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Marcas que criam e marcas que copiam

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Fabio Ver Drop Down


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    Postado: 03 Dez 2019 as 15:33
Estava discutindo no link abaixo e veio a tona o assunto que as marcas nacionais não divulgam nem a sua geometria, que dirá ter geometria atual.


Existem marcas que lançam tendências e marcas que copiam. Isso é fato. É fato também que depois que o produto já foi copiado, existem discussões acaloradas onde uns atacam quem lançou a tendência os acusando de venderem caro e elogiando quem copiou dizendo que praticam preços justos e que é tudo igual. Não vou entrar no mérito do produto em si, se é igual ou não, também não vou discutir sobre gastos com marketing, garantia, etc. Vou me ater no produto criado e no copiado. Pelo fato de uma marca lançar um produto novo, ela teve gastos invitáveis. Design, engenharia, estudo de mercado, novos moldes, testes, simulações, etc. De graça não é. Muitas dessas novidades não são passíveis de patente ou direito autoral e, mesmo que fossem, ia levar muito tempo a ponto de não conseguir inibir a cópia. Aí essa empresa lança tal novo produto no mercado. Ela está na frente. Ninguém tem. Cobra o quer. Compra quem quer, afinal, o objetivo de uma empresa é lucro, já que não são instituição de caridade. Talvez uns dos primeiros compradores sejam outras empresas que vão copiar tal produto. Qual custo eles tiveram? Comprar o produto para cópia? Aí lançam com uma velocidade frenética para não perder o bonde da história. Se o produto é igual (considerando isso possível com uma cópia), eles têm que vender mais barato que o original, senão por que o consumidor iria comprar deles em vez de comprar da marca desenvolvedora e famosa? Aí vão criticar a marca desenvolvedora que pratica preços abusivos, etc. Mesmo que algo ainda fosse passível de patente ou direitos autorais, isso leva tempo. E depois o produto já perdeu o apelo comercial. O que faz então a marca que lança tendências? Já está desenvolvendo outra novidade que obviamente será copiada pelos incapazes. Sempre ela estará na frente e quem copia sempre estará um passo atrás. Sempre vai ter quem defenda os dois lados. Isso se aplica a tudo, desde bikes onde se tem uma certa engenharia por trás, até roupas onde praticamente é só design, estudo de mercado, etc. Logo, se existem roupas caras originais e baratas cópias, imagina bike onde ainda tem engenharia envolvida.

Agora imaginem como seriam as bikes se as grandes não lançassem novidades? Estaríamos ainda com quadros de aço, sem suspensão, geometria de estrada, etc.

Esses dias mesmo eu estava vendo um vídeo onde comparam as gravel (atual viadagem) com as antigas MTB. Tiveram a mesma dúvida que eu, se gravel não seria um retrocesso para as antigas MTB. E no teste, as gravel atuais são mais rápidas que as MTB antigas. Será que houve evolução?

Pode ser difícil perceber uma evolução de uma coisa para outra a princípio. Tipo de um eixo assim para outro assado, mas depois de décadas de evoluções com todas juntas, dá no que dá. Ou alguém acredita que uma MTB dos anos 90 faça frente a uma atual? Alguém acredita mesmo que Schurter ganharia algo usando uma MTB de 1994 contra o Avancini usando sua atual Scalpel?

É fácil a vida de uma empresa chupim que só copia. Copiar é assumir sua incapacidade criativa e a excelência de quem está sendo copiado.

Por isso que nunca saíram de onde estão. Grupo B de fabricantes. Os que copiam. Os que precisam se valer de componentes mais caros a menor preço para atrair o consumidor para seus quadros copiados, etc.

Para o consumidor, pode realmente ser melhor comprar essa bike cópia, não tenho dúvidas disso. Financeiramente é bem interessante. Para quem não faz questão de ter algo mais recente, faz todo sentido. Só não faz sentido quem opta por esse caminho criticar a marca da qual a bike dele foi copiada, pois se não fosse por ela, ele não teria tal cópia.

Por isso, parabéns para quem ousa inovar mesmo sem ser grande. Mondraker, Pole, Nicolai, Guerrilha Bikes, Commencal, etc.

E olha que em tamanho elas são um nada perante uma Trek, Giant, Specialized, etc.

Se os fabricantes são tudo iguais como dizem, então por que nem todos lançam novidades. Algo diferente. Arrisquem-se. Ousem. Mas não com uma mesa com um buraco para passar cabos. Façam algo diferente. E isso nem precisa ser tão caro. Pode ser apenas um grau diferente no ângulo do selim, da caixa. Nem isso...

Os caras não tem coragem nem de arriscar fazer uma caixa com 68° já que a Specialized ainda usa 68,5° nas HTs.

Medo de sair da zona de conforto.

Então agora já está liberado para as empresas que copiam usar 68,5° também. Mas tem que parar nesse número. Não pode de jeito nenhum ser 68,4°, pois a Specialized ainda não fez isso na HT de XC dela.

Medo de sofrerem criticas onde vão dizer: se nem a Specialized usa 68,4°, por que vocês usam? Lado ruim da fama de quem copia.


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misera Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar misera Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 03 Dez 2019 as 16:26
Eu sou um dos que disse que olhando vídeos de gravel tinha a impressão que a experiência era similar a andar em mtbs dos anos 90 , mais com isso não quero dizer que é um retrocesso ou que não houve evolução nenhuma.

Mais vamos parar pra pensar uma coisa , esses vídeos comparativos eles sempre pegam uma bikes que estão paradas a 20 anos , ora , alguém aqui tem bike original ?

Algumas pessoas aqui começam a trocar peças pra melhorar a bike assim que chegam com ela da loja , alguns nem isso , já trocam peça na loja onde compraram antes de tirar da loja ...

O argumento no vídeo seria que a gravel veio pra tornar aquelas trilhas que vc já anda ha muito tempo divertidas novamente por ser uma bicicletga menos capaz que as bikes top modernas e isso é exatamente o que vc teria se pegasse uma mtb antiga.

Uma outra coisa no vídeo é que apesar das gravel modernosa terem sido mais rápidas que as bikes de 20 anos onde não foi trocado nem o cabo de aço é , a relação delas era voltada pra trilha então o argumento de que elas além de serem mais rápidas que as antigas quando colocadas no asfalto iam render quase tanto quanto uma speed já vai pro saco porque a relação não daria tanta velocidade , se elas tivessem uma relação mais voltada pra speed como é o caso de muitas nacionais que a gente vê por aí na trilha ia ser sofrência no terreno mais técnico com pedra raiz e subida então talvez ela não fosse ser tão mais rápida que a mtb antiga ainda mais se o dono desse uma modernizada nela.

O outro problema é que a gravel é uma bike cara , agora pra fazer aquela trilha antiga ficar divertida vc tem opções modernas e mais baratas , uma ht rígida como muitos aqui no fórum tem que eles mesmo montaram...e numa parte técnica provavelmente são um pouco mais rápidas que a gravel.

