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Peso Rotacional

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danikon Ver Drop Down
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    Postado: 14 Jul 2010 as 19:58

Retirei esse parágrafo de um blog português, e coloco aqui para uma discussão, acho que seria interessante:

"A questão do peso coloca-se essencialmente relativamente ao local onde este se situa. Retirar peso rotacional
(rodas, peças moveis da transmissão, pedais e sapatos), significa que ao retirar 100 gr no que "rode" corresponda +- a "200 gr" em componentes estáticos. Na prática significa que é necessário o dobro da energia para mover peso rotacional. A grande proliferação de componentes leves assessorados por rolamentos em cerâmica é prova da procura dessa optimização."


Posto isso, minha pergunta é:

Imaginemos uma 
pessoa em pé, com o braço erguido, segurando na ponta de uma cordinha de 1 metro de comprimento, e na outra ponta da mesma corda está amarrada uma pedrinha de 300g, pendurada no ar. Nesse momento, o peso dessa pedrinha é de 300g, ok?

Agora, imagine a pessoa girando essa corda no ar, com força, fazendo com que a pedrinha gire em alta velocidade. Sem querer fazer cálculos mais complexos aqui, deduzo que o peso da pedrinha (peso mesmo, não massa, certo?) aumentou pra pessoa q está segurando, a força q ela tem que fazer pra não deixar tudo escorregar da mão é maior do que se estivesse tudo parado, ok?

Comparando isso com uma roda de bicicleta girando: o ponto que está segurando tudo junto é o cubo, certo? Mas a força exercida nele não é apenas de um ponto, que ora está puxando pra cima, ora está puxando pra baixo, como no exemplo da cordinha com a pedra amarrada na ponta. Na roda, a força exercida no cubo é a mesma o tempo todo, pra cima e pra baixo e pros lados e tudo mais, ou seja, a força A MAIS que a cetrifugação está fazendo pra baixo tem q ser a mesma força a mais pra cima, simultaneamente, ou seja, elas se anulam!


Então... após essa novela toda: isso pode aumentar mesmo o "peso rotacional"? Ou seja, tirar 300g num canote é menos eficaz do que tirar 300g numa roda?



Desculpe aí se enrolei demais no texto, se não me fiz entender, me dêem um toque pra melhorar a redação, ou até colocar um alguma imagem (q dizem por aí, vale mais do que mil palavras...rs..)

[]'s,
Daniel
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Paulo69 Ver Drop Down
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beleza, Danikon
Você está correto.  Se voce pendurar sua bici num dinamometro e girar as rodas ela não ficará mais pesada.
O que muda é a inércia.  Quanto mais pesada uma roda girando, mais difícil de manobra-la. Uma bike de rodas leves é mais experta. 
E sair acelerando também, quanto mais leve a roda, mais rápido voce atinge o giro desejado. (frenagem idem, ok?)
 
abraços
 
 
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FAB1000 Ver Drop Down
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danikon, a força que está sendo discutida é a perpendicular e essa NÃO APONTA pro centro.
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leogeo Ver Drop Down


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Só um FÍSICO pode nos salvar!!!

Algum FÍSICO aqui no forum? Nos explique por favor!!!
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danikon Ver Drop Down
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FAB1000, a força perpendicular q vc se refere é aquela que quando pegamos só a roda (com cubo, raios e aro montados) nas mãos, e giramos ela com força, e seguramos apenas no eixo que passa por dentro do cubo, aí ela oferece uma certa resistência para ser movida (turning left and right), é essa a força perpendicular q vc fala? E é perpendicular a que ponto de referência? Ou melhor, a que reta de referência, pq creio q não dá pra ser perpendicular a um ponto apenas, e sim a uma reta, né?

Se for esse o caso, eu não tô me referindo a isso não.... ou a força perpendiclar é a mesma inércia q o Paulo69 citou? Estou tentando só entender se a força centrífuga (fugindo dos cubos) aumenta o peso da bike.

Mas como o Paulo69 exemplificou muito bem, acho q isso não "aumenta o peso". Creio que está bem entendido que apenas dificulta um pouco mais a aceleração e a frenagem, daí a sensação de "peso" a mais.
[]'s,
Daniel
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Essa força que você menciona, que dificulta mover o eixo lateralmente quando a roda está girando, é o efeito giroscópico. Quem já usou uma esmerilhadeira angular sabe direitinho como é isso, afinal o treco gira a 10000 rpm. É difícil alterar o ângulo da máquina (o que é até bom porque você fica mais firme para trabalhar).

