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serviço de entregas com bicicletas cresce no RJ

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Corsários Ver Drop Down
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Cadastrado em: 27 Out 2012
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    Postado: 16 Set 2015 as 16:38
http://oglobo.globo.com/rio/bairros/popular-na-europa-eua-servico-de-entregas-com-bicicletas-cresce-na-zona-sul-do-rio-17498213

Popular na Europa e EUA, serviço de entregas com bicicletas cresce na Zona Sul do Rio

Clientes preferem o serviço pelo preço, agilidade e benefício ambiental

POR 
17/09/2015 6:00

Delivery. Alexandre Messina e Vinicius da Justo, da Courrieros Entregas Ecologicas - Agência O Globo / Fábio Rossi

RIO — Uma frase, cunhada pela jornalista e cicloativista Renata Falzoni, é recorrente entre os ciclistas. “Tá com pressa? vá de bike”. E não é apenas opinião ufanista dos apaixonados pela magrela. No último desafio intermodal, realizado ano passado pelo Instituto CicloBR, em São Paulo, a bicicleta foi três minutos mais rápida do que a moto e 40 minutos mais veloz do que o carro, num percurso de dez quilômetros. Sem contar a eficiência ambiental. São notícias como esta que fazem a entrega com bicicleta, um serviço já popular na Europa e nos Estados Unidos, crescer no Rio, tendo opção de coleta e de entrega numa área que vai da Zona Sul à Tijuca.

VEJA: Fórum internacional discute o uso da bicicleta como meio de transporte no Rio

A empresa mais recente a se instalar na cidade é a Ecolivery Courrieros, em Botafogo desde fevereiro. Lá a entrega é feita por cinco ciclistas mais os sócios Alexandre Messina e Vinícius da Justa. Além de trazer uma carteira de clientes da filial paulista, a empresa aposta na sustentabilidade para alavancar o negócio.

— Na crise, as pessoas querem economizar e preferem um bikeboy a um motoboy. O custo é até 40% mais em conta do que a moto, pois não usamos combustível e não temos a depreciação de uma moto — explica Da Justa.

Outra vantagem é a agilidade no trânsito. Um bom ciclista consegue acompanhar uma moto no corredor e, por ter um guidão menor, é mais ágil para passar entre os carros.

— Numa distância de até 12 quilômetros, os testes mostram que a bike é o veículo mais rápido em uma grande cidade. Sem contar que não poluímos. Nossos relatórios mostram que desde fevereiro deixamos de emitir 2,5 toneladas de gás carbônico nas cerca de três mil entregas que já fizemos — enfatiza Messina.

Foi o interesse pela sustentabilidade que fez o empresário Ricardo Dullius procurar a bicicleta. Atualmente, diz ele, 90% das entregas da Vandal (marca de camiseta vendida pela internet) no Rio são feitas com a força dos pedais.

— A participação só não é maior porque tem áreas onde a bike ainda não entrega. A bicicleta é melhor, mais segura e confiável, além de ser sustentável, o que tem tudo a ver com a nossa marca — afirma Dullius.

Para uma entrega eficiente, é necessário ter bons ciclistas. Foi seguindo esta lógica que amigos do pedal fundaram, há três anos, a Ciclo Courier, uma empresa que preza pela administração horizontal, na qual, segundo Alexandre Magno, “todos pedalam e cumprem alguma função administrativa”.

— Eu pedalo desde criança. Quando descobri a Ciclo Courier bati na porta e pedi para trabalhar com a bicicleta. Hoje, calculo que já rodei 20 mil quilômetros — explica Magno.

O morador da Rocinha Ricardo dos Santos Souza, o Papa-Léguas, encontrou na Ecolivery Courriero uma forma de se manter no ciclismo. Apaixonado pela modalidade, ele deixou a gerência de um supermercado na comunidade para rodar, em média, 70 quilômetros por dia sobre duas rodas movidas pelos pés. Hoje, além de usar o trabalho para manter-se em forma, recebe patrocínio da empresa para disputar corridas:

— Eu estava cansado da rotina puxada num supermercado e agora achei o meu negócio, trabalho só com a bike e ainda encontro ânimo para treinar fora do expediente.

Messina explica que a meta da empresa é ampliar o número de funcionários; e a preferência é clara:

— Queremos ter uma equipe com os melhores ciclistas do Rio de Janeiro.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/bairros/popular-na-europa-eua-servico-de-entregas-com-bicicletas-cresce-na-zona-sul-do-rio-17498213#ixzz3lvqsZxMh 

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Bol Gola Ver Drop Down
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Cadastrado em: 14 Jun 2006
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Bol Gola Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 16 Set 2015 as 17:31
Aqui em Goiânia uns colegas tentaram implantar o serviço, mas não foi para frente. Uma pena.
1986 - Caloi Cross Aero Free Light
1990 - Samchuly Master 18 marchas
2012 - KHS Alite 1000
2013 - Cannondale Flash F2
2015 - Trek X Caliber 7
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Walmir Passarelli Ver Drop Down
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Cadastrado em: 23 Mar 2015
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Walmir Passarelli Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 17 Set 2015 as 09:40
Muito legal!!!
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inaciano Ver Drop Down


Cadastrado em: 03 Abr 2016
rio de janeiro
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar inaciano Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 14 Mar 2018 as 14:58
empresa maneira....