De resto concordo , só não acho que esses vídeos são o melhor exemplo , as vezes eles parecem até feitos pra fazer as pessoas largarem a bike que lhes serve bem pra comprar algo mais novo.

Tem um vídeo novo que saiu onde o kra ta comparando uma spz de 1988 rígida contra uma spz levo full .... pelamordedeus né.
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Fabio Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Fabio Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 03 Dez 2019 as 16:34
Independente se a bike antiga está em bom estado ou não, acho que o objetivo é mostrar de uma maneira mais explícita que houve sim melhorais ao longo dos anos, pois tem muita gente que diz que é tudo igual, que é frescura, etc. 

Óbvio também que muitos são para fomentar vendas.

Imagina uma Caloi Cross então que divertido. kkk
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misera Ver Drop Down


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belo horizonte
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar misera Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 03 Dez 2019 as 16:57
Claro que o objetivo deles foi esse porém como eu disse parece feito pra fazer as pessoas trocarem de bike , eu digo porque , caso a bike antiga estivesse arrumada ou se a gravel tivesse uma relação mais pesada a diferença de uma pra outra poderia ser tão pequena que a pessoa ia olhar e pensar meh , se a diferença de uma ultra moderna pra esse cacareco antigo é só isso imagina a minha bike de 2015 16 etc.

Pra vc ver que pra essa diferença "toda" que a tecnologia trouxe ficar evidente precisa fazer isso aí , então em alguns casos quando a pessoa diz "vai fazer diferença nenhuma" pode ser que seja verdade mesmo.

Editado por misera - 03 Dez 2019 as 16:59
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Fabio Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 03 Dez 2019 as 17:11
Originalmente postado por misera misera escreveu:

Claro que o objetivo deles foi esse porém como eu disse parece feito pra fazer as pessoas trocarem de bike , eu digo porque , caso a bike antiga estivesse arrumada ou se a gravel tivesse uma relação mais pesada a diferença de uma pra outra poderia ser tão pequena que a pessoa ia olhar e pensar meh , se a diferença de uma ultra moderna pra esse cacareco antigo é só isso imagina a minha bike de 2015 16 etc.

Pra vc ver que pra essa diferença "toda" que a tecnologia trouxe ficar evidente precisa fazer isso aí , então em alguns casos quando a pessoa diz "vai fazer diferença nenhuma" pode ser que seja verdade mesmo.

Mas nesse caso estamos falando de uma gravel contra uma MTB. Imagina pegar uma MTB atual e uma 2009 (caso achasse uma nova). É outro mundo. 

E imagine se não tivesse as marcas plagiadoras? Dessa forma talvez as grandes nem lançassem novidade e as bikes de 2009 seriam as mesmas até hoje.


Óbvio que a evolução demorou décadas entre essas duas, mas não poderia ser diferente, não poderia uma ter sido evolução direta da outra. E isso ocorreu graças as marcas que nada conseguem criar.



Não adianta dizer que o problema é a relação de marchas, pois a transmissão também faz parte da evolução e também é dita muitas vezes que "é tudo igual".

Será que o Schurter venceria o Avancini nessa de cima?








Editado por Fabio - 03 Dez 2019 as 17:24
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misera Ver Drop Down


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Explique essa lógica que sem as plagiadoras nada teria avançado por favor ?
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Fabio Ver Drop Down


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Simples. As empresas que copiam não tem custo algum de desenvolvimento. Quem cria tem custos. Logo quem copia vende mais barato e, obviamente, tem seus clientes por vender mais baratos. Aí quem cria tem que se diferenciar da marca vagabunda e cria novas tecnologias, novos padrões, novos designs, etc, para sempre estar a frente de quem copia e não precisar entrar em guerra de preços. Dessa forma elas sempre estarão na frente das plagiadoras e com isso, o esporte evolui bem mais rápido do que se não existisse quem copia. Se não fossem as plagiadoras que copiam e depois vendem mais barato, a evolução existiria devido a concorrência e a evolução natural mesmo, mas em menor velocidade. É muito rápido o processo de cópia comparado ao processo de criação. Da mesma forma que pessoas gostam de se enganar achando que quadro falso (chamados de OEM) são os mesmos, eu pergunto: Cadê os OEM da Enduro, da Session, da Remedy, da Demo, etc. Não dá para copiar, né, muito trabalhoso.

Lembro de um caso que aconteceu comigo: última prova de matemática do 3º colegial. Fiz a primeira questão e passei a cola para o amigo da frente. 10 segundos depois ele disse: "Passa a 2ª." E eu ainda lendo a 2ª questão e respondi: "FDP, é fácil para quem só copia." 

Enzo Ferrari disse algo assim: As corridas melhoram a raça.

Da mesma forma aconteceu com a telefonia no Brasil. Antigamente aqui em SP tinha a Telesp. Tinha gente que entrava na fila e ficava 8 anos esperando. Quando instalavam, era um evento na família. Tinha adesivo nos carros escrito: "Telesp, cadê meu telefone"

Quando resolveram desestatizar o mercado, teve passeatas, vários simpatizantes do socialismo (não são socialistas, pois não praticam) gritando, a "Telesp é nossa", etc. Hoje você vai na banca de jornal e compra um chip por 5 reais. Concorrência. 

Moral da história:

É fácil copiar sem criar absolutamente nada e fazendo isso, quem copia assume sua total incompetência e a excelência da empresa copiada.




Editado por Fabio - 03 Dez 2019 as 17:43
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misera Ver Drop Down


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Ah bom , bem mais rápido é diferente de nenhum avanço.
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Fabio Ver Drop Down


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Originalmente postado por misera misera escreveu:

Ah bom , bem mais rápido é diferente de nenhum avanço.

Com essa rapidez sempre a marca que copia estará atrás.

Aliás, quem quiser emprego, seguem as vagas na Specialized.


Quais seriam as vagas numa empresa que copia?

-Comprador (aquele que compra a bike para copiar)
-Relações exteriores (aquele que entra em contato com um chinês para pedir um quadro igual ao que o comprador comprou)
-Gerente de importação (que cuida do Radar e conversa com o despachante aduaneiro)
-Mulambos (que descarregam o caminhão)
-Montadores 
-Adesivadores (que colam o adesivo com a marca)


Cadê o projetista, o design, o engenheiro, o centro de simulações, etc?



Editado por Fabio - 03 Dez 2019 as 17:53
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misera Ver Drop Down


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Mais não creio que a plagiadora seja tão incompetente assim , até mesmo no plágio tem concorrência.

Algumas tem preços melhores com um pouco mais de qualidade.
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Fabio Ver Drop Down


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Originalmente postado por misera misera escreveu:

Mais não creio que a plagiadora seja tão incompetente assim , até mesmo no plágio tem concorrência.

Algumas tem preços melhores com um pouco mais de qualidade.



Pode não ser incompetência no sentido comercial, de malandragem, mas de engenharia é 100% incompetente. Copiar, por si só é assumir seu fracasso.

