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Mal de Parkinson não é o limite

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ninocoutinho Ver Drop Down
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Cadastrado em: 08 Jul 2010
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    Postado: 06 Jan 2011 as 11:17
Da série "lições de vida", sem querer ser clichêWink.

Esse senhor abaixo:



É um policial aposentado numa cidadezinha em South Dakota, dono de uma padaria, e conhecido em sua localidade pela sua batalha contra as possíveis "limitações" que o mal de Parkinson o traz - ele apresenta os sintomas há uns 20 anos.

Resolveu partir, em maio deste ano, para uma cicloviagem por todo o seu estado, com o objetivo de gerar um documentário e levar a outros pacientes a importância de manter mente e corpo ativos, não se entregando à doença.

Para isso ele está arrecadando fundos nesse site:
http://www.kickstarter.com/projects/ridewithlarry/ride-with-larry-a-documentary-film

E tem também o site do próprio projeto:
http://ridewithlarrymovie.com/

Garanto a vocês que vale a pena assistir aos menos de 9 minutos do trailer promocional da ideia:
http://vimeo.com/15533022

Apesar do cara ter alguma dificuldade de fala e até de locomoçao, andando com auxílio de bengala, qndo ele monta na trike reclinada, vai que vai!!Big smile

Tem um dizer dele, a partir de uns 3'20'', q é aquelas coisas q a gente sempre teria q colocar em prática - mas preferimos ficar reclamando e colocando obstáculosOuch:

Citar I don't believe in setting artificial limits to myself, because that's telling myself what I can't do. And I'd rather tackle these problemas with a can-do attitude.


PS: achei o video fora do vimeo então dá pra incorporar aqui:





Editado por ninocoutinho - 06 Jan 2011 as 11:19
Nenhuma infurabilidade é excessiva.
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Waldson Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Waldson Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 06 Jan 2011 as 11:48
Conheço muitíssimo bem as limitações impostas pela Síndrome do Mal de Parkinson, pois tenho uma pessoa que padece desse mal, ao meu lado.

Não é fácil! Para nós, por mais que queiramos, é difícil dimensionar quanto custa ao paciente tomar uma atitude dessas. Além do próprio mal, os efeitos colaterais provocados pelos medicamentos ingeridos diariamente são terríveis e variam de paciente para paciente, mas isso não torna esses efeitos mais moderados.

Parabéns ao amigo pela luta, pela garra. A mim, que vivo mais próximo da doença, serve de estímulo para aproveitar as boas e salutares oportunidades que a vida me oferece, agradecendo sempre a Deus por ter me dado saúde para fazê-lo.

Abs.

Waldson

Waldson (Antigão cicloturista)
Blog = Pedalando com o Antigão
http://pneunaestrada.blogspot.com
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poneis Ver Drop Down


Cadastrado em: 09 Abr 2009
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sensacional...mesmo com dificuldades para andar, com a reclinada ele desliza pelo asfalto. E é aquilo lá, ele poderia se lamentar, ficar quietinho em casa e ir morrendo aos poucos, mas não. Ele se mexe, anda pela cidade, fala com as pessoas e daqui a pouco vai viajar pelo estado todo, vai ter uma vida muito mais prazeirosa, apesar de todas as dificuldades.
Os melhores mecânicos para a sua bike: www.bike123.com.br
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Hamud Ver Drop Down
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Cadastrado em: 12 Fev 2009
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Eu vou pro inferno provavelmente, mas a primeira coisa que pensei foi: antes mal de parkinson que mal de alzheimer, imagine se perder toda vez que sai pra pedalar.

Ok, comecem o apedrejamento enquanto eu tento parar de rir do meu próprio pensamento, ahuahauhuahuahuahuaha.
"Dai-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras".

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Britoso61 Ver Drop Down
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Ent'ao acho que eu te acompanharei Hamud
uhaeuhaeuhaehuae
Mas voltando ao topico, O cara é exemplo de superacao

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vrossi Ver Drop Down
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Cadastrado em: 08 Out 2010
BAURU
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bom acho que não faz muita diferença mal de parkinson ou alzheimer, minha vó tem mal de parkinson e no fim com ela já esta por causa da doença ja não reconhece ninguem também.....são doenças bem dificeis....
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Hamud Ver Drop Down
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Cadastrado em: 12 Fev 2009
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Originalmente postado por vrossi vrossi escreveu:

bom acho que não faz muita diferença mal de parkinson ou alzheimer, minha vó tem mal de parkinson e no fim com ela já esta por causa da doença ja não reconhece ninguem também.....são doenças bem dificeis....


