da bike com uma mesa positiva pra mudar a distribuição de peso, mas nada resolvia. Passei a ficar em pé na bike enquanto descida pra ir aliviando a trepidação.

Então peguei um garfo de carbono, é outro mundo, ele absorve mais trepidações que o alumínio, ajuda muito nesses momentos mais críticos, as dores diminuíram a ponto de nem aparecerem. Só não sei dizer se usando novas ligas de alumínio essa diferença não diminui, por que o alumínio 6061 é duro igual rocha.


Opa, seria uma ideia interessante, mas como eu pedalo a maior parte do tempo em estrada, acho desnecessário contar com uma suspa, teria que usar outra bike, aumentaria o peso, a manutenção. Bem verdade, eu só pedalo nesse trecho por que é uma subida forte e tem pouco movimento, dá pra treinar bem o passo na subida, é um local muito tranquilo, dá pra pedalar sem ser incomodado, porem o asfalto não é recapeado há decadas:




Postado Por: dimas2dimas
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 19:32
Bora tentar compreender as colocações e explicar novamente.

>>> Não estou falando de rigidez, você diz não ser o caso, pra analisar como um todo, depois diz que um item não altera o resultado do conjunto. Fala também de harmonia? Incompreensível.

>>> Testar 2 componentes isoladamente, mantendo o restante inalterado permite identificar eventuais diferenças causadas por um ítem específico. Sem querer, seu exemplo seguinte corrobora com minha ideia e permite a realização de outro teste, com resultado creio que similar. Se um garfo traz melhora no conforto, imagine o que quadro devidamente projetado para ser mais flexível onde deve e rígido onde tem que ser é capaz de proporcionar.

>>> Se o diâmetro do tubo do canote influenciar mais que um quadro inteiro... Aí desisto! Repito, teste antes de afirmar. Um canote de alumínio (qualquer liga) não terá a complacência de um de carbono (qualquer trama). Tal como os garfos, são diferentes estruturalmente e incomparáveis quanto ao conforto. Recomendo então utilizar a mesma bicicleta, com o mesmo selim e alterar o canotesomente. Vai ter resultado próximo ao exemplificado pelo garfo.

>>> Tenho curiosidade em testar bicicletas de cromoly e titânio para poder entender o funcionamento do conjunto e então para emitir opinião quanto a percepção... Quando menino andei de Caloi 10 de Cromoly, mas não me recordo e não me atentava a nada especificamente.

>>> Bem, a Fact9r me atende perfeitamente (a principal vantagem dos quadros superiores é pesar menos mantendo as mesmas características de rigidez dos inferiores - basicamente, são mais leves e representam a evolução clara dos materiais, fato que não torna um quadro de carbono "simples"comparável a qualquer um de alumínio), com conforto muito maior que o da bike de Alumínio que me atende bem também. O que posso lhe afirmar, com conhecimento de causa e possuindo os 2 produtos é que o carbono é absurdamente mais confortável! 
(não fale de fact 10r/11r/12r sem nunca ter andado num 9r... TESTE TESTE TESTE).

>>> A percepção do colega que utiliza garfo rígido é exatamente a minha. A melhoria é prontamente sentida, trazendo prazer ao pedalar e ponto final.


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Postado Por: misera
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 20:49
O fato de vc ser um grande fã do carbono e ainda assim possuir uma bike de alumínio apesar de ter condições de ter a de carbono já mostra que existe lugar pros 2 materiais no mercado.

Vamos parar de bobagem...


Postado Por: misera
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 20:56
https://www.youtube.com/watch?v=h3RG5dztrXM" rel="nofollow - https://www.youtube.com/watch?v=h3RG5dztrXM


Postado Por: miniic
Data de Publicação: 23 Abr 2019 as 23:11
Cara agora dei muita risada... Falei de harmônicas e você achou que eu estava falando tipo de harmonização de vinho com queijo ou tipo Yin e Yang?
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Harm%C3%B4nica" rel="nofollow - https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Harm%C3%B4nica
Acho que você não tem formação voltada a engenharia, amanhã tento colocar algumas referências mais "for dummies"...



Postado Por: dimas2dimas
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 00:07
Vamos agregar. Tive dúvidas quanto a aplicação dos harmônicos em um quadro de bicicleta.

