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Sobre durabilidade e expectativa de vida

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Lucas Dornela Ver Drop Down


Cadastrado em: 21 Mai 2020
Araxá
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    Postado: 21 Mai 2020 as 14:10
Olá tudo bem?

Gostaria de fazer uma pergunta para quem já teve múltiplas bicicletas com diferentes componentes. Qual a impressão de vocês sobre a durabilidade de componentes de marcas inferiores em relação aos componentes de marcas melhores como Shimano, por exemplo. E dentro da própria Shimano, como é a relação de durabilidade dos grupos Tourney, Altus/Acera, Deore.

O motivo da minha pergunta é só por curiosidade, para saber se vale mais a pena por exemplo em uma bike de entrada (onde o orçamento é apertado) trocar peças quebradas por peças mais baratas (e assim, fazer mais trocas) ou se compensa aquele investimento grande em uma peça robusta.
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marcos_netto Ver Drop Down
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Canoas - RS
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar marcos_netto Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 21 Mai 2020 as 14:23
Originalmente postado por Lucas Dornela Lucas Dornela escreveu:

Olá tudo bem?

Gostaria de fazer uma pergunta para quem já teve múltiplas bicicletas com diferentes componentes. Qual a impressão de vocês sobre a durabilidade de componentes de marcas inferiores em relação aos componentes de marcas melhores como Shimano, por exemplo. E dentro da própria Shimano, como é a relação de durabilidade dos grupos Tourney, Altus/Acera, Deore.

O motivo da minha pergunta é só por curiosidade, para saber se vale mais a pena por exemplo em uma bike de entrada (onde o orçamento é apertado) trocar peças quebradas por peças mais baratas (e assim, fazer mais trocas) ou se compensa aquele investimento grande em uma peça robusta.


Como diria Jack, "Vamos por partes..."

Big smile

Primeiro, compre sempre a melhor configuração que seu bolso suporta.

Segundo, tudo é relativo. Mas isso é com o Einstein.

Big smile

Eu acho um absurdo o cara gastar uma fortuna em componentes high end feitos para uso extremo como por exemplo em competições, se ele só vai fazer um pedal recreacional nos finais de semana. Além de ser um desperdício de dinheiro, é um chamariz para os ladrões. Mas se o cara tem grana sobrando...

Mas, se o cara treina forte, participa de competições, usa a bike diariamente e submete a magrela a esforços pesados, E tem grana sobrando, componentes de melhor qualidade e caros são fundamentais.

Wink

No meu caso...

Eu tenho uma bike que fiz com os melhores componentes que pude na época (base "Shimano XT") pois ela é usada para viagens longas em lugares onde se eu tiver problema com a bike, tô ferrado. Então é melhor que eles sejam bons mesmo para que eu minimize as chances de problemas.

Já a outra bike tem tudo "basicão". Componentes simples que necessitam manutenção e ajustes constantes, além de trocas mais frequentes. Essa eu faço um uso "urbando" e se ela der problema, nunca estou longe de casa ou de um auxílio mecânico.

Para mim, ambos os casos são o que eu chamo de uma ótima "relação custo benefício".

Dito isso, procure comprar a bike melhor que teu orçamento comporta, pois comprar com peças baratas e ficar trocando sempre é mais caro. Pode fazer as contas; vais gastar mais sempre. A única diferença é a velocidade do desembolso. Enquanto numa bike melhor tu vais gastar uma vez só (talvez possa parcelar o pagamento), numa bike "fuleira" vais gastar pouco mas muitas vezes. Isso sem falar no tempo perdido (e tempo també é dinheiro) sem a bike porque ela está na oficina sendo ajustada ou trocando componentes.

Pense bem nisso.

Thumbs Up
Marcos Netto

____________________________________________________________

"The less you think about the bike the more you will enjoy the ride!"