3 reais por entrega para o entregador autonomo...

em media uma entrega de moto custa entre 18 e 22 reais no rio de janeiro logo eles devem estar cobrando entre 10 a 13 reais... empresa otima para eles!!

 
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joaoandre1990 Ver Drop Down
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Cadastrado em: 22 Mai 2017
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar joaoandre1990 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 14 Mar 2018 as 15:49
Li numa matéria que em Curitiba-PR esse serviço é bem popular também! Isso é muito bacana.
NO GEARS, NO PROBLEMS!
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Gryphon Ver Drop Down
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Cadastrado em: 05 Jun 2016
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Gryphon Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 14 Mar 2018 as 18:25
Eu sempre vejo esse tipo de iniciativa com certa reserva.

No fundo, entrega com bicicleta não é muito diferente dos serviços de motoboy. Só muda o tipo de veículo, mas o modelo de negócio é muito parecido.
Cliente quer serviço rápido e barato. O empresário de entregas quer lucro. Onde se obtém lucro com preços baixos? Pagando o mínimo para o entregador, no caso, o ciclista. Tem que entregar rápido, então que se dane a segurança.

Existem serviços como este em Nova York há anos, e os problemas lá são exatamente os mesmos que relatei.
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MVBeber Ver Drop Down
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Cadastrado em: 29 Jan 2009
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar MVBeber Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 15 Mar 2018 as 22:41
Originalmente postado por Gryphon Gryphon escreveu:

Eu sempre vejo esse tipo de iniciativa com certa reserva.

No fundo, entrega com bicicleta não é muito diferente dos serviços de motoboy. Só muda o tipo de veículo, mas o modelo de negócio é muito parecido.
Cliente quer serviço rápido e barato. O empresário de entregas quer lucro. Onde se obtém lucro com preços baixos? Pagando o mínimo para o entregador, no caso, o ciclista. Tem que entregar rápido, então que se dane a segurança.

Existem serviços como este em Nova York há anos, e os problemas lá são exatamente os mesmos que relatei.

Concordo com sua análise. Sempre fica questão, se acontecer algo com o ciclista, um acidente por exemplo, como fica? 
Se o trabalho for realizado de forma eficiente, porque cobrar menos que a moto? Serviços iguais, preços iguais.  

Grande abraço. 

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Gryphon Ver Drop Down
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Cadastrado em: 05 Jun 2016
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Gryphon Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 16 Mar 2018 as 20:16
"
Se o trabalho for realizado de forma eficiente, porque cobrar menos que a moto? Serviços iguais, preços iguais.  
"
Boa pergunta essa. A questão está em dois pontos.

A primeira é que as pessoas pagam um certo valor pensando em certo padrão de consumo do serviço.
- O motociclista tem que comprar a moto que custa caro. Gasta combustível, tem de trocar óleo...
- O ciclista não gasta combustível e a bike é uma máquina muito mais simples, barata e fácil de manter que a moto.

A conclusão é simples: para quem paga, os gastos com a moto justificam um custo mais alto que com a bicicleta. Há até fatores que eles não levam em conta como o "combustível" do ciclista. É como se eles esquecessem que o ciclista precisa de um almoço reforçado, e um bom almoço custa caro.

No fundo, os donos estão tirando proveito de uma vantagem psicológica para lucrar. Com o preço mais baixo, eles "roubam" clientes dos motoboys e as pessoas ainda ficam felizes por "ajudar" a dar esse emprego a alguém.

Existe a contrapartida desse efeito.
Tente oferecer um serviço como consultor de TI para uma empresa média ou grande. Na hora de conversar olho no olho, apareça com um carro velho, surrado, vestindo jeans e tênis. Ou tente aparecer com um BMW M5 e terno Armani. O tratamento é diferente e o preço que você pode bater na mesa é diferente.

No fundo, não tem nada de novo realmente por baixo da máscara desse negócio.
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MVBeber Ver Drop Down
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Cadastrado em: 29 Jan 2009
São Leopoldo / RS
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Originalmente postado por Gryphon Gryphon escreveu:

"
Se o trabalho for realizado de forma eficiente, porque cobrar menos que a moto? Serviços iguais, preços iguais.  
"
Boa pergunta essa. A questão está em dois pontos.

A primeira é que as pessoas pagam um certo valor pensando em certo padrão de consumo do serviço.
- O motociclista tem que comprar a moto que custa caro. Gasta combustível, tem de trocar óleo...
- O ciclista não gasta combustível e a bike é uma máquina muito mais simples, barata e fácil de manter que a moto.

A conclusão é simples: para quem paga, os gastos com a moto justificam um custo mais alto que com a bicicleta. Há até fatores que eles não levam em conta como o "combustível" do ciclista. É como se eles esquecessem que o ciclista precisa de um almoço reforçado, e um bom almoço custa caro.

No fundo, os donos estão tirando proveito de uma vantagem psicológica para lucrar. Com o preço mais baixo, eles "roubam" clientes dos motoboys e as pessoas ainda ficam felizes por "ajudar" a dar esse emprego a alguém.

Existe a contrapartida desse efeito.
Tente oferecer um serviço como consultor de TI para uma empresa média ou grande. Na hora de conversar olho no olho, apareça com um carro velho, surrado, vestindo jeans e tênis. Ou tente aparecer com um BMW M5 e terno Armani. O tratamento é diferente e o preço que você pode bater na mesa é diferente.

No fundo, não tem nada de novo realmente por baixo da máscara desse negócio.

Perfeito. 
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