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Porque nenhuma marca retrô se estabelece?

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Ligeirinho Ver Drop Down


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    Postado: 05 Jul 2017 as 00:03
Olhando pra trás há pouco tempo tivemos vários modelos/marcas de bikes retrô que apesar do apelo particular nunca se firmaram e tendem a desaparecer/ou já desapareceram de nosso mercado frágil:
- Raleigh Retroglide
- Lolla
- Manhattan Flyer (KHS)
- NIRVE com vários modelos de Cromo/misto e Alumínio
- AIRWALK Vintage
- TREK Coccoa
- NOVELLO com bikes de aço ou aço Cromo.
- GT Dyno alguma coisa. Não me lembro
- LINUS
É por aí vai...com inúmeras marcas menores
Essa impermanencia vcs atribuem ao quê?
Qual a lógica do mercado que não se mantém qualquer dessas marcas num patamar apesar do interesse razoável que elas inspiram?
Quem souber por favor me responda.
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edulpj Ver Drop Down
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Pashley continua firme e forte... O que ocorre, é que poucas pessoas gostam do visual retrô... O nicho de mercado portanto é muito pequeno e poucos fabricantes sobrevivem...
Onde há anarguridade, não pode haver espótica!
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edulpj Ver Drop Down
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Cadastrado em: 24 Jan 2017
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Uma Pashley Roadster Sovereign, custa quase R$ 8k... Não é um produto para qualquer um... Quem tem cascalho pra comprar uma dessas, provavelmente não vai curtir visual retrô...
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luyggi Ver Drop Down
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caxiasdosul rs
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Na minha visão quem gosta de bike retrô é bem pouca gente mesmo, e quem gosta prefere as antigas e originais, reformadas, restauradas ou custonizadas e não as de fabricacao atual.
pedalar pra viver ou viver para pedalar
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Edelberto Ver Drop Down
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A resposta. do meu modo de ver, tem a haver como o brasileiro encara as bikes. Somos um povo pobre, de baixa renda e que portanto quando usa a bike é como meio de transporte entre casa/trabalho. Então esse contingente enorme de pessoas opta por uma bike mais barata que o leve do ponto A ao B, e só. Existem claro nichos que estão sendo preenchidos por grupos com um poder aquisitivo maior que busca melhores bikes para pratica do esporte. Nesses grupos estão todos os aficionados por bikes, mtb, speed, etc. Logo eliminamos outro grupo comprador de bikes, que não olha para as retros. No fim, vai sobrar somente aqueles que tem afinidade com o tipo retro. Como vivemos num pais em que os impostos matam no cansaço qualquer empreendimento, arriscar num segmento tão pequeno significa adotar preços altos, já que por escala(produção) pequena o lucro seria ínfimo. 
Caloi 10 - 1995
Caloi KS - 2013
GT Karakoram Comp - 2016
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jh1991 Ver Drop Down


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bh
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nicho de mercado muito pequeno
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Gryphon Ver Drop Down
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Cadastrado em: 05 Jun 2016
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Originalmente postado por Edelberto Edelberto escreveu:

A resposta. do meu modo de ver, tem a haver como o brasileiro encara as bikes. Somos um povo pobre, de baixa renda e que portanto quando usa a bike é como meio de transporte entre casa/trabalho. Então esse contingente enorme de pessoas opta por uma bike mais barata que o leve do ponto A ao B, e só. Existem claro nichos que estão sendo preenchidos por grupos com um poder aquisitivo maior que busca melhores bikes para pratica do esporte. Nesses grupos estão todos os aficionados por bikes, mtb, speed, etc. Logo eliminamos outro grupo comprador de bikes, que não olha para as retros. No fim, vai sobrar somente aqueles que tem afinidade com o tipo retro. Como vivemos num pais em que os impostos matam no cansaço qualquer empreendimento, arriscar num segmento tão pequeno significa adotar preços altos, já que por escala(produção) pequena o lucro seria ínfimo. 