Esse efeito aumenta conforme o raio e/ou a massa aumentam.

O primeiro texto que você postou faz uma aproximação, querendo dizer apenas que se você tirar peso rotacional o efeito é maior do que tirar peso dos demais componentes, afinal as rodas têm ligação direta com a transmissão de força.

Fico em dúvida se para a roda dianteira isso também vale, já que ela não é a roda motriz.
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Clythio Ver Drop Down
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xi... vamos tentar alguma coisa por aqui.

Para acelerar um quadro pesando 1 kg, basta mudar a velocidade linear do mesmo, ou seja, vencer sua inércia linear, ou seja, sua massa, somente.
gasta-se energia apenas com a aceleração linear dessa massa de 1 kg até a velocidade desejada.
Para acelerar uma roda de 1 kg, há que se vencer a inércia linear dela, ou seja, gasta-se a mesma energia que seria gasta com 1 kg de quadro, MAIS a energia necessária para fazer a roda girar na velocidade rotacional W compatível com a velocidade linear V do conjunto bike+ciclista.

Em resumo - tirar peso nas rodas, em especial na periferia (pneus, camaras, aros) que influi mais na inércia rotacional, reduz sim, a energia gasta com as ACELERAÇÕES, somente.

No caso das subidas em velocidade CONSTANTE, sem acelerações, independente do gradiente ou velocidade, em teoria, é a mesma coisa tirar peso fixo ou girante - sem acelerações, não há diferença na energia apenas para MANTER uma determinada velocidade do conjunto, claro.

Já vi citações de estudo que mostrariam que essa diferença é, na maioria das situações da vida ciclística normal, ridícula, e não compensa andar com pneus ou rodas frágeis ou pouco aerodinâmicas por causa da busca da baixa inércia rotacional.

Daí alguns vão dizer que nas subidas fazemos pequenas acelerações em cada pedalada, e por isso seria bom usar rodas mais leves, para não gastar energia re-acelerando o conjunto.
E outros vão falar que com rodas mais pesadas, funcionarão como "volantes de inércia" e evitar que no ponto morto da pedalada o conjunto perca muita velocidade, atenuando o problema..
Essa equação é complicadíssima, e existem alguns estudos dizendo que essa redução do peso girante não compensa, em termos percentuais, os riscos da fragilidade ou flexibilidade excessiva das rodas, uso de menos raios, aros frágeis, etc.

Perguntem ao recordista da hora, o tal polones que nem lembro o nome, porque chumbou o par de rodas 32 raios caixotinho, até pesarem, o conjunto, OITO KG... como durante a hora no velódromo um dos problemas é não poder relaxar a musculatura ao longo da pedalada para não perder momentum, e os gastos energéticos em cada oscilação de velocidade, para retomar, desgastam muito, o cara saiu com as rodas muito pesadas justamente para servirem como "volantes de inércia".
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Justamente como um volante de inércia de motor. Em carros esportivos, onde o regime de rotações varia muito, o volante é aliviado para influenciar na subida de giro. Num carro normal ele é mais pesado pois os regimes de utilização são mais constantes.

Agora, essa do polonês eu não sabia... Oito quilos é pra deixar qualquer um chorando, né? Se bem que deve realmente ter influenciado positivamente...
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RaulRockSeixas Ver Drop Down
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Chumbo não é nada, um ciclista da região certa vez encheu os pneus com água (gênio completo!) só que esqueceu de encher completamente, ou seja, criou um tipo de pendulo nas duas rodas (desce rápido e sobe devagar, algo assim). Pra ter idéia das consequências o cara caiu sozinho no plano tentando sprintar e quebrou a clavícula. Gênio novamente.
 
 
 
Abraço!
Arrroooocha Pica-Pau!
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Alessandro_sp Ver Drop Down
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Se enchesse completamente ele ia se estrepar do mesmo modo, pois a água é um fluido incompressível e o pneu não absorveria mais qualquer impacto. Seria pior que andar com um pneu de borracha maciça.
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vinigrando Ver Drop Down
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O cara não é Escocês não? Graeme Obree?
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lgalicki Ver Drop Down
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Originalmente postado por RaulRockSeixas RaulRockSeixas escreveu:

Chumbo não é nada, um ciclista da região certa vez encheu os pneus com água (gênio completo!) só que esqueceu de encher completamente, ou seja, criou um tipo de pendulo nas duas rodas (desce rápido e sobe devagar, algo assim). Pra ter idéia das consequências o cara caiu sozinho no plano tentando sprintar e quebrou a clavícula. Gênio novamente.
 