Concorrência entre as plagiadoras. Sai na frente quem consegue o chinês mais barato e menos porco. Mas é uma empresa que depende absolutamente do seu departamento comercial e 0% do seu departamento de engenharia que, aliás, é inexistente.

Em tempo: a incompetência pode chegar ao nível dos nomes para induzir o consumidor só erro.

Editado por Fabio - 03 Dez 2019 as 18:03
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As plagiadoras, como qq outra empresas (mesmo as "criadoras de tendências") quer tb ter lucro. Imagine um mercado sem elas e sem seus produtos mais "acessíveis", quem é que teria grana pra comprar uma bike de 15 mil pilas? O próprio tópico fala de que elas são necessárias pois aumentam a velocidade da evolução, isso não é só no ciclismo, em eletrônica e automobilismo é a mesma coisa. Por exemplo, o cara não vai deixar de dotar o produto dele (um modelo de automóvel) de ignição eletrônica só pq o concorrente desenvolveu um.

Falando em eletrônica, tecnicamente eu sou o "inventor" do rapid fire, um recurso para joystick de videogames dos anos 80/90 que automatizava tiros, pulos, socos e até o recurso de "câmera lenta" que é o pause que muitos jogos tinham. Esse "desenvolvimento" começou na minha casa qdo eu tinha uns 17 anos, criei um circuito que podia ser colocado dentro do joystick e com um certo grau de talento poderia ser adaptado em qq joystick.

Circuito perfeito, com regulagem de clock (já que funcionaria como chave eletrônica) e caí na besteira de mandar pra coluna de informática de um jornal que saía todo domingo. Era uma coluna que falava de jogos e eu era um participante ativo e mandei o esquema eletrônico e como montá-lo para que fosse publicado para que gamers tivessem melhores performances em jogos como Decathlon, Galaga e outros. Jogos em que se conseguia com meios normais chegar a 45 mil pontos, com o recurso eletrônico e talento era só questão de tempo e bunda zerar o placar. 

Bom, resumindo a história, a minha dica não foi publicada mas recebi uma carta com uma nota dizendo que minha dica não poderia ser publicada pois os leitores sem muito talento do tipo poderiam danificar seus consoles e o jornal seria responsabilizado por isso. Só que, coincidentemente, uns 6 meses depois, uma fabricante dessas aí lançou um console com o recurso de "rapid fire" e câmera lenta, justamente os recursos que eu desenvolvi para melhorar a performance em jogos, cheguei a comprar o console para ver como era o circuito do controle e, olha só, era praticamente o mesmo que eu tinha desenvolvido (usando o mesmo circuito integrado e disposição circuital), apenas com a mudança de alguns valores de componentes e sem um ajuste de clock. A partir daí outros fabricantes incorporaram esse recurso aos consoles e não ganhei porra nenhuma com isso, hehehe... Taí um exemplo de aparente plágio (aparente, não estou acusando ninguém) de uma grande empresa que ficou com a fama de "inovadora" pelo produto lançado e eu de mané, hehehe...


Editado por sidserra - 03 Dez 2019 as 20:19
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Fabio Ver Drop Down


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Exatamente o que falei. Para o consumidor que não se importa em não ter a mais avançada bike, é muito bom mesmo. Mas a empresa plagiadora não deixa de ser um fracasso do ponto de vista técnico e nem torna o comprador da bike barata ou da bike cara, nem menos ou mais inteligente como gostam de adjetivar. E como citei também, é realmente comum em todos os setores. Na maioria das vezes se for comprar bikes pelo valor, a cópia será melhor, afinal custo zero de projeto. Mas se comparar as top de ambas as marcas, da projetista e da plagiadora, NUNCA a plagiadora será nem igual.

Eu tinha o Rapid Fire no Master System. Para Thunder Blade era ótimo, pois descansava o dedo. Mas lembro que testando ele contra o dedo no Moonwalker, o dedo era mais rápido, embora cansativo.

Editado por Fabio - 03 Dez 2019 as 20:27
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Quando vejo esse tipo de discussão, uma pergunta que faço é: quantas são as pessoas que precisam de bikes avabcadas (fabricadas pelas marcas desenvolvedoras) e pra quantas bastam as bikes menos evoluídas (Montadas pelas marcas copiadoras)?
Ao contrário do mercado automobilístico, nunca ví dados sobre vendas anuais (quantas Scott, Spz, Soul ou oggi foram vendidas, muito menos quantos modelos de cada marca).
Eu acredito que o grande volume de vendas é de bikes simples ou no máximo intermediárias, abaixo de 3 mil. O mercado de bikes topo de linha, com as tecnologias avançadas e inovadoras é importante, mas ele atinge um pequeno grupo de pessoas entusiastas, em geral abastadas financeiramente e muitas vezes bem consumista.
Eu defendo que quanto mais opções de marcas, modelos e valores melhor. Só acho errado ficar copiando nomes de modelos consagrados, ou ainda, adesivar um quadro genérico com uma marca famosa.
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Óbvio que são menos vendidas, pois custam mais caro. Isso não precisa de nenhum relatório para se deduzir.

Quando ao fato da questão você entendeu, quem compra bike barata cópia deveria agradecer que as caras existem.

Quanto ao assunto "quem precisa", etc, isso é muito mais um assunto particular de cada um do que técnico. Logo não interessa se a pessoa precisa de tal tecnologia ou não, pois aí depende se ela quer ou não tal bike. Isso é totalmente pessoal. No mais, precisar, ninguém precisa. Eu, por exemplo, eu não preciso de garfo de suspensão, posso andar de garfo rígido. Eu não preciso de quadro de carbono, posso andar de quadro de aço. Eu não preciso de marchas, posso andar de single speed. Eu não preciso de tubeless, posso andar com câmara. Aliás, eu não preciso nem de pneu, posso andar só com as rodas no chão. Não preciso de roda, posso andar com a bike sem roda nas costas. Não preciso de bike, posso andar a pé. Não preciso de tênis, posso andar descalço. Não preciso de roupas, posso andar pedalar. Precisar, o que eu preciso? Água, ar e um tanto de alimento por dia.

Ninguém precisa de TV.
Ninguém precisa ter filhos.
Ninguém precisa de rádio.
Ninguém precisa de video game.
Ninguém precisa de home theater.
Ninguém precisa de som no carro.
Ninguém precisa desse fórum.
Ninguém precisa dessa discussão.
Ninguém precisa de Netflix.
Ninguém precisa de cinema.
Ninguém precisa de atores.
Ninguém precisa de cantores.
Ninguém precisa de poetas.
Ninguém precisa de academia.
Ninguém precisa de Olimpíadas.
Ninguém precisa de trabalho, pode se viver de Bolsa Família e/ou em algum albergue da prefeitura.
Ninguém precisa de bebidas alcoólicas.

Será que quem precisa das coisas acima é um imbecil? Será que quem compra a bike mais top do mundo é imbecil?

Pode não existir nada disso e todo mundo vai continuar vivo.