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90452 Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar 90452 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 21 Mai 2020 as 17:29
Isso depende, tenho um colega que comprou uma Caloi Supra 26 toda detonada (mas toda mesmo), com tudo empenado e até o ajudei a reformar a bike aos poucos, dando a ele um canote, um banco, um avanço e um guidão. Ele comprou (até onde eu sei) freios a disco, cubos, raios e suspensão mas tem que trocar o movimento central pois está com mais folga que baiano em dia de feriado, hehehe... O cara comprou tudo no basicão, cubos de ferro, suspa perereca (mais pelo visual do que pela funcionalidade), freios mecânicos e está felizão com a bike. A vantagem da Supra é que ela pode usar freios de sapata mas ele preferiu a disco; poderia usar um garfo rígido (o que veio na bike estava com as canelas soldadas, hehehe) mas preferiu botar uma suspensão genérica mas tudo dentro da capacidade financeira de manter os componentes usados.

De um modo geral, vale mais a pena algumas peças mais sensíveis serem mais robustas, como cubos, aros, quadro (principalmente) e freios pois são componentes de segurança do ciclista. Imagina vc em velocidade e na hora de freiar quebra um eixo do cubo ou a pinça dos freios pq preferiu botar na bike um freio de 50 pratas... Componentes-chave vagabundos é uma arma de roleta russa...


Editado por sidserra - 21 Mai 2020 as 17:31
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gm1987 Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar gm1987 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 21 Mai 2020 as 19:10
tem outra variável na equação, além da durabilidade, que é o DESEMPENHO.

Desempenho não no sentido de corrida, mas sim de funcionamento correto.

Um grupo tourney em condição normal vai durar quase a mesma coisa que um deore, então a logica do custo venceria, porém o funcionamento é nitidamente inferior. 

Pra min, o mid-end da linha shimano é o ideal para nós "pebas"... Grupo alívio por exemplo... É a melhor relação custo-durabilidade-desempenho

Tem dinheiro para um XT? vai com fé, aquela troca de marcha lisinha é satisfatório... Mas não necessário.

Só tem dinheiro pro tourney hoje?vai com fé, só tenha em mente que as vezes no meio do pedal vai ter que dar uma reguladinha.
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Ligeirinho Ver Drop Down


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Originalmente postado por gm1987 gm1987 escreveu:

tem outra variável na equação, além da durabilidade, que é o DESEMPENHO.

Desempenho não no sentido de corrida, mas sim de funcionamento correto.

Um grupo tourney em condição normal vai durar quase a mesma coisa que um deore, então a logica do custo venceria, porém o funcionamento é nitidamente inferior. 

Pra min, o mid-end da linha shimano é o ideal para nós "pebas"... Grupo alívio por exemplo... É a melhor relação custo-durabilidade-desempenho

Tem dinheiro para um XT? vai com fé, aquela troca de marcha lisinha é satisfatório... Mas não necessário.

Só tem dinheiro pro tourney hoje?vai com fé, só tenha em mente que as vezes no meio do pedal vai ter que dar uma reguladinha.

Há tempos que achava o Alivio a melhor relação custo benefício, porém hoje creio que baste o Acera, até porque os grupos inferiores vão adquirindo qualidades dos grupos superiores em desempenho.
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mario.c Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar mario.c Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 21 Mai 2020 as 22:35
Originalmente postado por Lucas Dornela Lucas Dornela escreveu:

Olá tudo bem?

Gostaria de fazer uma pergunta para quem já teve múltiplas bicicletas com diferentes componentes. Qual a impressão de vocês sobre a durabilidade de componentes de marcas inferiores em relação aos componentes de marcas melhores como Shimano, por exemplo. E dentro da própria Shimano, como é a relação de durabilidade dos grupos Tourney, Altus/Acera, Deore.

O motivo da minha pergunta é só por curiosidade, para saber se vale mais a pena por exemplo em uma bike de entrada (onde o orçamento é apertado) trocar peças quebradas por peças mais baratas (e assim, fazer mais trocas) ou se compensa aquele investimento grande em uma peça robusta.

