Mogi das Cruzes até Paraibúna

		Bom pessoal do Pedal,

Voltei a pedalar com afinco a pouco mais de 01 ano. Faço trilhas costumeiras na região de Sâo Roque, Mairinque, Alumínio, Mailasque e região, coisa entre 35 e 45km por final de semana. Pedalo mais lentamente, mas não “desmonto” nunca da bike e acredito ter boa resistência.

No final de semana do feriado (trabalhei na segunda-feira, dia 08/07) estava tranquilo e resolvi dar uma visitada em um amigão meu que reside em Jambeiro que é literalmente ao lado de Paraibúna. Fiz uma pesquisa no Fórum (sim, a ferramenta existe e está aí para ser usada... em minha vida de forista de clubes de carro eu era o moderador que lascava logo o “procure e block topic”, hehe) e encontrei o tópico do Rdias sobre um role muito semelhante ao que eu pensava em fazer.

Mandei uma MP para o mesmo que me ajudou em tudo: dicas simples, mapa (alguns roteiros semelhantes) e até uma indicação para comprar uma bolsa grande de selim! Que cara gente boa!
Bom, mas vamos ao role:

Sábado acordei por volta dás 05:45 e 06:00 já estava no metrô: para minha surpresa, bicicletas (mesmo sem as duas rodas (!!!)) não podem entrar no metrô até ás 14:00. Oras bolas, tinha gente entrando com malas 8.000x maiores e mais volumosas que a coitada da “poderosa” e nada. Bom, mas eu não sou de incriscar com as “toridadis”. Dei meia volta, peguei o carro, taquei a “poderosa” em cima e segui para Mogi, via Airton Sena: quem perde é meu bolso e o meio ambiente...
Cheguei  em Mogi por volta dás 07:20 depois de uma viagem muito, muito tranquila. Só depois me dei conta que não tinha levado a carteira. Estava sem a habilitação, documento do carro, etc.: imagina que beleza se o “puliça” me parasse na estrada e isto que até já licenciei o carro (placa final 8) para fazer o Controlar!

Demorei um pouco para achar um estacionamento 24 horas (pois ia pernoitar em Paraibúna), mas achei: impressionante como os bons modos ainda existem em alguns rincões do Brasil como, por exemplo, o interior de São Paulo.

Tudo pronto, comecei o pedal ás 08:00 com um dia lindo! Seguem as fotos:
Trecho da Mogi – Salesópolis, logo após a saída de Mogi. Impressionante como “saem” estradas com nomes de origem japonesa desta rodovia...

Mais uma do trecho, com plantações de verduras e hortaliças.

Mais plantações em um dia lindo!

Parada para o café da manhã, 09:40.

A represa de Salesópilis, muito bela e aparentemente limpa! Até aí tinha passado por Biritirama, cidadezinha quase um povoado (com todo respeito aos biritiramenses...).

Mais uma da bela represa!

Quanta água sem cheiro, diga não aos roles na ciclo-pista da Marginal Pinheiros! (rimou)

No Restaurante Nhá Luz (a mercearia que fica na “esquina” da trilha é um bucadin mais pra frente), comprei uma água e descansei um pouco.

Bom, a trilha ia bem até encontrar uma subida destemida que, para os meus padrões, foi animal... mas não desembarquei, só diminuí o ritmo (e a marcha, hehe) e apelei para os barends. Quando parecia que ia acabar, uma placa “Paraibúna” indicava para o céu. Uphill muito bom! 
Depois desta subida, parei nesta igreja (uma das 13 do caminho) para agradecer São Judas, o Santo da Causas Perdidas: perdi todo meu fôlego na subida... Mas São Longuinho deu uma força e após comer uma barrinha, achei o fôlego de novo, hehehe.

Só visual:

Espelho:

Árvore pequenininha (vejam em relação “La poderosa”)...

Nesta sobra fiz meu almoço e última parada antes de Paraibúna. O “pouca telha” olhando para o além...

Igreja Matriz, Paraibúna!

Cheguei por volta dás 14:20, com o odômetro marcando 79,9km rodados. No caminho eu optei por uma roda um bucadin diferente da do GPS e cabei rodando mais 9km, sem problemas.

Lá chegando tratei de comer novamente (um filé de frango a milanesa e bastante salada) e encontrei o casal de meus amigos, Alexandre e Noeli, que me levaram para a casa deles e lá fiquei até Domingo, dia em que lavei a bike! Peguei uma carona até Mogi, coloquei “La poderosa” no rack e bora para a Terra da Garoa.

Considerações Finais:

- Trajeto muito bacana, trecho de asfalto muito bom e sinalizado. Uma grande parte, com acostamento largo e bem pavimentado;

- Na “mini-serra” de terra o trajeto é bem alternado, mas sem grandes dificuldades. A subida do primeira etapa credencia quem vai ou não desfrutar do role, hehehe;

- Dava para ir mais pra frente (creio que Santa Branca seria bacana), posar e voltar pelo mesmo trecho no dia seguinte, sem loucuras. A cidade de Paraibúna possui bons hotéis/pousadas e o povo possui um grau de educação raro hoje em dia.

Bom, é isso aí!

Abraço a todos, principalmente ao Rdias

JMarcelo

PS.: Próxima etapa - Caraguá, via Estrada da Petrobás