Na mosca. Tem uma ONG que faz uma estatística do uso da bicicleta no Brasil todo ano e o resultado é sempre o mesmo: de 70 a 80% dos ciclistas no Brasil é gente simples que usa a bicicleta como meio barato de transporte.
É um pessoal que compra mountain bike hard tail de supermercado, aro 26, quadro de aço e câmbio de 21 ou 24 marchas sem marca definida.

Há uma curiosidade aqui: olhe o resultado dessas pesquisas e depois olhe o público que comenta dentro do fórum. O fórum representa vários pequenos nichos de mercado, mas não representa a massa de ciclistas do país.
É mais ou menos como entrar numa convenção de donos de Harley Davidson e fazer uma estatística sobre a distribuição de marcas da frota nacional a partir desta amostragem.
Quem entra aqui acaba tendo a noção errada do mundo que está lá fora. Então muitas das conversas aqui viajam na maionese com gosto.

Se você considerar que o dono da bicicleta que custa mais de R$ 2.000,00 já é nicho em relação ao que tem lá fora, mas é muito comum aqui dentro, quanto mais o pessoal das bicicletas retrô que seria nicho aqui.

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edulpj Ver Drop Down
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Cadastrado em: 24 Jan 2017
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Originalmente postado por luyggi luyggi escreveu:

Na minha visão quem gosta de bike retrô é bem pouca gente mesmo, e quem gosta prefere as antigas e originais, reformadas, restauradas ou custonizadas e não as de fabricacao atual.

Então... Junto ao conceito de retrô, é necessário atrelar o conceito de TRADICIONAL... Foram citadas várias marcas...

A Raleigh, por exemplo, é uma empresa bastante antiga e já tinha abandonado o visual retrô. Voltou a ele, tentando pegar uma carona na moda...

A KHS, foi fundada em 1974, logo não tem tradição alguma em retrô e consequentemente é outra que pegou carona na modinha...

As demais, caem no mesmo ponto...

A Pashley, está no mercado desde 1926 e mantem conceito e tradição. A única tentativa deles de criar algo novo, foi há alguns anos que fabricaram uma reclinada, mas não foi longe. Resolveram continuar fazendo aquilo que sempre fizeram. Sabiamente, aliás...

Arrisco dizer, que é a única retrô de verdade na atualidade... Os ideais de produção deles, são muito semelhantes a outra empresa britânica, a Morgan, que produz automóveis esportivos até hoje seguindo seus conceitos originais...

O público desse tipo de empresa, é garantido. Empresas desse tipo, têm menos risco de mercado que outras que investem no que há de mais moderno em tecnologia...
Onde há anarguridade, não pode haver espótica!
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43679 Ver Drop Down
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Quem gosta de velho é reumatismo
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luyggi Ver Drop Down
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caxiasdosul rs
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reumatismo...kkkkk.... só que não, não é só reumatismo que gosta de velho.
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Ligeirinho Ver Drop Down


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Originalmente postado por edulpj edulpj escreveu:

Originalmente postado por luyggi luyggi escreveu:

Na minha visão quem gosta de bike retrô é bem pouca gente mesmo, e quem gosta prefere as antigas e originais, reformadas, restauradas ou custonizadas e não as de fabricacao atual.

Então... Junto ao conceito de retrô, é necessário atrelar o conceito de TRADICIONAL... Foram citadas várias marcas...

A Raleigh, por exemplo, é uma empresa bastante antiga e já tinha abandonado o visual retrô. Voltou a ele, tentando pegar uma carona na moda...

A KHS, foi fundada em 1974, logo não tem tradição alguma em retrô e consequentemente é outra que pegou carona na modinha...

As demais, caem no mesmo ponto...

A Pashley, está no mercado desde 1926 e mantem conceito e tradição. A única tentativa deles de criar algo novo, foi há alguns anos que fabricaram uma reclinada, mas não foi longe. Resolveram continuar fazendo aquilo que sempre fizeram. Sabiamente, aliás...

Arrisco dizer, que é a única retrô de verdade na atualidade... Os ideais de produção deles, são muito semelhantes a outra empresa britânica, a Morgan, que produz automóveis esportivos até hoje seguindo seus conceitos originais...