Eu tenho, atualmente, 2 MTB. Uma intermediária, com relação completa Deore, e uma mais simples, que veio com relação Tourney e pedivela bem simples. Em relação a durabilidade, na minha opinião depende muito de cada componente. Eu troquei o pedivela por um integrado da linha Acera, e é uma peça que acho que vale muito a pena gastar um pouco mais. O restante da relação funcionava a contento, levando em conta que era um Tourney, mas usando em MTB constantemente o cambio traseiro abriu o bico, criou muita folga, mas depois de algumas quedas. Coloquei um Altus M2000, pois nas pesquisas que fiz, de gente que ja usou e de mecanicos, de Altus M2000 a Alivio M4000 muda muito pouco no cambio traseiro. O cambio dianteiro, quase qualquer um resolve, mas numa boa oportunidade coloquei um Deore.

Então, na minha opinião, uma relação com alta durabilidade, bom desempenho e Custo Beneficio, ficaria assim. 

Pedivela - Shimano Acera Integrado 2 coroas - 36 22
Cambio Traseiro - Altus M2000
Cambio Dianteiro - Altus M2000
Passadores - Altus M2000 ou Alivio M4000 se quiser dual release. 

Claro que o Deore tem uma qualidade de troca mais alta, e nos meus 3000km nunca desregulou o cambio, mas acredito que de um Altus M2000 p cima ja tenha mta qualidade com um bom custo.  
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Ligeirinho Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Ligeirinho Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 21 Mai 2020 as 22:56
Só pra complementar, desde 1991, lá se vão os anos..., usei uma gama razoavelmente extensa dos grupos : 200Gs, Exage, Altus, Acera, Alivio, STX, Deore LX, Deore e Deore XT em diferentes tempos. O que percebo que finalmente , a partir do grupo Altus mais recentes a qualidade de funcionamento dos grupos ficou bem satisfatória. Podendo, não usaria nada abaixo do Altus atual só não sei quanto a durabilidade,,,. Mas pra mim o que ainda se sobressai é a longevidade dos cubos Shimano Parallax dos anos 90 e os câmbios traseiros. Deles tenho ainda 2 bem funcionais (Exage e STX)daquela época que ainda são ponta firme assim como os cubos. Vou morrer e eles sobreviverão. ri muito
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mario.c Ver Drop Down
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Cadastrado em: 26 Set 2014
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar mario.c Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 21 Mai 2020 as 23:01
Originalmente postado por Ligeirinho Ligeirinho escreveu:

Só pra complementar, desde 1991, lá se vão os anos..., usei uma gama razoavelmente extensa dos grupos : 200Gs, Exage, Altus, Acera, Alivio, STX, Deore LX, Deore e Deore XT em diferentes tempos. O que percebo que finalmente , a partir do grupo Altus mais recentes a qualidade de funcionamento dos grupos ficou bem satisfatória. Podendo, não usaria nada abaixo do Altus atual só não sei quanto a durabilidade,,,. Mas pra mim o que ainda se sobressai é a longevidade dos cubos Shimano Parallax dos anos 90 e os câmbios traseiros. Deles tenho ainda 2 bem funcionais (Exage e STX)daquela época que ainda são ponta firme assim como os cubos. Vou morrer e eles sobreviverão. ri muito

Concordo Ligeirinho, especialmente o Cambio Traseiro, o Acera M3000 trouxe a tecnologia Shadow do Deore de 9v e o Altus M2000, lançado depois, trouxe a mesma tecnologia, com uma qualidade de construção muito próxima. Uma relação 2x9v hoje em dia tem uma excelente abrangencia de marchas e pro uso casual, mais do que suficiente, além de, acredito, boa durabilidade. Mas vou poder testar daqui pra frente. O cambio traseiro Tourney, unica peça que não aguentou na relação, durou uns 2000km. Vamos ver o Altus daqui pra frente. 
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Kamikaze_Zero Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Kamikaze_Zero Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 22 Mai 2020 as 00:01
Minha melhor resposta pra você é:
Depende.