 
 
Abraço!

LOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOL

E qual era o objetivo dele? Descer mais rápido ou treinar mais forte na subida?
O homem é o único ser que mede a passagem do tempo, o que faz com que ele, solitariamente, sofra de um medo que nem um outro sofre: o medo de tempo esgotar-se.
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edinho Ver Drop Down
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Originalmente postado por RaulRockSeixas RaulRockSeixas escreveu:

Chumbo não é nada, um ciclista da região certa vez encheu os pneus com água (gênio completo!) só que esqueceu de encher completamente, ou seja, criou um tipo de pendulo nas duas rodas (desce rápido e sobe devagar, algo assim). Pra ter idéia das consequências o cara caiu sozinho no plano tentando sprintar e quebrou a clavícula. Gênio novamente.
 

 

 

Abraço!


Essa foi a tentativa portuguesa de recorde da hora ...
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danikon Ver Drop Down
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Originalmente postado por Clythio Clythio escreveu:


Em resumo - tirar peso nas rodas, em especial na periferia (pneus, camaras, aros) que influi mais na inércia rotacional, reduz sim, a energia gasta com as ACELERAÇÕES, somente.


Sintetizou a coisa, creio que seja simples assim! A partir do momento q a redução de peso nas rodas começa a comprometer a resistência do material.... babau, já não vale a pena! Isso pensando na maioria dos ciclistas, não alguém que está buscando bater algum recorde de aceleração ou de peso na bike!!! rs... 

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Originalmente postado por <span id=userPro354688 =showDropDown'userPro354688',   'proMenu354688', 160, 0; =msgSidePro title=Ver Drop   Down>RaulRockSeixas RaulRockSeixas escreveu:


Chumbo não é nada, um ciclista da região certa vez encheu os pneus com água (gênio completo!) só que esqueceu de encher completamente, ou seja, criou um tipo de pendulo nas duas rodas (desce rápido e sobe devagar, algo assim). Pra ter idéia das consequências o cara caiu sozinho no plano tentando sprintar e quebrou a clavícula. Gênio novamente.


Estranho! Eu achei que se o cara começasse a rodar com as rodas cheias de água nessas condições, não se formaria o algo como um pêndulo, mas com a velocidade a água iria se alojar nas extremidades das rodas, distribuindo o fluido de forma equilibrada no interior da roda...!


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Daniel
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RaulRockSeixas Ver Drop Down
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Originalmente postado por lgalicki lgalicki escreveu:

Originalmente postado por RaulRockSeixas RaulRockSeixas escreveu:

Chumbo não é nada, um ciclista da região certa vez encheu os pneus com água (gênio completo!) só que esqueceu de encher completamente, ou seja, criou um tipo de pendulo nas duas rodas (desce rápido e sobe devagar, algo assim). Pra ter idéia das consequências o cara caiu sozinho no plano tentando sprintar e quebrou a clavícula. Gênio novamente.
 
 
 
Abraço!

LOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOLLOL

E qual era o objetivo dele? Descer mais rápido ou treinar mais forte na subida?
 
Boa pergunta, mas acho q na cabeça dele o esquema era treinar com a bike o mais pesada possivel para "forçar" mais.
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RaulRockSeixas Ver Drop Down
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Originalmente postado por danikon danikon escreveu:

Originalmente postado por Clythio Clythio escreveu:


Em resumo - tirar peso nas rodas, em especial na periferia (pneus, camaras, aros) que influi mais na inércia rotacional, reduz sim, a energia gasta com as ACELERAÇÕES, somente.


Sintetizou a coisa, creio que seja simples assim! A partir do momento q a redução de peso nas rodas começa a comprometer a resistência do material.... babau, já não vale a pena! Isso pensando na maioria dos ciclistas, não alguém que está buscando bater algum recorde de aceleração ou de peso na bike!!! rs... 