Aprendi, posteriormente à leitura, que é possível mensurar cientificamente e que segundo o teste realizado  http://web.mit.edu/2.tha/www/ppt/Bike-ISEA.pdf" rel="nofollow - http://web.mit.edu/2.tha/www/ppt/Bike-ISEA.pdf  o cromoly tem vantagens sobre o carbono e este sobre o alumínio quanto ao amortecimento e redução de vibrações. Quanto à performance (o que não discutimos neste tópico), a diferença é pouco perceptível, afinal pedalar por um período curto de tempo uma bike menos confortável não afeta imediatamente a performance (pode afetar a recuperação). Como discutimos sobre bicicletas, o conceito aplicado estritamente a uma bicicleta e não a outra estrutura qualquer, como no estudo citado, é pertinente. 

Talvez os testes com componentes que citei noutra mensagem possam ser uma forma de "dummies" se aperceberem das inúmeras opções que o universo lhes proporciona... (além de canotes grossos e finos e selins duros ou macios citados despropositadamente). 

Por fim, ainda estaríamos presos ao cromoly, acomodados, se a experimentação de novos materiais não existisse, né...  Teste, teste, teste... Obtenha suas percepções e não tema compartilhá-las conosco... Agora me sinto compelido a testar uma bike de cromoly, pois talvez seja ainda mais confortável que o carbono e possa substituir minha bike de alumínio, sem preconceitos! 

Resumidamente... 

Como um colega já concluiu, há espaço para os 2 materiais. Outro relatou ser impossível afirmar de forma absoluta quanto do conforto se deve ao quadro, garfo ou conjunto (no meu uso e percepção, comparando bicicletas com a mesma configuração de roda, pneu, calibragem e ajuste de fit, a diferença é nítida e vale cada centavo). Um terceiro colega testemunhou que a troca do garfo de alumínio por um de carbono alterou, positivamente, todo o comportamento da bicicleta, de forma muito perceptível. Assim sendo, reafirmo que, na minha humilde opinião, a vantagem da utilização da fibra de carbono na construção de framesets de bicicletas se traduz em conforto sem perder necessariamente a rigidez do mesmo. Afinal, cada um pedala o que lhe apraz!

Grande abraço a todos! Bons pedais! 


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Postado Por: corredor_x
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 01:59

https://www.pedal.com.br/FORUM/carbono-x-aluminio_topic74527_page1.html" rel="nofollow - O que mudou após cinco anos?




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Postado Por: corredor_x
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 02:50
Segue na retórica:
Em geral, quadros de aco antigos sao mais flexíveis que os quadros de “carbono” atuais. Na minha opiniao, a diferenca NAO é irrisória.
Quadros tradicionais de aco (nao oversize) sao tao flexíveis que voce tem que aprender a fazer forca neles. Isto pode até ser usado para treinar uma pedalada mais eficiente, mas é uma desvantagem comparando com o comportamento de uma bike moderna de Alumínio ou Carbono.

Se voce estiver condicionado em uma bike mais moderna e mudar para uma bike de aco, tente embalar rápido (pedalando em pé) em uma retomada de curva, ou mesmo um sprint curto. Comigo a bike torce tanto que chega a trocar de marcha (principalmente se estiver usando 10v). Claro que também senti a mesma coisa quando mudei de uma bike de “aco” para uma Specialized Allez Epic (carbono colado) mas a comparacao que eu faco agora é entre um quadro moderno de carbono e um tradicional de aco.
 
Atualmente eu uso uma Rabeneick Panasonic PR4000 com tubos Columbus SLX Tange uma Canyon CF10 Ultimate 56 Aeroad CF SLX. Desde 2008, pelo menos 2 vezes por semana eu treino em um percurso predominantemente plano de 65km com uma pequena ladeira no final (3km com 7% de inclinacao média e máxima de 16%). Meu melhor tempo sem pelotao com a Canyon foi de cerca de 1:45. Com a Rabeneick eu nunca fiz em menos de 2:15, mesmo usando as mesmas rodas.
 
