Cuidado: garfo rígido (de aço) da KHS trincado

Aos proprietários das KHS, chequem periodicamente o garfo por trincas, especialmente se observarem alguma instabilidade na roda dianteira! No início de 2015 compartilhei com vocês a aquisição da KHS Vitamin A abaixo, com quadro em alumínio e garfo em aço (Hi-Tensile), a qual adorava.



Infelizmente, depois de um pouco mais de dois anos de uso, fui surpreendido com o aparecimento de uma trinca na canela esquerda que, quando percebi, já tinha evoluído para quase todo o perímetro do tubo:



Inicialmente percebi um pequeno tremor ao frear a roda dianteira. A princípio pensei ser desalinhamento da roda, então a alinhei. Melhorou um pouco, mas o tremor retornou e começou a se intensificar. Reposicionei as sapatas de freio e nada. Verifiquei a caixa de direção, e também se havia alguma trinca na espiga, e nada. Isso já tinha se passado uma semana. Finalmente, quando a trinca no lado externo da canela evoluiu é que pude identificar a razão da instabilidade! Eu eventualmente checava o quadro (de alumínio) procurando por possíveis trincas, mas ingenuamente pensei estar ainda muito cedo para fazer o mesmo com o garfo de aço.

Pós-venda e garantia

Contactei a Fepase Sport, que é a importadora/distribuidora da KHS no Brasil, para acionar a garantia. Lá fora a garantia é de 10 anos; aqui é a metade disso. Atualizo vocês sobre o desenrolar.

Na segunda foto,embaixo,a esqeurda,tem uma marcas no ombro,bateu algo ali ou tem alforge no garfo tbm?
Se vc nao lembrar q nada q fez bem fora de uso,tipo um DHzinho,pode ser mesmo algo em serie,ja q se trata de uma bike nova,aparemente na foto,bemcuidado,q nao caiu na mao de molecada empinando,e mesmo assim,ele aguentaria mais que o que vc citou,2 anos.

Pelas fotos que eu ja vi pela net,istofoi causado pelo freio dianteiro,a alavanca que ele faz ao freiar.So pra tu ter uma ideia,qdo é freio a disco trinca la embaixo,tipo cm acima do bose onde fica parafusado a pinça
Ja speeds quebrao abaixo deste teu,pelo freio "ferradura"pega ali e forçar no meio.
Eu tenho garfo rigido na 29er,um de alu bem simples e barato,e sempre ao sair no fim de semana dou uma olhada,apesar de aluminio nao avisar,quebra e pumba...

Coloque um El TENEDOR agora

É o q iria complementar: o aço avisa, o alumínio não..

Devair escreveu: Na segunda foto,embaixo,a esqeurda,tem uma marcas no ombro,bateu algo ali ou tem alforge no garfo tbm? Se vc nao lembrar q nada q fez bem fora de uso,tipo um DHzinho,pode ser mesmo algo em serie,ja q se trata de uma bike nova,aparemente na foto,bemcuidado,q nao caiu na mao de molecada empinando,e mesmo assim,ele aguentaria mais que o que vc citou,2 anos.

Aquilo é um desgaste na pintura causado por uma presilha que ali havia para ajudar a estabilizar o para-lamas de plástico.

Devair escreveu: Pelas fotos que eu ja vi pela net,istofoi causado pelo freio dianteiro,a alavanca que ele faz ao freiar.So pra tu ter uma ideia,qdo é freio a disco trinca la embaixo,tipo cm acima do bose onde fica parafusado a pinça Ja speeds quebrao abaixo deste teu,pelo freio "ferradura"pega ali e forçar no meio.

Curioso é que desde o início esse garfo flexionava bem com as imperfeições do asfalto (sou relativamente leve, a propósito). Tenho outro garfo rígido de aço e não há esse grau de flexão. A flexão excessiva pode levar à fadiga precoce, mesmo em se tratando de aço. Não sei como são os testes de fadiga da KHS para essa linha (se há), mas pode ter sido um erro de dimensionamento das canelas.

Ligeirinho escreveu: Muito importante esse relato. Caso isolado ou uma possível necessidade de um recall? Apesar de estilos totalmente diferentes tenho uma KHS tanque de guerra toda Aço SAE 1020 Q É A MOD. MANHATTAN FLYER. PROVAVELMENTE pelo perfil de uso bastante moderado em se tratando de bike retrô não terei problemas. Mas olho vivo.

Aqui tem um macete.

Se você faz peças equivalentes com aço de alta resistência e aço carbono comum, o aço de alta resistência precisa de menos material que o aço carbono.
Quando a peça em aço de alta resistência é submetida a um esforço, a área de sessão da peça é menor que no aço carbono, e isso concentra a tensão. O material em si é mais resistente, mas se torna mais frágil. Uma trinca que apareça vai rasgar o material mais fácil que no aço carbono, que tem mais área para dissipar a tensão da trinca.

Acontece muito disso em carros de corrida. Trocam uma peça original por outra de alta resistência, mas a peça não aguenta o esforço e quebra. Aí colocamos de volta a peça original de volta e ela aguenta a corrida inteira.
Em Rallye é muito connhecido esse efeito nos coletores de escapamento.