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Originalmente postado por <SPAN id=userPro354688 title=Ver Drop   Down =showDropDown'userPro354688',   'proMenu354688', 160, 0;>RaulRockSeixas RaulRockSeixas escreveu:


Chumbo não é nada, um ciclista da região certa vez encheu os pneus com água (gênio completo!) só que esqueceu de encher completamente, ou seja, criou um tipo de pendulo nas duas rodas (desce rápido e sobe devagar, algo assim). Pra ter idéia das consequências o cara caiu sozinho no plano tentando sprintar e quebrou a clavícula. Gênio novamente.


Estranho! Eu achei que se o cara começasse a rodar com as rodas cheias de água nessas condições, não se formaria o algo como um pêndulo, mas com a velocidade a água iria se alojar nas extremidades das rodas, distribuindo o fluido de forma equilibrada no interior da roda...!


 
Sempre achei o mesmo, mas sinceramente não vou me dispor a testar isso não! 
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Paulo69 Ver Drop Down
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danikon - em linha reta, né?
 
tente virar o guidon,  pronto, foi ao solo.
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prsherrera Ver Drop Down
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Originalmente postado por danikon danikon escreveu:

Estranho! Eu achei que se o cara começasse a rodar com as rodas cheias de água nessas condições, não se formaria o algo como um pêndulo, mas com a velocidade a água iria se alojar nas extremidades das rodas, distribuindo o fluido de forma equilibrada no interior da roda...!


achou isso pq nas nossas escolas se ensina a existência de uma força q não existe. a famigerada "força centrífuga"

se trata de representação errônea dos componentes da inércia em mudança de direção (curva/movimento não retilíneo).
alguns consideram q ela existe apenas com referencial estelar (expansão do universo, big bang, bla bla bla ), mas na real não é uma força propriamente dita, não existe mm.
    
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danikon Ver Drop Down
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Originalmente postado por prsherrera prsherrera escreveu:


achou isso pq nas nossas escolas se ensina a existência de uma força q não existe. a famigerada "força centrífuga"
 


Não existe força centrífuga? Shocked
Como assim?

Explica melhor, please....

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vinigrando Ver Drop Down
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Não é que não existe, é que ela não é uma força verdadeira, mas sim chama de ficticia. Como a força de Coriollis.
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prsherrera Ver Drop Down
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Originalmente postado por vinigrando vinigrando escreveu:

Não é que não existe, é que ela não é uma força verdadeira, mas sim chama de ficticia. Como a força de Coriollis.


pois é vini, é o q eu to dizendo, ela não é uma força verdadeira, ptt não existe.
é mera representação (e tá errado, é desinformação).

nunca vi alguém se referir ao efeito coriolis como força.
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prsherrera Ver Drop Down
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hahaha, olha o q eu achei, q vergonha!!!

http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/referenciais/forca_centriguga/
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roddrigo Ver Drop Down
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Na verdade não existe mesmo nenhuma força centrifuga. e sim um fenômeno físico chamado aceleração centripeta. que nada mais é do que inércia.


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vinigrando Ver Drop Down
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Originalmente postado por prsherrera prsherrera escreveu:

Originalmente postado por vinigrando vinigrando escreveu:

Não é que não existe, é que ela não é uma força verdadeira, mas sim chama de ficticia. Como a força de Coriollis.


pois é vini, é o q eu to dizendo, ela não é uma força verdadeira, ptt não existe.
é mera representação (e tá errado, é desinformação).

nunca vi alguém se referir ao efeito coriolis como força.

O meu "existe" significa que o termo existe. Mas a força em si não.

Podiam apagar duma vez de tudo que é livro isso. kkkkk
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Clythio Ver Drop Down
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xi, virou tópico de física..
Amarre um peso numa corda e faça o mesmo girar no ar sobre a cabeça segurando a corda numa das mãos.
Você vai sentir a pedra "puxando para fora", e por isso achamos que há uma força "centrífuga" tentando afastar a pedra do centro de giro, e por isso se fala dessa força "centrífuga".
Na verdade, se você fosse a pedra, sentiria uma força te puxando PARA O CENTRO, e não para fora - a corda é que força a pedra a continuar fazendo círculos, aplicando sobre a mesma uma FORÇA CENTRÍPETA, NA DIREÇÃO DO CENTRO de giro. E quem aplica essa força é a sua mão, por isso sente uma reação em sentido contrário, para fora.
Se cessar essa FORÇA CENTRÍPETA que está forçando a pedra a mudar de direção continuamente, descrevendo um círculo no espaço - por exemplo, a corda partiu! - a pedra segue EM LINHA RETA, movida apenas pela inércia, pela continuidade de movimento, porque não há mais FORÇA CENTRÍPETA forçando-a a descrever um círculo.
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schlecht Ver Drop Down
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Originalmente postado por danikon danikon escreveu:



Então... após essa novela toda: isso pode aumentar mesmo o "peso rotacional"? Ou seja, tirar 300g num canote é menos eficaz do que tirar 300g numa roda?