Eu uso câmbios XT dianteiro e traseiro (é uma bicicleta de 9v)
o câmbio dianteiro enquanto eu não coloquei o XT infelizmente tanto o Tourney quanto o Altus não aguentavam meu suor caindo em cima e era questão de tempo até travarem e pararem de funcionar. O XT tá lá firme e forte até hoje.
No câmbio traseiro montei a bicicleta usando Tourney, depois que passei pro XT também melhorou bastante a precisão e as perdas de regulagem são bem menos frequentes.

Em contrapartida se tratando de cubos eu usei um conjunto Altus dianteiro e traseiro até literalmente explodir o cubo traseiro (o dianteiro já está quase pedindo arrego mas tá lá firme e forte) eis que troquei por um XT M8000 e te digo que não poderia ter feito MERDA pior. Em menos de 1 mês arrebentei um freehub só fazendo uso urbano (2 macaquinhos foram pro saco), o vendedor me trocou e tal eis que no começo do ano estourou tudo de novo, ou seja, não durou sequer 1 ano é um lixo descartável já que todas as manutenções no mesmo estavam em dia. 

Agora estou experimentando um dabomb strafe R-142 e vamos ver como as coisas vão ser mas já passou mais tempo em uso que o XT e isso sem ter que fazer manutenção nem me dar dor de cabeça. 
O altus ainda continua na roda dianteira firme e forte.
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Joao Angú Ver Drop Down


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Eu usei desde 2003 até meados de 2017/2018 um grupo alivio 8v quase completo (menos os freios vbrake e o cambio dianteiro) durante esse tempo todo e não tive problemas de regulagem ou demais dores de cabeça. Os cubos praticamente eu abusei, acho que fiquei mais de 8 anos sem nunca abri los e eles nunca apresentaram folga. Eu só mudei de grupo pq depois de tanto tempo na batalha já estava na hora de experimentar um grupo mais top (deore m590 9v).
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Joao Angú Ver Drop Down


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[QUOTE=Kamikaze_Zero]

o câmbio dianteiro enquanto eu não coloquei o XT infelizmente tanto o Tourney quanto o Altus não aguentavam meu suor caindo em cima e era questão de tempo até travarem e pararem de funcionar.

Minhas bikes e componentes tambem sofrem com o mesmo, eu transpiro bastante e os cabos de aço enferrujam não adianta eu usar desingripante que a oxidação aparece.
Umas das minhas bikes está desmontada aqui p eu dar um talento nela e 90% desse serviço que vou fazer é justamente por causa do suor nela , já encomendei um produto da WD e vou testá lo p ver se realmente cumpre o papel descrito. Peço desculpa aos usuários por desvirtuar o tópico.

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TomSemFreio Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar TomSemFreio Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 22 Mai 2020 as 19:40
A duração do câmbio varia conforme o número de marchas na traseira.

Isso acontece por causa das folgas e desgaste.
Quanto menos marchas, mais tolerância a folgas, desgaste e sujeira.

Tenho um câmbio 7 marchas suntour XCM com quase 30 anos e bastante folga, mas funciona bem. Já vi câmbios bem fuleiros e com manutenção negligente, funcionando por anos...

Falando dos mais comuns de 8 e 9, acredito que todos têm boa durabilidade. Tive um acera 8V que toda vez que pulava marcha, a culpa era da corrente ou do cassete. Depois que trocava, continuava bom. Apesar da folga.
Antonio Carlos
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Kamikaze_Zero Ver Drop Down
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Originalmente postado por Joao Angú Joao Angú escreveu:

[QUOTE=Kamikaze_Zero]

o câmbio dianteiro enquanto eu não coloquei o XT infelizmente tanto o Tourney quanto o Altus não aguentavam meu suor caindo em cima e era questão de tempo até travarem e pararem de funcionar.

