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Para novatos, veteranos e teimosos

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André Santos Ver Drop Down


Cadastrado em: 01 Mai 2008
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar André Santos Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 18 Out 2009 as 21:01
Originalmente postado por Pedro Cury Pedro Cury escreveu:

Originalmente postado por danielbns danielbns escreveu:

eu tenho freio a disco e uso vbreak, podia comprar um quadro de aluminio e comprei de cromo, troquei o guidao de aluminio por um de cromo, tirei a suspa e botei um garfo, botei pedivela de cromo, tirei a marcha a 2 anos e uso single speed. Fui pro lado contrario da evolução tecnologica e tudo tem uma explicação pro uso q eu faço da bike, acho q é por ai mesmo vc vai escolhendo o q é melhor pra vc dentro do q vc pode ter, acho q vale a pena vc seguir as tendencias do mercado se isso não for diminuir seu rendimento ou te trazer um custo beneficio menor o que tbm vai estar ligado ao quanto vc pode gastar.


Ué... vc tá seguindo a evolução natural da sua modalidade e não o contrário!  Bikes de street passaram de aluminio pra cromo, de suspa pra garfo rígido e pra apenas um freio...  se a modalidade fosse mountain vc estaria com a bike de carbono e freios a disco!


Já que ninguém faz questão do tópico sumir das primeiras páginas mesmo.

Como você explica então o resultado do Ramires no Mundial Master?Confused Pela teoria, ele estava correndo na contra-mão natural do esporte.
Não estava seguindo nenhuma inovação que ajuda a evoluir o MTB. Aquelas que focam justamente em tornar as trilhas mais fáceis (sair atropelando tudo nas descidas, modulagem de freio quase ABS pra não levar capote, tipo de freio pra evitar de segurar a roda por excesso de barro, quadro absorvendo vibrações em alta-freqüência, etc.), e também mais acessíveis aos novatos. O que pelo lado de mais pessoas conhecerem o MTB é bom. Mas, pelo lado de mais pessoas apenas conhecendo o MTB, e não dando a mínima não só para técnica, mas também para velhas máximas como "Leave No Trace", e toda aquela áurea dos primordios do MTB, é péssimo! E, só ajuda a levar o esporte à categoria de brincadeira que as bicicletas como um todo tem sido taxadas no país.

Particularmente acho impossível seguir todas as inovações, e isso não afetar seu rendimento (analisando como rendimento, não KmXTempo, mas a técnica de direção, fluidez do corpo em cima da bike, saber ler o terreno, e afins que vão influenciar diretamente na relação quilometragem por certo tempo). Eu desci nesse setembro a serra pro Rio com meus pneus longe de estarem no over-pressure, e achei um saco a descida. Não sentir as irregularidades da pista, deixou a descida monotona, e só me fez descer mais devagar que o de costume. Minhas MTB's só tem suspensão na dianteira pra não dar sorte pro azar, porquê eu me divirto muito bem sem elas. Assim como também me divirto muito com meus V-Brakes, passando por lamaçal com a roda traseira travando, saindo de linha de tanto barro agarrado nos freios, tendo que pedalar mais forte pra mandar esse barro todo pelas alturas, e corrigindo a direção para a roda de trás não sair de trajetória de vez. Pra mim é aí que está a diversão do MTB. Superar seus limites não só com alguma força nos pedais, e X Km depois do dia, mas também com um pouco de técnica.
Compro quadro Cannondale
Dicas de gente com know-how são bem vindas.
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Pedro Cury Ver Drop Down
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Cadastrado em: 19 Jul 2008
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Pedro Cury Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 18 Out 2009 as 23:27
Originalmente postado por André Santos André Santos escreveu:

Originalmente postado por Pedro Cury Pedro Cury escreveu:

Originalmente postado por danielbns danielbns escreveu:

eu tenho freio a disco e uso vbreak, podia comprar um quadro de aluminio e comprei de cromo, troquei o guidao de aluminio por um de cromo, tirei a suspa e botei um garfo, botei pedivela de cromo, tirei a marcha a 2 anos e uso single speed. Fui pro lado contrario da evolução tecnologica e tudo tem uma explicação pro uso q eu faço da bike, acho q é por ai mesmo vc vai escolhendo o q é melhor pra vc dentro do q vc pode ter, acho q vale a pena vc seguir as tendencias do mercado se isso não for diminuir seu rendimento ou te trazer um custo beneficio menor o que tbm vai estar ligado ao quanto vc pode gastar.


