Sense Impact SL 2019 X Soul SL729

Eu ficaria com a Sense devido a geometria.

Editado por ghd - 03 Set 2018 as 20:42

O head tube angle (Letra D) que a sense mede é diferente do ângulo de direção (Letra E) que a Soul disponibiliza, correto?

Qual dos dois é o famoso Head Tube Angle?

É o mesmo, é o ângulo do tubo da caixa de direção em relação a linha paralela ao chão...

Quanto menor, mais inclinada vai ficar a suspensão e mais a frente ficará o cubo da roda... Aqui você ganha em amortimento e controle na descida, pois seu tronco fica mais deslocado da roda dianteira... Perde um pouco de tração na subida...

Quanto maior, mais reta vai ficar a suspensão, e o cubo ficará mais próximo a linha do Head Tube... Seu tronco ficará mais próximo a roda, melhorando a tração na subida e ganhando agilidade em manobras curtas como em curvas fechadas... Mas a bike fixa bem arisca, e dando a sensação de que em descidas você será jogado para frente...

É claro que a técnica do ciclista pode anular a desvantagem de ambas as geometrias, como por exemplo nas descidas jogando o corpo para trás do selim... E nas subidas sentando mais a frente do selim...

Flz escreveu: O head tube angle (Letra D) que a sense mede é diferente do ângulo de direção (Letra E) que a Soul disponibiliza, correto? Qual dos dois é o famoso Head Tube Angle?

Editado por rafael_rtg - 03 Set 2018 as 22:28

Obrigado pessoal.

Realmente fiquei tendendo mais para a Sense, porém esse quadros trincados me tiraram um pouco a vontade.

A garantia da Soul é vitalícia, já a da Sense são 12 meses, se não me engano...

Esse eixo boost faz tanta diferença assim?
E mais uma dúvida: a suspensão da Soul (Recon) não é melhor que a da Sense (Judy)?

Abs

Tenho uma Sense Impact Pro 2018 e o quadro trincou depois de 4 meses de uso. A garantia deu outro quadro, demorou 2 meses entre a primeira reclamação e a montagem com o quadro novo. Não posso reclamar da garantia, me atenderam com respeito. Desde abril estou com o quadro novo pedalando, já pedalei desde então uns 2.800 kms e o quadro tá normal. Acho que como o amigo disse acima, isso pode acontecer com qualquer marca, mas acho que são casos isolados, já que tenho uma Sense Rock 2017 e tá com mais de 3.000 kms (meu filho de 13 anos que tá pedalando com ela agora) e nunca apresentou nenhum problema.

Não para lhe responder, mas para lhe alertar, a uns 15 dias atras um quadro Cannondale supersix evo HM de um amigo, modelo atual, se desintegrou na minha frente na hora do sprint sem ao menos avisar, eu assisti de camarote aquele tubo traseiro onde próximo ao freio explodiu. Resultado foi um grande tombo dele e meu também, me ralei muito, capacete quebrou e meu quadro também um Cannondale Supersix Evo Hm, porem um modelo 2013, também quebrou, mas este por ter batido o top tubo no acostamento. Portanto essa de que uma marca internacional de renome esta imune, não esta, principalmente nas versões top de linha que são feitas nos limite geralmente. Sense ao meu ver junto da audax são marcas mesmo nível  que a maioria das marcas internacionais em se tratando de quadro de alumínio.

Como dito pelo Niel, além de serem feitos no limite, utilizam um carbono mais leve (menos material na verdade) e mais rígido (High modulus) o que consequentemente o deixa mais quebradiço. Que é exatamente o caso dos modelos HiMod da Cannondale.

Pra uso não profissional talvez seja realmente mais vantajoso pegar o quadro comum e seus 200g a mais.

Maquarte escreveu: Binotto escreveu: A Cannondale por exemplo, tem um desenvolvimento sensacional nessa linha de aluminio, tanto é que tenho uma TRAIL 2015, e é sensacional, principalmente o sistema SAVE na traseira que funciona mesmo. Eu tenho uma, mas honestamente sou novo no ramo e nem conheço o produto que tenho .... Teria como me falar mais desse sistema SAVE ? Desculpe desvirtuar o tópico, mas tento enviar mensagens privadas e não consigo.