O pessoal explicou bem o conceito. Mas queria resultados quantitativos, e a Wikipedia não me convenceu completamente (link), aí resolvi calcular a tranqueira. (Obs.: como a wikipedia, usei o momento de inércia (Im) de um disco com massa distribuída.)

Os universitários podem ajudar se encontrarem algum erro. Cheguei aqui:

Potência para acelerar a bicicleta até uma velocidade "v", no plano a partir do repouso:  
"P=(1/2)*(v[2]*(m+3*m[r])/(Delta t)"
"v" = velocidade final
"m[q]" = (massa da bicicleta + ciclista) - rodas
"m[r]" = massa do conjunto de rodas.

Somei a massa extra "m[e]" ora no quadro, ora na roda para calcular as nova potências (para a mesma velocidade):
"P[r]" = Potência com a massa extra nas rodas
"P[q]" = Potência com a massa extra no quadro (ou ciclista)

Daí a relação:
"P[r]/P[q] = ~3/2". (Depois de uma baita calculeira cheguei no mesmo resultado da wiki. Ouch)

Ou seja, adicionando massa extra na roda precisaremos de uma potência 1,5X maior do que se colocarmos essa massa extra no quadro. O inverso também funciona.

Mas talvez seja mais fácil entender fazendo a comparação entre as massas:
"m[er]/m[eq] = 2/3"

Então, a tirar 300g do canote é igual a tirar 200g das rodas!

Ou ainda: Investir em um conjunto de rodas 800g mais leves é equivalente a perder 1,2kg em pança.

Obs.: a) Claro que estamos comparando rodas com o mesmo perfil aerodinâmico. b) Eliminar maior peso - pança ou quadro ao invés de rodas - tem o ganho extra de diminuir a massa total do conjunto e facilitar o desempenho em subidas (menor energia potencial).
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sassota Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar sassota Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 26 Jul 2010 as 21:55
não sei se as contas estão certas, mas tá de parabens pelo saco de fazer esses calculos e pesquisar para contribuir com o forum!

a verdade absoluta é uma só e cada um tem a sua...
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schlecht Ver Drop Down
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Valeu sassota, sem problema! Como diria o outro, acordei enfezado. LOL

Fiz uma barbeiragem e acho que ainda não posso editar a mensagem, por isso sumiu um coeficiente e ficou tudo em negrito. Na primeira equação, onde está "m", leia-se "m[q]".

Se alguém tiver o (mórbido) interesse, posso enviar as contas mais detalhadas.
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vinigrando Ver Drop Down
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Originalmente postado por schlecht schlecht escreveu:

[QUOTE=danikon]
Ou seja, adicionando massa extra na roda precisaremos de uma potência 1,5X maior do que se colocarmos essa massa extra no quadro. O inverso também funciona.


Mas talvez seja mais fácil entender fazendo a comparação entre as massas:
"m[er]/m[eq] = 2/3"

Então, a tirar 300g do canote é igual a tirar 200g das rodas!

Ou ainda: Investir em um conjunto de rodas 800g mais leves é equivalente a perder 1,2kg em pança.


Pra mim tem contradição aqui.

Se colocar peso na roda precisa de potência 1.5x maior do que se fosse no quadro, logo tirar 300g do quadro é a mesma coisa que tirar 450g das rodas.

Isso levando em conta as suas contas! Vou ver depois se entendo...
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schlecht Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar schlecht Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 26 Jul 2010 as 22:56
Vinigrando, não é isso não.

Se você igualar as novas potências P[r]=P[q], dividir uma pela outra, e tirar a razão entre as massas adicionadas "m[er]/m[eq]" (depois de alguma sofrimento) verá que é isso mesmo. (=2/3).

E isso é fácil de entender: Um objeto (quadro) em translação, tem uma energia cinética de translação (lembra? 1/2*(m*v^2)). Um objeto em translação+rotação (roda), tem uma energia cinética de translação + energia cinética de rotação (1/2*(m*I*omega^2)). Portanto sempre maior para a mesma massa.

