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Estrada Real - Caminho de Sabarabuçu - 2017 |
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João Frango
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Postado: 12 Fev 2017 as 16:19 |
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Como o nome do tópico sugere percorri o Caminho de Sabarabuçu da Estrada Real estes dias, começamos eu e meu amigo japones no sábado dia 28 de janeiro saindo da Vila de Cocais e chegamos a Ouro Preto dia 02 de fevereiro, foram 300 kms de pedal com elevação acumulada brava, diferente do ano passado no Diamantes não pegamos chuva, foram dias de sol forte e outros nublados, chuva fraca só na chegada a Ouro Preto e nem nos molhamos.
O Caminho de Sabarabuçu é o menor dos 4 Caminhos da Estrada Real e ia da Vila de Cocais até Glaura, mas por falta de parceiros e de investimento do instituto ele hoje termina em Rio Acima, mas pra pegar o certificado tem de chegar a Ouro Preto e por isso digo que o Instituto Estrada Real é uma merd(a), era só usar os marcos do Caminho Velho (foi o que fiz) e chegar a Ouro Preto, pra mim os caminhos tem de ter um destino certo e Ouro Preto é ele históricamente, sem falar que o trecho de Rio Acima a Ouro Preto é espetacular, quase 80 kms de pedal por lugares muito legais, deixar de conhecer São Bartolomeu é um pecado. Quem for se aventurar por ele vou dar dicas preciosas que me fizeram falta conforme for postando o relato que farei por partes, eu substimei o Sabarabuçu por ser curto e não foi uma boa , o Diamantes, Caminho da Fé e Caminho de Aparecida perto do Sabarabuçu são suaves. Começando Dia 1- Vila de Cocais a Caeté Na sexta dia 24/01 eu ja fui pro trabalho de bike, a passagem para BH ja estava comprada e o onibus da Gontijo saiu de São Paulo as 22:30, fomos de Leito pois queria descansar a noite pra no sábado só carimbar em Cocais e tocar pra Caeté, estava ansioso e queria começar logo, a viagem foi tranquila e nem acordei durante o trajeto mas foi demorada, era pra chegar em BH a tempo de pegar o onibus pra Cocais as 06:00 mas chegamos a BH as 07:30 e tive de correr pra conseguir ir no onibus das 08:00 pra Cocais, pra quem se perguntar porque de tanto onibus eu explico, não gosto de andar em asfalto a toa, ainda mais com bagagem e pneu de cravo, então evito e fui logo pra o que interessava que era a terra Sobre os onibus, a Gontijo desta vez não cobrou pra levar as bikes, estavam embaladas mas pelo fato do Leito levar só 26 passageiros o bagageiro foi vazio e a passagem custou R$ 170,00, o Passáro Verde pra Cocais também sem problemas com as bikes mesmo ja estando desembaladas, este custou R$ 35,00. Chegamos em Cocais por volta de 09:30 e pra nossa surpresa o amigo Fernando Gonçalves de Bom Jesus do Amparo estava no ponto de onibus nos esperando, conheci ele ano passado no Diamantes e ele quando viu que estavamos a caminho foi lá nos encontrar, quem fez o Diamantes e teve oportunidade de conhece-lo sabe o quão gente boa ele é. Ele tirou esta foto nossa finalizando a montagem das bikes no ponto de onibus Após montar as bikes nos dirigimos empurrando e conversando até a Pousada Vila Cocais pra carimbar o passaporte, chegando lá meu amigo percebeu que esqueceu o dele, tentamos encontrar o numero dele pra emitir outro na Pousada mesmo mas ligamos pra Ouro Preto, BH e até Diamantina onde foram nos entregues ano passado e não conseguimos, nos trocamos na Pousada mesmo e preparamos tudo pra partir. Fernando de Bom Jesus do Amparo a lenda do Diamantes no centro da foto, meu amigo Japones a esquerda e eu a direita é óbvio Depois de tudo pronto tomamos um lanche na Vila, conversamos e seguimos caminhando com o Fernando até o primeiro marco do Sabarabuçu, sem pressa pois não sei quando vamos ver o Fernando de novo, mudei todo plano do dia em consideração a nosso amigo. Primeiro marco do Sabarabuçu seguindo pra Antonio dos Santos e Caeté Hora de dizer tchau a nosso amigo, última foto e eis que meu pneu traseiro faz caboom, felizmente foi só a câmara de ar que abriu em uma das soldas, eu revisei tudo pessoalmente antes da viagem e estava tudo ok, coisas do além mas nada demais Câmara trocada e hora de partir, muito feliz por encontrar um amigo e por estar de volta a Estrada Real, desde o término do Diamantes eu vinha pensando nesta nova viagem, último click de nosso amigo, ja saimos de Cocais com uma subida daquelas Dai pra frente o pedal até Antonio dos Santos foi duro, mas o lugar é muito bonito, alguns trechos de sombra ajudavam mas o sol tava bravo, ficamos sem água mas dai vem aquelas coisas que fazem a diferença, 3 senhores estavam trabalhando nas cercas da estrada e nos ofereceram água do galão deles, foram salvadores do trecho Em Antonio dos Santos comemos e bebemos e após descansar tocamos pra Caeté, é uma vila bem pequena e sem atrativos, só que um apoio crucial no trajeto, e tem esse haras no caminho que achei um dos lugares mais bonitos do dia Sobe desce ..... e avisto o motivo do Sabarabuçu existir, a Espetacular Serra de Nossa Senhora da Piedade, pra ajudar ja estava pra escurecer e o cenário da luz refletindo nela era lindo, uma pena que o celular não capta, mas ali parei pra admirar Chegamos em Caeté por volta das 20:00, o dia foi puxado pela noite dormida no onibus e o calor que fez durante o dia, mas valeu a pena, foi um ótimo começo, em Caeté ficamos no Hotel JM que fica bem localizado e achei muito bom pro tipo de viagem que costumo fazer. Strava do dia http://www.strava.com/activities/847489707 Tinha esquecido, dicas úteis deste trecho a meu ver: A hospedagem na Vila de Cocais tem um valor considerado alto, em torno de R$ 150,00 a pensão completa pois na Vila fecha tudo cedo e então café, lanches, almoço e janta é feito ou na Pousada das Cores (onde fiquei ano passado) ou ai na Pousada Vila Cocais, eu não acho caro pelo oferecido mas programei a viagem pra pular esta etapa pois ja conhecia a Vila, a proximidade com BH onde saem onibus de 2 em 2 horas para a Vila ajuda na programação. O trecho entre a Vila e Antonio dos Santos tem 20 kms, mas é bem travado com muito sobe e desce e não tem nada no caminho pra abastecer, se programe, de Antonio dos Santos a Caeté o pedal flui melhor mas são 24 kms sem nada no caminho também. A Hospedagem em Caeté indicada pelo Instituto fica fora da cidade e bem após o centro e também é com pensão completa e o valor da pernoite seria de R$ 120,00 se chama Vovó Duda (cotei antes pra saber), onde ficamos no Hotel JM é bem no centro de Caeté, perto de tudo, tem wi-fi mas na cidade os celulares funcionaram normal, custou R$ 60,00 pra cada com café da manhã, o jantar foi em um restaurante em frente ao Posto BR na Dona Therezinha em custou o pratão feito de comida caseira com limonada natural R$ 20,00 pra cada um, o restaurante Delícias do Fogão que está no guia é muito movimentado e quando fui lá pra carimbar e jantar estava rolando um Baile Funk, nem entrei e procurando achei a Dona Therezinha. Conforme tiver tempo vou postando, tem bastante coisa pra falar, espero que ajude os amigos no futuro
Editado por João Frango - 12 Fev 2017 as 20:10 |
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_danielcorrea
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Ô GT linda. Ajeitada com bagageiros e alforges, mais ainda. A minha está chegando neste ponto.