Ué... vc tá seguindo a evolução natural da sua modalidade e não o contrário!  Bikes de street passaram de aluminio pra cromo, de suspa pra garfo rígido e pra apenas um freio...  se a modalidade fosse mountain vc estaria com a bike de carbono e freios a disco!


Já que ninguém faz questão do tópico sumir das primeiras páginas mesmo.

Como você explica então o resultado do Ramires no Mundial Master?Confused Pela teoria, ele estava correndo na contra-mão natural do esporte.
Não estava seguindo nenhuma inovação que ajuda a evoluir o MTB. Aquelas que focam justamente em tornar as trilhas mais fáceis (sair atropelando tudo nas descidas, modulagem de freio quase ABS pra não levar capote, tipo de freio pra evitar de segurar a roda por excesso de barro, quadro absorvendo vibrações em alta-freqüência, etc.), e também mais acessíveis aos novatos. O que pelo lado de mais pessoas conhecerem o MTB é bom. Mas, pelo lado de mais pessoas apenas conhecendo o MTB, e não dando a mínima não só para técnica, mas também para velhas máximas como "Leave No Trace", e toda aquela áurea dos primordios do MTB, é péssimo! E, só ajuda a levar o esporte à categoria de brincadeira que as bicicletas como um todo tem sido taxadas no país.

Particularmente acho impossível seguir todas as inovações, e isso não afetar seu rendimento (analisando como rendimento, não KmXTempo, mas a técnica de direção, fluidez do corpo em cima da bike, saber ler o terreno, e afins que vão influenciar diretamente na relação quilometragem por certo tempo). Eu desci nesse setembro a serra pro Rio com meus pneus longe de estarem no over-pressure, e achei um saco a descida. Não sentir as irregularidades da pista, deixou a descida monotona, e só me fez descer mais devagar que o de costume. Minhas MTB's só tem suspensão na dianteira pra não dar sorte pro azar, porquê eu me divirto muito bem sem elas. Assim como também me divirto muito com meus V-Brakes, passando por lamaçal com a roda traseira travando, saindo de linha de tanto barro agarrado nos freios, tendo que pedalar mais forte pra mandar esse barro todo pelas alturas, e corrigindo a direção para a roda de trás não sair de trajetória de vez. Pra mim é aí que está a diversão do MTB. Superar seus limites não só com alguma força nos pedais, e X Km depois do dia, mas também com um pouco de técnica.


Sobre o Ramires, não sei a bike que ele usou, nem nada da pista, nem o que ele buscava.

Sobre o que você falou das trilhas, desníveis e dificuldades, eu concordaria se não fossem por um detalhe: as pistas ficaram mais difíceis... MUITO MAIS difíceis. Veja o que era o downhill nessa época e o que é hoje. Nem precisa ir tão longe... veja há 5 anos atrás...

Tudo é questão de referência... é legal um estilo mais "roots". Senti isso de leve quando fiz parte do caminho de santiago na rígida ("de leve", porque é rígida, porém de carbono e com freios a disco).  Mas se fosse em outras rotas, eu não sentiria isso..... justamente porque o caminho de santiago é muito fácil !!!

Agora... parte pros caminhos difíceis sem as evoluções... vc faz... mas não vai ser uma questão de pedalar mais forte pra voar barro e roda travada... é questão de empurrar e/ou cair... e não to falando de competição/desempenho... to falando de passar a fazer caminhos que antes ninguém pensava em fazer!

Tem que ter cuidado com os extremismos... seguir *todas* as evoluções tecnológicas ?? De jeito nenhum! Negar tecnologias novas ? Jamais!  Experimentar e escolher o que vai bem pra você é a opção mais racional ao meu ver!