O público desse tipo de empresa, é garantido. Empresas desse tipo, têm menos risco de mercado que outras que investem no que há de mais moderno em tecnologia...


A loja para pouquíssimos Veloshopy estava/está numa dita promoção. Deve ter muito produto encalhado inclusive a Pashley. A antiga q tem tradição e não mencionamos é a Schwinn.
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rafael_rtg Ver Drop Down
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Exatamente por ser um nicho de mercado, não são todas que conseguem se consolidar no mercado...

Como já foi falado, grande parte do mercado Brasileiro corresponde a bikes simples, o que sobra, uma boa parte pode ter certeza que é abocanhado por pelo mercado Mountain Bikes e Speed's, um pequeno mercado fica para hibridas e de passeio... Ai você me responde o que sobra o mercado de Retrô, que é um mercado super exigente e que compete ainda com o mercado de restauração...

Acho que esta respondido sua pergunta... rs


Editado por rafael_rtg - 05 Jul 2017 as 16:56
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Ligeirinho Ver Drop Down


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Pra quando o remautismo se acentuar. Wink

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Ligeirinho Ver Drop Down


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Troquei o selim por um Velo Bege + canote selim de aparência melhor + Cubo Nexus 5 V q vou instalar ainda pra estar mais afinada no visual + manopla creme da Caloi anos 70 + adaptador na caixa 50 mm p/ encaixe de mov. Central ponta quadrada + pedal wellgo vintage. É isso. : )


Editado por Ligeirinho - 06 Jul 2017 as 19:20
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edulpj Ver Drop Down
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Originalmente postado por luyggi luyggi escreveu:

Na minha visão quem gosta de bike retrô é bem pouca gente mesmo, e quem gosta prefere as antigas e originais, reformadas, restauradas ou custonizadas e não as de fabricacao atual.

Mas aí, não há comparação... Visual retrô, é algo que existe em equipamento atual, apenas com uma forte remissão visual ao design antigo. Tenho uma velha Phillips aro 28", mas eu gostaria muito de ter uma Pashley nova. Ambas conviveriam muito bem lado a lado.

Quem não quer uma retrô porque PREFERE uma antiga restaurada, está comparando coisas totalmente diversas...
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Gryphon Ver Drop Down
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Essa linha retrô, há alguns anos deu uma respirada no setor automobilístico. Foi quando a Chrysler lançou o PT Cruiser e o Prowler no mercado americano. Houve uma onda de protótipos com visual retrô de muitos fabricantes, incluindo japoneses como Honda, Toyota e Mitsubishi. Só que ficou nisso.

A Chrysler até teve algum sucesso com esses dois carros por alguns anos, mas saíram de linha sem deixar sucessores.
O Prowler até era um carro de concepção e tecnologias arrojadas debaixo do visual retrô, e mesmo assim morreu sem deixar descendentes.
O mercado de carros retrô populares era tão pequeno e restrito que não haveria espaço para um concorrente. Por isso a Chrysler teve relativo sucesso. Ela pegou o mercado minúsculo para ela.

Se a linha retrô tivesse estofo, poderia até ser um mercado de nicho, mas continuaria com produtos competitivos até hoje. A questão é que nos automóveis o retrô foi uma onda que veio, passou e não deixou muitas saudades.

Acredito que sua ideia de retrô seja semelhante nas bicicletas, mas é possível que os fabricantes de bikes tenham farejado essa coisa de onda passageira com os carros e preferem não investir nisso.

Mercado de nicho é sempre complicado. Nunca tem muita gente e você tem que ganhar o suficiente com poucas vendas para lucrar o suficiente. Só que se você vende pouco, seu custo de produção é altíssimo. As chances de dar com os burros n'água são enormes.
Fabricante de bicicleta produz em massa. Nicho é coisa de framebuilder. Misturar as coisas complica muito.
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edulpj Ver Drop Down
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Na verdade, Gryphon, só considero uma solução tecnológica como minimamente razoável, quando ela RESOLVE mais problemas do que CRIA... Um avanço tecnológico, tem de se justificar pelo desempenho, custo, eficiência e impacto ambiental.