Editado por Fabio - 03 Dez 2019 as 21:01
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Pronto, já começou a esculhambação, heheheh...
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Acho que vc não entendeu direito o que quis dizer com "quem precisa"...
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Fabio Ver Drop Down


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Originalmente postado por sidserra sidserra escreveu:

Pronto, já começou a esculhambação, heheheh...


Sempre esculhambam, já que sempre se chega as mesmas conclusões que dão:

Não muda nada;
Ninguém precisa de...;
O que manda é perna;
Burrice gastar x;
O cara Barra Forte ganhou do cara com a S-Works;
O importante é ser feliz.

Com essas conclusões nem precisa de fórum e/ou nem deveria ter discussões técnicas aqui, somente discussões filosóficas.
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Originalmente postado por Jagwire Jagwire escreveu:

Acho que vc não entendeu direito o que quis dizer com "quem precisa"...



Ficou muito claro para mim. Mas, se você quiser deixar mais claro para outros foristas, sinta-se a vontade e explique para eles quem precisa.

Escreva ao lado quem precisa das seguintes bikes:

-FS em carbono com AXS de uns 70 mil
-HT em carbono de entrada com NX por 12 mil
-HT de alumínio mediana com Deore 2x10 por 8 mil
-HT de alumínio de entrada com Altus por 3,5 mil
-HT do Carrefour 3x7 por 1200

Editado por Fabio - 03 Dez 2019 as 23:17
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Então Fabio, o seu primeiro post no início desse tópico trouxe uma boa explicação sobre inovação x cópia e confesso que não pensei naquele âmbito global do seu post. Mas comentários do tipo precisa e não precisa ou vale e não vale é o que mais se posta aqui e em outros fóruns. Vale trocar a relação de 3x3 para 1x3? Vale usar quadro de carbono? É preciso uma bike com suspensão?
Cada um tem a sua própria ideia do que precisa ou não e os que não tem essa percepção vem aqui pedir opinião de quem é mais experiente. Por exemplo, para o meu tipo de pedal peba, uma bike de 3 mil pilas (suspensão minimamente decente, freios hidráulicos, pneus "normais") vai me servir do mesmo jeito que uma de 15 mil pilas. MAS uma bike de garfo rígido NÃO vai me servir tão bem qto uma bike com boa suspensão.

Já o cara que leva mais a sério o esporte pode achar que precisa ou vale usar algo mais tecnologicamente avançado e isso incorre em preços mais altos. Podendo pagar e manter o bem, beleza, mas não se pode esperar que um cara mais duro adquira uma bike de alto preço (eu sei, pesquisas, marketing, blábláblá...) só pra deixar os fabricantes inovadores felizes, então tem as marcas "pebas" copionas que permitem que o pessoal mais humilde possua uma bike minimamente utilizável, como ocorreu com a Fiat, Volks e outras fabricantes de desenvolveram carros mais populares para dar acesso à população menos abastada a possibilidade de mobilidade urbana (e de lucro para as montadoras). 

Originalmente postado por Fabio Fabio escreveu:

Originalmente postado por sidserra sidserra escreveu:

Pronto, já começou a esculhambação, heheheh...


Sempre esculhambam, já que sempre se chega as mesmas conclusões que dão:

Não muda nada;
Ninguém precisa de...;
O que manda é perna;
Burrice gastar x;
O cara Barra Forte ganhou do cara com a S-Works;
O importante é ser feliz.

Com essas conclusões nem precisa de fórum e/ou nem deveria ter discussões técnicas aqui, somente discussões filosóficas.


Editado por sidserra - 03 Dez 2019 as 23:37
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Exatamente o que eu disse, é totalmente subjetivo e pessoal. Mas mesmo sendo assim, quando alguém vem aqui e diz se deve comprar tal peça, sempre ouve uma resposta de que ele (a pessoa que perguntou) não precisa e que é tudo igual. E só dei o exemplo extremo para mostrar que se for usar o verbo "precisar" com o significado de ser necessário, nada seria preciso.
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Pois é, muitas vezes é difícil diferenciar a subjetividade da objetividade. Wink

Originalmente postado por Fabio Fabio escreveu:

Exatamente o que eu disse, é totalmente subjetivo e pessoal. Mas mesmo sendo assim, quando alguém vem aqui e diz se deve comprar tal peça, sempre ouve uma resposta de que ele (a pessoa que perguntou) não precisa e que é tudo igual. E só dei o exemplo extremo para mostrar que se for usar o verbo "precisar" com o significado de ser necessário, nada seria preciso.
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Jagwire Ver Drop Down
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Paraná
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Jagwire Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2019 as 00:27
Entendeu nada, vc associou o "quem precisa" ao valor das bikes. Eu me refiro ao "precisar" com relação à necessidade de uso do sujeito.
A maioria das pessoas usa a bike como locomoção, passeio, lazer, meio de transporte ou similares. Pra esse uso, uma bike simples que não estrague direto, seja segura, os freios funcionem, e esteja adequada e regulada ao tamanho do biker é o que basta (e é o que o pessoal em geral usa).
Daí tem uma parcela menor de pessoas que usa como exercício físico, alguns com maior intensidade, outros nem tanto. Muitos desses usam bike simples também, sem problemas. Depois chegamos nos "atletas amadores", guerreiros de final de semana, povo que leva um pouco mais a sério, pra esse uma bike pouco mais elaborada é o ideal (embora tá cheio de gente por aí mandando o sarrafo em caloi 10 e similares, sem qualquer problema, assim como aquele que tem bike equivalente a atleta de elite, passeando apenas, o que também não é problema). E por fim tem os atletas de verdade, que tem o esporte como profissão, e pra esses vejo sentido uma Pinarello Dogma (não pro camarada que não sustenta 200w e sofre com a geometria agressiva da bike).
Mas enfim, cada um sabe (ou deve saber) o que é melhor pra si.
strava.com/athletes/6410495
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GabrielSL329 Ver Drop Down
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Farroupilha
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar GabrielSL329 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2019 as 09:22
Se não fosse as Cannondale, Scott e Specialized da vida, as Sense, Oggi e Soul provavelmente não existiriam! Tu acha que existiria XTR/XT/SLX x100 de 12v se não fosse a SRAM? O que seria da Fox sem a RockShox e a Manitou?

Ainda que temos um mercado concorrencial entre as fabricantes, sejam no nicho que elas queiram atuar! Já pensou se só existisse a CALOI e ainda fosse vendida a Caloi 10 de aço e 10v? Ou as Caloi Aspen de 18v, quadro de aço e sem suspensão?

Existem as empresas quer criam e ditam as tendências. bem como as seguidoras/copiadoras. Quando um produto é lançado, a concorrência ou faz um melhor, ou faz um mais barato. COMPRA O QUE TU ACREDITAR QUE TE SATISFAÇA!

EU, não vejo lógica alguma numa bike de 70k (exemplo), mas a minha de 3k foi uma de 70k anteriormente (tecnologicamente falando).