Lembre-se... pra você pode ser emocionante pedalar mais forte pra ver o barro voando de uma roda um pouco travada... pra mim pode ser mais interessante poder frear mais em cima da curva com as duas rodas escorregando e me mantendo em velocidade... as duas são emoções... só são diferentes!
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André Santos Ver Drop Down


Cadastrado em: 01 Mai 2008
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar André Santos Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 20 Out 2009 as 23:36
Originalmente postado por Pedro Cury Pedro Cury escreveu:

Sobre o Ramires, não sei a bike que ele usou, nem nada da pista, nem o que ele buscava.


Uma bike de cromo com V-Brakes. E acredito que ele buscava mais que turismo esportivo. Tirou 15º lugar na categoria dele (se não me engano a categoria dele tinha 57 competidores), sendo o melhor sulamericano. Apesar de certa pessoa ter dado uma passadinha aqui no fórum pra questionar a ida dele pra França.

http://www.pedal.com.br/exibe_texto.asp?id=3357

Originalmente postado por Pedro Cury Pedro Cury escreveu:

Sobre o que você falou das trilhas, desníveis e dificuldades, eu concordaria se não fossem por um detalhe: as pistas ficaram mais difíceis... MUITO MAIS difíceis. Veja o que era o downhill nessa época e o que é hoje. Nem precisa ir tão longe... veja há 5 anos atrás...

Tudo é questão de referência... é legal um estilo mais "roots". Senti isso de leve quando fiz parte do caminho de santiago na rígida ("de leve", porque é rígida, porém de carbono e com freios a disco).  Mas se fosse em outras rotas, eu não sentiria isso..... justamente porque o caminho de santiago é muito fácil !!!

Agora... parte pros caminhos difíceis sem as evoluções... vc faz... mas não vai ser uma questão de pedalar mais forte pra voar barro e roda travada... é questão de empurrar e/ou cair... e não to falando de competição/desempenho... to falando de passar a fazer caminhos que antes ninguém pensava em fazer!


Concordo em partes. Realmente houve uma evolução muito grande em certas modalidades, principalmente no que se diz respeito ao DH, e ao FR, mas eu vi o vídeo da pista do mundial de XC esse ano, e não achei que houvesse necessidade nenhuma das inovações tecnológicas. E, isso porquê como você mesmo disse, e eu concordo, baseado em outros mundiais recentes que tenho aqui, essa pista desse ano foi uma grande exceção. Continuo a resposta abaixo.

Originalmente postado por Pedro Cury Pedro Cury escreveu:

Tem que ter cuidado com os extremismos... seguir *todas* as evoluções tecnológicas ?? De jeito nenhum! Negar tecnologias novas ? Jamais!  Experimentar e escolher o que vai bem pra você é a opção mais racional ao meu ver!

Lembre-se... pra você pode ser emocionante pedalar mais forte pra ver o barro voando de uma roda um pouco travada... pra mim pode ser mais interessante poder frear mais em cima da curva com as duas rodas escorregando e me mantendo em velocidade... as duas são emoções... só são diferentes!


Então: Voltamos ao "preciso mesmo disso".


Editado por André Santos - 20 Out 2009 as 23:38
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Pedro Cury Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Pedro Cury Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 21 Out 2009 as 10:48
A questão que seria fundamental não vamos saber... E se o Ramires tivesse com a bike de carbono mais leve e freios a disco, qual seria a posição dele ? Afinal, ele não ficou em 1o.  E também tem as variáveis: e se virasse lamaçal, será que o barro no v-brake não aumentaria a posição ?  Se ele tivesse algum acidente com outro competidor e a roda dele ficasse ligeiramente empenada pegando no freio ?

E mais um detalhe, esse que se pode averiguar: dá pra montar uma bike de cromo com v-brake mais leve que de carbono / alumínio e disco, dependendo dos outros componentese e de quanto se quer pagar... a bike dele tava bem montada ? Não me impressiona um bom resultado com uma bike apenas 1kg mais pesado que dos melhores. Inclusive parece que a do Absalon pesa consideravelmente mais da que de outros competidores.  Tanto que a Mavic, Fulcrum e outras empresas ainda oferecem rodas pra V-Brake... a questão é que para andar com um quadro de cromo, v-brakes e rodas do mesmo peso que o quadro em carbono/aluminio e discos, se paga normalmente MAIS! Simplesmente pela economia de escala... quem produz quadro de cromo em grande escala que seja do mesmo peso e preço de carbono ? Não parei pra pesquisar, mas acho improvável que haja alguém.