Nunca uso nada descartável, quando tenho uma alternativa reaproveitável... Por isso, uso relógio a corda que não precisa trocar bateria... Uso caneta tinteiro, que não vai pro lixo... Faço a barba com navalha que também não vai pro lixo... Faço meu café numa cafeteira italiana de pressão, que não tem coador descartável...

Dessa idéia de utilização, o gosto pelo retrô, nasceu como conseqüência...
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Pedro Cury Ver Drop Down
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A Novello na verdade só voltou pro nome Blitz. São aqui do Rio e ainda tem as bikes retrô.

Como falaram já é um nicho... se não for parte de uma marca maior que tenha outros modelos que vendem mais, vai ser difícil manter a operação no Brasil.
Cadastro de Bicicletas Roubadas: <a href="http://www.bicicletasroubadas.com.br" rel="nofollow">www.bicicletasroubadas.com.br</a> - Divulgue no seu blog e pros seus amigos!

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Gryphon Ver Drop Down
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Originalmente postado por edulpj edulpj escreveu:

Na verdade, Gryphon, só considero uma solução tecnológica como minimamente razoável, quando ela RESOLVE mais problemas do que CRIA... Um avanço tecnológico, tem de se justificar pelo desempenho, custo, eficiência e impacto ambiental.

Nunca uso nada descartável, quando tenho uma alternativa reaproveitável... Por isso, uso relógio a corda que não precisa trocar bateria... Uso caneta tinteiro, que não vai pro lixo... Faço a barba com navalha que também não vai pro lixo... Faço meu café numa cafeteira italiana de pressão, que não tem coador descartável...

Dessa idéia de utilização, o gosto pelo retrô, nasceu como conseqüência...


Acho que você anda confundindo um pouco as coisas.
Onda retrô é o exemplo que eu dei dos carros da Chrysler. Produtos novos, modernos, com tecnologia avançada, com cara de antigos.

Em parte, estou de acordo com você.
Tenho aqui 4 bicicletas antigas sendo reformadas e uma com um ano de uso. Muito menos lixo que jogar essas 4 fora e comprar novas.
Meu carro tem mais de 20 anos. E isso que eu testo carros para sites de carros. Dirigir uma Ferrari é sonho para muita gente, e eu gosto de fazer, mas eu teria um carro desses? Não. Continuo fiel ao meu velhinho.
Lâmina de barbear eu fico no meio termo. Eu uso lâmina descartável, só que aprendi o macete de reafiá-la com um pedaço de jeans. Dá para usar a mesma lâmina por 6, 8 ou até 10 meses com conforto ao invés das 5 ou 6 barbas que em geral o pessoal usa. Como gosto de comprar estoque, a lâmina que está no meu aparelho hoje é a última de um lote que comprei numa promoção maluca da Gillette antes da Copa de 2010. Se todos fizessem como eu, a Gillette iria à falência.

Para ter uma bicicleta do jeito que você pensa, você procura bicicletas restauradas, não retrô.
E onda retrô é tudo produto com obsolescência programada.
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edulpj Ver Drop Down
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Cadastrado em: 24 Jan 2017
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Originalmente postado por Gryphon Gryphon escreveu:

Originalmente postado por edulpj edulpj escreveu:

Na verdade, Gryphon, só considero uma solução tecnológica como minimamente razoável, quando ela RESOLVE mais problemas do que CRIA... Um avanço tecnológico, tem de se justificar pelo desempenho, custo, eficiência e impacto ambiental.

Nunca uso nada descartável, quando tenho uma alternativa reaproveitável... Por isso, uso relógio a corda que não precisa trocar bateria... Uso caneta tinteiro, que não vai pro lixo... Faço a barba com navalha que também não vai pro lixo... Faço meu café numa cafeteira italiana de pressão, que não tem coador descartável...