Também já usei neste mesmo percurso uma Rebellato com tubos Genius, uma Pesenti com tubos MAX, uma Raimondi com tubos Columbus Genius, duas 2danger de alumínio oversize, uma SOIL Prestige de alumínio; uma Cannondale R2000, uma Pedal Force RS2 e outras Canyon CF10 Ultimate 58. Eu nunca fiz em menos de 2 horas as bikes de quadro metálico, tendo pedalado ligeiramente mais rápido com as de alumínio.
 
Evidente que outras variáveis (vento, chuva, frio, tráfego) afetam a velocidade média, mas mesmo considerando uma grande dispercao e observando a consistencia nos tempos ao longo de pelo menos 3 anos 8 anos eu posso afirmar que sou muito mais rápido com uma bike de “carbono”.
 
Quanto ao preco dos quadros de carbono, existem outras alternativas como organizar um group-buy (como eu adquiri a PedalForce RS2); queima de estoque (como o outlet da Canyon); bikes/quadros usados de marca famosa; ou ainda um quadro de marca desconhecido ou sem marca. A melhor opcao depende do teu propósito, orcamento e oportunidade.  




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Sent from my Road bike


Postado Por: Ismah/Cabelo
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 03:46
Originalmente postado por miniic miniic escreveu:

Cara agora dei muita risada... Falei de harmônicas e você achou que eu estava falando tipo de harmonização de vinho com queijo ou tipo Yin e Yang?
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Harm%C3%B4nica" rel="nofollow - https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Harm%C3%B4nica
Acho que você não tem formação voltada a engenharia, amanhã tento colocar algumas referências mais "for dummies"...



Não precisa de uma formação, apenas de fé...

PS.: Vinho e queijo harmonizam, mas um talharim ou espaguete, com molho! Shocked

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Postado Por: jef
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 09:40
Minha esposa anda de speed e fez essa mudança a pouco tempo, do alumínio para o carbono.
Ela comprou primeiro uma Caloi Strada para ver se era isto mesmo que ela queria e sempre me relatou sentir muita insegurança na bike. 
Muita instabilidade e ela chegava a ter medo de andar em uma velocidade mais alta.
Esta Caloi tinha quadro e garfo em alumínio.

Trocou por uma Specialized Ruby, que é praticamente a Roubaix feminina.
Toda em carbono e incluindo o future shock da Specialized.
A insegurança dela desapareceu totalmente.
Inclusive descemos e subimos a Serra da Graciosa, em Curitiba, ela de speed e eu de MTB.
Minha esposa é leve, pesa 50kg, e na descida ao lado dela em alta velocidade eu via que a bike realmente "quicava" nos paralepípedos. As rodas chegavam a sair do chão.
Inclusive o sensor de cadência se desprendeu da bike tamanha a trepidação.
Mas ela conseguiu ir sem passar por nenhum perrengue e disse que com as experiências que ela já tinha tido com a de alumínio, se estivesse com ela teria tido mais problemas.

Claro que neste caso tinha o future shock, que ajuda bastante.
E a Ruby também possui os pneus um pouco mais largos.

Mas penso eu, que quanto mais estabilidade o ciclista tiver em cima da bike, quanto mais segurança ele sentir, mais potência vai poder gerar e transmitir para as rodas e consequentemente o desempenho aumenta.


Postado Por: rafael_rtg
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 10:47
Ai que esta a questão, saiu uma bike de alumínio com geometria mais race, pneus provavelmente 700x23, com rodas mais finas, freios no aro... Para uma bike com geometria endurance, de carbono, canote de carbono, freios a disco, pneus 700x28, eixo passante, uma micro-suspensão, e fato de ser uma Specialized (psicológico)... Se ela não se sentisse mais segura e confortável, poderia desistir do esporte...kkkk

Não são parâmetros... São duas bikes completamente diferentes....

Eu vejo alguns reviews da Cannodale Synapse alumínio, e o pessoal comenta que ela consegue ser tão confortável quanto a versão de Carbono... O fato de usar um canonete mais estreito e mais flexível ajuda muito, porem o chainstay e seatstay estão dimensionado  com tecnologia "micro save", e mesmo na versão alumínios os utilizadores conseguem sentir a flexão dos tubos...

Infelizmente não tem nenhum artigo com uma comparação direta de ambas...