Acompanharei seu relato por completo, pois pretendo fazer este caminho ainda neste semestre. |
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João Frango
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Essa bike é bonita mesmo, a combinação de cores dela destaca bem, até demais e as vezes aqui quando vejo a mulecada secando chega a dar medo, mas é uma boa e simples bike. A minha ta bem modificada, pra resumir eu tinha uma 29 e tava pedalando bastante e quando voltei do Caminho da Fé após seis meses de volta ao pedal e tendo ficado 10 anos sem pedalar meu irmão encanou que também iria pedalar, no Shopping viu esta bike na Centauro por R$ 800,00 (em meado de 2014) comprou sem falar nada pra mim, pedalou duas vezes comigo e a bike ficou encostada com capa e tudo, ai um belo dia ele me pediu pra ver se conseguia vende-la, falei que na volta do pedal faria o anúncio, neste pedal fui assaltado e levaram a 29 dai como estava esperando chegar alguns ups que tinha comprado pra 29 eu peguei a GTzinha pra mim, fiz os ups que ja estavam a caminho e mais alguns, hoje ela está uma bike muito boa, até quero pegar uma Elite 2017 este ano mas vou manter a Gtzinha pra Ciclotour e ciclovias por aqui, deixar a nova só pra pedal em que eu for com o carro e leva-la, andar por aqui com bike deste nível eu não farei mais. A minha hoje ta com Suspensão XCR 30 com trava no guidão e ajuste de retorno, câmbios Alívio M410, 24 marchas com k7 SunRace M66 com 11 a 34 dentes, pedivela Acera M391 22/32/44, cubos Alívio M430, alavancas EF 65 Shimano, V-brakes Shimano com sapatas de refil da Baradine pra uso misto, bagageiro é um Ostand e o Selin um Selle Royal médio com molas pois não consigo usar selin fino e duro. Os excelentes aros são os originais Alex Rins, raios, canote, mesa, guidão e central são os originais também, o quadro aguenta muita porrada, essa minha carregada ja rodou uns 2 mil kms e em uso de passeio e trilha mais uns 1500 kms, como disse é uma bike simples e muito boa. Muitas peças ja tinha e estavam pra ir pra 29, as que sairam foram pra bike da minha esposa ou vendi na OLX. O alforge é da Decathlon e a mala que ta por cima da Ostand, na cidade uso a mala e o alforge pra viagem com ela por cima, assim consegui eliminar a mochila que fritava as costas. Se precisar de alguma dica estamos ai, vou postar mais um dia agora
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João Frango
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Dia 2 - Caeté, conhecendo a Serra e o Santuário de Nossa Senhora da Piedade
Como vi na história do Sabarabuçu ele foi desbravado pois os Bandeirantes avistavam de longe uma imensa formação que com a luz do sol brilhava muito, eles esperavam achar Diamantes ou metais preciosos, se lascaram pois é tudo minério de ferro mas ja que chegaram lá em cima daquele colosso decidiram marcar território e construíram a igrejinha que hoje eles chamam de Ermida e ela está la em cima firme, forte e linda até hoje Passar por ali e deixar de conhecer é perder muito do caminho, também é encarar um desafio enorme, até hoje foi a maior subida continua que peguei na vida, do centro de Caeté até o topo foram quase 17 kms subindo em 3 horas e 11 minutos corridos com 2 horas e 8 minutos pedaladas. Strava da subida espetacular http://www.strava.com/activities/848586945 na minha cabeça eu chegaria a Cocais as 8 da manhã, começaria a pedalar as 9 horas e de Antonio dos Santos pegaria uma alternativa e ja sairia em Penedia que seria meio caminho andado até o topo da Serra, isso com 22 kilos sendo puxados por cada um de nós (eu 14 da bike e 8 de bagagem e água e meu amigo 15 da bike e 7 de bagagem e água) ah vá acorda mané conversando com meu amigo dei a idéia a ele de subir-mos e depois voltar ao JM mesmo e seguir só no outro dia o caminho, ele topou tomamos café e subimos só com as caramanholas cheias e uma câmara caso fura um pneu, foi uma ótima estratégia !!! Edit: esqueci de mencionar, além de subir sem a bagagem que deixamos no Hotel nós ainda calibramos os pneus no máximo pra diminuir o arrasto, na terra usavamos 40 libras, pra subir como foi tudo asfalto tocamos 65 libras nos pneus, ajudou bastante na subida Neste ponto avistamos a Serra, estávamos na altura de Penedia e ja tinha subido uns 7 kms Portaria do Santuário, dai saimos da BR e pegamos a Estrada dentro do Santuário Altitude lá no topo do Santuário A subida após a portaria fica pesada, com trechos onde pedalei em pé, não empurrei nada mas se estivesse com a bagagem imagino que teria empurrado Vistas lá de cima, espetáculo de lugar, vale muito a visita Meu amigo chegou uma hora depois de mim, mas ele ja tem quase 60 anos e treinou pouco, demorou mas também não empurrou Mapa e informações do CRER que é o Caminho Religioso da Estrada Real, é um caminho que quando pronto será enorme e muito legal de percorrer, mas ainda não foi todo sinalizado, quem percorre o Diamantes, Sabarabuçu e o Caminho Velho sempre se depara com seus marcos, as vezes vamos na mesma direção mas não sempre pois o CRER liga os Santuários de Nossa Sra da Piedade ao de Nossa Sra Aparecida em São Paulo e no trajeto ele liga marcos católicos importantes e não o caminho dos Bandeirantes como os 4 caminhos da Estrada Real. Lá em cima quem está percorrendo algum dos caminhos que passam pelo Santuário recebe o carimbo especial, eu recebi após meu amigo chegar fizemos um lanche, admiramos a vista, enchemos as caramanholas com água benta mineral do topo da Serra e quando o tempo ameaçava fechar decidimos descer, ai mano pense numa descida gostosa !!! Strava da descida http://www.strava.com/activities/848586675 Dividi os segmentos pois meu Strava não está pausando nem manualmente e como ficaria andando lá em cima finalizei pra não ficar zigzag no segmento, na descida é óbvio que não tirei foto, depois de mais de 3 horas pra subir eu queria descontar na descida Dicas úteis pra este trecho: A maior dica, subam até o Santuário, mesmo que não seja religioso ou de outra religião subam, a subida é um desafio, a vista é espetacular e o Sabarabuçu só existe por causa desta Serra !!! Recomendo o Hotel JM, fica no centro o que facilita refeição, sinal de celular e o que mais precisar e o valor e café são muito bons. continua no dia 3...