Dessa idéia de utilização, o gosto pelo retrô, nasceu como conseqüência...


Acho que você anda confundindo um pouco as coisas.
Onda retrô é o exemplo que eu dei dos carros da Chrysler. Produtos novos, modernos, com tecnologia avançada, com cara de antigos.

Em parte, estou de acordo com você.
Tenho aqui 4 bicicletas antigas sendo reformadas e uma com um ano de uso. Muito menos lixo que jogar essas 4 fora e comprar novas.
Meu carro tem mais de 20 anos. E isso que eu testo carros para sites de carros. Dirigir uma Ferrari é sonho para muita gente, e eu gosto de fazer, mas eu teria um carro desses? Não. Continuo fiel ao meu velhinho.
Lâmina de barbear eu fico no meio termo. Eu uso lâmina descartável, só que aprendi o macete de reafiá-la com um pedaço de jeans. Dá para usar a mesma lâmina por 6, 8 ou até 10 meses com conforto ao invés das 5 ou 6 barbas que em geral o pessoal usa. Como gosto de comprar estoque, a lâmina que está no meu aparelho hoje é a última de um lote que comprei numa promoção maluca da Gillette antes da Copa de 2010. Se todos fizessem como eu, a Gillette iria à falência.

Para ter uma bicicleta do jeito que você pensa, você procura bicicletas restauradas, não retrô.
E onda retrô é tudo produto com obsolescência programada.

Então... Na verdade os extremos se tocam... Bicicletas retrô, são MUITO MAIS SIMPLES que as "state-of-the-art"... Conseqüentemente, durarão muito mais que estas (graças à sua simplicidade) e terão sua manutenção muito mais barata. Uma bicicleta retrô equipada com um IGH Shimano ou S-A, vai durar muito mais que qualquer bicicleta com câmbio descarrilador, por melhor que seja.

Quanto a reformar antigas, pleno acordo... Tenho na garagem uma Phillips aro 28" feminina que restaurei pra minha mulher... Pena que ela usa pouco. Mas para restaurar uma antiga, é necessário conseguir uma bicicleta em estado mínimo para valer a pena a restauração com o menor custo possível. Do contrário, uma retrô, mesmo com obsolescência programada pode ser uma opção melhor...

Atualmente, passo perto do conceito... Tenho uma velha Bristol da década de 40 da qual aproveitei apenas quadro e garfo e recriei com componentes novos e um cubo Sachs S7 NOS. O próximo projeto é uma bicicleta cujo quadro está sendo construído (custom) e utilizará um cubo Sachs Elan E12...
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Was Ver Drop Down
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Acho que com a alta da moda retrô, essas marcas vão acabar voltando ou ainda aparecendo outras.
Eu só não afirmo em 100% porque realmente bicicleta ainda não é uma cultura de fato dos brasileiros, então as empresas têm medo de arriscar nisso.
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Originalmente postado por edulpj edulpj escreveu:

Então... Na verdade os extremos se tocam... Bicicletas retrô, são MUITO MAIS SIMPLES que as "state-of-the-art"... Conseqüentemente, durarão muito mais que estas (graças à sua simplicidade) e terão sua manutenção muito mais barata. Uma bicicleta retrô equipada com um IGH Shimano ou S-A, vai durar muito mais que qualquer bicicleta com câmbio descarrilador, por melhor que seja.


Todo engenheiro dos bons que eu conheci na vida reconhece um fato: simplicidade é o segredo do sucesso de qualquer coisa.
Outra coisa que um professor me ensinou a mais de 30 anos: se a solução que você pensou é muito mais complicada do que o problema que ela tenta resolver, pode voltar à estaca zero porque você está errado.

Partindo dessas duas premissas, dá para entender o problema das "state-of-the-art". São emperequetadas demais e por isso dão problema logo.
Fusca era simples. Não tinha nada para quebrar e por isso tem muitos por aí. BMW da década de 2000 eram cheias de mimos para os ocupantes. Apesar de ser um carro de qualidade, quase não se vê uma na rua atualmente.