Minhas bikes e componentes tambem sofrem com o mesmo, eu transpiro bastante e os cabos de aço enferrujam não adianta eu usar desingripante que a oxidação aparece.
Umas das minhas bikes está desmontada aqui p eu dar um talento nela e 90% desse serviço que vou fazer é justamente por causa do suor nela , já encomendei um produto da WD e vou testá lo p ver se realmente cumpre o papel descrito. Peço desculpa aos usuários por desvirtuar o tópico.


No meu caso o que resolveu é que além do XT ter uma construção um pouco mais "forte/robusta" ele também é abraçadeira alta então acaba que o suor cai um pouco menos do que cairia num câmbio abraçadeira baixa. Mas por exemplo a tava do meu capacete ASW simplesmente não existe mais porque o suor derreteu aquela chapa de aço que encaixa na trava....
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Ligeirinho Ver Drop Down


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Originalmente postado por Kamikaze_Zero Kamikaze_Zero escreveu:

Minha melhor resposta pra você é:
Depende.

Eu uso câmbios XT dianteiro e traseiro (é uma bicicleta de 9v)
o câmbio dianteiro enquanto eu não coloquei o XT infelizmente tanto o Tourney quanto o Altus não aguentavam meu suor caindo em cima e era questão de tempo até travarem e pararem de funcionar. O XT tá lá firme e forte até hoje.
No câmbio traseiro montei a bicicleta usando Tourney, depois que passei pro XT também melhorou bastante a precisão e as perdas de regulagem são bem menos frequentes.

Em contrapartida se tratando de cubos eu usei um conjunto Altus dianteiro e traseiro até literalmente explodir o cubo traseiro (o dianteiro já está quase pedindo arrego mas tá lá firme e forte) eis que troquei por um XT M8000 e te digo que não poderia ter feito MERDA pior. Em menos de 1 mês arrebentei um freehub só fazendo uso urbano (2 macaquinhos foram pro saco), o vendedor me trocou e tal eis que no começo do ano estourou tudo de novo, ou seja, não durou sequer 1 ano é um lixo descartável já que todas as manutenções no mesmo estavam em dia. 

Agora estou experimentando um dabomb strafe R-142 e vamos ver como as coisas vão ser mas já passou mais tempo em uso que o XT e isso sem ter que fazer manutenção nem me dar dor de cabeça. 
O altus ainda continua na roda dianteira firme e forte.


Uma dúvida: É recorrente a queixa sobre a "maldição" dos freehub XT de alguns anos. Mas me diga, vc tentou trocar por outro freehub Shimano nao XT? Talvez não tivesse problemas e poderia usufruir plenamente dos cubos. Me parece ao menos externamente que o freehub XT é bastante idêntico a gama inferior até o AcEra, tendo apenas algumas ranhuras concavas de diferente (redução ridicula de peso?) na sua parte externa.
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dwsmartins Ver Drop Down
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Alerta de textao! Tem resumo lá embaixo, se quiser pular.



O que eu posso dizer é que, em se tratando dos Shimano, vai depender muito do par uso/manutenção.

Seu uso é mobilidade, somente asfalto e ruas calçadas, com alguma poeira vermelha de minério (meu caso)? Essa p**ra vai moer a transmissão se você não limpar periodicamente (a cada 2 semanas, o que dá 250km comigo). Nesse meio, ela gruda em outros componentes e destrói tudo tb (parece que é magnética, não sei), e os componentes de alumínio são mais atacados ainda, não por corrosão, mas por atrito. É uma praga!

Apesar do que, tudo sempre durou bastante comigo, pq manutenção é um hobby pra mim. Pra comparar, um vizinho meu, que roda até menos, costuma destruir tudo: a bike veio com Tourney TZ de 21v e em menos de 4 meses já havia colocado tudo Acera M3000 27v (gastou mais que a bike nisso e o mecânico ainda ficou com as partes de brinde...). Com menos de um ano os câmbios (principalmente o dianteiro) estavam com uma folga que eu demorei uns 4 anos pra ter em câmbio Caloi (vulgo xing ling adesivado). A corrente (que vivia cantando, de tão seca) tava com alongamento de se medir na régua e o cassete e coroa central estavam em estado péssimo.