Editado por João Frango - 13 Fev 2017 as 20:47 |
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João Frango
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Dia 3 - Caeté a Rapósos
Deixamos tudo pronto pra partir logo cedo após o café, mas dai o dono do Hotel JM o Sr João Batista estava lá pra nos servir, dai começamos a conversar e dai ja viu, o papo muito bom foi rolando solto e quando vi ja era 09:30, educadamente fomos nos despedindo e partimos, meu plano era ir até Sabará mas chegamos lá na hora do almoço e resolvi esticar até Rapósos após fazer contato com a Pousada que fica lá a Pousada do Tico, atendimento e acomodações muito boas, com jantar na Pousada e café da manhã nos custou R$ 80,00 pra cada, resolvi esticar pois Sabará foi uma decepção, o Patrimônio Histórico todo detonado, um trânsito chato, nem parecia estar no interior. O que valeu em Sabará foi o almoço gostoso e barato em um self-service na rua da Delegacia e o atendimento no Museu do Ouro, eu não tinha notado que era segunda feira e no guia estava escrito que na segunda não funciona, mas os seguranças e funcionários foram muito gentis e nos atenderam com toda cordialidade e até me carimbaram o Passaporte, típico atendimento mineiro Este trecho o pedal estava rendendo legal, a menos de 10 kms de Caeté tem o Distrito de Morro Vermelho, la compramos água e comemos umas besteiras no Armazém Dumorro que fica bem na entrada do Distrito, só vi 3 pessoas na rua circulando em plena segunda feira Matriz de Caeté, ela e outras que vi em Caeté assim detonadas Após uns 5 kms de pedal cruzamos uma linha férrea, também foi a última vista limpa da Serra da Piedade, estava nublado lá em cima, imagino que se tivesse lá não teria a bela vista do dia que subimos Falando do Trem, ó ele ai, pena que não deu tempo de pegar a foto de frente da Locomotiva, ele vinha apitando, imponente a máquina Chegada em Morro Vermelho, pela cor do pneu da pra entender Igrejinha no Distrito de Morro Vermelho, ninguém na rua Depois de Morro Vermelho o pedal fluia muto legal, trecho gostoso e estávamos em um ótimo ritmo, mas nesse areial meu amigo errou o traçado e levou um tombaço, estávamos rápido pois era no fim de uma descida, ele mesmo de luva machucou a mão em uma pedra, não deixei ele esfriar e após ver que estava tudo bem com ele e a bike continuamos, se esfriar ja viu né. Chegamos em Sabará na hora do almoço, como disse no começo do post fui ao Museu do Ouro e depois procurar almoço, nos indicaram o self-service na rua da Delegacia, chegando no Restaurante quando foi parar a bike meu amigo pra completar queimou a perna feio no escapamento de uma moto parada , isso seria irrelevante mas durante o resto da viagem essa queimadura levou um tempo precioso pois toda hora ele parava pra limpar e refazer o curativo, mas acabou dando certo, após o almoço fomos em uma farmácia e ele comprou o que precisava e tomou um analgésico pois juntou a mão e a perna mais o cansaço, tava difícil pra ele. Entre Morro Vermelho e Sabará este foi o primeiro momento que vi o Teleférico de Minério, depois cruzamos com ele várias vezes pelo Sabarabuçu, os locais chamam de Caçambas Uma das Igrejas de Sabará, esta está assim pois quem trabalhava nela era o Mestre Aleijadinho, como ele não a terminou ela foi deixada assim inacabada na faixada mas dentro dela tem uma Capela Em Sabará não precisa comprar água, na rota de saida da cidade tem o Chafariz Kaquende com água mineral geladinha, ele ja tem mais de 260 anos de construção Saimos de Sabará cruzando a ponte sobre o rio, o último ponto onde encontramos construções em Sabará é o Arraial Velho, lá tem algumas casas, passando desta igrejinha pegamos uma ladeira brava e voltamos para a terra e a ficar isolados o caminho continua muito bom de pedalar e chegamos a um sitio onde a Estrada Real passa por dentro dele, tinha um senhor no portão e ele bateu um papo conosco, cruzamos a porteira de entrada e esta é a saída do sitio, pegamos uma trilha que é um caminho de chuva, ainda bem que não chovia A trilha segue até cruzar este rio, dai começa a subir tudo de novo, e sobe muito mas a sombra e o lugar tornam o trecho gostoso de percorrer OBS: olha o marco do CRER ai no canto Depois de subir bastante de novo desceríamos, mas agora era um verdadeiro ''Rock Garden'' pedras grandes e soltas, meu amigo meio zuado descendo devagar na minha frente e eu descendo montado na bike fazendo uma descida técnica e bem prazerosa, chegando no próximo rio as cavas se tornam escadas e numa dessas meu amigo travou e eu clipado acabei caindo, a bike foi rolando por uns bons metros e eu também, mas não machuquei nada e nem quebrou nada, rimos bastante e bóra cruzar outro rio e eu agradecendo a Deus que não tava chovendo Aqui mostra o tanto que descemos e subimos, lá do outro lado está a descida para o segundo rio que cruzamos, após atravessar ele subimos tudo de novo e pense numa subida ingrime Aqui a primeira vista de Rapósos, dai é só descer e desce bastante, a Pousada do Tico fica bem perto do fim da descida onde entramos na cidade e bem fácil de achar, fim do pedal do dia que com tudo o que rolou mesmo assim foi muito legal. Strava do dia http://www.strava.com/activities/849619452 Dicas úteis pra este trecho: Vejo muitos que fazem o Sabarabuçu pedalarem de Caeté a Sabará e pernoitar, eu digo que é melhor seguir até Rapósos pois o trecho é bom e rende bem e no relato de amanhã voces vão ver o por que é melhor sair de Rapósos cedo e descansados pra enfrentar o que nomeei de "Enrosco Real'' o que até hoje no meu ciclismo foi o que enfrentei de mais cansativo em um dia de pedal. Sabará me decepcionou pela conservação e movimento de carros, voce não consegue tirar uma foto sossegado. Rapósos tem um movimento muito legal as margens do rio a noite com moradores passeando e praticando esporte A localização da Pousada do Tico é excelente tanto pra quem vai sentido Ouro Preto como eu ou o contrário, a hospedagem e atendimento foram excelentes, nos fizeram jantar com uma comidinha caseira deliciosa e o preço pra mim foi muito bom, tem um wi-fi muito bom também, a fachada da Pousada está em obras mas por dentro está tudo novinho e muito bem feito, recomendo pra pegar fôlego pra o que vou descrever amanhã no quarto dia de pedal, continua...
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João Frango
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Após chegar de viagem e voltar a trabalhar fiquei sem tempo, até fico um pouco on-line no trabalho mas não da pra postar um relato pois ficam de olho em mim , bom continuando...