Eu, por exemplo: não quis o Tubeless pela manutenção (e características específicas à minha utilização) e optei pelo Tannus Armour. Já vi gente falando que: Ainnnn, mas é muito caro (e é mesmo). Ainnn, adiciona peso na roda. Ainnn, Ainnn, Ainnn. Grande coisa! Tô feliz com ele! Enquanto alguns ficam trocando selante e válvula, eu tô rodando! Eles estão felizes e eu estou feliz!

Ouvi essa frase a um tempo e ela se faz necessária nesse tópico.
O HOMEM É UMA ETERNA CRIANÇA, A DIFERENÇA É APENAS O PREÇO DO BRINQUEDO!
Gabriel Pires
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Speed: Caloi Strada Sora 16v (aposentada)
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HardWell Ver Drop Down
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Maringá-Paraná
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Originalmente postado por GabrielSL329 GabrielSL329 escreveu:

O HOMEM É UMA ETERNA CRIANÇA, A DIFERENÇA É APENAS O PREÇO DO BRINQUEDO!

Clap
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Fabio Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Fabio Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2019 as 10:31
Originalmente postado por HardWell HardWell escreveu:

Originalmente postado por GabrielSL329 GabrielSL329 escreveu:

O HOMEM É UMA ETERNA CRIANÇA, A DIFERENÇA É APENAS O PREÇO DO BRINQUEDO!


Clap



Sempre vejo um adesivo assim em jipes. Kkk

Aliás, quem precisa de jipes?
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Fabio Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Fabio Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2019 as 10:35
Originalmente postado por Jagwire Jagwire escreveu:

Entendeu nada, vc associou o "quem precisa" ao valor das bikes. Eu me refiro ao "precisar" com relação à necessidade de uso do sujeito.
A maioria das pessoas usa a bike como locomoção, passeio, lazer, meio de transporte ou similares. Pra esse uso, uma bike simples que não estrague direto, seja segura, os freios funcionem, e esteja adequada e regulada ao tamanho do biker é o que basta (e é o que o pessoal em geral usa).
Daí tem uma parcela menor de pessoas que usa como exercício físico, alguns com maior intensidade, outros nem tanto. Muitos desses usam bike simples também, sem problemas. Depois chegamos nos "atletas amadores", guerreiros de final de semana, povo que leva um pouco mais a sério, pra esse uma bike pouco mais elaborada é o ideal (embora tá cheio de gente por aí mandando o sarrafo em caloi 10 e similares, sem qualquer problema, assim como aquele que tem bike equivalente a atleta de elite, passeando apenas, o que também não é problema). E por fim tem os atletas de verdade, que tem o esporte como profissão, e pra esses vejo sentido uma Pinarello Dogma (não pro camarada que não sustenta 200w e sofre com a geometria agressiva da bike).
Mas enfim, cada um sabe (ou deve saber) o que é melhor pra si.



Entendi sim.

Nunca vi num fórum de home theater alguém dizendo que TV 8K é para quem assiste filmes premiados, 4K para quem assiste filmes não premiados, Full HD para quem assiste Netflix e HD para quem assiste novelas. Nunca vi alguém pedindo dica de uma TV OLED e recebendo como resposta que ele não precisa dela. Ou que com a TV de tubo dele ele consegue o final da mesma série, etc.

Nem em fóruns de automóveis quando alguém diz que está pensando em comprar Mustang receber resposta que é melhor um Ka, pois ele não precisa do Mustang e que seu 147 o leva para o mesmo lugar.

Ou o cara está em dúvida sobre um Porsche e um McLaren para um track day e mandam comprar um Tempra Turbo, pois o que manda é o braço.


Só aqui acontece essas coisas. O cara pergunta algo técnico sobre uma bike/peça e recebe uma resposta filosófica de que não precisa, etc.


Editado por Fabio - 04 Dez 2019 as 11:25
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Cadastrado em: 19 Nov 2018
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar 90452 Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2019 as 12:15
É por isso que parei de responder perguntas do tipo "é necessário o uso de suspensão" ou "é necessário o uso de freio a disco", pois sempre tem quem conteste o uso desses recursos independente do tipo de pedal do cara. Nego diz que não é necessário suspa pra andar na cidade, que dá peso na bike, mais manutenção, blábláblá, eu já acho que, pra mim, é necessário sim. Se eu andar em uma estrada da Alemanha ou Canadá, a bike VAI TER suspensão. Enfim, vai da sensibilidade de cada um...

Originalmente postado por Fabio Fabio escreveu:

 

Entendi sim.

Nunca vi num fórum de home theater alguém dizendo que TV 8K é para quem assiste filmes premiados, 4K para quem assiste filmes não premiados, Full HD para quem assiste Netflix e HD para quem assiste novelas. Nunca vi alguém pedindo dica de uma TV OLED e recebendo como resposta que ele não precisa dela. Ou que com a TV de tubo dele ele consegue o final da mesma série, etc.

Nem em fóruns de automóveis quando alguém diz que está pensando em comprar Mustang receber resposta que é melhor um Ka, pois ele não precisa do Mustang e que seu 147 o leva para o mesmo lugar.

Ou o cara está em dúvida sobre um Porsche e um McLaren para um track day e mandam comprar um Tempra Turbo, pois o que manda é o braço.


Só aqui acontece essas coisas. O cara pergunta algo técnico sobre uma bike/peça e recebe uma resposta filosófica de que não precisa, etc.


Editado por sidserra - 04 Dez 2019 as 12:17
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Ligeirinho Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Ligeirinho Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2019 as 12:18
Originalmente postado por Fabio Fabio escreveu:

Estava discutindo no link abaixo e veio a tona o assunto que as marcas nacionais não divulgam nem a sua geometria, que dirá ter geometria atual.