Originalmente postado por jef jef escreveu:


Esta Caloi tinha quadro e garfo em alumínio.
Trocou por uma Specialized Ruby, que é praticamente a Roubaix feminina.
Toda em carbono e incluindo o future shock da Specialized.
A insegurança dela desapareceu totalmente.



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Guia de Speed's, tabela de preços e dicas: https://www.pedal.com.br/forum/speed-road-de-entrada-tabela-de-precos-e-dicas_topic92191.html


Postado Por: TomSemFreio
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 11:34
Originalmente postado por jef jef escreveu:

Minha esposa anda de speed e fez essa mudança a pouco tempo, do alumínio para o carbono.
Ela comprou primeiro uma Caloi Strada para ver se era isto mesmo que ela queria e sempre me relatou sentir muita insegurança na bike. 
Muita instabilidade e ela chegava a ter medo de andar em uma velocidade mais alta.
Esta Caloi tinha quadro e garfo em alumínio.

Trocou por uma Specialized Ruby, que é praticamente a Roubaix feminina.
Toda em carbono e incluindo o future shock da Specialized.
A insegurança dela desapareceu totalmente.
Inclusive descemos e subimos a Serra da Graciosa, em Curitiba, ela de speed e eu de MTB.
Minha esposa é leve, pesa 50kg, e na descida ao lado dela em alta velocidade eu via que a bike realmente "quicava" nos paralepípedos. As rodas chegavam a sair do chão.
Inclusive o sensor de cadência se desprendeu da bike tamanha a trepidação.
Mas ela conseguiu ir sem passar por nenhum perrengue e disse que com as experiências que ela já tinha tido com a de alumínio, se estivesse com ela teria tido mais problemas.

Claro que neste caso tinha o future shock, que ajuda bastante.
E a Ruby também possui os pneus um pouco mais largos.

Mas penso eu, que quanto mais estabilidade o ciclista tiver em cima da bike, quanto mais segurança ele sentir, mais potência vai poder gerar e transmitir para as rodas e consequentemente o desempenho aumenta.



A sensação de segurança e estabilidade nada tem a ver com o material, mas sim coma geometria. A Roubaix tem geometria mais "relaxada" no seat tube e no rake. Uns poucos graus fazem muita diferença. Se uma bike de carbono tiver rake e seat tube quase verticais, será muito mais arisca e transmitirá sensação de insegurança nos primeiros quilômetros.

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Antonio Carlos


Postado Por: Fabio
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 14:05
Quanto ao preço, as bikes boas sempre serão mais caras. Se descobrissem um material que baixasse absurdamente os custos de produção, mas que fosse muito melhor tecnicamente, essa bike seria cara da mesma forma pelo que ela oferece, pelo desejo que causa e não seria baseado no custo de produção. Preço é definido pelo quanto o cliente está disposto a pagar. eu posso fazer algo super caro e que não tenha utilidade e não desperte desejo ou algo barato de se produzir, mas que desperte desejo. Querer atribuir o preço dos produtos ao custo de produção e mão de obra é um pensamento até meio comunista que quer precificar tudo baseado em horas de mão de obra. 


Postado Por: Ismah/Cabelo
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 14:42
Disso eu posso falar com propriedade... Para uso doméstico, não foi inventado nada novo desde que o transistor barateou, no que tange áudio... Hoje, temos aparelhos com (teóricos) 5 kW e 8 a 10 caixas... Sonoramente, eles ainda tem a capacidade de gerar praticamente o mesmo nível de pressão sonora (volume)... Porém, possuem números grandes, e a impressão de que é mais alto está mais por conta da música, e de que cada vez os recintos são menores...

Mas o consumidor quer sempre mais e mais e mais... Maior e melhor...
É vedado por lei se expor a níveis de ruído contínuo de 85dB por mais de 8 horas... Para níveis de ruído de 115 dB o limite legal é de 7 min...
Aí tem os que gostam "de coceira na orelha" o que só se consegue com uns 140 dB... 

Nenhuma empresa em sã consciência, faria um aparelho que reproduzisse algo muito além disso, apesar da potência ser cada vez mais alta, o SPL já atingiu o limite a muito e pra passar dele, é complicado... Se precisaria de 10 vezes mais potência para ter uma ideia de "dobro" no volume... 5 000 W = 50 000 W... Ou do dobro de caixas com acoplamento perfeito (nón-ecziste)...