Dia 4- Rapósos, Honório Bicalho, Rio Acima, o Enrosco Real Pra este dia programamos chegar em Rio Acima, pouca coisa só 23 kms e segundo a planilha altimétrica do Instituto E R é boiada, descansamos legal na Pousada do Tico, café da manhã gostoso e sem pressa batendo papo com ele pois vão ser só 23 kms mas antes da partida o Tico me disse pra ir preparado pois o trecho era feio e ele pedala também e conhece o lugar , o meu Guru desta viagem o Marcos Miura relatou uma certa dificuldade em trecho curto mas não imaginava que estava indo rumo ao Enrosco ou Inferno Real, voces vão entender a seguir. Igreja Matriz de Rapósos segundo o Tico a mais antiga Matriz de Minas, preciso confirmar Pra sair de Rapósos pegamos uma sequência de subidas bravas, no fim dela avistamos este canalete que leva água da montanha para a cidade, antigamente esta água abastecia a cidade, lugar bem legal pra começar a trilha que seguiu o canalete por um bom tempo, toda ela pedalável mesmo com os alforges Aqui acabou a tranquilidade e começou a provação, dai até Honório Bicalho foi disto pra pior Aqui o sol ja estava rachando e ja tinha carregado a bike bastante, pois tudo está muito cavado, acabamos errando e descendo a trilha direto mas era pra ter pego a direita, mas o marco a direita pouco abaixo estava coberto por uma árvore, esta errada deu 4 kms ida e volta até chegar na beira do riacho em um lugar sem saida, voltamos até este marco ai desci a pé pra direita e achei o marco escondido ai ja tinha ido meus 2 litros de água e tava longe de sair do Enrosco Real Ali do outro lado esta a trilha pra subir ao passar o rio, fui seguindo na direção que parecia ir até ela mas lá embaixo não dava nela Ele estava na trilha errada, tipo uma mensagem subliminar de ''ta indo pro lado errado irmão'' Descendo, descendo muito e errado Quando chegamos lá no fim desta trilha tinha um rancho desabitado, procurei como cruzar o rio e ali não dava, nem se eu quisesse ir pelo leito até achar a subida não dava pois estava afundando muito, voltamos até o marco e achei a entrada certa, mas ai ja tinha ido algumas horas, a nossa água e muito da força, mas ainda tava só começando o sofrimento, voltamos ao marco e achei a trilha certa pra descer, nem deu pra tirar foto de tão ingrime e ruim que ela é, a foto abaixo é ja chegando ao rio e ali atrás da bike é por onde subimos a trilha, subi a pé pra ver como tava e não teve jeito, tivemos de descarregar as bikes e subir aos poucos bike e bagagens separadas pois é muito inclinado, escorregadio e longo o trecho foi uma subida de uns 3 kms deste jeito, sobe um pouco a bagagem, volta pega a bike e sobe, tudo nas costas que nem pra empurrar dava Chegando neste marco algumas horas depois terminou a primeira parte da prova, mas ainda tinha muito pra frente, mas o trecho de carregar a bike terminou ai, a frase deste marco tem tudo a ver com o trecho Dai pra frente tivemos um trecho de pedal legal, com retas e descidas bem legais, eu pra recuperar o fôlego mas a sede e a fome e o cansaço pelo sol de rachar ja cobravam seu preço, tacamoslepau e só parei pra fotografar aqui pois estava esperando meu amigo que ficou pouco pra trás, este trecho foi muito divertido Mas quem pedala pela Estrada Real quando desce muito ao invés de ficar feliz fica é preocupado e o que eu esperava chegou, após descer muito cruzamos mais um rio e pah!!! começaram as subidas gigantes, sem pernas, água e com fome foi muito empurra até terminar o Enrosco Real, lembra dos 13 kms que seriam fácil, ja tinham levado quase 4 horas e estava longe de acabar E o mais louco, dava para ver Belo Horizonte de onde estávamos, até sinal de 4G pegou, mandei um alô pra galera e continuamos na sofrência Aqui definitivamente saimos do Enrosco Real, ainda tinha 4 kms até Honório Bicalho mas foi quase todo em uma retinha inclinada que se torna um descidão delicioso pra fechar o trecho Chegamos em Honório Bicalho as 15:30, encostamos em uma casa de sucos e descansamos e comemos e bebemos muito, depois de re-estabelecidos fomos procurar a Caixa Econômica que era a referência da planilha pra sair da cidade, anda tudo pergunta pros locais e nada de saberem o que é Estrada Real e do que estávamos falando, até que apareceu um senhor de bastante idade que sabia e nos deu as dicas, a Caixa Econômica foi explodida a alguns meses e por isso não achei pois foi desativada Saindo de Honório Bicalho uma cena triste, trilhos históricos estão sendo cobertos por construções irregulares, estes trilhos seguem até Rio Acima mas hoje muitos trechos não existem mais, seguimos por uma via de terra beirando o que sobrou dos trilhos com o rio junto Trilha que margeia os trilhos e o rio que citei, são 10 kms assim, uma delícia e alívio depois do que passamos, ela é quase toda plana com algumas pequenas subidas, com a barriga cheia começou a render meu pedal e fui embalando, logo atrás ouvia o barulho da bike seguindo e pra mim era meu amigo acompanhando, pensei aproveitar que ta na roda e vamos adiantar e comecei a subir o ritmo e ele na roda, de repente uma subidinha e me põe do lado um cara que estava treinando sózinho ele me disse ''e bichão, ai sim heim, com bolsa e andando assim, bão dimais heim'' me despedi e ele sumiu e meu amigo ficou um pouco pra trás , dai parei pra tirar esta foto e esperar Chegamos em Rio Acima pouco antes das 18 hrs, ficamos na Pousada Circuito Real e assim terminou os 23 que viraram quase 35 piores kms do meu ciclismo até hoje, verdadeiro Enrosco Real. Strava do dia http://www.strava.com/activities/850879486 Dicas úteis pra este trecho: Se quiser mesmo conhecer este trecho de Rapósos a Honório Bicalho durma em Rapósos, leve água de sobra e comida pois não tem nada no caminho pra pedir ou comprar. Se estiver com bagagem pesada como eu estava (8 kilos) fale com o Tico e contrate um mototaxi pra levar a bagagem até Rio Acima na Pousada Circuito Real que é simples mas muito boa e bem localizada ou outra a sua escolha, ele pode indicar um de confiança e acredite, vai ajudar muito a vencer esta etapa e por ser perto pelo asfalto não ficará caro. Se estiver passando por Rapósos tarde não arrisque, vá pelo asfalto até Honório Bicalho e de lá pega a estradinha de terra que citei acima, a pouco tempo ja tiveram de resgatar pessoas a pé e também de bike com helicóptero pelos Bombeiros, ficaram presas neste trecho a noite e se perderam pois faltam muitos marcos ali e não tem movimento pra achar a principal pra sair. Em Rio Acima vá jantar cedo, as 20:00 ja não achei comida no centro, sorte que um cara me indicou um restaurante mais afastado, andei uns 3 kms pra chegar nele, fica em frente a uma Igreja Universal na Avenida Principal, a comida estava muito boa e custou barato. ufa, quanta coisa, da saudade em lembrar, amanhã se der tempo eu termino o relato, espero que alguém esteja gostando da novela e que ajude no futuro. continua...