Outros componentes dele estavam bem judiados e eu praticamente tive de implorar uma vez pra ele comprar sapatas e cabo novos pro V-brake dianteiro, pq tava preso por uns dois fiapos e com tudo torto. Fiz a troca e regulagem pra ele e ainda dei o toque do perigo que ele corria, mas ele só falava que não precisava, que ele ia colocar um disco hidráulico e não ligava se estivesse assim. Isso ilustra bem a diferença entre eu e ele.

Usei por anos (ainda que com menor rodagem) os câmbios Caloi que vieram na minha finada Dama, daí troquei por Tourney TX que o dianteiro entortou num chainsuck severo (o pedivela já tava bem gasto, falha minha), mas um colega que trabalha com metais realinhou e usei por mais um ano e meio (ainda está na minha caixa de peças antigas, guardado e lubrificado). O traseiro está na bike da minha filha e não dá sinais de cansaço, após rodar mais de 9000km comigo.

Hoje eu uso câmbios Altus M370 (série antiga) e não reclamo deles. Só tive problemas com o pedivela, cassete e corrente SunRace instalados em outubro de 2019 e que não aguentaram minha perna pesada, mas reconheço que é um mal hábito meu (estou trabalhando uma cadência mais rápida e leve pra mudar isso).



Resumindo:
Sem manutenção adequada, nada vai durar. Componentes Tourney com boa manutenção aguentam melhor que Acera descuidados. Estou usando Altus antigo e não reclamo. SunRace não me aguentou.
Bora pedalar, senão estressa!
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Ligeirinho Ver Drop Down


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[QUOTE=dwsmartins] Alerta de textao! Tem resumo lá embaixo, se quiser pular.



O que eu posso dizer é que, em se tratando dos Shimano, vai depender muito do par uso/manutenção.

Seu uso é mobilidade, somente asfalto e ruas calçadas, com alguma poeira vermelha de minério (meu caso)? Essa p**ra vai moer a transmissão se você não limpar periodicamente (a cada 2 semanas, o que dá 250km comigo). Nesse meio, ela gruda em outros componentes e destrói tudo tb (parece que é magnética, não sei), e os componentes de alumínio são mais atacados ainda, não por corrosão, mas por atrito. É uma praga!

Estou boquiaberto e eu achava que maresia era a grande vilã. Na verdade ela tbm é, mas pelo seu relato a dispersão no ambiente (gosto do assunto pois trabalhei longo tempo com impacto ambiental) de particulas minerarias no ambiente promovem uma lixiviação a seco nas peças reduzindo bastante sua vida útil. . Talvez até mais severa que maresia. Talvez alguns acabamentos caros de superfície (borozon) possam reduzir isso? Ou talvez esse acabamentos fosse apenas estético...
Seria interessantíssimo um comparativo de durabilidade ou de degradação da gama ampla dos grupos Shimanos nesses ambientes, taklvez poria ainda um terceiro ambiente fora dessas áreas como controle.
Viagens à parte claro que associado a isso, a bendita manutenção, sejam de gama superior ou mesmo inferior, é que dá um importante tom na longevidade, de modo geral, na vida da bike.
Uma última curiosidade: Comprei pra experimentação um cassete Megarange da Sunrace, me pareceu ter bom acabamento. Acha que nao vale a pena? O Shimano em mesmas condições é mais robusto?
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dwsmartins Ver Drop Down
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Ligeiro, minha experiência com a SunRace foi a seguinte:

Comprei um cassete CSM680 11-40D de 8v, um pedivela FCM918 48-36-26D de ponta quadrada e coroas removíveis e uma corrente CNM84, todos da SunRace, pra casar com câmbios Shimano FD-M371 e RD-M370-SGS (Altus série antiga). Isso foi em outubro de 2019, eu ainda estava com a Dama, que eu acabei quebrando o quadro em novembro de 2019.