Desculpem desvirtuar o assunto. Mas não sei se seria o caso de novo tópico.

harlanrodrigo escreveu: Galera, estou pensando seriamente em comprar essa bike da Sense, mas tenho um receio com relação a ela, que é justamente essa relação 1x11 NX com a mais leve em 32x42. Onde moro exiatem muitas ladeiras fortes, íngremes (acima de 17%} e tenho quase certeza que não subirei bem com ela. Hoje a minha é uma bike simples, e a mais leve é 24x34,que é signiricativamente mais leve que essa NX. Então, quais seriam os conselhos de vocês para deixar mais leve? Colocar um e divela duplo tipo 26x36, com algum câmbio Shimano ou mesmo Sram se existir. Ou seria melhor colocar um cassete 11x46 (que nem me traria tantas vantagens). Vale a prna converter essa pra 2x11 ou tem alguma outra bike com esa qualidade de geometria e suspensão que já seja 2x11 ou 2x10. Obrigado pela paciência! Abraços

Certíssimo, creio que tudo seja questão de adaptação. Na minha antiga 26 eu já isolava o trocador só pedivela no meio em 32 e já usava somente o k7 traseiro.
Migrei para a impact sl 2019 e vou te dizer. Estou tendo somente alegrias.

11v com cassete 11-42 so' p quem e' brutao. Se nao e' seu caso vai sofrer bastante em subidas ingrimes.

Mais uma ideia, ao invés do prolongador troca só o câmbio 11v pelo Eagle.

Se não trocar o cassete 11-42 não tem por que trocar o câmbio.

miniic escreveu: Se não trocar o cassete 11-42 não tem por que trocar o câmbio. Mas a sugestão ali era para trocar o cassete por um 11v 11-50 + câmbio Eagle. O câmbio Eagle foi projetado para trabalhar com cassete monstro, então não precisaria, por exemplo, usar um prolongador de gancheira. O câmbio original dela não vai bem com cassete grande assim. A Oggi é muito inferior... Não só geometria, que aliás nem tem no site então não posso analisar a fundo. O acabamento da Oggi é deprimente... Coroa única, assim como boost, é o futuro das MTBs. Até a Shimano aceitou isso com o novo XTR. As rodas da Sense tem largura interna de 25mm, essa medida tem sido meio que o padrão das rodas mais atuais de MTB. Deore é um grupo 10v, tecnologia que em estrada existia desde começo dos anos 2000, MTB 2010. Com 10v você é obrigado a utilizar um câmbio dianteiro, além de os itens de desgaste custarem a mesma coisa que os de 11v. Minha opinião, não faz sentido comparar a Sense com a Oggi. A única vantagem da Oggi é o preço, restante é tudo inferior. Sobre fazer uns testes para sentir e depois fazer upgrade eu acho melhor não. Se você tirar os componentes novos provavelmente vai conseguir vender por um preço melhor e mais rápido. Vender esse tipo de coisa usada é bem mais difícil. A não ser que pegue uma bike com essa relação emprestada, ou simule na sua bike atual como seria limitando a relação à combinação de coroa / cassete equivalente à da Sense.

miniic escreveu: Sense impact SL + prolongador + cassete 11-50. Nessa faixa não tem nada que chegue nem perto dela. Pode comprar o cassete do AliExpress ou mercado livre se tiver pressa, não é algo caro... Ainda pode vender o 11-42 e recuperar quase todo o dinheiro.

harlanrodrigo escreveu: CaioB escreveu: A Scale 980 perde muito em comparação com essas? Sei que a suspensão é inferior, mas em contrapartida é uma Scott, estou querendo comprar uma nessa faixa de preço   Rapaz, a Scale 980 é por volta de R$ 2.000 mais caro, então não é da mesma faixa de preço não. Na mesma faixa acho que é a Scale 990, que é bem inferior. Mesmo assim, olhando friamente os componentes, acho a Sense Impact SL melhor que a Scale 980 2019, mas nunca andei em nenhuma delas.

A 980 GX (verde) sim é 2 mil mais caro, a 980 NX é em torno de R$ 6.500,00