<p ="Msonormal">Existem marcas que lançam tendências e marcas que copiam.
Isso é fato. É fato também que depois que o produto já foi copiado, existem
discussões acaloradas onde uns atacam quem lançou a tendência os acusando de
venderem caro e elogiando quem copiou dizendo que praticam preços justos e que
é tudo igual. Não vou entrar no mérito do produto em si, se é igual ou não,
também não vou discutir sobre gastos com marketing, garantia, etc. Vou me ater
no produto criado e no copiado. Pelo fato de uma marca lançar um produto novo,
ela teve gastos invitáveis. Design, engenharia, estudo de mercado, novos
moldes, testes, simulações, etc. De graça não é. Muitas dessas novidades não
são passíveis de patente ou direito autoral e, mesmo que fossem, ia levar muito
tempo a ponto de não conseguir inibir a cópia. Aí essa empresa lança tal novo produto
no mercado. Ela está na frente. Ninguém tem. Cobra o quer. Compra quem quer,
afinal, o objetivo de uma empresa é lucro, já que não são instituição de
caridade. Talvez uns dos primeiros compradores sejam outras empresas que vão
copiar tal produto. Qual custo eles tiveram? Comprar o produto para cópia? Aí
lançam com uma velocidade frenética para não perder o bonde da história. Se o
produto é igual (considerando isso possível com uma cópia), eles têm que vender
mais barato que o original, senão por que o consumidor iria comprar deles em
vez de comprar da marca desenvolvedora e famosa? Aí vão criticar a marca desenvolvedora
que pratica preços abusivos, etc. Mesmo que algo ainda fosse passível de
patente ou direitos autorais, isso leva tempo. E depois o produto já perdeu o
apelo comercial. O que faz então a marca que lança tendências? Já está
desenvolvendo outra novidade que obviamente será copiada pelos incapazes.
Sempre ela estará na frente e quem copia sempre estará um passo atrás. Sempre
vai ter quem defenda os dois lados. Isso se aplica a tudo, desde bikes onde se
tem uma certa engenharia por trás, até roupas onde praticamente é só design,
estudo de mercado, etc. Logo, se existem roupas caras originais e baratas
cópias, imagina bike onde ainda tem engenharia envolvida.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Agora imaginem como seriam as bikes se as grandes não
lançassem novidades? Estaríamos ainda com quadros de aço, sem suspensão,
geometria de estrada, etc. <o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Esses dias mesmo eu estava vendo um vídeo onde comparam as
gravel (atual viadagem) com as antigas MTB. Tiveram a mesma dúvida que eu, se
gravel não seria um retrocesso para as antigas MTB. E no teste, as gravel
atuais são mais rápidas que as MTB antigas. Será que houve evolução?<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Pode ser difícil perceber uma evolução de uma coisa para
outra a princípio. Tipo de um eixo assim para outro assado, mas depois de
décadas de evoluções com todas juntas, dá no que dá. Ou alguém acredita que uma
MTB dos anos 90 faça frente a uma atual? Alguém acredita mesmo que Schurter
ganharia algo usando uma MTB de 1994 contra o Avancini usando sua atual
Scalpel?<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">É fácil a vida de uma empresa chupim que só copia. Copiar é
assumir sua incapacidade criativa e a excelência de quem está sendo copiado.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Por isso que nunca saíram de onde estão. Grupo B de
fabricantes. Os que copiam. Os que precisam se valer de componentes mais caros
a menor preço para atrair o consumidor para seus quadros copiados, etc.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Para o consumidor, pode realmente ser melhor comprar essa
bike cópia, não tenho dúvidas disso. Financeiramente é bem interessante. Para
quem não faz questão de ter algo mais recente, faz todo sentido. Só não faz
sentido quem opta por esse caminho criticar a marca da qual a bike dele foi
copiada, pois se não fosse por ela, ele não teria tal cópia.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Por isso, parabéns para quem ousa inovar mesmo sem ser
grande. Mondraker, Pole, Nicolai, Guerrilha Bikes, Commencal, etc.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">E olha que em tamanho elas são um nada perante uma Trek,
Giant, Specialized, etc.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Se os fabricantes são tudo iguais como dizem, então por que
nem todos lançam novidades. Algo diferente. Arrisquem-se. Ousem. Mas não com
uma mesa com um buraco para passar cabos. Façam algo diferente. E isso nem
precisa ser tão caro. Pode ser apenas um grau diferente no ângulo do selim, da
caixa. Nem isso...<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Os caras não tem coragem nem de arriscar fazer uma caixa com
68° já que a Specialized ainda usa 68,5° nas HTs.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Medo de sair da zona de conforto.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Então agora já está liberado para as empresas que copiam
usar 68,5° também. Mas tem que parar nesse número. Não pode de jeito nenhum ser
68,4°, pois a Specialized ainda não fez isso na HT de XC dela.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Medo de sofrerem criticas onde vão dizer: se nem a Specialized
usa 68,4°, por que vocês usam? Lado ruim da fama de quem copia.<o:p></o:p>




Ué o cara não pode ser viado e gostar de bike Gravel não? Deixem as pessoas serem felizes com o que tem. Aqui não deve ser o espaço para preconceito.
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Fabio Ver Drop Down


Cadastrado em: 07 Out 2003
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Fabio Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2019 as 12:55
Originalmente postado por sidserra sidserra escreveu:

É por isso que parei de responder perguntas do tipo "é necessário o uso de suspensão" ou "é necessário o uso de freio a disco", pois sempre tem quem conteste o uso desses recursos independente do tipo de pedal do cara. Nego diz que não é necessário suspa pra andar na cidade, que dá peso na bike, mais manutenção, blábláblá, eu já acho que, pra mim, é necessário sim. Se eu andar em uma estrada da Alemanha ou Canadá, a bike VAI TER suspensão. Enfim, vai da sensibilidade de cada um...

Originalmente postado por Fabio Fabio escreveu:

 

Entendi sim.

Nunca vi num fórum de home theater alguém dizendo que TV 8K é para quem assiste filmes premiados, 4K para quem assiste filmes não premiados, Full HD para quem assiste Netflix e HD para quem assiste novelas. Nunca vi alguém pedindo dica de uma TV OLED e recebendo como resposta que ele não precisa dela. Ou que com a TV de tubo dele ele consegue o final da mesma série, etc.

Nem em fóruns de automóveis quando alguém diz que está pensando em comprar Mustang receber resposta que é melhor um Ka, pois ele não precisa do Mustang e que seu 147 o leva para o mesmo lugar.

Ou o cara está em dúvida sobre um Porsche e um McLaren para um track day e mandam comprar um Tempra Turbo, pois o que manda é o braço.


Só aqui acontece essas coisas. O cara pergunta algo técnico sobre uma bike/peça e recebe uma resposta filosófica de que não precisa, etc.

Assim mesmo, ainda que nesse caso o cara perguntou uma opinião se ele precisa ou não, mais louco é quando ele pergunta se um XTR muda mais rápido que um Eagle e dizem que ele não precisa dos dois e cita outra que não é o cerne da questão. 

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Fabio Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Fabio Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2019 as 13:35
Originalmente postado por Ligeirinho Ligeirinho escreveu:

Originalmente postado por Fabio Fabio escreveu:

Estava discutindo no link abaixo e veio a tona o assunto que as marcas nacionais não divulgam nem a sua geometria, que dirá ter geometria atual.