Percebi que a corrente raspava um pouco no câmbio dianteiro, mas achei que seria por usar sistema 8v com câmbio 9v, além do central antigo (Shimano UN-BB26), que já havia rodado uns 12000km pra mais, provavelmente empenado ou com folga. Planejei que seria a próxima troca, pois eu ia dar a volta na lagoa da Pampulha com minha filha no recesso do dia das crianças, tava com pressa pra colocar a bike rodando.

A volta transcorreu sem problemas, mas percebi uma perda de precisão nas trocas e uma chatice com a engrenagem 5 do cassete (a que eu mais uso), que teimava em flutuar a corrente. Regulei pra pegar ela em detrimento da 6 e toquei a vida, achei que era devido aos pulos do cassete.

Continuei usando no dia a dia e em novembro eu quebrei o quadro da Dama, comprei a Xica e passei as peças pra ela, trocando o central nesse meio, mas o empenamento do pedivela não resolveu. Um mecânico me confirmou o empenamento e um colega torneiro mecânico notou, por acaso, que o furo do encaixe ponta quadrada havia sido feito fora do centro. O pedivela foi FABRICADO torto, com erro!

Pra completar, o cassete estava ficando progressivamente empenado tb, com as engrenagens parecendo cobras quando eram giradas. Aceitei que me fudi e botei pra usar até moer. Poucas semanas depois vi que eu havia entortado a engrenagem 5 em cima da 6. Sem grana ainda (começo de ano), levei o cassete pro colega torneiro e acertamos as engrenagens no martelo e na prensa (única vantagem dos SunRace em cima dos Shimano: o cassete desmonta por inteiro). Pra minha surpresa, depois de duas semanas apenas, eu entortei os dentes PRA FRENTE. E isso foi na época das chuvas loucas em BH, quando eu tava pedalando menos!

Voltei o cassete Shimano CS-HG50-8 11-34D que eu tinha antes, mas tive que voltar a última corrente dele (tava pulando com a nova), que tb era SunRace: parti ela em questão de um mês!

Voltei pra uma corrente KMC Z7 gasta, que havia vindo na Dama em 2011 e segurou bem. Pra fechar na podridão, a coroa central de 36D entortou feio numa troca de marcha.

Resumindo: o pedivela foi feito torto, as engrenagens do cassete e da coroa são maleáveis demais pra aplicação, a corrente partiu com menor desgaste que a KMC basicona. Da pra culpar minha cadência lenta e pesada por alguns itens, mas nada da Shimano me colocou em algo assim.
Bora pedalar, senão estressa!
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am.araujo Ver Drop Down
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar am.araujo Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 29 Mai 2020 as 17:53
Olha, eu tenho bikes rodando comigo desde 2006, cada parte da bike trabalha de forma diferente. Alguns componentes como quadro, suspa, cambio, cubos, central, freios, valem a pena investir mais pois duram anos, outros como coroa, cassete, correntes, sofrem grande desgaste e são trocados regularmente.

O que complica aqui é a questão custo x beneficio. Peças muito simples, como central de esferas, cubos genéricos, aros simples, pedal de plástico, geralmente são peças que vc vai trocar em pouco tempo, no final dão mais dor de cabeça do que beneficio. Outros como câmbios e suspensões genéricas também costumam dar problema conforme seu nível de pedal sobe. Logo, economizar demais numa bike simples pode gerar um custo extra de manutenção depois, é o velho barato que sai caro.

Atualmente pra ter uma bike durável, com custo-benefício bom, o melhor e ter um quadro de alumínio confiável, uma suspa razoável ou garfo rígido bom, cubos shimano ou de nível similar, aros de folha dupla, grupo altus de 8v. Atualmente o melhor CxB tem sido relação 3x8, porem gastando um pouco mais dá pra montar 2x9 também com custo atraente.