Lembrando que quanto maior a energia, maior a potência necessária para chegar lá. Obviamente o inverso também: quanto menor a energia, menor a potência.

Exemplo, para a mesma velocidade "v":

Aumentar a massa na roda aumenta em 1,5X a potência necessária comparando com aumentar esta no quadro. Então, diminuir esta massa nas rodas diminui em 1,5X a potência necessária comparando com diminuir esta massa no quadro.

Talvez eu tenha complicado ainda mais. LOL Se ainda tiver dúvida me manda uma MP.
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danikon Ver Drop Down
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schlecht,

caramba, concordo 110% com o sassota, realmente vc se esforçou pra chegar matematicamente numa conclusão, não sei se acertada LOL, mas creio q seja próximo da realidade! Vinigrando tbm tá de parabéns por conseguir pelo menos entender essa bagunça...rs...

Meu aproveitamento: quando estiver num ponto tal no meu nível equipamento+pernas que necessite de análise mais aprofundada de onde investir na redução, a preferência para upgrade será nas rodas!


ps! O parâmetro inicial, q tava no blog português, dizia que 100g na roda equivaleriam a +- 200g, chegando a uma razão de 0,5. A conclusão do schlecht (deve ser Físico o cara...) aproxima mais de 0,66, deixando mais "preciso" o cálculo da equivalência!


Editado por danikon - 27 Jul 2010 as 04:16
[]'s,
Daniel
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Clythio Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Clythio Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 26 Jul 2010 as 23:17
Nem tentem, porque a conta, apesar de bem intencionada, não tem nada a ver.
"Meio de eme ve ao quadrado" é fórmula de energia cinética, nada a ver com potencia, que é a derivada da energia, e é relacionada, claro, à derivada da velocidade, ou seja, a aceleração.
A conta da potencia necessária para acelerar um bike é a somatória de dois componentes:
1) a potencia necessária para acelerar, de forma linear, a massa (medida de "inércia linear") como um todo (ciclista + bike, considerando aí tudo, inclusive rodas), MAIS;
2) a potencia necessária para vencer a inércia rotacional (momento de inércia rotacional) das rodas até a rotação compatível com aquela velocidade linear do conjunto total.

Bikes de mesmo peso podem consumir potencias diferentes para acelerar igual, dependendo da inércia rotacional das rodas ser maior ou menor.
ATENÇÃO - rodas mais leves na balança não tem necessariamente MENOR inércia rotacional - o peso concentrado na periferia aumenta o momento de inércia rotacional - entre rodas iguais, a com menos peso externo acelera mais rápido! Assim, rodas com aros "caixotinho" de 24 raios, pesando 1,5 kg o conjunto, podem acelerar mais rápido que as Zipp 404 de 16 raios, com 1,2 kg, mas com o peso mais concentrado na periferia, por causa do desenho dos aros.

Ei! Estamos falando de filigranas, isso não é Rocket Science, não!
Sei disso tudo e corro com 404 clincher, quase 500 g mais pesado o conjunto porque não é tubular, mas prefiro priorizar a praticidade, e a resistência menor de rolamento dos clinchers de boa qualidade.
Fui!
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schlecht Ver Drop Down
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Originalmente postado por Clythio Clythio escreveu:

Nem tentem, porque a conta, apesar de bem intencionada, não tem nada a ver.
"Meio de eme ve ao quadrado" é fórmula de energia cinética, nada a ver com potencia, que é a derivada da energia, e é relacionada, claro, à derivada da velocidade, ou seja, a aceleração.
A conta da potencia necessária para acelerar um bike é a somatória de dois componentes:

1) a potencia necessária para acelerar, de forma linear, a massa (medida de "inércia linear") como um todo (ciclista + bike, considerando aí tudo, inclusive rodas), MAIS;

2) a potencia necessária para vencer a inércia rotacional (momento de inércia rotacional) das rodas até a rotação compatível com aquela velocidade linear do conjunto total.

Bikes de mesmo peso podem consumir potencias diferentes para acelerar igual, dependendo da inércia rotacional das rodas ser maior ou menor.
ATENÇÃO - rodas mais leves na balança não tem necessariamente MENOR inércia rotacional - o peso concentrado na periferia aumenta o momento de inércia rotacional - entre rodas iguais, a com menos peso externo acelera mais rápido! Assim, rodas com aros "caixotinho" de 24 raios, pesando 1,5 kg o conjunto, podem acelerar mais rápido que as Zipp 404 de 16 raios, com 1,2 kg, mas com o peso mais concentrado na periferia, por causa do desenho dos aros.