<p ="Msonormal">Existem marcas que lançam tendências e marcas que copiam.
Isso é fato. É fato também que depois que o produto já foi copiado, existem
discussões acaloradas onde uns atacam quem lançou a tendência os acusando de
venderem caro e elogiando quem copiou dizendo que praticam preços justos e que
é tudo igual. Não vou entrar no mérito do produto em si, se é igual ou não,
também não vou discutir sobre gastos com marketing, garantia, etc. Vou me ater
no produto criado e no copiado. Pelo fato de uma marca lançar um produto novo,
ela teve gastos invitáveis. Design, engenharia, estudo de mercado, novos
moldes, testes, simulações, etc. De graça não é. Muitas dessas novidades não
são passíveis de patente ou direito autoral e, mesmo que fossem, ia levar muito
tempo a ponto de não conseguir inibir a cópia. Aí essa empresa lança tal novo produto
no mercado. Ela está na frente. Ninguém tem. Cobra o quer. Compra quem quer,
afinal, o objetivo de uma empresa é lucro, já que não são instituição de
caridade. Talvez uns dos primeiros compradores sejam outras empresas que vão
copiar tal produto. Qual custo eles tiveram? Comprar o produto para cópia? Aí
lançam com uma velocidade frenética para não perder o bonde da história. Se o
produto é igual (considerando isso possível com uma cópia), eles têm que vender
mais barato que o original, senão por que o consumidor iria comprar deles em
vez de comprar da marca desenvolvedora e famosa? Aí vão criticar a marca desenvolvedora
que pratica preços abusivos, etc. Mesmo que algo ainda fosse passível de
patente ou direitos autorais, isso leva tempo. E depois o produto já perdeu o
apelo comercial. O que faz então a marca que lança tendências? Já está
desenvolvendo outra novidade que obviamente será copiada pelos incapazes.
Sempre ela estará na frente e quem copia sempre estará um passo atrás. Sempre
vai ter quem defenda os dois lados. Isso se aplica a tudo, desde bikes onde se
tem uma certa engenharia por trás, até roupas onde praticamente é só design,
estudo de mercado, etc. Logo, se existem roupas caras originais e baratas
cópias, imagina bike onde ainda tem engenharia envolvida.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Agora imaginem como seriam as bikes se as grandes não
lançassem novidades? Estaríamos ainda com quadros de aço, sem suspensão,
geometria de estrada, etc. <o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Esses dias mesmo eu estava vendo um vídeo onde comparam as
gravel (atual viadagem) com as antigas MTB. Tiveram a mesma dúvida que eu, se
gravel não seria um retrocesso para as antigas MTB. E no teste, as gravel
atuais são mais rápidas que as MTB antigas. Será que houve evolução?<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Pode ser difícil perceber uma evolução de uma coisa para
outra a princípio. Tipo de um eixo assim para outro assado, mas depois de
décadas de evoluções com todas juntas, dá no que dá. Ou alguém acredita que uma
MTB dos anos 90 faça frente a uma atual? Alguém acredita mesmo que Schurter
ganharia algo usando uma MTB de 1994 contra o Avancini usando sua atual
Scalpel?<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">É fácil a vida de uma empresa chupim que só copia. Copiar é
assumir sua incapacidade criativa e a excelência de quem está sendo copiado.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Por isso que nunca saíram de onde estão. Grupo B de
fabricantes. Os que copiam. Os que precisam se valer de componentes mais caros
a menor preço para atrair o consumidor para seus quadros copiados, etc.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Para o consumidor, pode realmente ser melhor comprar essa
bike cópia, não tenho dúvidas disso. Financeiramente é bem interessante. Para
quem não faz questão de ter algo mais recente, faz todo sentido. Só não faz
sentido quem opta por esse caminho criticar a marca da qual a bike dele foi
copiada, pois se não fosse por ela, ele não teria tal cópia.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Por isso, parabéns para quem ousa inovar mesmo sem ser
grande. Mondraker, Pole, Nicolai, Guerrilha Bikes, Commencal, etc.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">E olha que em tamanho elas são um nada perante uma Trek,
Giant, Specialized, etc.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Se os fabricantes são tudo iguais como dizem, então por que
nem todos lançam novidades. Algo diferente. Arrisquem-se. Ousem. Mas não com
uma mesa com um buraco para passar cabos. Façam algo diferente. E isso nem
precisa ser tão caro. Pode ser apenas um grau diferente no ângulo do selim, da
caixa. Nem isso...<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Os caras não tem coragem nem de arriscar fazer uma caixa com
68° já que a Specialized ainda usa 68,5° nas HTs.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Medo de sair da zona de conforto.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Então agora já está liberado para as empresas que copiam
usar 68,5° também. Mas tem que parar nesse número. Não pode de jeito nenhum ser
68,4°, pois a Specialized ainda não fez isso na HT de XC dela.<o:p></o:p>



<p ="Msonormal">Medo de sofrerem criticas onde vão dizer: se nem a Specialized
usa 68,4°, por que vocês usam? Lado ruim da fama de quem copia.<o:p></o:p>




Ué o cara não pode ser viado e gostar de bike Gravel não? Deixem as pessoas serem felizes com o que tem. Aqui não deve ser o espaço para preconceito.


Deve
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Jagwire Ver Drop Down
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Paraná
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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Jagwire Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2019 as 14:09
Vou citar só 3 casos que vejo aqui ao meu redor, pra ilustrar essa questão do "preciso" de tal equipamento pro uso feito:
1- tiozinho que mora no meu prédio, pedala 1 vez semana 15km em 1h (pedal noturno em grupo, passeio pela ciclovia). Bike: Santa cruz full. Esses dias conversando com ele, relatou que a bike não desenvolvia, estava pensando em por pneu slick... Orientei que ele não fizesse isso. (Já até expliquei pra ele que uma híbrida estilo citytour seria melhor, mas ele disse que na loja onde comprou a full orientaram ele que ela era a melhor escolha pra passeio!).
2- funcionária que trabalha comigo tinha tem um Honda fit, carro bom pra cidade, fácil de estacionar no trabalho. Uns meses atrás ela começou a ir com a Amarok do marido e deixa o fit na garagem. Se ferra pra entrar no portão estreito, tem que rebater os retrovisores, já arranhou, encostou em outros carros manobrando e ocupa duas vagas atrapalhando td mundo. Perguntei a ela se não era melhor usar o fit pra ir lá, ela disse que a Amarok tem mais presença, nela ela chega abafando...
3- colega que anda de MTB, corre umas provas por aqui. Esses tempos tinha uma prova legal que eu estava pra fazer, perguntei se ele faria tbm, disse que estava sem grana, apertado pois tinha feito mais um upgrade na bike e estava no vermelho, já no limite do cartão, e esse ano não dava mais pra bancar inscrições pois ainda queria trocar a suspa por uma boost.. (e ele não tem muita grana, mas sempre se aperta pra atualizar a bike).

Claro que evolução nas bikes, novas tecnologias é importante, movimenta o mercado e uma hora essas inovações chegam nos modelos mais acessíveis (que atendem a maioria dos usuários).
strava.com/athletes/6410495
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Fabio Ver Drop Down


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Originalmente postado por Jagwire Jagwire escreveu:

Vou citar só 3 casos que vejo aqui ao meu redor, pra ilustrar essa questão do "preciso" de tal equipamento pro uso feito:
1- tiozinho que mora no meu prédio, pedala 1 vez semana 15km em 1h (pedal noturno em grupo, passeio pela ciclovia). Bike: Santa cruz full. Esses dias conversando com ele, relatou que a bike não desenvolvia, estava pensando em por pneu slick... Orientei que ele não fizesse isso. (Já até expliquei pra ele que uma híbrida estilo citytour seria melhor, mas ele disse que na loja onde comprou a full orientaram ele que ela era a melhor escolha pra passeio!).
2- funcionária que trabalha comigo tinha tem um Honda fit, carro bom pra cidade, fácil de estacionar no trabalho. Uns meses atrás ela começou a ir com a Amarok do marido e deixa o fit na garagem. Se ferra pra entrar no portão estreito, tem que rebater os retrovisores, já arranhou, encostou em outros carros manobrando e ocupa duas vagas atrapalhando td mundo. Perguntei a ela se não era melhor usar o fit pra ir lá, ela disse que a Amarok tem mais presença, nela ela chega abafando...
3- colega que anda de MTB, corre umas provas por aqui. Esses tempos tinha uma prova legal que eu estava pra fazer, perguntei se ele faria tbm, disse que estava sem grana, apertado pois tinha feito mais um upgrade na bike e estava no vermelho, já no limite do cartão, e esse ano não dava mais pra bancar inscrições pois ainda queria trocar a suspa por uma boost.. (e ele não tem muita grana, mas sempre se aperta pra atualizar a bike).