Ainda tem outras, que tb dá pra pesquisar:
Qual foi a posição geral ? Ele tinha pretenções de ganhar a prova ? Tinha alguma idéia de querer ver qual resultado poderia obter com uma bike desse tipo ? Teve algum problema com a bike ? Quis usar esse equipamento ou foi por algum problema ? Tinha que usar algo que não queria do patrocinador ?

No próprio texto que vc linkou, ele mesmo diz:
“quase 99% dos atletas competiram com bicicletas de carbono e freio a disco, enquanto eu usei quadro de CR-MO e freios V-Brakes, o que dificultou ainda mais o desempenho em função de um circuito de extrema dureza”.

Ele não tá falando que foi algo bom!



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André Santos Ver Drop Down


Cadastrado em: 01 Mai 2008
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar André Santos Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 21 Out 2009 as 13:39
Originalmente postado por Pedro Cury Pedro Cury escreveu:

A questão que seria fundamental não vamos saber... E se o Ramires tivesse com a bike de carbono mais leve e freios a disco, qual seria a posição dele ? Afinal, ele não ficou em 1o.  E também tem as variáveis: e se virasse lamaçal, será que o barro no v-brake não aumentaria a posição ?  Se ele tivesse algum acidente com outro competidor e a roda dele ficasse ligeiramente empenada pegando no freio ?


Provavelmente a posição dele não foi determinada pelo equipamento, uma vez que a performance, mais de 75% dela, vêm direto do atleta. Do contrário ele teria ficado lá para os últimos lugares. Agora: E se ele estivesse com bike de carbono perdesse o controle em alguma parte técnica, ou sofresse um acidente com outro atleta caindo com o quadro de lado? Seria fim de prova?

Originalmente postado por Pedro Cury Pedro Cury escreveu:

E mais um detalhe, esse que se pode averiguar: dá pra montar uma bike de cromo com v-brake mais leve que de carbono / alumínio e disco, dependendo dos outros componentese e de quanto se quer pagar... a bike dele tava bem montada ? Não me impressiona um bom resultado com uma bike apenas 1kg mais pesado que dos melhores. Inclusive parece que a do Absalon pesa consideravelmente mais da que de outros competidores.  Tanto que a Mavic, Fulcrum e outras empresas ainda oferecem rodas pra V-Brake... a questão é que para andar com um quadro de cromo, v-brakes e rodas do mesmo peso que o quadro em carbono/aluminio e discos, se paga normalmente MAIS! Simplesmente pela economia de escala... quem produz quadro de cromo em grande escala que seja do mesmo peso e preço de carbono ? Não parei pra pesquisar, mas acho improvável que haja alguém.

Ainda tem outras, que tb dá pra pesquisar:
Qual foi a posição geral ? Ele tinha pretenções de ganhar a prova ? Tinha alguma idéia de querer ver qual resultado poderia obter com uma bike desse tipo ? Teve algum problema com a bike ? Quis usar esse equipamento ou foi por algum problema ? Tinha que usar algo que não queria do patrocinador ?


Que eu saiba o patrocinador dele para "bikes" é a Houston. Óbviamente, ele não corre com bikes produzidas por eles, exceto pelo adesivo. Presuponho então que ele pode escolher o equipamento que melhor o agrade, uma vez que já vi outros atletas patrocinados pela Houston correndo com outras bikes de materiais diversos. Se eu não me engano ele corre pela Houston usando bikes de cromo desde 2000. Provavelmente não deve ser falta de cash, porquê nós sabemos que hoje em dia pra ter uma bike competitiva desse nível tem que tirar uma grana legal do bolso.

Originalmente postado por Pedro Cury Pedro Cury escreveu:

No próprio texto que vc linkou, ele mesmo diz:
“quase 99% dos atletas competiram com bicicletas de carbono e freio a disco, enquanto eu usei quadro de CR-MO e freios V-Brakes, o que dificultou ainda mais o desempenho em função de um circuito de extrema dureza”.

Ele não tá falando que foi algo bom!