[...] 
Fui!

Clyntio, a potência que cheguei ali é EXATAMENTE a soma das duas potências que você citou. Some, fatore, simplifique e chegará lá. Se tiver interesse te mando a algebreira.

Talvez meu post tenha ficado confuso e dificultou seu entendimento, mas como você disse, isso não é Rocket Science, é física I.

Abraço!
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vinigrando Ver Drop Down
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Originalmente postado por schlecht schlecht escreveu:

Vinigrando, não é isso não.

Se você igualar as novas potências P[r]=P[q], dividir uma pela outra, e tirar a razão entre as massas adicionadas "m[er]/m[eq]" (depois de alguma sofrimento) verá que é isso mesmo. (=2/3).

E isso é fácil de entender: Um objeto (quadro) em translação, tem uma energia cinética de translação (lembra? 1/2*(m*v^2)). Um objeto em translação+rotação (roda), tem uma energia cinética de translação + energia cinética de rotação (1/2*(m*I*omega^2)). Portanto sempre maior para a mesma massa.

Lembrando que quanto maior a energia, maior a potência necessária para chegar lá. Obviamente o inverso também: quanto menor a energia, menor a potência.

Exemplo, para a mesma velocidade "v":

Aumentar a massa na roda aumenta em 1,5X a potência necessária comparando com aumentar esta no quadro. Então, diminuir esta massa nas rodas diminui em 1,5X a potência necessária comparando com diminuir esta massa no quadro.

Talvez eu tenha complicado ainda mais. LOL Se ainda tiver dúvida me manda uma MP.

Eu tinha entendido errado o que você tinha dito. Agora faz sentido sim.

Mas como o Clythio falou, tem umas variáveis extras que são de suma importância!

Abraçø
Vini
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Originalmente postado por Clythio Clythio escreveu:


Sei disso tudo e corro com 404 clincher, quase 500 g mais pesado o conjunto porque não é tubular, mas prefiro priorizar a praticidade, e a resistência menor de rolamento dos clinchers de boa qualidade.
Fui!

Você acha então que um clincher de boa qualidade (vitoria open CX, gp4000s, miche pra race 3) tem resistência de rolamento menor que um bom tubular (conti competition, vittoria cx, tufo jet)?
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Vinigrando, as variáveis foram levadas em conta sim. O que muda é a maneira de calcular o momento de inércia para a roda (Im).

momento de inércia faz referência a maneira como a massa é distribuída em relação a um eixo. Por exemplo: para os cálculos acima "fiz de conta" que a roda era um disco com massa distribuída por igual. 

Com esse modelo (disco) contas ficaram tão bunitinhas, que depois da simplificação chegaram a confundir o nosso colega Clythio.

Obviamente as rodas reais tem uma distribuição de massa mais periférica, o que aumenta um pouco mais a potência P[r] que calculei. Mas é bem pouquinho, se tiver o interesse podemos calcular. (Computador é uma benção!)
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Originalmente postado por vinigrando vinigrando escreveu:

Originalmente postado por Clythio Clythio escreveu:


Sei disso tudo e corro com 404 clincher, quase 500 g mais pesado o conjunto porque não é tubular, mas prefiro priorizar a praticidade, e a resistência menor de rolamento dos clinchers de boa qualidade.
Fui!
Você acha então que um clincher de boa qualidade (vitoria open CX, gp4000s, miche pra race 3) tem resistência de rolamento menor que um bom tubular (conti competition, vittoria cx, tufo jet)?