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Dorfo
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Opá, tô acompanhando aqui e aguardando curiosíssimo os próximos capítulos dessa novela enfatizante. Sou louco pra fazer passeios assim, um dia eu consigo!!
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João Frango
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Valeu Dorfo, gosto de relatar as rotas do meu jeito pra animar mais gente a fazer, hoje em dia ta uma geração Gourmet que ta complicado eu juntar uma turma pra ir comigo, galera quer moleza, carro de apoio e luxo no caminho, e fazer viagem com correria, ai acabo indo só ou com este meu amigo que é casca grossa e mochileiro das antigas. bóra continuar, falta pouco ... Dia 5 - Rio Acima/Acuruí/Glaura/São Bartolomeu A noite em Rio Cima foi legal, achamos uma janta boa, demos uma volta na Praça Central e dormi muito após o Enrosco Real ter sugado minha energia, tinha deixado tudo pronto pra sair cedo mas de novo ficamos batendo papo com o Cacau que é o Dono da Pousada Circuito Real durante o bom café da manhã e ai ja viu né, mas ja to desencanado de fazer as coisas com pressa, o local pra carimbar em Rio Acima é na Estação Ferroviária bem no centro da cidade, fomos pra lá e chegando lá de novo as pessoas querem conversar, saber dontuvem prontuvai e descobri que o senhor que carimba morava perto de onde moro hoje, ai ja viu né, mas beleza pois ja aprendi que em Minas é assim e as pessoas gostam de conversar e se importam em te ouvir e isto é muito legal, sabia que o trecho era duro, mas não esperava que fosse tanto o trecho até Acuruí foram 26 kms durissímos e demorados, mas muito legal de percorrer. Igreja onde é a chegada a Rio Acima, muito bonita mas uma pena que não da angulo pra pegar uma foto legal pois as construções em volta estão muito próximas a ela. Estação Ferroviária que foi desativada recentemente e onde é uma Biblioteca e Centro Cultural, aqui no quesito carimbos acabava o Sabarabuçú o que acho uma palhaçada, mas pra receber o certificado só chegando a Ouro Preto o que pra mim é o certo, a saida da cidade é em frente mas cuidado pois o marco que tinha de estar mais a frente na saida da cidade não existe mais, tem um marco do CRER a direita mas é pra pegar a subida a esquerda, ai o CRER segue outro caminho, dei sorte que tinha um senhor que nos avisou pois estava indo sentido ao CRER Depois de subir quase 9 kms esta foi a última vista de Rio Acima, dai descemos pro outro lado da Serra e fomos voltando ao isolamento A regra da E R, desceu muito vai ter um rio e vai subir tudo de novo, nesse o rio era mais forte e ja tinha ponte Aqui um dos potos de referência para os Bandeirantes, o Pico do Itabirito apareceu pra nós e fomos seguindo sempre vendo ele a partir daqui Pelo caminho encontramos muito MataBurros feitos por burros mas este foi feito por amigos de ciclistas e mototrilheiros Aqui ja tinha pra mais de 22 km de pedal, ja estávamos mortos pois tava muito calor e as subidas foram em sua maioria bem fortes, achei que ja estávamos chegando no Acuruí mas nada, descemos um pouco e depois pegamos a pior das subidas, inclinação brava mas fomos indo. Aqui sim é o final da subida e chegada ao Acuruí, chegando lá ja tive uma boa surpresa pois no Guia não menciona hospedagem nem refeição no Acuruí mas bem na entrada do asfalto hoje ja tem 2 pousadas novinhas e aconchegantes, parei só pra curiar pois eram apenas 14:00 hrs e em uma delas a recepcionista me indicou um restaurante no meio da vila, fomos até ele. Na vila não tinha ninguém na rua chegando ai na Cantina o dono nos disse que não tinha mais comida dei uma olhada nas panelas e vi um feijão e arroz e brinquei com ele ''faz um virado ai no prato que eu como'' ele disse que se não ligasse faria sim mas não tinha mistura pois ja tava tarde, vi uns ovos na cozinha e pedi pra ele dois fritos e ja era, ele ainda nos fez uma salada enorme bem variada e foi um banquete, enquanto comíamos ele veio bater papo e nos pediu desculpa mas não imaginava que a gente aceitaria comer ovo e por isto disse não ter mistura, falei pra ele não esquentar e disse que entendia o lado dele e tudo beleza. Após o almoço descansamos na pracinha com meu novo amigo peludo e as 15 horas tocamos viagem pois ainda tinha chão até onde não sabia ainda Em Acuruí que é um Distrito de Itabirito estão reformando o pouco da história que sobrou Saindo de Acuruí a E R tem um trecho asfaltado mas vazio onde não passou ninguém por nós, deu pra adiantar um pouco e aqui voltamos pra terra Trecho bom onde o pedal rendeu, passamos por poucas construções e por muitos bois juntos, tive de usar a arte que aprendi em 2014 no Caminho da Fé com um senhor que parou pra me ajudar num enrosco e me ensinou a tocar eles pro canto sem perigo, juro que vou filmar na próxima pois ninguém acredita e uma destas construções tinha este chafariz onde nos refrescamos pois o sol tava de lascar ainda Tocamos o pedal e chegando perto de Glaura começou a atravancar de novo, chegamos em Glaura perto das 17 hrs e paramos em um barzinho pra tomar uma coca e pegar água, esse lugar é famoso é onde fica a mini-cidade onde as crianças brincam, tinha uma galera jogando sinuca e começamos a conversar sobre a viagem e eles falando do lugar, ofereceram até carona pois iriam pra Ouro Preto, claro que negamos pois fomos lá pra pedalar Mini-cidade das crianças, ta vendo as grades, ainda neste dia o cara que as fez iria salvar nosso dia, já explico abaixo Matriz de Glaura, ta só o pó também Chegando ai os Caminhos se dividem, um rumo a São Bartolomeu/Ouro Preto que foi o que peguei e o outro o Caminho Velho segue pra Cachoeira do Campo e segue até Paraty, mas isso vai ficar pra outra trip. Perguntamos aos locais se tinha alguma pousada e nos disseram que não tem, a que tinha era lá no começo de Glaura onde parei mas é um Hotel Fazenda e até se retiraram do guia e devolveram o carimbo pois a hospedagem lá sai por R$ 300,00 a noite com pensão completa, como só paravam lá pra carimbar e seguir resolveram se desligar do Istituto E R, por isso o Caminho de Sabarabuçu passou a terminar em Rio Acima. Bom, ja era mais de 18 hrs e tinha pouco tempo de claridade, São Bartolomeu estava a 10 kms com trecho misto de asfalto/terra e sobe e desce, foquei e forcei pra chegar em São Bartolomeu ainda claro. Saindo de Glaura é um sobe desce de sempre bem gostoso e rendia o pedal, chegamos a uma rodovia recém asfaltada, uma descida animal com muitas curvas e bem deserta o que fez render muito o trecho, no fim desta sérrinha voltamos pra terra e tava chegando São Bartolomeu e a noite junto. Lugar onde pegamos a sérrinha asfaltada pra São Bartolomeu. Quando voltamos pra terra encontramos uma família onde era um pai e tres filhos voltando da escola, normal, seria se eles não estivessem com mulas e cavalos, num trecho de 5 kms fomos em um ritmo onde nas rétas e decidas nós os ultrapassávamos mas nas subidas eles passavam e assim foi até finalmente