E, me diz uma coisa: Você diria que foi fácil? Que a prova foi molezinha, mesmo que estivesse correndo com uma bike de carbono, com suspensão traseira inteligente, e freios à disco? Eu não diria nem que tivesse ganho a prova (até porquê aí também já seria algo anti-desportivo)! Isso só diminuiria os louros do meu esforço.
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FDultra Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar FDultra Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 21 Out 2009 as 14:59
 Olha, eu estava para comentar algo sobre isso faz algum tempo. Acho que é uma questão de bom senso.Embora eu não seja competidor, e talvez justamente por isso, achava que nunca precisaria de nada mais do que uma boa HT de nível intermediário, e só. Aí veio o problema na coluna e eu passei para uma full suspension com pedivela integrado e outras "modernidades" a mais, frutos da empolgação na hora da compra. Que diferença absurda que fez!!! Hoje eu já vejo que se as travas de suspensão fossem no guidom, seria muito melhor e prevejo que futuramente vou investir num freio a disco hidráulico. Porque eu sentí a diferença na pedalada e fico impressionado com como estou evoluindo e empurrando os meus limites.
 Agora, ainda acho que gastar do próprio bolso dois, três... mil reais, só para tirar 200 gramas de peso da bike, realmente me parece coisa que não tem nada a ver com necessidade, ou diferença significativa de performance. Eu respeito este tipo paixão pela... digamos, montagem da "bike perfeita", que alguns tem. Mas aí já acho que é um hobby estético/consumista.

BIKE []'s

FRED
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Pedro Cury Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Pedro Cury Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 21 Out 2009 as 15:42
Originalmente postado por André Santos André Santos escreveu:


Provavelmente a posição dele não foi determinada pelo equipamento, uma vez que a performance, mais de 75% dela, vêm direto do atleta. Do contrário ele teria ficado lá para os últimos lugares.


Ué... e os 25% da bike !?!? O tempo dele foi de 2h02m41s, o do campeão foi de 1h46:16.88.  Arredondando pra facilitar as contas: 2hrs e 1h45min.   25% de 2 horas da 30 minutos...  Se ele tivesse feito 30 minutos a menos, ele estaria em primeiro com 15 minutos de folga!  Ou até se o rendimento fosse 12% apenas a mais, ele teria ganhado (se meus calculos não tiverem errados!).

Originalmente postado por André Santos André Santos escreveu:


Agora: E se ele estivesse com bike de carbono perdesse o controle em alguma parte técnica, ou sofresse um acidente com outro atleta caindo com o quadro de lado? Seria fim de prova?


A chance de empenar um disco de freio é bem menor que empenar um aro. Eu que faço DH volta e meia e minha bike já caiu várias vezes, nunca tive um disco empenado em anos. Além das proprias rodas, tem o guidon e os pedais que evitam impacto de lado. Sobre carbono quebrar... é tão arriscado quanto usar aluminio... se ambos foram bons, não vão quebrar. Qual foi a última prova de mundial que alguém não completou por quadro de carbono quebrado ? Uso canote de carbno na minha bike de trial (que é a que mais cai) e nas minhas manetes de frerio da bike de DH... tá tudo perfeito.


Originalmente postado por André Santos André Santos escreveu:


Que eu saiba o patrocinador dele para "bikes" é a Houston.


Já viu a camisa dele que tem varios outros patrocinadores ? Atletas de ciclismo/MTB normalmente usam diversas marcas diferentes. Mas isso é o detalhe do detalhe.


Originalmente postado por André Santos André Santos escreveu:


E, me diz uma coisa: Você diria que foi fácil? Que a prova foi molezinha, mesmo que estivesse correndo com uma bike de carbono, com suspensão traseira inteligente, e freios à disco? Eu não diria nem que tivesse ganho a prova (até porquê aí também já seria algo anti-desportivo)! Isso só diminuiria os louros do meu esforço.


Perai... ele diz claramente que a prova foi dificil AINDA MAIS COM A BIKE QUE ELE TAVA USANDO! Normalmente os que ganham falam que a prova foi dificil e que a bike ajudou muito (o que claramente é marketing).

Bom... matematicamente ainda não estou convencido.
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