Sei como é, meu avô faleceu de câncer na próstata e tinha alzheimer se não me engano, me criou desde pequeno e no fim de seus dias nem lembrava de mim mais...Cry
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ricardoxem Ver Drop Down
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Olá Pessoal,

Aqui tem um blog de um rapaz de Curitiba que tem parkinson e faz desafios de bike.


Abraços,
Ricardo.


Editado por ricardoxem - 07 Jan 2011 as 15:18
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ninocoutinho Ver Drop Down
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Não li tudo mas achei fantástico, esse camarada é bem ativo no mundo das bikes, levou o Audax pro Paraná, bacana mesmo. Os 800 km de Curitiba a Porto Alegre realmente são um desafio!

Agora, adorei o relato dele de um trecho noturno do pedal até Bombinhas (SC), na véspera ou ante-véspera do natal:

Citar Saio ansiosissimo em vez das 22 horas programadas, às 19h45. A sensação de estar só na estrada, à noite, me fascina, por isso não consegui conter a ansiedade.
Movimento grande até por volta de meia noite e meia. Uma das primeiras surpresas foi a necessidade de mais luz, o velho farolete Cateye, embora eficiente, deixou a iluminação a desejar.
Depois da uma da manhã, o movimento de carros e caminhões praticamente acabou e a descida da serra, está poucos quilômetros à minha frente.
À noite todos os gatos são pardos, mas também o são gambás e raposas que vez por outra eram vistos à beira da rodovia.
Por volta das 2h30 começo a descer a serra, sózinho. Tão só, que invado a estrada e desço fazendo zigue-zague, como um moleque, ocupando as 3 pistas.
A sensação de estar só, é agradável e ao mesmo tempo assustadora, pois se alguma coisa acontece, não tenho a quem recorrer, mas sonho é sonho...
Por volta das 4 da madrugada, já adiante de Garuva, vejo uma cena insólita. Um caminhante com seus pertences nas costas, em passo firme e decidido, rumo a sabe-se lá onde.
Começo a refletir sobre aquela figura. O que o deve ter levado a caminhar na véspera de Natal daquela maneira? Não me parecia alguém indo trabalhar...
Por um momento me sinto como ele, também um caminhante da vida, a diferença é que, o que me conduz é a bicicleta.
A viagem rende bem, apesar dos alforges pesados. O cansaço ainda não bateu e sigo com o Mp3 Player estourando no volume. O menu musical é trance. Com a batida forte e ritmada, sigo golpeando os pedais, engolindo os quilômetros...
O movimento recomeça na estrada e decido parar para um café, quando furo o primeiro pneu. Escuro ainda, tombo a bicicleta de rodas para cima e começo a tarefa de substituir a câmara. Sinto alguns pingos de chuva e não ligo. Já estava com a roupa úmida com a cerração e a fina garôa da madrugada. Conserto feito, trato de achar um lugar para o café. O conserto durou pouco pois 50 metros à frente o pneu estava murcho novamente. Foi aí que a chuva engrossou mesmo. Busco abrigo mas não acho nada ao redor. Puxo a jaqueta de nylon por cima da cabeça e faço a substituição da câmara novamente. Encho bem o pneu com medo de novas surpresas. Agora sim!
Paro em um posto adiante um pouco de Joinvile e tomo um café expresso muito bom. Desperto a curiosidade de alguns que puxam conversa, querendo saber detalhes como, de onde venho e para onde estou indo...
Pé no clipe e vamos lá o último tiro com cerca de 100 km ainda por vencer, se continuar a boa média que tenho feito calculo que estarei em Bombinhas por volta de meio dia.
Tenho feito 22 km/h de média, mas o objetivo era 25 km/h. Um pouco pretencioso para minha condição física, mas acho que no geral, vou bem. Me hidrato com glico-dry misturado na água das garrafinhas e tomo um sache de glico-gel a cada uma hora, as cápsulas de BCAA, o aminoácido, fazem o resto do trabalho.
Concentradíssimo na batida da música e tentando "arredondar" a pedalada, tanto quanto possível no mesmo ritmo, sigo adiante. Já são mais de 12 horas na estrada e por volta de 9h30 passo por Camboriu.
O sol forte me pede uma parada para passar filtro solar. Penso em uma paradinha para descansar, mas desisto. Quero chegar logo. Estou cansado e surpreso com o desempenho que tive até aqui.
Entro em Porto Belo e o movimento é intenso. O frenesi natalino! Chego a Bombinhas por volta do meio dia, com sol a pino. Meio morto e meio vivo. Vou tomar um banho e dormir à tarde.
Nenhuma infurabilidade é excessiva.
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