cruzar o rio e entrar no calçamento de São Bartolomeu, parei pra esperar meu amigo e eles pararam pra conversar, como sempre aquela simpatia deles do interior , o pai conversava bastante e foi um barato, ele disse que até a Pousada tinha muita subida e pra gente pegar carona segurando na sela da mula que ele tava que ela puxava a gente agradeci mas fomos no pedal. Chegando na Pousada São Bartolomeu ninguém saiu pra nos atender, eu tinha mandado e-mail, ligamos nos dois dias antes e durante o dia e ninguém atendeu, as luzes da casa anexa a Pousada estavam acesas mas ligando, chamando, batendo palma e campainha e nada, fiquei puto mas danem-se eles e fui me virar. Perguntamos pra única pessoa na vila que achamos na janela em uma casa de frente com a Igreja que fica bem no centro da vila, onde poderíamos encontrar hospedagem, ele prontamente nos indicou um amigo dele, era só descer a rua que estávamos, cruzar o rio e subir até o final da rua e lá encontramos o nosso anjo em São Bartolomeu o Seu Itamar, figura ímpar daquelas que nos marcam em uma viagem destas, encontrei a casa dele ja era quase 21 horas e ele ja estava dormindo ele é aposentado e era funileiro e foi pra São Bartolomeu pra montar a Pousada que ainda está em construção mas ja consegue receber hóspedes muito bem, ja foi mostrando a Pousada e nos hospedando, enquanto tomava banho ele fez cafézinho e janta pra nós, advinha ovo caipira frito de novo com arroz feijão e salada e um suco e manga colhido do pomar dele, isso que nem pedimos nada mas ele imaginou pela nossa cara de morto que precisariamos , lembra das grades de Glaura, então foi ele que fez, ele faz bicos de soldador e funileiro pra terminar a Pousada. Foi um dia puxado mas muito bom, felizmente encontramos o Seu Itamar pois se fosse depender da Pousada São Bartolomeu estavámos lascados , depois do banho e jantar batemos muito papo com cafézinho caipira e o descanso foi muito bom. Strava do trecho http://www.strava.com/activities/852136983 Dicas do trecho: Saia cedo de Rio Acima Se chegar em Acuruí tarde e ver que não vai conseguir chegar em São Bartolomeu fique em Acuruí, nas faixadas das duas Pousadas que vi lá tem um letreiro digital com o telefone celular pra se hospedar, no Google eu ainda não achei as pousadas que mencionei, aliás se não pagar o Google esconde o que é uma palhaçada deles. Em São Bartolomeu procure a Pousada do Seu Itamar, ela é novinha, tem wi-fi pra dar um alo pra família, o cafézinho, jantar e café da manhã e o atendimento dele foram espetaculares, pessoa muito boa. Issae, espero que gostem, falta só um dia pra acabar, continua ...
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_danielcorrea
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Fiquei curioso é interessado na história de abrir caminho no meio das boiada. Conta aí...
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João Frango
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Pause no Sabarabuçu pra voltar a 2014 em minha primeira ciclorota, o Caminho da Fé Foi o seguinte Daniel, no trecho entre Andradas e a Serra dos Lima encontrei dois enroscos no caminho, primeiro um trator tentando desatolar uma carreta fechavam toda a passagem, fiquei preso por um bom tempo até o tratorista conseguir puxar um pouco e me dar passagem. Ele se desculpou e eu disse que não esquentasse pois não era culpa dele e segui o pedal, eis que me deparo com uns 20 bois e vacas na estradinha e não tinha por onde eu passar, na foto eu ja vinha seguindo eles a distância por um tempo e a boiada tinha se espalhado estrada acima, mas toda vez que eu investia eles paravam e ficavam encarando e tinha uns que ''ciscavam'', eu cabaço na situação fiquei sem saber o que fazer e peguei uma madeira pra tentar empurrar eles, ai me lasquei Eles avançaram e eu larguei tudo na estrada e subi o barranco, eles ficaram la embaixo mugindo e não saiam fiquei bem uns 45 minutos preso e não passava ninguém eis que ouço o som do trator vindo, era o mesmo senhor lá desatolando a carreta, ele tinha feito o serviço e voltava pra fazenda. Parou com aquela risada na cara e perguntou "ta querendo ajuda ai moço?'' Ele tirou a bike do meio dos bois e tocou eles pouca coisa pra eu descer, e me disse ''ó préstenção, procura uma parte do lote com acesso ou vazia, um braço esticado com uma mão aberta e parada pra fechar o bando, a outra se movendo e mostrando o lado pra eles seguirem e gritando alto ''oh uho oh huo''... , parece ridículo mas funciona, toquei o que sobrou deles e depois conversamos um pouco, o agradeci e muito pela ajuda e pelo ensinamento e depois disto não teve uma das ciclorotas que não precisei usar o ensinado e em todas funcionou até agora em Itajubá peguei uma boiada de uns 40 e foi fóda tocar pois não tinha lugar em volta e fui tocando eles pro canto e pra trás pra eu seguir, preciso filmar fazendo mas até hoje não falhou e é capaz de filmar e falhar
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João Frango
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continuando e terminando o Sabarabuçu
Dia 6 - São Bartolomeu a Histórica Villa Rica ou hoje a famosa Ouro Preto A noite na Pousada do Seu Itamar foi um sossego, no dia anterior forcei meu ritmo e do meu amigo pra tomar uma decisão importante sobre a viagem e pela manhã estava decidido e no fim do relato eu explico, cedo o café tava pronto com pães, queijos, ovos e frutas e sucos do pomar do seu Itamar, tomamos o café tranquilo e conversando com o Seu Itamar, uma das figuras que com sua hospitalidade nos marcou nesta viagem. Vista e fotos da Pousada por fora Rua principal de São Bartolomeu, 10 da manhã e ninguém na rua A Serra pra sair de São Bartolomeu tem 14 kms onde sobe muito com algumas descidas no começo, mas do km 9 ao 14 só sobe e com inclinação brava pra quem ta com bagagem e cansado dos dias seguidos de pedal, como a trilha está muito ruim segundo relatos fomos pela estrada principal, lá no fim da Serra encontramos a saida da trilha, quando eu for percorrer o Caminho Velho vou me programar para descer por ela, pois pra descer todo santo ajuda e conhecerei este pedaço Aqui ja tinha subido um bocado e ainda estava na metade Porteira de uma fazenda que achei muito bonita na subida da Serra Aqui é a saida da trilha pra quem vai sentido Ouro Preto ou entrada pra quem vai rumo São Bartolomeu, nós não subimos por ela mas na próxima vou descer por ela rumo São Bartolomeu Dali do fim da trilha tem só mais ''um morrin'' e ja chegamos ao asfalto onde descemos rumo a BR que chega em Ouro Preto, eu vendo aquele morro lá a frente achei que ainda ia ter de subir tudo isso mas não chegou a tanto Último marco, chegada a Ouro Preto, junto conosco chegou a chuva que segundo os locais não caia por lá a muitos dias Aqui a chegada a Praça Tiradentes, mais uma vez fiquei emocionado e a voz embargou, sei lá é tanta coisa pra conseguir fazer uma trip desta e depois tanta coisa e pessoas que passamos que quando termina vem um filme rápido na