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Postado Por: jef
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 14:43
Originalmente postado por rafael_rtg rafael_rtg escreveu:

Ai que esta a questão, saiu uma bike de alumínio com geometria mais race, pneus provavelmente 700x23, com rodas mais finas, freios no aro... Para uma bike com geometria endurance, de carbono, canote de carbono, freios a disco, pneus 700x28, eixo passante, uma micro-suspensão, e fato de ser uma Specialized (psicológico)... Se ela não se sentisse mais segura e confortável, poderia desistir do esporte...kkkk

Não são parâmetros... São duas bikes completamente diferentes....

Eu vejo alguns reviews da Cannodale Synapse alumínio, e o pessoal comenta que ela consegue ser tão confortável quanto a versão de Carbono... O fato de usar um canonete mais estreito e mais flexível ajuda muito, porem o chainstay e seatstay estão dimensionado  com tecnologia "micro save", e mesmo na versão alumínios os utilizadores conseguem sentir a flexão dos tubos...

Infelizmente não tem nenhum artigo com uma comparação direta de ambas...



Originalmente postado por jef jef escreveu:


Esta Caloi tinha quadro e garfo em alumínio.
Trocou por uma Specialized Ruby, que é praticamente a Roubaix feminina.
Toda em carbono e incluindo o future shock da Specialized.
A insegurança dela desapareceu totalmente.


Concordo Rafael, são bikes totalmente diferentes e eu fiz questão de deixar claro.
O que me impressionou foi o quanto esta bike quicava no paralepípedo.
Quicava de sair as rodas do chão mesmo.
E toda a discussão de vocês me fez pensar como seria esta descida com a Caloi Strada.
Acredito que seria bem mais díficil.

Valeu!


Postado Por: Fabio
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 14:54
Originalmente postado por jef jef escreveu:

Originalmente postado por rafael_rtg rafael_rtg escreveu:

Ai que esta a questão, saiu uma bike de alumínio com geometria mais race, pneus provavelmente 700x23, com rodas mais finas, freios no aro... Para uma bike com geometria endurance, de carbono, canote de carbono, freios a disco, pneus 700x28, eixo passante, uma micro-suspensão, e fato de ser uma Specialized (psicológico)... Se ela não se sentisse mais segura e confortável, poderia desistir do esporte...kkkk

Não são parâmetros... São duas bikes completamente diferentes....

Eu vejo alguns reviews da Cannodale Synapse alumínio, e o pessoal comenta que ela consegue ser tão confortável quanto a versão de Carbono... O fato de usar um canonete mais estreito e mais flexível ajuda muito, porem o chainstay e seatstay estão dimensionado  com tecnologia "micro save", e mesmo na versão alumínios os utilizadores conseguem sentir a flexão dos tubos...

Infelizmente não tem nenhum artigo com uma comparação direta de ambas...



Originalmente postado por jef jef escreveu:


Esta Caloi tinha quadro e garfo em alumínio.
Trocou por uma Specialized Ruby, que é praticamente a Roubaix feminina.
Toda em carbono e incluindo o future shock da Specialized.
A insegurança dela desapareceu totalmente.


Concordo Rafael, são bikes totalmente diferentes e eu fiz questão de deixar claro.
O que me impressionou foi o quanto esta bike quicava no paralepípedo.
Quicava de sair as rodas do chão mesmo.
E toda a discussão de vocês me fez pensar como seria esta descida com a Caloi Strada.
Acredito que seria bem mais díficil.

Valeu!


Se eu pegar minha bike e encher o pneu com umas 8lb a mais do que uso, a bike já vira um cabrito nas descidas. Passa uma insegurança absurda. Basta baixar a pressão e parece outra bike.


Postado Por: ghd
Data de Publicação: 24 Abr 2019 as 15:52
Voltando à notícia do alumínio 7075, no link abaixo está o paper do projeto.

https://www.nature.com/articles/s41467-018-07989-y" rel="nofollow - https://www.nature.com/articles/s41467-018-07989-y

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https://www.strava.com/athletes/18579736" rel="nofollow - https://www.strava.com/athletes/18579736



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