Claro que evolução nas bikes, novas tecnologias é importante, movimenta o mercado e uma hora essas inovações chegam nos modelos mais acessíveis (que atendem a maioria dos usuários).



Tudo verdade o que você falou. Mas problema é quando o cara pergunta qual é melhor, a SID Ultimate ou a FOX 32SC, onde já se deduz que o cara manja por perguntar isso, e como resposta vem alguém dizer que não faz diferença para uma RST, pois é tudo igual. 
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Jagwire Ver Drop Down
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Claro, nesse caso o biker deve ter uma bike à altura (triste é se quer colocar uma delas num venzo, first). Daí é uma questão técnica de avaliar qual tem as melhores características ao uso a ser feito, robustez, manutenção etc..

Mas voltando ao tema inicial, dos fabricantes desenvolvedores e copiadoras, como o desenvolvimento se limita em geral ao frame apenas (geometria, materiais, técnicas construtivas), quais seriam as fábricas/ marcas realmente desenvolvedoras?
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gm1987 Ver Drop Down


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Quem cria, INVESTE em pesquisa e desenvolvimento, e LUCRA com o fator "novidade". Todo o produto tem um ciclo de vida, onde no lançamento somente uma marca tem, e esta ganha muito dinheiro nesta fase. Depois de um tempo o resto do mercado corre atrás, começa a diminuir a margem de lucro e por fim, a novidade vira um item básico no produto. 

A empresa que copia, ela não investe dinheiro, mas também não ganha na euforia do mercado, no lançamento da novidade. Ela entra no mercado somente quando já está na guerra de preços.

Ou seja, não é feio copiar. Afinal, uma pessoa inventou a roda e hoje onde estamos? A questão é posicionamento de mercado e estratégia da empresa. Empresas que investem em desenvolvimento se posicionam no topo do mercado, alto valor agregado, e por consequência, maior margem de lucro. Para se manter assim, dependem de "criar", lançar novidades. As copiadoras, se posicionam na parte de baixo, onde a concorrência pega e o lucro é mínimo, tendo de vender horrores em quantidade para viabilizar o negócio.

Trazendo para o mundo das bikes, as marcas de nível mundial, todas desenvolvem e investem em inovação... Cannondale, Specialized, Trek, Giant, Scott... As outras, de nível nacional, são "copiadoras", obviamente, pois o mercado que elas se posicionam não sustenta uma estrutura de pesquisa e desenvolvimento. Fora da curva temos a SOUL, que investe pesado em desenvolvimento, porém o mercado que ela se posiciona é o mesmo das de nível mundial (falando em preços).

Pra fechar: Seria a Caloi uma copiadora? Afinal, ela é do grupo Dorel, mesmo da Cannondale... 


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Fabio Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Fabio Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2019 as 15:31
Originalmente postado por gm1987 gm1987 escreveu:

Pra fechar: Seria a Caloi uma copiadora? Afinal, ela é do grupo Dorel, mesmo da Cannondale... 



Ela é copiadora pertencente a um grupo híbrido. LOL

Gryphon até citou esses dias uma ironia. A Caloi copiou nos primórdios do MTB o quadro da GT e foi processada. Depois mudou o quadro. E hoje pertencem ao mesmo grupo. 
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Fabio Ver Drop Down


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Opções da Mensagem Opções da Mensagem   Agradecimentos (0) Agradecimentos(0)   Citar Fabio Citar  ResponderResponder Link direto para este Post Postado: 04 Dez 2019 as 16:12
Mas as copiadoras podem ainda ser divididas em 2 grupos:

a-As que copiam mesmo, ou seja, fabricam um quadro copiando outro;
b-As que compram um quadro já copiado e adesivam.

Agora já não sei em qual dessas a Caloi se encaixa.




Editado por Fabio - 04 Dez 2019 as 16:13
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ghd Ver Drop Down
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Originalmente postado por gm1987 gm1987 escreveu:

Quem cria, INVESTE em pesquisa e desenvolvimento, e LUCRA com o fator "novidade". Todo o produto tem um ciclo de vida, onde no lançamento somente uma marca tem, e esta ganha muito dinheiro nesta fase. Depois de um tempo o resto do mercado corre atrás, começa a diminuir a margem de lucro e por fim, a novidade vira um item básico no produto. 

A empresa que copia, ela não investe dinheiro, mas também não ganha na euforia do mercado, no lançamento da novidade. Ela entra no mercado somente quando já está na guerra de preços.

Ou seja, não é feio copiar. Afinal, uma pessoa inventou a roda e hoje onde estamos? A questão é posicionamento de mercado e estratégia da empresa. Empresas que investem em desenvolvimento se posicionam no topo do mercado, alto valor agregado, e por consequência, maior margem de lucro. Para se manter assim, dependem de "criar", lançar novidades. As copiadoras, se posicionam na parte de baixo, onde a concorrência pega e o lucro é mínimo, tendo de vender horrores em quantidade para viabilizar o negócio.

Trazendo para o mundo das bikes, as marcas de nível mundial, todas desenvolvem e investem em inovação... Cannondale, Specialized, Trek, Giant, Scott... As outras, de nível nacional, são "copiadoras", obviamente, pois o mercado que elas se posicionam não sustenta uma estrutura de pesquisa e desenvolvimento. Fora da curva temos a SOUL, que investe pesado em desenvolvimento, porém o mercado que ela se posiciona é o mesmo das de nível mundial (falando em preços).

Pra fechar: Seria a Caloi uma copiadora? Afinal, ela é do grupo Dorel, mesmo da Cannondale... 




Soul investe pesado? Nunca..
Eles investem em contratar uma empresa chinesa (praticamente uma Design House) e dar as especificações e demais detalhes que querem, como foi feito na 3R5.
Nao querendo desmerecer, pois eles já fazem mais que a maioria das nacionais, mas não dá pra endeusar tb...
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adrianomtb Ver Drop Down
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Originalmente postado por gm1987 gm1987 escreveu:

temos a SOUL, que investe pesado em desenvolvimento
em marketing
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Jagwire Ver Drop Down
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E fabricantes de modelos populares como Decathlon/Btwin ficam onde nisso? (Embora até mesmo as marcas desenvolvedoras tem em seu portfólio modelos bem simples, pouco dotados de tecnologias avançadas).
strava.com/athletes/6410495
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