Originalmente postado por edulpj edulpj escreveu:

Quanto a reformar antigas, pleno acordo... Tenho na garagem uma Phillips aro 28" feminina que restaurei pra minha mulher... Pena que ela usa pouco. Mas para restaurar uma antiga, é necessário conseguir uma bicicleta em estado mínimo para valer a pena a restauração com o menor custo possível. Do contrário, uma retrô, mesmo com obsolescência programada pode ser uma opção melhor...


Obsolescência programada é um conceito de consumo para o grande público. Se você observar equipamentos industriais, estes não são feitos com este conceito. Então, sempre que eu posso, prefiro um equipamento de uso industrial que comprar um equipamento mais barato de consumo.
Em 1980 meu pai cismou de comprar uma furadeira e eu decidi dar uma de presente para ele. Eu era garoto e fui economizando. Fui na loja de ferramentas profissionais e trouxe para casa uma furadeira Bosch industrial, mas para minha surpresa, ele tinha acabado de voltar do supermercado com uma Black & Decker muito popular naquela época. A Black & Decker dele não durou um ano. A Bosch está perfeita até hoje.

Esse conceito pode ser trazido para as bicicletas.
Há coisas que são melhores hoje do que no passado. É o caso dos aros. Os aros de folha dupla modernos são muito mais resistentes que os do passado de folha simples. Mas tem outras em que o produto é avacalhado de propósito, como é o caso dos cubos.
Bicicleta normalmente usa esferas de aço carbono cementado e temperado. São esferas não tão esféricas e que tendem a "descascar" ou "escamar" com cera facilidade. Você pega uma roda e gira, e sente que a roda não gira completamente lisa. Aí você vai na casa de rolamentos e compra esferas de aço liga ou de aço inox próprias para rolamentos e troca. Aí a roda passa a girar solta, sem dar os pequenos tranquinhos de antes. Essas esferas de rolamento são bastante esféricas, tem material mais duro, resistente, feitas para suportar grandes cargas a grandes velocidades em máquinas... Na bicicleta, elas funcionam que é uma maravilha.

No caso da caixa de direção e do movimento central tipo panela é muito comum o uso de colar de esferas, com um espaçador. Num rolamento industrial, o espaçador tem uma função específica em função de carga e rotação que ele pode suportar. Numa bicicleta o uso de espaçador reduz muito os pontos de contato entre esferas e pistas e pode acelerar o desgaste das peças. O ideal é remover os espaçadores e preencher toda circunferência da panela com esferas. Rola melhor, reduz desgaste e aguenta melhor o castigo do uso.

Na mesma linha, venho recomendando aqui que o pessoal use cubos rolamentados, mas que substituam os rolamentos originais desses cubos por rolamentos industriais de fabricantes de primeira linha. Vai custar muito para se ter algum problema com essas peças.


Originalmente postado por edulpj edulpj escreveu:


Atualmente, passo perto do conceito... Tenho uma velha Bristol da década de 40 da qual aproveitei apenas quadro e garfo e recriei com componentes novos e um cubo Sachs S7 NOS. O próximo projeto é uma bicicleta cujo quadro está sendo construído (custom) e utilizará um cubo Sachs Elan E12...

É bem por aí.
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Gryphon Ver Drop Down
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Originalmente postado por Was Was escreveu:

Acho que com a alta da moda retrô, essas marcas vão acabar voltando ou ainda aparecendo outras.
Eu só não afirmo em 100% porque realmente bicicleta ainda não é uma cultura de fato dos brasileiros, então as empresas têm medo de arriscar nisso.


Retorno de marca é coisa muito complicada. Se a marca é muito antiga, ela pode se perder na lembrança das pessoas, e a conexão positiva se perde. Aí não há vantagem em retornar uma marca antiga.

Exemplo nacional: Schwinn é uma marca tradicional nos EUA, mas desconhecida aqui.
Agora que ela é fabricada aqui, as pessoas nem sabem que é uma marca da Caloi, e acabam confundindo com outras marcas como TOPBIKE e afins.
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