cabeça, feliz por ter chegado ai os dois bem e concluído mais uma etapa, a decisão que tive pela manhã foi a seguinte, voltar dai de Ouro Preto e não continuar a viagem pelo Caminho Novo como planejávamos, vi que tanto eu quanto meu amigo ja estávamos no sacrifício e passando dai a E R da uma piorada e pelo ritmo não chegaríamos a Petrópolis com os dias que nos restavam, decidi voltar ano que vem e continuar. Substimei o Sabarabuçu e termina-lo ja foi uma grande viagem pra nós, estávamos felizes e satisfeitos do pedal concluído. Depois de passar na FIEMG e retirar o certificado fui pesquisar as passagens pra voltar, o ônibus pra Sampa sairia as 19 hrs, comprei as passagens pra reservar e fomos almoçar e dar uma volta pela Villa Rica mas a chuva engrossou e estragou o programa. Na própria Praça Tiradentes eu fiquei hospedado ano passado no Brumas Hostel, voltamos lá pra poder tomar uma ducha e descansar até a hora de pegar o ônibus, fizeram um desconto e nos cobraram meia-pensão pra tomar banho e descansar e as 19 horas embarcávamos pra casa. A viagem de volta foi uma merda, a Empresa Útil que serve a linha Ouro Preto-São Paulo colocou na linha um ônibus convencional sem nem encosto pra pernas e com poltronas apertadas pois o carro da linha teve problema mecânico, além disso a rota roda todo interior de Minas levou quase 16 horas pra chegar em São Paulo, de positivo foi o fato de mesmo o carro estando cheio não encanaram com as bikes e até nos reservaram um bagageiro e deixou eu mesmo amarrar as bikes. Mas na próxima ou vou pra BH e volto de lá que tem opções melhores, mais rápidas e confortáveis. E assim acabou o nosso Caminho de Sabarabuçu que pra mim tem de chegar em Ouro Preto e não no meio do caminho Strava do dia http://www.strava.com/activities/852782052 Certificado retirado em Ouro Preto, Passaporte e os 5 carimbos de Cocais a Rio Acima que deram muito trabalho e prazer em receber, o caderninho sou eu quem faço e levo pra me guiar e planejar trecho a trecho pois não da pra contar só com eletrônicos, agora faltam dois o do Caminho Velho e do Novo, logo vamos buscar. Dicas do trecho: chegando na BR sentido Ouro Preto, no marco peguem a descida a esquerda, a planilha está errada e manda ir reto, mas reto vai para Ouro Branco, a Direita BH, pra qualquer lado se errar ta lascado pois desce muito, lembrem-se virar a esquerda !!! Se for pegar ônibus vá pra BH de Pássaro Verde e baldeiem lá, a Útil é uma merda em Ouro Preto Números: 7 dias 294 kms saindo de casa e voltando pra casa Elevação acumulada: 7200m Gastos em geral com condução, hospedagem, comida... R$ 1.000,00 0 defeitos nas bikes 0 pneus furados (o meu a câmara descolou a emenda antes de começar a pedalar ) 1 tombo pra cada um sem gravidade Histórias, felicidade e lembranças: incontáveis Ufa, acabou o relato, espero que gostem e ajude quem planejar ir pra lá, vale a pena demais !!! Até a próxima novela que ja to planejando, depois de feito eu compartilho
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_danielcorrea
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Haha... ri muito imaginando a cena dos bois no meio do caminho.
Bom, acho que sua dica poderá ser muito útil, afinal, a minha primeira ciclo rota, prevista para Julho deste ano, é justamento o Caminho da Fé. E já vi em alguns vídeos e fotos, boiadas na estrada. Parece ser algo comum. Vai que não tem um barranco pra eu subir por perto. Sabarabuçu é uma outra opção também para este ano. Sou de BH, então algumas coisas ficam teoricamente mais fáceis, por estar perto de casa.
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Dorfo
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João, li todo seu relato, vi as fotos, muito top a viagem, show de bola mesmo. Parabéns!! Excelente relato, muito bem contado, cheguei a me imaginar nessa viagem. Um dia quem sabe eu chego lá!!!
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João Frango
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Espero ter ajudado, vai sim que vale a pena cara, do Caminho da Fé eu só trago boa recordação, foi minha primeira ''viagem de bike'' isto após 10 anos sem pedalar e só com 6 meses de retorno ao pedal, tinha tempo e precisava fazer alguma coisa e decidi ir, foi espetácular, hoje me arrependo de não ter feito o relato aqui nos moldes deste , numa próxima chance eu prometo filmar minha habilidade de boiadeiro e postar aqui.
Valeu Dorfo e espero que voce e outros se animem com relatos iguais este, o mais difícil de arrumar pra encarar uma destas é o tempo, é complicado ficar tantos dias fora, felizmente minha esposa me entende e sabe que preciso fazer algo assim as vezes, se fosse solteiro faria mais vezes por ano . Falando de Atibaia, to agitando meu grupo pra subir a Pedra Grande, to esquematizando de deixar os carros no Procura-se a Empadinha ali na Fernão Dias e subir o morro ali pelo bairro e não pela Dom Pedro, que que voce recomenda? Bom se tiverem um tempo e quiserem ver mais do que ja fiz segue os dois links com o Caminho de Aparecida e do Caminho dos Diamantes, ambos feitos ano passado, vale a pena pra rir e chorar Caminho de Aparecida Caminho dos Diamantes
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West77
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Cadastrado em: 08 Fev 2017 Pirangi-SP Offline Mensagens:59 |
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SENSACIONAL!!!!
Parabéns pela viagem e pelos relatos e fotos!
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segatto
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Cadastrado em: 08 Out 2010 Ibiraçu Offline Mensagens:174 |
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João, muito massa essa viagem, o seu relato ficou muito bom, parabéns.
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Sds,
Eduardo Segatto |
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Dorfo
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Cadastrado em: 14 Jun 2015 Atibaia Offline Mensagens:733 |
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João, eu nunca subi pra Pedra Grande pela Fernão Dias, mas tenho um colega que mora no bairro do Portão ( passa por dentro desse bairro e pega a estrada do Clube da Montanha pra ir pra Pedra) e ele já fez o trajeto. Segundo ele, dá mais ou menos uns 18kms da rodovia até a Pedra. Próximo do acesso para a Pedra tem uma descida bem forte, com muito pedrisco e buracos decorrentes de pequenas erosões. Bom, morro tem praticamente no trajeto inteiro , mas esse é triste. Entrou no acesso a para a Pedra (que pra quem vem por esse caminho fica a esquerda, tem placa aérea sinalizando), são aproximadamente 02 kms até o topo. Tem uma descida curta depois vem um subidão forte. Quase no final dessa subida, tem uma curva a direita, uma pedra enorme a frente e a esquerda vê se um acesso para uma trilha. Nesse acesso tem uma mina d'água (água geladinha e limpinha), já da pra reabastecer as caramanholas. Mais um km aproximadamente já chega na Pedra Grande!!