Alguns colegas dizem que os componentes mais modernos, como os novos grupos XT / XTR, XX / X0, tem uma durabilidade absurda. As marcas tem usado novos materiais, aumentando drasticamente a precisão na fabricação das peças, e isso tem feito os novos componentes durarem muito mais que uma relação simples. O problema é que uma relação top dura, por exemplo, 3x mais que uma relação comum, porem o preço é 5x mais caro. Fora o risco Brasil, que vc pode ser assaltado a qualquer momento e se tiver uma bike cara, não vai ter grana pra comprar outra tão cedo.

Assim, na minha avaliação, o melhor é usar componente mais simples porem com qualidade, que terão boa duração e não te deixará na mão no meio do pedal. Eu por exemplo, no dia-a-dia, to usando uma bike com quadro de aluminio, garfo rigido, grupo de 8v, o único up que fiz foi um cambio SLX M662 que comprei a preço de desapego de um colega. É uma bike barata e que me dá pouca manutenção.


Editado por am.araujo - 29 Mai 2020 as 17:54
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar pf23 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 30 Mai 2020 as 06:15
tem que priorizar as partes críticas para o seu uso pessoal, bem difícil dar uma resposta na lata. Precisa de suspensão? Compre uma boa, caso contrário é melhor um garfo rígido. Canote, mesa, guidon são peças simples, não precisa gastar tubos nelas.

tu pode comprar um câmbio traseiro XTR e amanhã ele entra na sua roda traseira e faz um estrago enorme

via de regra os componentes que mais valem a pena em termo de robustez/preço são os intermediários (alivio/deore). 


Editado por pf23 - 30 Mai 2020 as 06:17
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar dwsmartins Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 30 Mai 2020 as 08:52
Acrescentando à discussão (no sentido de conversa opinativa, não de briga como alguns interpretam erroneamente o termo), vou colocar meus pontos aqui.

Na minha experiência pessoal (já entortei guidão de alumínio descendo guia) é necessário um mínimo de engenharia dos guidões e mesas. O que eu entortei tinha pinça (o encaixe da mesa com o guidão) de 25,4mm, relativamente fino pra alumínio. Hoje uso um conjunto de mesa e guidão com 31,8mm da BTwin, ambos em alumínio, e estou muito satisfeito. O guidão é hidroformado, com uma transição suave da espessura para o centro, e a mesa tem fixação por quatro parafusos no faceplate, bem sólida. Não foram exatamente caros a R$140,00 no conjunto na época, mas existem mais baratos, como o que eu entortei (Absolute ou Zoom, não me lembro agora).

Sobre câmbios com bom custo/benefício, eu tendo para a linha Altus/Acera, mas Alívio e Deore e até Deore XT são opções econômicas, conforme o perfil do ciclista. Me explico: para mim, a série Altus M370 me atende perfeitamente bem, mas meu uso é mobilidade urbana, com cerca de 100km rodados por semana (em situações normais, o corona não é normal...), e eu estou extrapolando o limite dos câmbios com pedivela 48-36-22D e cassete 11-40D de 8v (a indicação do manual é 48-36-26D e 11-34D de 9v), o que exige operação consciente (cruzar corrente estouraria o câmbio traseiro). Mas sou extremamente disciplinado com isso e gosto de amplitude na relação.

As series Alívio e Deore oferecem confiabilidade e recursos em um pacote acessível, o que atende a maioria que foca no pedal sem preocupar com mecânica. Já um ciclista preocupado com performance encontraria no Deore XT um melhor custo/benefício.

Atentem que os extremos das linhas eu não classificaria como bom custo/benefício: Deore XTR no topo é benefício a troco de muita grana, enquanto Tourney na base é custo baixo a troco de pouco benefício. Não conheço exatamente os grupos de estrada, mas com certeza tem opções comparáveis.

Ao final das contas, há um custo/benefício ideal para cada ciclista.
Bora pedalar, senão estressa!
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