Sim, já falamos disso em outro post, mais antigo.
Não acho, não, é dado de algumas pesquisas sérias.
Não sei se sobreviveu à limpeza, não fez muito sucesso.
A resistencia de rolamentos dos clinchers de ponta, notadamente Vittoria Open Corsa CX ou KS (slick), o Veloflex Record (somente) e o Michelin ProRace (para gente leve, conforme já falamos) é melhor, com calibragem alta, do que os tubulares de ponta, salvo se colados com cola de pista (velódromo) tipo goma laca, que não mantém nenhuma flexibilidade após secagem - fica dura como resina, e difícil de descolar pacas..
Apesar das mudanças de borracha, etc., não sei se tem Conti no mesmo padrão.
Tufo é o pior tubular que tem, mesmo os "de ponta" - é freio, mesmo. Colado com a tal fitinha, então, melhor andar de Kenda clincher.. a coisa deforma o tempo todo, e tome energia por conta da deformação.
Na lista Wattage, esse tipo de dado é festa, os caras ficam "catando watt em ovo", por assim dizer..
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Clythio Ver Drop Down
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Originalmente postado por schlecht schlecht escreveu:

Vinigrando, as variáveis foram levadas em conta sim. O que muda é a maneira de calcular o momento de inércia para a roda (Im).

momento de inércia faz referência a maneira como a massa é distribuída em relação a um eixo. Por exemplo: para os cálculos acima "fiz de conta" que a roda era um disco com massa distribuída por igual. 

Com esse modelo (disco) contas ficaram tão bunitinhas, que depois da simplificação chegaram a confundir o nosso colega Clythio.

Obviamente as rodas reais tem uma distribuição de massa mais periférica, o que aumenta um pouco mais a potência P[r] que calculei. Mas é bem pouquinho, se tiver o interesse podemos calcular. (Computador é uma benção!)


Aahhhh, rolou uma hipótese das rodas com massa uniformemente distribuídas, tipo um DISCO?
Ok, é até razoável, para efeito de simplificação e de desenvolver alguma sensibilidade.
Cacete, vou acabar fazendo essas contas na real!!! Inclusive tomando por base valores de acelerações típicas de ciclistas saindo de curvas, já que sei as potencias aplicada, na faixa dos 500-800 w, ou no início dos sprints, na faixa dos 1100-1300 w, no meu caso.
Mas hoje não.. mas vou acabar fazendo, mesmo..
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RaulRockSeixas Ver Drop Down
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Originalmente postado por Clythio Clythio escreveu:

Originalmente postado por vinigrando vinigrando escreveu:

Originalmente postado por Clythio Clythio escreveu:


Sei disso tudo e corro com 404 clincher, quase 500 g mais pesado o conjunto porque não é tubular, mas prefiro priorizar a praticidade, e a resistência menor de rolamento dos clinchers de boa qualidade.
Fui!
Você acha então que um clincher de boa qualidade (vitoria open CX, gp4000s, miche pra race 3) tem resistência de rolamento menor que um bom tubular (conti competition, vittoria cx, tufo jet)?


Sim, já falamos disso em outro post, mais antigo.
Não acho, não, é dado de algumas pesquisas sérias.
Não sei se sobreviveu à limpeza, não fez muito sucesso.
A resistencia de rolamentos dos clinchers de ponta, notadamente Vittoria Open Corsa CX ou KS (slick), o Veloflex Record (somente) e o Michelin ProRace (para gente leve, conforme já falamos) é melhor, com calibragem alta, do que os tubulares de ponta, salvo se colados com cola de pista (velódromo) tipo goma laca, que não mantém nenhuma flexibilidade após secagem - fica dura como resina, e difícil de descolar pacas..
Apesar das mudanças de borracha, etc., não sei se tem Conti no mesmo padrão.
Tufo é o pior tubular que tem, mesmo os "de ponta" - é freio, mesmo. Colado com a tal fitinha, então, melhor andar de Kenda clincher.. a coisa deforma o tempo todo, e tome energia por conta da deformação.
Na lista Wattage, esse tipo de dado é festa, os caras ficam "catando watt em ovo", por assim dizer..


O que os olhos não veem, o bolso não sente...... tenho um par de tufos nas rodas de corrida, agora ja tenho motivo para trocar rsss. Valeu!
Arrroooocha Pica-Pau!
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Alexandre Lopes Ver Drop Down
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Sei que o tópico é velho, mas como o assunto é bom....


Originalmente postado por Clythio Clythio escreveu:

(...)Daí alguns vão dizer que nas subidas fazemos pequenas acelerações em cada pedalada, e por isso seria bom usar rodas mais leves, para não gastar energia re-acelerando o conjunto. (...)

Acho que isto que citou, se resume as situações abaixo.

- Melhor desempenho na desaceleração/re-aceleração causada por rajadas de vento na estrada.  

- As nuances da pedaladas são melhor aproveitadas, principalmente se usar ciclo de 4 tempos conforme mostra o vídeo abaixo.













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