Agora fazendo o trajeto a partir da Dom Pedro já subi várias vezes, são aproximadamente 12kms e bem mais fácil na hora do retorno. Pra deixar o carro a opção é o posto Frango Assado no km 66 sul (sentido Jacareí), saiu do posto 200 metros a frente já visualiza a direita uma estradinha paralela a rodovia (só pular a cerca que divide a rodovia dessa estrada), mais 800 metros já chega no acesso da estrada que vai para a Pedra Grande. Aí vai mais ou menos entre três a quatro kms de estrada light até chegar no pé da serra e começar a subir. Já definiu data pra esse pedal?? |
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João Frango
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Cadastrado em: 25 Jun 2013 Diadema/SP Offline Mensagens:1392 |
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Obrigado Segatto, que bom que curtiu. E voce, vai animar ir pra E R quando? Dorfo esse caminho pra subir a Pedra Grande pelo portão eu fiz de moto a dois anos, ja o conheço mais ou menos, quero subir por lá por ser mais perto pra chegar e voltar pra casa depois e por ser pouca coisa mais longo pra dar um pedalzinho maior. Preciso confirmar com a minha turma, primeiro vamos em um dos próximos sábados pra fazer o reconhecimento, ver onde parar os carros e coisas assim pra depois por na agenda do grupo e voltar em um domingo com a galera. Se quiser eu aviso e voce sobe conosco, valeu brother.
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segatto
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Cadastrado em: 08 Out 2010 Ibiraçu Offline Mensagens:174 |
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Te acompanhei pelo Strava, deu muita vontade de fazer a ER. Estava pensando em fazer o caminho dos diamantes em junho com meu pai. Ele leu uns relatos e tá doido. Estou preocupado se não é muito esforço, pois ele está com 60 anos. Pedalamos a muito tempo, mas tem uns 6 meses que perdemos o ritmo, fizemos uns pedais de 30 km e senti ele muito cansado. Combinei com ele de começar a treinar e fazer uma bateria de exames. Pois no verão exageramos no álcool e em gorduras. Vamos ver. |
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Sds,
Eduardo Segatto |
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Dorfo
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Dorfo esse caminho pra subir a Pedra Grande pelo portão eu fiz de moto a dois anos, ja o conheço mais ou menos, quero subir por lá por ser mais perto pra chegar e voltar pra casa depois e por ser pouca coisa mais longo pra dar um pedalzinho maior. Preciso confirmar com a minha turma, primeiro vamos em um dos próximos sábados pra fazer o reconhecimento, ver onde parar os carros e coisas assim pra depois por na agenda do grupo e voltar em um domingo com a galera. Se quiser eu aviso e voce sobe conosco, valeu brother. [/QUOTE] Se já conhece um pouco do trajeto facilita bastante. Pra quem tá acostumado desbravar os trechos de "fim de mundo" esse vai ser rolezinho de fim de semana . Estava lembrando aqui, um local bom pra deixar o carro é o recanto da pamonha. Já fica ali no retorno e acesso pro bairro mesmo no sentido Sampa e é um lugar bem tranquilo. Se confirmar com a galera e forem subir mesmo da um toque pra mim sim se não for nenhum incomodo. O meu trabalho é sistema de escala e se tiver de folga no dia vai ser um prazer fazer o pedal com um colega do fórum. Abraço!! |
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João Frango
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Esse japones meu amigo ja tem quase 60 anos também, claro que cansa mas eu também cansei , o negócio é planejar e ir sem pressa, rodando 30 até 50 kms por dia não fica sem ponto de apoio ou hospedagem, só no trecho após Morro do Pilar que é mais longo mas tem um restaurante no meio do caminho e hospedagem depois, anima que vale a pena.
Dorfo incomodo nenhum, é até melhor por ter mais gente e que conhece o lugar e também conhecer um brother novo, gostei da idéia do Recanto e vamos ver essa opção também, eu te aviso quando for rolar o pedal com dias de antecedência pra pode se planejar, mas o reconhecimento deste mes não passa e a subida em grupo no mes que vem, bora com nóis
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PEZZIN
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Show!!!
João, ano passado seu relato sobre o C. dos Diamantes me ajudou muito quando fui, e dessa vez não será diferente. Assim que cheguei do C. Diamantes, passei dois dias dissertando e editando fotos sobre a viagem aqui no forum, e na hora de publicar, buuuum deu erro e perdi tudo. E por burrice, eu não tinha salvado nada, ai acabei nem postando nada da rota, mas esse ano lanço as duas de uma vez. Estou anotando todas suas dicas e recomendações, se Deus quiser, em junho farei o Sabarabuçú. Vlw
Editado por PEZZIN - 16 Mar 2017 as 12:09 |
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All Mountain - Mirando pra cima pq o alvo é para baixo!!!
Ibis Mojo HD 160mm 11v Scott Scale 60 Fuji Roubaix 3.0 |
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João Frango
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Vai sim PEZZIN e vai dar tudo certo, se vai ver.
Eu ano passado fazendo o relato também tive problemas de erro na hora de postar e perdi boas horas com isso por isso que agora eu faço o relato dividido pois se der erro não perco tudo e tenho de voltar do zero. Não vejo a hora de voltar e continuar, isso vicia Se faltou alguma coisa nas dicas é só chamar, bons pedais brother.
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PEZZIN
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João, pesquisando aqui, vi que o sentido OP x Cocais requer menos esforço.
Teria algum motivo relevante para você ter feito o inverso?
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All Mountain - Mirando pra cima pq o alvo é para baixo!!!
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João Frango
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É que o plano era ja emendar e continuar pelo Novo a partir de Ouro Preto, mas num rolou e voltei antes
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Hugobh77
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Ótimo relato João, muito inspirador.
A maioria dos locais por onde passou, já visitei mas todos de carro. A Serra da Piedade é espetacular, minha família já faz peregrinação a anos pra lá. Minha mãe é natural de Santa Luzia e meu avô ( que nem conheci) ia para lá em uma época em que as pessoas pernoitavam em pequenas cavernas e alguns ficavam de vigia por causa de ataques de onça, +ou- 75 anos atrás pra mais. Já subi várias vezes a pé, quando criança e adolescente. A três anos atrás batizei minha filha na hermida. Já passei em uma parte da ER entre Itabirito e Rio acima e o trecho é punk, só com segui porque era um uno fire, que é quase um tratorzinho. Quanto aos bois, sempre são um problema, principalmente os Nelore, que sempre vem pra cima da gente, muito ariscos. Os outros são menos arredios. O que não pode é ficar no meio da estrada, sempre ir mais pra um lado e tocar do jeito que você falou, deixando passagem pra eles. Tenho trauma desse bicho. |
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